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Aplicação de métodos geofísicos ao estudo das coberturas superficiaisEsteves, Marcelo Borges January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia / Made available in DSpace on 2012-10-19T05:57:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:39:24Z : No. of bitstreams: 1
182190.pdf: 15675188 bytes, checksum: 984ed3171b0f3db2a62cd9292a4b91c0 (MD5) / Em geral as coberturas superficiais das encostas apresentam, em áreas tropicais e subtropicais úmidas de substratos cristalinos, horizontes de alteração muito espessos, na ordem de dezena de metros, que inviabilizam a investigação até a rocha sã por meio de tradagens manuais. Nesses locais de grande espessura de alteração são comuns os fenômenos morfológicos de movimentos de massa, fontes d'água na baixa vertente e depressões fechadas no topo de colinas policonvexas. Tais quais ocorrem na área estudada, localizada em Sorocaba do Sul, Biguaçu/SC, 50 Km NW de Florianópolis/SC - Brasil. Com o objetivo geral de investigar essas espessas coberturas superficiais e entender seu comportamento até a rocha sã foram empregados métodos e técnicas da geofísica aplicada, mais especificamente, potencial espontâneo, sondagens elétricas verticais, caminhamento elétrico dipolo-dipolo e perfilagem magnetométrica. O potencial espontâneo foi eficiente para a investigação dos fluxos da água subterrânea e de estruturas geológicas, como fraturas e/ou falhamentos e contatos litológicos. As sondagens elétricas verticais forneceram, de modo pontual, as espessuras e variações geoelétricas verticais da cobertura superficial até a rocha sã. Com o caminhamento elétrico foi possível verificar as variações geoelétricas laterais de subsuperfície, caracterizando mudanças litoestruturais e hidrogeológicas associadas à topografia de superfície. A perfilagem magnetométrica, através da propriedade de susceptibilidade magnética dos minerais, possibilitou identificar o padrão litoestrutural ao longo de dois perfis transversais à colina estudada.As amarrações geométricas das anomalias geofísicas com a topografia de superfície, somadas aos dados geotécnicos, observações de campo e conhecimentos históricos pertinentes possibilitaram visualizar a pequena encosta estudada de forma integrada com seu contexto de subsuperfície. Ou seja, numa espécie de tomografia de subsuperfície, foram identificados três horizontes distintos da cobertura superficial até a rocha sã e suas variações litoestruturais e hidrodinâmicas correlacionáveis às feições morfológicas de superfície.
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