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Paracoccidioides brasiliensis: utilização de animais como sentinelas para presença do fungo no Rio Grande do Sul, Brasil / Paracoccidioides brasiliensis: use of animals as sentinels for the presence of the fungus in Rio Grande do Sul, Brazil

Albano, Ana Paula Neuschrank 12 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_ana_albano.pdf: 1506402 bytes, checksum: 95dde41b6fa23dd1ab15dcbaaea21132 (MD5) Previous issue date: 2012-12-12 / The paracoccidioidomycosis (PCM) is one of the most important systemic mycoses in Latin America, especially in Brazil. Although the Rio Grande do Sul is considered endemic area of the disease, there are few studies on the ecology of Paracoccidioides brasiliensis in the state. In this sense, the study aimed to detect infection by P. brasiliensis in animals using them as sentinels for detection of the agent in the region. Serology was performed by the techniques of double radial immunodiffusion in agar gel (AGID) and ELISA for detection of anti-gp43 of P. brasiliensis in wild animals served by Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre UFPel, and horses from different stables in the region of Bagé. Serology was performed in 128 wild animals, and about 20% of these were positive on ELISA. The presence of anti-gp43 was detected in animals from the mesoregion of Southeast Riograndense and Metropolitan of Porto Alegre. There was no significant difference in seropositivity with respect to gender, age, order and habits of animals (p> 0.05), however seropositivity differed between the conjugates used (p <0.001). The study regarding horses included 200 animals from different places, which 12% had antigp43 antibodies in ELISA, with rates ranging from 0 to 30% according to the place of origin (p <0.001). Neither the wild animals nor equines were positive by immunodiffusion. The results indicate the presence of the fungus P. brasiliensis in different mesoregions of Rio Grande do Sul. / A paracoccidioidomicose (PCM) é uma das micoses sistêmicas mais importantes da América Latina com destaque no Brasil. Embora o Rio Grande do Sul seja considerado como área endêmica da doença, existem poucos estudos a respeito da ecologia do Paracoccidioides brasiliensis no estado. Neste sentido, o estudo objetivou detectar a infecção por P. brasiliensis em animais, utilizando-os como sentinelas da presença do agente na região. Para tal foi realizada sorologia a partir das técnicas de imunodifusão radial dupla em gel de Ágar (IDGA) e ELISA indireto utilizando distintos conjugados para detecção de anticorpos anti-gp43 do P. brasiliensis em animais silvestres atendidos pelo Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da UFPel, e em equinos de distintos haras da região de Bagé. A sorologia foi realizada em 128 animais silvestres, e cerca de 20% destes foram soropositivos no ELISA. A presença de anticorpos anti-gp43 foi detectada em animais oriundos das mesorregiões do sudeste rio-grandense e metropolitana de Porto Alegre. Não foi encontrada diferença significativa de soropositividade considerando gênero, idade, ordem e hábito dos animais (p>0,05), no entanto a soropositividade diferiu entre os conjugados utilizados (p<0,001). O estudo referente aos equinos incluiu 200 animais provenientes de distintos haras, dos quais 12% apresentavam anticorpos anti-gp43 no teste de ELISA, com taxas variando de 0 a 30% de acordo com o local de origem (p<0,001). Tanto no estudo com animais silvestres quanto no estudo com equinos não foi encontrado nenhum animal positivo pela técnica de imunodifusão. Os resultados indicam a presença do fungo P. brasiliensis em distintas mesorregiões do Rio Grande do Sul.

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