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Avaliação dos níveis séricos de óxido nítrico e citocinas pró-inflamatórias em pacientes diagnosticados com dengue na ParaíbaQUEIROZ, Camila Marques 24 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-24 / CAPES / O aumento da incidência de casos de dengue constitui um importante problema de
saúde pública mundial. A patogênese da Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) ainda
não está completamente esclarecida. A invasão do vírus às células do sistema
imunológico modifica o estado normal celular, induzindo a produção e a liberação de
inúmeros mediadores imunológicos como espécies reativas de oxigênio, incluindo o
óxido nítrico (NO) e citocinas pró-inflamatórias (IFN-α e IFN-β, TNF-α e IL-6). A
indefinição acerca do papel desses mediadores imunológico durante a infecção humana
pelo dengue vírus (DENV) e possível papel na disfunção endotelial justifica a realização
do presente trabalho buscando esclarecer a dinâmica da relação vírus-hospedeiro frente
ao agravamento da infecção. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial de marcador
biológico da dosagem dos níveis séricos de NO e mediadores imunoinflamatórios em
pacientes diagnosticados com dengue em sua forma grave. Foram analisadas 307
amostras de soros coletadas entre 2009 a 2011. A dosagem de NO foi realizada por
reação de Griess e a dosagem das citocinas pelo método ELISA, seguindo as instruções
sugeridas por cada kit, buscando correlacionar os valores séricos encontrados com a
gravidade das formas clínicas da doença. Como resultado, não houve diferença nos
níveis séricos de NO entre pacientes com Dengue Clássica (DC) ou FHD, infecção
primária ou secundária ou mesmo entre os diferentes sorotipos virais. Analisando os
resultados em tempos específicos de sintomatologia, observou-se que até os 02 dias
iniciais, maiores níveis de NO foram detectados em pacientes com infecção primária em
relação à infecção secundária, e principalmente nos pacientes com DC em relação aos
pacientes com FHD. Na dosagem do TNF-α não houve diferença entre os grupos de
pacientes estudados. Observou-se diferença entre dengue primária e dengue secundária,
sendo maior a produção de IFN-α nos pacientes com dengue primária. A dosagem do
IFN-β foi realizada, porém não foram detectados níveis séricos mínimos dessa citocina.
Observamos a circulação de três sorotipos diferentes na mesma população de estudo,
porém sem associação com os níveis de citocinas circulantes. Os dados sugerem que a
quantificação sérica do NO e citocinas pró-inflamatórias na população estudada não
auxilia como determinação de marcador biológico de dengue para formas graves da
doença. / The increased incidence of dengue cases is an important problem of global public
health. The pathogenesis of Dengue Hemorrhagic Fever (DHF) is not yet fully
elucidated. The invasion of the virus into immune system cells modifies the cell
normality, triggering the production and release of several immune mediators. With
emphasis in oxygen reactive species, for example, nitric oxide (NO) and
proinflammatory cytokines (IFN-α, IFN-β, TNF-α and IL-6). The uncertainty about the
role of these immune mediators during the human infection by DENV justifies the need
for new research, seeking to clarify the virus-host dynamics relationship in to the
aggravation of infection. The aim of this study was to evaluate the prognostic potential
of NO serum levels and others proinflammatory cytokines in patients diagnosed with
dengue. We analyzed 307 serum samples collected between 2009 to 2011. The NO level
was evaluated with the Griess reagent and the dosage of proinflammatory cytokines by
ELISA technique following the instructions suggested by each kit seeking to correlate
the serum levels with the severity of the clinical forms of the disease. As a result, there
was no difference in serum levels of NO in patients with Classical Dengue (DC) or
DHF, primary or secondary infection or even between different serotypes. Analyzing
the results at specific times of symptomatology, it was observed that up to 02 days
initial, high levels of NO were detected in patients with primary infection, compared to
secondary infection, especially in patients with DC compared to patients with DHF.
There was no difference in TNF-α levels among the groups of patients. It were observed
significant differences between primary dengue and secondary dengue, with a higher
IFN-α production in patients with primary dengue. The IFN-β dosage was performed,
but there were no detected minimum serum levels of this cytokine. We observed the
presence of three different serotypes in the same population studied, but no association
with cytokine levels. The detection of elevated levels of NO in patients with DC, in the
initial days of symptomatology, reinforces the potential role of this molecule in the
control of the viral infection, however, was not found difference in later times of
symptomatology. The data suggest that the serum quantification of NO and
inflammatory cytokines in this population does not help to determine biological marker
for severe forms of dengue disease.
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