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[en] FREE WILL AND CONSTITUTIVE LUCK: A SKEPTICAL VIEW OF FREE WILL AND MORAL RESPONSIBILITY / [pt] LIVRE ARBÍTRIO E SORTE CONSTITUTIVA: UMA VISÃO CÉTICA DO LIVRE ARBÍTRIO E DA RESPONSABILIDADE MORALLUAN RAFAEL MARQUES DE OLIVEIRA 04 November 2022 (has links)
[pt] Neste trabalho, defendo a tese de que o livre arbítrio, entendido como o
controle necessário para a responsabilidade moral baseada no mérito, não existe,
pois é impossível. A tese é um desenvolvimento da visão de Galen Strawson que
baseia a impossibilidade da responsabilidade última na impossibilidade da
autodeterminação. Aqui, defendo uma abordagem ao problema que conecta os
seguintes temas: livre arbítrio, sorte moral e autocriação, mantendo que o fato
necessário da sorte constitutiva é o que torna impossível de satisfazer a condição
de fonte última do controle necessário para a responsabilidade moral. Minha
estratégia argumentativa é mostrar como as tentativas de satisfazer e de rejeitar
essa condição falham. / [en] In this work, I defend the thesis that free will, understood as the control
necessary for merit-based moral responsibility, does not exist, for it is impossible.
The thesis is a development of Galen Strawson’s view, which bases the
impossibility of ultimate responsibility on the impossibility of self-determination.
Here, I defend an approach to the problem that connects the following themes:
free will, moral luck and self-creation, holding that the necessary fact of
constitutive luck is what makes the ultimate sourcehood condition for the control
required for moral responsibility impossible to satisfy. My argumentative strategy
is to show how attempts both to satisfy and reject this condition fail.
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SORTE MORAL E RESPONSABILIDADE / MORAL LUCK AND RESPONSIBILITYSilva, Paulo Henrique de Toledo da 28 April 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the present work, we seek to elucidate the relations between the problem of moral luck and our assignments of responsibility. The problem of moral luck emerges from two dimensions of human life. On the one side, we are autonomous and rational beings, we have control over our actions and are moral agents. On the other side, we are vulnerable to every sort of external contingency that eliminates the complete control we have over our actions and their results. The contingency, also, has a significant weight on the formation of our character and personality. Therefore, the problem of moral luck takes a real importance: how can we assign responsibility to the agents, given that a lot of what configures a moral action are contingent elements? The research was elaborated based on Bernard Williams and Thomas Nagel s articles on Moral luck. Williams, in his article, seeks to show that morality, as we conceive it, is (in fact) distant from our moral evaluations. Williams introduces the role of regret and recognizes the need to understand moral justification as retrospective. Nagel, in turn, finds the center of the moral luck problem in the control principle. In trying to understand how we assign responsibility to an agent for things beyond his control, Nagel defines four methods in which luck influences our moral judgements, and lists the kinds of moral luck: resultant, circumstantial, constitutive and causal luck. Finally, we take a look at critiques pertinent to the moral luck and responsibility problem, both negating and accepting the influence of luck in moral responsibility. From the epistemic argument and Zimmerman s postulates to Walker s pure agency critique and Otsuka s strawsonian considerations about reactive attitudes. / No presente trabalho, buscamos elucidar as relações entre o problema da sorte moral e nossas atribuições de responsabilidade. O problema da sorte moral emerge a partir de duas dimensões da vida humana. Por um lado, somos seres autônomos e racionais, temos o controle sobre nossas ações e somos agentes morais. Por outro, somos vulneráveis a toda espécie de contingência externa que elimina o controle total que temos de nossas ações e de seus resultados. A contingência, também, tem um peso significativo na formação de nosso caráter e personalidade. Por isso, o problema da sorte moral assume importância real: como podemos atribuir responsabilidade aos agentes, visto que muito do que configura uma ação moral são elementos contingentes? Elaboramos esta pesquisa a partir dos artigos Moral luck de Bernard Williams e Thomas Nagel. Williams, em seu artigo, busca mostrar que a moralidade, como a concebemos, mostra-se distante de nossas avaliações morais. Williams introduz o papel do arrependimento e reconhece a necessidade de entendermos a justificação moral como retrospectiva. Nagel, por sua vez, encontra no princípio do controle o centro do problema da sorte moral. Na tentativa de entender como atribuímos responsabilidade a uma agente por coisas além de seu controle, Nagel define quatro meios pelos quais a sorte influencia nossos juízos morais e elenca os tipos de sorte moral: sorte resultante, circunstancial, constitutiva e causal. Por fim, procuramos as críticas pertinentes ao problema da sorte moral e responsabilidade, as quais neguem ou aceitem a influência da sorte na responsabilidade moral, indo do argumento epistêmico e os postulados de Zimmerman à crítica da agência pura de Walker e as considerações strawsonianas de Otsuka sobre as atitudes reativas.
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