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Os mitos de Espártaco / The myths of Spartacus

Silva, Neemias Oliveira da 23 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-04T12:34:46Z No. of bitstreams: 1 Neemias Oliveira da Silva.pdf: 12742091 bytes, checksum: 41af331a98c1be3780516d060d7a6551 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-04T12:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Neemias Oliveira da Silva.pdf: 12742091 bytes, checksum: 41af331a98c1be3780516d060d7a6551 (MD5) Previous issue date: 2018-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis proposes the investigation of the myth built regarding Spartacus figure, slaves revolution leader in Ancient Rome and the demystification of this character in contemporaneity. We also analyzed Spartacus uses and appropriations which from eighteenth century on became symbol of revolutions. Thus, Spartacus became part of the popular culture along the time, reviving the epic hero at the cinematographic work from Stanley Kubrick (1960). Resuming in the twenty-first century through the series Spartacus (2010 - 2013), from epic hero to hero of masses. The return of the mythic hero is seen as nostalgia, a hero's model that no longer exists. Based on this we studied how the cultural industry reinforces occidental beauty patterns based on a body model. The hero's body is muscled, considered virility synonym and sexual symbol. Technological and scientific advances contributed to disenchantment of myths, the super natural, demystifying the hero. New hero models were built, ordered and integrated to a globalized media. This way the sources analyzed were Spartacus series, classical and reference works. The methodology used consists on Spartacus iconography analysis as a cultural representative and product of mass culture. At last the fact that Spartacus series was chosen as audio visual source is justified by the symbolic form the body and hero are described as simulacra of contemporaneous man. Spartacus would unfold himself in his lots of myths: “Myths of Spartacus” / Esta tese tem como propósito investigar como se deu a construção do mito em torno da figura histórica de Espártaco, líder da revolta de escravos na Roma Antiga, e a desmistificação deste personagem na contemporaneidade. Também analisamos os usos e as apropriações de Espártaco, que a partir do século XVIII, fez-se símbolo de revoluções. Assim, ao longo do tempo, Espártaco tornou-se parte da cultura popular, revivendo o herói épico na obra cinematográfica Spartarcus de Stanley Kubrick (1960). E, ao ser retomado no século XXI, por meio do seriado Spartacus (2010-2013), passou de herói épico a herói das massas. O retorno do herói mítico é visto como saudosismo, um modelo de herói que não existe mais. Dessa forma, estudamos também como a Indústria Cultural reforça os padrões de beleza ocidental baseado em um modelo de corpo. O corpo do herói é musculoso, considerado sinônimo de virilidade e símbolo sexual. E com o avanço tecnológico e científico, ocorreu um desencantamento dos mitos e do sobrenatural, desfazendo o misticismo em torno do herói. Construiu-se novos modelos de heróis, encomendados e integrados a uma mídia globalizada. Neste sentido, as fontes analisadas foram o seriado Spartacus, obras clássicas e obras de referência. A metodologia utilizada consistiu na análise icnográfica de Espártaco como representante cultural e produto da cultura de massas. Por último, o fato do seriado Spartacus ter sido escolhido como fonte audiovisual, justifica-se pela forma simbólica em que o corpo e o herói foram abordados, como simulacros do homem contemporâneo. Com isto, Espártaco desdobrar ia-se em seus muitos mitos: “Os mitos de Espártaco”

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