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A clínica fonoaudiológica e a fala holofrásica de uma adolescente com debilidade mental / The speech and language clinic and the holophrastic speech of an adolescent with mental debility

Pereira, Maria Rosirene Lima 23 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Rosirene Lima Pereira.pdf: 637232 bytes, checksum: 7b60a25fa7d591ed21bc866ac85b01cb (MD5) Previous issue date: 2011-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: This work focuses on theoretical and clinical issues involving holophrase from the perspective of the subject constituted in and through language, to direct our attention to the mentally handicapped in its alienation to the Other. Aim: To investigate the holophrastic speech of a teenager with mental debility. Method: The speech data of this adolescent were extracted from clinical material of therapy sessions, supplemented by their clinical and symbolic history. The data analysis was supported by the Language Symptoms Organization Model. In particular, there has been the observation of the use, by the speech therapist, of the target procedure of sanction, in its impact on the recognition or denial of the subject and the signifier, coupled with listening to the speech of the teenager. This way, the holophrastic speech had its enigmatic specificity questioned from the uniqueness of the clinical material, whether in the data literalness, in listening to the sound and amorphous mass that constitutes it. Results and Conclusions: The results support the hypothesis that holophrastic speech, to the speech therapy clinical practice, would be the agglutination of unintelligible segments that are presented as an amorphous mass and noise formed by an admixture of signifiers, heard as distorted, welded or without pause between each other. Despite their structural and functional specificity, holophrastic speech has its operation submitted to the order of language itself, in articulation with the individual event of the subject with mental debility talk / Introdução: este trabalho debruça-se sobre questões teóricas e clínicas que envolvem a holófrase, sob a ótica do sujeito constituído na e pela linguagem para dirigir o olhar ao débil mental em sua alienação ao Outro. Objetivo: investigar a fala holofrásica de uma adolescente com debilidade mental. Método: Os dados de fala dessa adolescente foram extraídos do material clínico de sessões terapêuticas, complementados por sua história simbólica e clínica. A análise desses dados foi subsidiada pelo modelo teórico de multiestratificação dos sintomas de linguagem. Em particular, deu-se a observação do alçamento, pelo fonoaudiólogo, do metaprocedimento da sanção, em sua incidência sobre o reconhecimento ou negação do sujeito e do significante, aliado à escuta da fala da adolescente. Por essa via, a fala holofrásica teve sua especificidade enigmática interrogada a partir da singularidade do material clínico, seja na literalidade do dado, seja na escuta à massa amorfa e sonora que a constitui. Resultados e Conclusões: os resultados dão suporte à hipótese de que a fala holofrásica, para a clínica fonoaudiológica, seria a aglutinação de segmentos ininteligíveis que se apresentam como massa amorfa e sonora formada por uma miscigenação de significantes, escutados como distorcidos, soldados ou sem pausa entre si. Apesar de sua especificidade funcional e estrutural, a fala holofrásica tem seu funcionamento submetido à ordem própria da língua, em articulação ao acontecimento individual da fala do sujeito com debilidade mental

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