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O ciberespaço e as reconfigurações burocráticas: a experiência atual / Cyberspace and bureaucratic reconfigurations: the current experienceArcher, Claudia Maria da Costa 31 March 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-09T20:34:55Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / This thesis analyzes how the reconfiguration of the state's bureaucracy occurred with the introduction of information and communication technologies (ICTs) into the brazilian's Stated. It begins with the contextualization of this moment through the history of "cognitive capitalism" and the "reform of the Brazilian's state of 1995". Because these are two facts that led the Brazilian state to introduce ICT in its bureaucratic routines, reconfiguring them. This change in routines leads state workers to adapt to the introduction of ICT in their work processes. This generates a hierarchy through the various levels of adaptation found in the
burearacy. One has, therefore, those bureaucrats who have not adapted and leave the State, whether by retirement, or Programs of voluntary dismissals, they do not feel able to renew their knowledge, or even have no interest. Another type of bureaucrat is one who can‘t adapt, but continues in the public service, but calls on the help of another to help him, creating the micro regulations of power, and delaying the task. This relation it was called by Crozier (1981) of "power of the expert", that the power of the one that knows. Finally, from the categorization of the adapted bureaucrats, they are those who developed the skills necessary to carry out the reconfigured bureaucratic routines. In addition to the adapted bureaucrats, based on Haraway's theory of cyborgs (2000), another category of bureaucrats is identified, those who arrive at the state already inserted in cyberspace, they are the cyberbureaucrats. / Esta tese analisa como ocorreu a reconfiguração da burocracia estatal com a introdução das tecnologias da informação e da comunicação – TICs – no Estado brasileiro. Parto da contextualização desse momento através do histórico do “capitalismo cognitivo” e da “reforma do estado brasileiro de 1995”, por serem estes dois fatos que levaram o Estado brasileiro a introduzir as TICs em suas rotinas burocráticas, reconfigurando-as. Esta mudança que acontece nas rotinas, leva os trabalhadores do Estado a se adaptarem à introdução das TICs em seus processos de trabalho. Isso gera uma hierarquização mediante os diversos níveis de adaptação que se encontram na burocracia. Há, portanto, aqueles burocratas que não se adaptaram e saem do Estado, seja por aposentadoria, ou programas de demissões voluntárias, e não se sentem capazes de renovar o seu conhecimento, ou mesmo não têm interesse. Outro tipo de burocrata é aquele que não consegue se adaptar, mas continua no serviço público, porém, solicita a ajuda de outro, criando as microrrelações de poder, além de retardar a realização da tarefa. Essa relação foi chamada por Crozier (1981) de “poder do perito”, que é o poder daquele que conhece. Por fim, da categorização dos burocratas adaptados, são aqueles que desenvolvem as habilidades necessárias para realização das rotinas burocráticas reconfiguradas. Além dos burocratas adaptados, baseando-se na teoria dos ciborgues de Haraway (2000), identifica-se outra categoria de burocratas, aqueles que chegam ao Estado já inseridos no ciberespaço, são eles, os ciberburocratas.
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