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Avaliação dos níveis séricos de MRP-8/14 conforme a apresentação clínica e a evolução pós-tratamento da doença arterial coronarianaWachleski, Jacqueline January 2013 (has links)
Introdução: A doença arterial coronariana constitui uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no mundo atual. O mecanismo inflamatório exerce papel fundamental sobre a aterogênese e as formas de apresentação da doença arterial coronariana (DAC). O MRP-8/14 é uma proteína inflamatória que possui importante função na interação dos leucócitos com o endotélio, demonstrando ser um potencial biomarcador na DAC. Objetivo: Avaliar a relação dos níveis séricos de MRP-8/14 com a apresentação clínica e com a evolução da DAC após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent. Metodologia: Este estudo avaliou os níveis séricos de 95 pacientes divididos em 5 grupos: (1) grupo I - controle (indivíduos hígidos); (2) grupo II - lesões leve a moderada, ou seja, lesões obstrutivas entre 20% e 50% em 1 ou mais artérias coronárias; (3) grupo III - angina estável e lesão 50% em 1 ou mais artérias coronárias; (4) grupo IV - síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST angina instável e IAM sem supradesnível do segmento ST (IAM-SSST); e (5) grupo V- síndrome coronariana aguda e supradesnível do segmento ST IAM com supradesnível do segmento ST (IAM-SSST), nas primeiras 12 horas de início dos sintomas. Os indivíduos dos grupos I e II foram submetidos à uma única coleta sanguínea, enquanto os pacientes dos grupos III, IV e V foram submetidos a uma coleta sanguínea imediatamente antes da intervenção coronária percutânea com implante de stent seguida de coletas sanguíneas seriadas em 6, 18 e 48 horas e em 7 dias após o implante de stent. Resultados: A análise comparativa dos níveis séricos de MRP- 8/14 na primeira coleta entre os 5 grupos em estudo evidenciou diferença estatisticamente significativa do grupo I (controle) em relação aos demais grupos grupo I= 0,110,10μg/mL vs grupo II= 0,500,13μg/mL; grupo III= 1,830,70μg/mL; grupo IV= 3,661,81μg/mL; e grupo V= 3,541,52μg/mL; p<0,001. Também houve diferença estatisticamente significativa do grupo II em comparação aos grupos III, IV e V (p<0,001); e do grupo III em relação aos grupos IV (p=0,045) e V (p=0,002). Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparados os grupos IV e V (p=1,00). Quanto à evolução da DAC pós-implante de stent, não houve diferença estatisticamente significativa dos níveis séricos de MRP-8/14 entre as coletas seriadas nos grupos analisados (III, IV e V). A análise dos níveis séricos de MRP-8/14 em relação ao tempo de evolução do IAM-CSST (grupo V) não evidenciou diferença estatisticamente significativa (p=0,685), mesmo quando comparados os pacientes com tempo de evolução do IAM-CSST inferior a 3 horas com os pacientes com tempo de evolução do IAM-CSST compreendido entre 3 e 12 horas (p=0,492). Conclusões: Os níveis séricos de MRP-8/14 apresentam-se progressivamente elevados conforme a gravidade da DAC e permanecem continuamente elevados mesmo após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent por pelo menos 7 dias. O MRP-8/14 também apresenta-se como um potencial biomarcador precoce do infarto agudo do miocárdio. / Introduction: The coronary artery disease is a major cause of morbidity and mortality nowadays in the world. The inflammatory mechanism plays a fundamental role in atherogenesis as well as in the coronary artery disease (CAD) presentation. MRP-8/14 is an inflammatory protein that has an important function in the leukocyte-endothelial cell interaction, showing to be a potential biomarker for CAD. Objective: Assess the relation between the serum levels of MRP-8/14 and the CAD clinical presentation and evolution after treating the target lesion with stent deployment. Methodology: This study assessed the serum levels of 95 patients divided into 5 groups: (1) group I – control (healthy individuals); (2) group II – mild-to-moderate lesions, that is, obstructive lesions between 20% and 50% in 1 or more coronary arteries; (3) group III – stable angina and lesion 50% in 1 or more coronary arteries; (4) group IV – acute coronary syndrome without ST segment elevation unstable angina and non-ST segment elevation myocardial infarction (NSTEMI); and group V – acute coronary syndrome with ST segment elevation ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) within the first 12 hours of symptom onset. A single blood sample was collected from the individuals from groups I and II, while in patients from groups III, IV and V blood samples were collected immediately before percutaneous coronary intervention with stent deployment followed by serial blood samples collected 6, 18, and 48 hours and 7 days after stent deployment. Results: The comparative analysis of the serum levels of MRP-8/14 in the first blood sample collection between the 5 groups under study showed a statistically significant difference in group I (control) with relation to the other groups [group I = 0.11±0.10μg/mL vs. group II=0.50±0.13μg/mL; group III =1.83±0.70μg/mL; group IV =3.66±1.81μg/mL; and group V = 3.54±1.52μg/mL; p<0.001]. There was also a statistically significant difference in group II compared to groups III, IV, and V (p<0.001); and in group III with relation to groups IV (p<0.045) and V (p<0.002). There was no statistically significant difference between groups IV and V when compared (p=1.00). Regarding CAD evolution after stent deployment, there was no statistically significant difference in the serum levels of MRP-8/14 between the serial samples in the analyzed groups (III, IV, and V). The analysis of MRP-8/14 levels in relation to STEMI evolution over time did not evidence statistically significant difference (p=0.685), even when patients with STEMI within 3 hours after onset of symptoms were compared with patients with STEMI between 3 and 12 hours after onset of symptoms (p= 0,492). Conclusions: The serum levels of MRP-8/14 show to be progressively increased according to CAD severity and remain continuously increased even after target lesion treatment with stent deployment for at least 7 days. MRP-8/14 also shows to be a potential early biomarker for acute myocardial infarction.
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Estudo das temperaturas de transformação de fases e da caracterização da superfície da liga NiTi submetida a diferentes tratamentos térmicos para aplicação em órtese metálicaVechietti, Fernanda Albrecht January 2012 (has links)
As temperaturas de transformações de fases são essenciais para trabalhar e caracterizar as ligas de NiTi, podendo-se assim, aproveitar de maneira eficiente suas propriedade de memória de forma e superelasticidade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas de transformações de fases (As, Af, Ms, Mf, Rs, Rf) e a superfície de chapas e fios quanto a sua morfologia e a molhabilidade da liga NiTi submetidos a diferentes tratamentos térmicos para aplicação como órtese coronária. Tratamentos térmicos influenciam diretamente nas temperaturas de transformações de fases e na superfície do material, portanto os fios e chapas foram submetidos a diferentes tratamentos térmicos com diferentes tempos e temperaturas adquirindo diferentes colorações. Os fios foram submetidos a tratamentos térmicos de têmpera e temperaturas de 530 e 570°C, sendo analisados por DSC (Differencial Scanning Calorimeter), microscopia óptica e microdureza. Quando comparados com o fio sem tratamentos térmico mostraram mudanças nas temperaturas de transformações de fases. O fio com tratamento térmico de 570ºC apresentou as melhores temperaturas para aplicação como material biomédico. As superfícies dos fios foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), e devido ao seu diâmetro de 0,15 mm não foi possível analisar o material por microscopia de força atômica (AFM) e molhabilidade. As análises foram feitas em chapas com os mesmos tratamentos térmicos realizados nos fios para que se pudesse chegar a um resultado semelhante. Nas amostras de chapas os tratamentos térmicos variaram entre 500 (envelhecimento), 570 e 850°C e as temperaturas de transformação de fases foram analisadas por DSC e as superfícies por AFM, MEV e molhabilidade. As chapas com tratamento térmico de 500 e 570° C apresentaram temperaturas de transformação Af acima da temperatura corporal o que torna o material não indicado para aplicação como órtese (stent). A amostra 3 com tratamento térmico de 850° C não apresentou temperatura de transição martensítica. A análise de AFM teve como principal função escolher a rugosidade topográfica adequada ao ancoramento celular e revelou que a chapa azul foi a mais indicada em uso como órtese coronária. / The phases transformation temperatures are essential to work and to characterize the NiTi alloys and may thus take advantage efficiently its properties shape memory and superelastic. The objective of this study was to characterize the phase transformation temperatures (As, Af, Ms, Mf, Rs, Rf) and the surface of sheet and wires sufferes morphology and wettability of the NiTi alloy subjected to different heat treatments to application as a coronary stent. Heat treatments directly influence in the temperatures of phase transformations and on the material surface, so the wires and sheet were subjected to different heat treatments with different times and temperatures, getting different colors. The wires were subjected to heat treatments of 530 and 570 °C and analyzed by DSC (Differential Scanning Calorimeter), optical microscopy and microhardness. When compared with the wire without heat treatment showed changes in the temperatures of phase transformations. The blue color wire showed the best temperatures for application as biomedical materials. The wires surfaces were analyzed by scanning eletron microscopy (SEM) and due to its diameter of 0.15 mm was not possible to analyze the material by atomic force microscopy (AFM) and wettability. Therefore, the analyzes were performed in plates with the same heat treatments carried out on the wires so that it could reach to a similar result. In the plates the heat treatments ranged between 500 (aging), 570 and 850 °C and the phase transformation temperatures were analyzed by DSC and the surfaces by AFM , SEM and wettability. The plate with heat treatment to 500 °C showed the best phases transformation temperatures. The heat treatment sheet 500 and 570 °C to the temperature above the transformation temperature Af body which makes the material is not suitable for use as the prosthesis (stent). Sample 3 with heat treatment at 850 °C showed no martensite transition temperature. The AFM analysis had as main function choose the appropriate topographic roughness to the cellular anchor and revealed that a blue plate was the most suitable for use as a coronary stent.
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Estudo das temperaturas de transformação de fases e da caracterização da superfície da liga NiTi submetida a diferentes tratamentos térmicos para aplicação em órtese metálicaVechietti, Fernanda Albrecht January 2012 (has links)
As temperaturas de transformações de fases são essenciais para trabalhar e caracterizar as ligas de NiTi, podendo-se assim, aproveitar de maneira eficiente suas propriedade de memória de forma e superelasticidade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas de transformações de fases (As, Af, Ms, Mf, Rs, Rf) e a superfície de chapas e fios quanto a sua morfologia e a molhabilidade da liga NiTi submetidos a diferentes tratamentos térmicos para aplicação como órtese coronária. Tratamentos térmicos influenciam diretamente nas temperaturas de transformações de fases e na superfície do material, portanto os fios e chapas foram submetidos a diferentes tratamentos térmicos com diferentes tempos e temperaturas adquirindo diferentes colorações. Os fios foram submetidos a tratamentos térmicos de têmpera e temperaturas de 530 e 570°C, sendo analisados por DSC (Differencial Scanning Calorimeter), microscopia óptica e microdureza. Quando comparados com o fio sem tratamentos térmico mostraram mudanças nas temperaturas de transformações de fases. O fio com tratamento térmico de 570ºC apresentou as melhores temperaturas para aplicação como material biomédico. As superfícies dos fios foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), e devido ao seu diâmetro de 0,15 mm não foi possível analisar o material por microscopia de força atômica (AFM) e molhabilidade. As análises foram feitas em chapas com os mesmos tratamentos térmicos realizados nos fios para que se pudesse chegar a um resultado semelhante. Nas amostras de chapas os tratamentos térmicos variaram entre 500 (envelhecimento), 570 e 850°C e as temperaturas de transformação de fases foram analisadas por DSC e as superfícies por AFM, MEV e molhabilidade. As chapas com tratamento térmico de 500 e 570° C apresentaram temperaturas de transformação Af acima da temperatura corporal o que torna o material não indicado para aplicação como órtese (stent). A amostra 3 com tratamento térmico de 850° C não apresentou temperatura de transição martensítica. A análise de AFM teve como principal função escolher a rugosidade topográfica adequada ao ancoramento celular e revelou que a chapa azul foi a mais indicada em uso como órtese coronária. / The phases transformation temperatures are essential to work and to characterize the NiTi alloys and may thus take advantage efficiently its properties shape memory and superelastic. The objective of this study was to characterize the phase transformation temperatures (As, Af, Ms, Mf, Rs, Rf) and the surface of sheet and wires sufferes morphology and wettability of the NiTi alloy subjected to different heat treatments to application as a coronary stent. Heat treatments directly influence in the temperatures of phase transformations and on the material surface, so the wires and sheet were subjected to different heat treatments with different times and temperatures, getting different colors. The wires were subjected to heat treatments of 530 and 570 °C and analyzed by DSC (Differential Scanning Calorimeter), optical microscopy and microhardness. When compared with the wire without heat treatment showed changes in the temperatures of phase transformations. The blue color wire showed the best temperatures for application as biomedical materials. The wires surfaces were analyzed by scanning eletron microscopy (SEM) and due to its diameter of 0.15 mm was not possible to analyze the material by atomic force microscopy (AFM) and wettability. Therefore, the analyzes were performed in plates with the same heat treatments carried out on the wires so that it could reach to a similar result. In the plates the heat treatments ranged between 500 (aging), 570 and 850 °C and the phase transformation temperatures were analyzed by DSC and the surfaces by AFM , SEM and wettability. The plate with heat treatment to 500 °C showed the best phases transformation temperatures. The heat treatment sheet 500 and 570 °C to the temperature above the transformation temperature Af body which makes the material is not suitable for use as the prosthesis (stent). Sample 3 with heat treatment at 850 °C showed no martensite transition temperature. The AFM analysis had as main function choose the appropriate topographic roughness to the cellular anchor and revealed that a blue plate was the most suitable for use as a coronary stent.
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Avaliação dos níveis séricos de MRP-8/14 conforme a apresentação clínica e a evolução pós-tratamento da doença arterial coronarianaWachleski, Jacqueline January 2013 (has links)
Introdução: A doença arterial coronariana constitui uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no mundo atual. O mecanismo inflamatório exerce papel fundamental sobre a aterogênese e as formas de apresentação da doença arterial coronariana (DAC). O MRP-8/14 é uma proteína inflamatória que possui importante função na interação dos leucócitos com o endotélio, demonstrando ser um potencial biomarcador na DAC. Objetivo: Avaliar a relação dos níveis séricos de MRP-8/14 com a apresentação clínica e com a evolução da DAC após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent. Metodologia: Este estudo avaliou os níveis séricos de 95 pacientes divididos em 5 grupos: (1) grupo I - controle (indivíduos hígidos); (2) grupo II - lesões leve a moderada, ou seja, lesões obstrutivas entre 20% e 50% em 1 ou mais artérias coronárias; (3) grupo III - angina estável e lesão 50% em 1 ou mais artérias coronárias; (4) grupo IV - síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST angina instável e IAM sem supradesnível do segmento ST (IAM-SSST); e (5) grupo V- síndrome coronariana aguda e supradesnível do segmento ST IAM com supradesnível do segmento ST (IAM-SSST), nas primeiras 12 horas de início dos sintomas. Os indivíduos dos grupos I e II foram submetidos à uma única coleta sanguínea, enquanto os pacientes dos grupos III, IV e V foram submetidos a uma coleta sanguínea imediatamente antes da intervenção coronária percutânea com implante de stent seguida de coletas sanguíneas seriadas em 6, 18 e 48 horas e em 7 dias após o implante de stent. Resultados: A análise comparativa dos níveis séricos de MRP- 8/14 na primeira coleta entre os 5 grupos em estudo evidenciou diferença estatisticamente significativa do grupo I (controle) em relação aos demais grupos grupo I= 0,110,10μg/mL vs grupo II= 0,500,13μg/mL; grupo III= 1,830,70μg/mL; grupo IV= 3,661,81μg/mL; e grupo V= 3,541,52μg/mL; p<0,001. Também houve diferença estatisticamente significativa do grupo II em comparação aos grupos III, IV e V (p<0,001); e do grupo III em relação aos grupos IV (p=0,045) e V (p=0,002). Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparados os grupos IV e V (p=1,00). Quanto à evolução da DAC pós-implante de stent, não houve diferença estatisticamente significativa dos níveis séricos de MRP-8/14 entre as coletas seriadas nos grupos analisados (III, IV e V). A análise dos níveis séricos de MRP-8/14 em relação ao tempo de evolução do IAM-CSST (grupo V) não evidenciou diferença estatisticamente significativa (p=0,685), mesmo quando comparados os pacientes com tempo de evolução do IAM-CSST inferior a 3 horas com os pacientes com tempo de evolução do IAM-CSST compreendido entre 3 e 12 horas (p=0,492). Conclusões: Os níveis séricos de MRP-8/14 apresentam-se progressivamente elevados conforme a gravidade da DAC e permanecem continuamente elevados mesmo após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent por pelo menos 7 dias. O MRP-8/14 também apresenta-se como um potencial biomarcador precoce do infarto agudo do miocárdio. / Introduction: The coronary artery disease is a major cause of morbidity and mortality nowadays in the world. The inflammatory mechanism plays a fundamental role in atherogenesis as well as in the coronary artery disease (CAD) presentation. MRP-8/14 is an inflammatory protein that has an important function in the leukocyte-endothelial cell interaction, showing to be a potential biomarker for CAD. Objective: Assess the relation between the serum levels of MRP-8/14 and the CAD clinical presentation and evolution after treating the target lesion with stent deployment. Methodology: This study assessed the serum levels of 95 patients divided into 5 groups: (1) group I – control (healthy individuals); (2) group II – mild-to-moderate lesions, that is, obstructive lesions between 20% and 50% in 1 or more coronary arteries; (3) group III – stable angina and lesion 50% in 1 or more coronary arteries; (4) group IV – acute coronary syndrome without ST segment elevation unstable angina and non-ST segment elevation myocardial infarction (NSTEMI); and group V – acute coronary syndrome with ST segment elevation ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) within the first 12 hours of symptom onset. A single blood sample was collected from the individuals from groups I and II, while in patients from groups III, IV and V blood samples were collected immediately before percutaneous coronary intervention with stent deployment followed by serial blood samples collected 6, 18, and 48 hours and 7 days after stent deployment. Results: The comparative analysis of the serum levels of MRP-8/14 in the first blood sample collection between the 5 groups under study showed a statistically significant difference in group I (control) with relation to the other groups [group I = 0.11±0.10μg/mL vs. group II=0.50±0.13μg/mL; group III =1.83±0.70μg/mL; group IV =3.66±1.81μg/mL; and group V = 3.54±1.52μg/mL; p<0.001]. There was also a statistically significant difference in group II compared to groups III, IV, and V (p<0.001); and in group III with relation to groups IV (p<0.045) and V (p<0.002). There was no statistically significant difference between groups IV and V when compared (p=1.00). Regarding CAD evolution after stent deployment, there was no statistically significant difference in the serum levels of MRP-8/14 between the serial samples in the analyzed groups (III, IV, and V). The analysis of MRP-8/14 levels in relation to STEMI evolution over time did not evidence statistically significant difference (p=0.685), even when patients with STEMI within 3 hours after onset of symptoms were compared with patients with STEMI between 3 and 12 hours after onset of symptoms (p= 0,492). Conclusions: The serum levels of MRP-8/14 show to be progressively increased according to CAD severity and remain continuously increased even after target lesion treatment with stent deployment for at least 7 days. MRP-8/14 also shows to be a potential early biomarker for acute myocardial infarction.
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Avaliação dos níveis séricos de MRP-8/14 conforme a apresentação clínica e a evolução pós-tratamento da doença arterial coronarianaWachleski, Jacqueline January 2013 (has links)
Introdução: A doença arterial coronariana constitui uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no mundo atual. O mecanismo inflamatório exerce papel fundamental sobre a aterogênese e as formas de apresentação da doença arterial coronariana (DAC). O MRP-8/14 é uma proteína inflamatória que possui importante função na interação dos leucócitos com o endotélio, demonstrando ser um potencial biomarcador na DAC. Objetivo: Avaliar a relação dos níveis séricos de MRP-8/14 com a apresentação clínica e com a evolução da DAC após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent. Metodologia: Este estudo avaliou os níveis séricos de 95 pacientes divididos em 5 grupos: (1) grupo I - controle (indivíduos hígidos); (2) grupo II - lesões leve a moderada, ou seja, lesões obstrutivas entre 20% e 50% em 1 ou mais artérias coronárias; (3) grupo III - angina estável e lesão 50% em 1 ou mais artérias coronárias; (4) grupo IV - síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST angina instável e IAM sem supradesnível do segmento ST (IAM-SSST); e (5) grupo V- síndrome coronariana aguda e supradesnível do segmento ST IAM com supradesnível do segmento ST (IAM-SSST), nas primeiras 12 horas de início dos sintomas. Os indivíduos dos grupos I e II foram submetidos à uma única coleta sanguínea, enquanto os pacientes dos grupos III, IV e V foram submetidos a uma coleta sanguínea imediatamente antes da intervenção coronária percutânea com implante de stent seguida de coletas sanguíneas seriadas em 6, 18 e 48 horas e em 7 dias após o implante de stent. Resultados: A análise comparativa dos níveis séricos de MRP- 8/14 na primeira coleta entre os 5 grupos em estudo evidenciou diferença estatisticamente significativa do grupo I (controle) em relação aos demais grupos grupo I= 0,110,10μg/mL vs grupo II= 0,500,13μg/mL; grupo III= 1,830,70μg/mL; grupo IV= 3,661,81μg/mL; e grupo V= 3,541,52μg/mL; p<0,001. Também houve diferença estatisticamente significativa do grupo II em comparação aos grupos III, IV e V (p<0,001); e do grupo III em relação aos grupos IV (p=0,045) e V (p=0,002). Não houve diferença estatisticamente significativa quando comparados os grupos IV e V (p=1,00). Quanto à evolução da DAC pós-implante de stent, não houve diferença estatisticamente significativa dos níveis séricos de MRP-8/14 entre as coletas seriadas nos grupos analisados (III, IV e V). A análise dos níveis séricos de MRP-8/14 em relação ao tempo de evolução do IAM-CSST (grupo V) não evidenciou diferença estatisticamente significativa (p=0,685), mesmo quando comparados os pacientes com tempo de evolução do IAM-CSST inferior a 3 horas com os pacientes com tempo de evolução do IAM-CSST compreendido entre 3 e 12 horas (p=0,492). Conclusões: Os níveis séricos de MRP-8/14 apresentam-se progressivamente elevados conforme a gravidade da DAC e permanecem continuamente elevados mesmo após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent por pelo menos 7 dias. O MRP-8/14 também apresenta-se como um potencial biomarcador precoce do infarto agudo do miocárdio. / Introduction: The coronary artery disease is a major cause of morbidity and mortality nowadays in the world. The inflammatory mechanism plays a fundamental role in atherogenesis as well as in the coronary artery disease (CAD) presentation. MRP-8/14 is an inflammatory protein that has an important function in the leukocyte-endothelial cell interaction, showing to be a potential biomarker for CAD. Objective: Assess the relation between the serum levels of MRP-8/14 and the CAD clinical presentation and evolution after treating the target lesion with stent deployment. Methodology: This study assessed the serum levels of 95 patients divided into 5 groups: (1) group I – control (healthy individuals); (2) group II – mild-to-moderate lesions, that is, obstructive lesions between 20% and 50% in 1 or more coronary arteries; (3) group III – stable angina and lesion 50% in 1 or more coronary arteries; (4) group IV – acute coronary syndrome without ST segment elevation unstable angina and non-ST segment elevation myocardial infarction (NSTEMI); and group V – acute coronary syndrome with ST segment elevation ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) within the first 12 hours of symptom onset. A single blood sample was collected from the individuals from groups I and II, while in patients from groups III, IV and V blood samples were collected immediately before percutaneous coronary intervention with stent deployment followed by serial blood samples collected 6, 18, and 48 hours and 7 days after stent deployment. Results: The comparative analysis of the serum levels of MRP-8/14 in the first blood sample collection between the 5 groups under study showed a statistically significant difference in group I (control) with relation to the other groups [group I = 0.11±0.10μg/mL vs. group II=0.50±0.13μg/mL; group III =1.83±0.70μg/mL; group IV =3.66±1.81μg/mL; and group V = 3.54±1.52μg/mL; p<0.001]. There was also a statistically significant difference in group II compared to groups III, IV, and V (p<0.001); and in group III with relation to groups IV (p<0.045) and V (p<0.002). There was no statistically significant difference between groups IV and V when compared (p=1.00). Regarding CAD evolution after stent deployment, there was no statistically significant difference in the serum levels of MRP-8/14 between the serial samples in the analyzed groups (III, IV, and V). The analysis of MRP-8/14 levels in relation to STEMI evolution over time did not evidence statistically significant difference (p=0.685), even when patients with STEMI within 3 hours after onset of symptoms were compared with patients with STEMI between 3 and 12 hours after onset of symptoms (p= 0,492). Conclusions: The serum levels of MRP-8/14 show to be progressively increased according to CAD severity and remain continuously increased even after target lesion treatment with stent deployment for at least 7 days. MRP-8/14 also shows to be a potential early biomarker for acute myocardial infarction.
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Estudo das temperaturas de transformação de fases e da caracterização da superfície da liga NiTi submetida a diferentes tratamentos térmicos para aplicação em órtese metálicaVechietti, Fernanda Albrecht January 2012 (has links)
As temperaturas de transformações de fases são essenciais para trabalhar e caracterizar as ligas de NiTi, podendo-se assim, aproveitar de maneira eficiente suas propriedade de memória de forma e superelasticidade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas de transformações de fases (As, Af, Ms, Mf, Rs, Rf) e a superfície de chapas e fios quanto a sua morfologia e a molhabilidade da liga NiTi submetidos a diferentes tratamentos térmicos para aplicação como órtese coronária. Tratamentos térmicos influenciam diretamente nas temperaturas de transformações de fases e na superfície do material, portanto os fios e chapas foram submetidos a diferentes tratamentos térmicos com diferentes tempos e temperaturas adquirindo diferentes colorações. Os fios foram submetidos a tratamentos térmicos de têmpera e temperaturas de 530 e 570°C, sendo analisados por DSC (Differencial Scanning Calorimeter), microscopia óptica e microdureza. Quando comparados com o fio sem tratamentos térmico mostraram mudanças nas temperaturas de transformações de fases. O fio com tratamento térmico de 570ºC apresentou as melhores temperaturas para aplicação como material biomédico. As superfícies dos fios foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), e devido ao seu diâmetro de 0,15 mm não foi possível analisar o material por microscopia de força atômica (AFM) e molhabilidade. As análises foram feitas em chapas com os mesmos tratamentos térmicos realizados nos fios para que se pudesse chegar a um resultado semelhante. Nas amostras de chapas os tratamentos térmicos variaram entre 500 (envelhecimento), 570 e 850°C e as temperaturas de transformação de fases foram analisadas por DSC e as superfícies por AFM, MEV e molhabilidade. As chapas com tratamento térmico de 500 e 570° C apresentaram temperaturas de transformação Af acima da temperatura corporal o que torna o material não indicado para aplicação como órtese (stent). A amostra 3 com tratamento térmico de 850° C não apresentou temperatura de transição martensítica. A análise de AFM teve como principal função escolher a rugosidade topográfica adequada ao ancoramento celular e revelou que a chapa azul foi a mais indicada em uso como órtese coronária. / The phases transformation temperatures are essential to work and to characterize the NiTi alloys and may thus take advantage efficiently its properties shape memory and superelastic. The objective of this study was to characterize the phase transformation temperatures (As, Af, Ms, Mf, Rs, Rf) and the surface of sheet and wires sufferes morphology and wettability of the NiTi alloy subjected to different heat treatments to application as a coronary stent. Heat treatments directly influence in the temperatures of phase transformations and on the material surface, so the wires and sheet were subjected to different heat treatments with different times and temperatures, getting different colors. The wires were subjected to heat treatments of 530 and 570 °C and analyzed by DSC (Differential Scanning Calorimeter), optical microscopy and microhardness. When compared with the wire without heat treatment showed changes in the temperatures of phase transformations. The blue color wire showed the best temperatures for application as biomedical materials. The wires surfaces were analyzed by scanning eletron microscopy (SEM) and due to its diameter of 0.15 mm was not possible to analyze the material by atomic force microscopy (AFM) and wettability. Therefore, the analyzes were performed in plates with the same heat treatments carried out on the wires so that it could reach to a similar result. In the plates the heat treatments ranged between 500 (aging), 570 and 850 °C and the phase transformation temperatures were analyzed by DSC and the surfaces by AFM , SEM and wettability. The plate with heat treatment to 500 °C showed the best phases transformation temperatures. The heat treatment sheet 500 and 570 °C to the temperature above the transformation temperature Af body which makes the material is not suitable for use as the prosthesis (stent). Sample 3 with heat treatment at 850 °C showed no martensite transition temperature. The AFM analysis had as main function choose the appropriate topographic roughness to the cellular anchor and revealed that a blue plate was the most suitable for use as a coronary stent.
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Abordagens para segmentação de imagens de tomografia intravascular por coerência ótica. / Approaches to segmentation of intravascular optical coherence tomography.Veronica Meyer Gaiarsa 06 May 2016 (has links)
Devido à sua alta taxa de mortalidade as doenças cardiovasculares vem sendo foco de pesquisas nos últimos anos. Estima-se que neste grupo, 42% das mortes foram consequência de doença coronariana (CHD) em 2012. Para auxiliar o acompanhamento de pacientes com CHD, este estudo teve como objetivo investigar um método simples e robusto que segmenta de maneira semi-automática a área da neoíntima em Tomografias Intravasculares por Coerência Óptica no Domínio da Frequência (FD-IOCT), a mais recente técnica de imagear vasos internamente. O método foi dividido em duas etapas. A primeira segmenta a área contida pelo lúmen através de operações morfológicas com valores de intensidade e aplicação da limiarização Otsu. Na segunda, o foco foi segmentar a área contida por partes de stent onde duas estratégias foram desenvolvidas e comparadas. Ambas as etapas (segmentação de área de lúmen e de stent) obtiveram resultados acurados com aproximadamente 98% de Verdadeiro Positivo, enquanto o Falso Positivo foi próximo de 3% para o lúmen e 5% para stent, onde uma das estratégias (para delimitar a área contida por stent) apresentou um tempo de execução 50 vezes maior que a outra. O método foi utilizado em 443 imagens com diferentes características e os resultados são encorajadores. / Due to its high mortality rate cardiovascular diseases have been the focus of research in recent years. It is estimated that among these, 42% of deaths were due to coronary heart disease (CHD) in 2012. To monitor patients with CHD, the goal of this study was to investigate a simple and robust method that segments semi-automatically the neointimal area on Frequency Domain Intravascular Optical Coherence Tomography (FD-IOCT), the latest technology to view vessels internally. The method was divided into two steps. The first one segments the area contained by the lumen through morphological operations on intensity values and the Otsu threshold. In the second one, the focus was to segment the area contained by stent struts where two strategies were developed and compared. Both steps (lumen and stent strut area segmentation) obtained accurate results with true positives approximately 98%, while the false positives were close to 3% for the lumen and 5% for the stent, where one strategy (to delimit the area contained by stent struts) showed run time of 50 times the other. The method was executed on 443 images with different characteristics and the results are encouraging.
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Efeito da dose elevada de ataque de Rosuvastatina na concentração sérica de marcadores inflamatórios na fase aguda da intervenção coronária percutânea com implante de stents metálicos / Effect of high dose of Rosuvastatin on the serum concentration of inflammatory markers in the acute phase of percutaneous coronary intervention with coronary stent implantationJuliano Rasquin Slhessarenko 11 October 2017 (has links)
Introdução: Nas últimas décadas, a reestenose tem sido o \"calcanhar de Aquiles\" da intervenção coronária percutânea (ICP), limitando seus resultados no médio e longo prazo. Estudos preliminares demonstraram que após a injúria inicial com catéter balão e/ou com stents coronarianos, há desnudação endotelial, dissecção, deposição plaquetária e atração de leucócitos como resposta imediata, podendo levar à reestenose no seguimento mais tardio. A injúria local na parede arterial após implante de stent pode promover a expressão genética e liberação de mediadores inflamatórios, interleucinas, proteínas de fase aguda e fatores de coagulação, deposição de plaquetas e formação de trombos. Estes processos podem estar diretamente relacionados ao prognóstico da doença cardiovascular, porém são escassos os estudos que caracterizem a resposta inflamatória aguda pós-implante de stent coronariano e à ocorrência de eventos adversos. Objetivos: Neste estudo, pretendeu-se avaliar os efeitos de dose de ataque de Rosuvastatina (40mg) sobre a resposta inflamatória aguda após implante de stent coronariano, bem como correlacionar as variações das concentrações de citocinas e a respectiva expressão gênica. Métodos: Pacientes portadores de doença coronária estável sem uso de estatina (há mais de 7 dias), submetidos à intervenção coronária percutânea eletiva em artéria coronária nativa foram randomizados para receberem dose única de ataque de rosuvastatina (40 mg via oral, 3 horas prévias ao procedimento; Grupo Tratado (GT); n=63) versus Grupo Controle (GC) (Ausência da administração de rosuvastatina); n=61. Foram obtidas amostras do sangue periférico antes da administração via oral da medicação (A), 3 horas após medicação (B) e 3 horas após implante do stent coronariano (C). Avaliou-se hemograma completo, dosagem de proteína C reativa (PCR), óxido nítrico (NO) e análise da expressão dos genes e das proteínas, por meio de RT-qPCR e multiplex luminex, dos mediadores IL-1 ?, IL-6, IL-8, PAI-1, MCP- 1, TNF-? e TGF-?. Os pacientes foram acompanhados clinicamente por doze meses após o procedimento. Resultados: Os grupos não apresentaram diferenças significantes em relação às características clínicas, angiográficas e técnicas, com exceção da ICP para lesões em bifurcação, mais comum no GC (19,7% versus 6,2%; p=0,032). Para a expressão gênica, observou-se redução para IL-6 (p<0,001), da IL-1 ? (p=0,016) e PAI-1 (p=0,002) no Grupo Tratado. Para as interleucinas analisadas, observou-se uma diminuição progressiva nas concentrações de IL-6 0,209 pg/ml (IC 0,156;0,28 p<0,001), IL-1? 0,491 pg/ml (IC 0,349;0,692; p<0,001) e PAI-1 0,986 pg/ml com pinteração<0,001) no Grupo Tratado. Houve redução da concentração de PCR no tempo C no GT (p=0,04). Para o NO, ocorreu elevação dos valores do tempo A para C no Grupo Tratado (p=0,004). Na fase intra-hospitalar, ocorreu mais infarto periprocedimento entre os pacientes do Grupo Controle (23% vs 4,7%; p=0,004). No acompanhamento clínico de 12 meses ocorreram mais eventos combinados no Grupo Controle GC (9,8% vs 1,6%; p=0,058). Conclusão: Os resultados deste estudo demonstraram que a rosuvastatina em sua dose de ataque máxima preconizada (40mg), reduz os níveis séricos de marcadores inflamatórios agudos (IL-1 ?, IL-6, PAI-1 e PCR), com incremento dos valores de NO após ICP. / Restenosis remains as the \"Achilles\' heal\" of interventional cardiology, limiting the mid to long term efficacy of percutaneouos coronary interventions (PCI). Preliminary studies have shown that after initial injury with balloon catheter and/or metallic stents, there is endothelial denudation, dissection, platelet deposition and leukocyte attraction as an immediate response, which might limit the late benefits of PCI. Local injury to the arterial wall after stent implantation may promote the gene expression and release of inflammatory mediators, interleukins, acute phase proteins and coagulation factors, platelet deposition and thrombus formation, which are directly related to the prognosis of cardiovascular disease. Despite their importance, there are few studies that characterize the acute inflammatory response after coronary stent implantation and correlate it to the occurrence of adverse events.Objectives: We sougth to evaluate the effects of the loading dose of Rosuvastatin (40mg) on the acute inflammatory response after PCI with mettalic stents, as well as to correlate the variations in cytokine levels and their respective gene expression. Methods: Patients with stable coronary disease without statin (>=7 days) undergoing elective PCI to de novo lesions in the native coronary arterywere randomized to receive a loading dose of 40 mg of rosuvastatin [N = 63] versus a control group (CG) (absence of loading dose); [N = 61]. Blood samples were obtained prior to oral administration of the statin (A), 3 hours after medication (B) and 3 hours after PCI (C). The following laboratory tests were conducted: complete blood count, C-reactive protein (CRP), nitric oxide (NO) and analysis of gene and protein expression by means of RT-qPCR and multiplex luminex, IL-1 mediators, IL-6, IL-8, PAI-1, MCP-1, TNF-? and TGF-?. Clinical follow up was achieved up to 12 months after the procedure. Results: The groups did not significantly differ regarding clinical, angiographic and procedure characteristics, except for the higher amount of bifurcation lesions in the CG (19.7% versus 6.2%, p = 0.032). Among patients pre treated wit the statin, there was a reduction in gene expression for IL-6 (p <0.001), IL-1? (p = 0.016) and PAI-1 (p = 0.002). For the IL analyses, a progressive decrease in the concentrations of IL-6 0.209 pg / ml (IC 0.156; 0.28 p <0.001), IL-1? 0.491 pg / ml (IC 0.349; 0.692, p <0.001) and PAI-1 0.986 pg / ml with paving <0.001) were observed among patients treated with the statin. Furthermore, a progressive reduction in the concentration of CRP was observed in the three timepoints among patients of the rosuvastatin cohort (p = 0.04). An increase in NO concentration was observed from timepoint A to C in the statin group (p = 0.004). During the in hospital period, more periprocedural MI occurred among patients in the control group (23% vs 4.7%, p = 0.004). Also, 12-month MACE rate was higher in the control group (9.8% vs 1.6%, p = 0.058). Conclusion: Pre loading with high dose of rosuvastatin resulted in a marked reduction in the expression of the main inflammatory markers (IL-1 ?, IL-6, PAI-1 and CRP) associated with restenosis after PCI with stents. Additionally, an increase in the NO blood concentration and expression was noticed among these patients.
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Estudo randomizado da intervenção coronária percutânea após administração da rosuvastatina para prevenção de infarto do miocárdio periprocedimento / Randomized trial of percutaneous coronary intervention after administration of rosuvastatin for the prevention of periprocedural myocardial infarctionKleber Bomfim Araújo Martins 28 April 2014 (has links)
Introdução: Embora a intervenção coronária percutânea esteja associada a baixos índices de complicações, o infarto do miocárdio periprocedimento tem sido apontado como um fator negativo nos resultados clínicos. Os ensaios clínicos randomizados e as revisões sistemáticas recentes confirmaram que uma alta dose de estatina antes da intervenção coronária percutânea eletiva reduz o risco para a ocorrência do infarto do miocárdio periprocedimento. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi aferir a eficácia da pré-administração de uma dose de ataque de rosuvastatina na redução do infarto do miocárdio periprocedimento em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea eletiva com stent coronário. Métodos: De março de 2011 a dezembro de 2013, um total de 528 pacientes portadores de doença coronária estável em uso de estatina (há mais de 7 dias), submetidos à intervenção coronária percutânea eletiva em artéria coronária nativa (e lesão não reestenótica) foram randomizados prospectivamente em único centro, para receberem dose única de ataque de rosuvastatina (40 mg via oral, 2 a 6 horas prévio ao procedimento; grupo rosuvastatina; n=264) versus tratamento padrão (ausência da administração de rosuvastatina; grupo controle; n=264). O objetivo primário foi analisar a incidência intra-hospitalar de infarto do miocárdio periprocedimento (elevação da fração miocárdica da creatina-quinase massa maior que 3 vezes o limite superior do normal). Os objetivos secundários foram analisar a incidência da elevação da fração miocárdica da creatina-quinase massa acima de 1 vez o limite superior do normal e a incidência de eventos adversos graves como infarto agudo do miocárdio com supra desnível do segmento ST, revascularização emergencial do vaso-alvo (percutânea ou cirúrgica) e óbito intra-hospitalar. Resultados: O desfecho primário ocorreu em 7,6% dos pacientes tratados com rosuvastatina e em 4,8% no grupo controle (p = 0,200); ao consideramos o desfecho secundário (elevação da fração miocárdica da creatina-quinase maior que uma vez o limite superior do normal), verificamos que o grupo rosuvastatina apresentou mais desfechos quando comparado ao grupo controle (26,2% vs 18,4%, p = 0,039). Não houve diferença nos eventos adversos graves intra-hospitalar sendo 0% no grupo da rosuvastatina e 0,8% no controle devido a infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. Conclusões: Esta pesquisa sugere que a administração de dose de ataque de rosuvastatina prévio à intervenção coronária percutânea eletiva, em pacientes com doença coronária estável e em uso de estatina, aumenta a chance de elevação da fração miocárdica da creatina-quinase massa. Este efeito não foi significante para o desfecho primário (infarto do miocárdio periprocedimento) que foi pouco frequente neste estudo, mas foi significante para o desfecho secundário (elevação da creatina-quinase massa acima de 1 vez o limite superior do normal). As taxas de eventos clínicos adversos graves intra-hospitalar não foram afetadas pelo tratamento. / of complications, periprocedural myocardial infarction has been appointed as a negative factor in clinical outcomes. Randomized clinical trials and recent systematic reviews have confirmed that a high dose of statin before elective percutaneous coronary intervention reduces the risk of periprocedural myocardial infarction. Objectives: The objective of this study was to assess the efficacy of a loading dose of rosuvastatin pre-administration in reducing periprocedural myocardial infarction, in patients undergoing elective percutaneous coronary intervention with stable coronary artery disease on statin use for more than 7 days. Methods: From March 2011 to December 2013, a total of 528 patients with stable coronary artery disease on statin use (more than 7 days) who underwent elective percutaneous coronary intervention in native artery (and non restenosis lesion) were prospectively randomized in a single center to receive either a pre-procedural loading dose of Rosuvastatin (40 mg oral, 2 to 6 hours prior to the procedure; rosuvastatin group, n=264) or standard treatment (without administration of rosuvastatin; control group, n = 264). The primary endpoint was in-hospital stay incidence of periprocedural myocardial infarction (creatine kinase-myocardial band elevation greater than the three times the upper limit of normal). The secondary end points were in hospital stay incidence of creatine kinase-myocardial band elevation greater than once the upper limit of normal and the incidence of major adverse events as acute myocardial infarction with ST segment elevation, emergency target vessel revascularization (percutaneous or surgical) and death. Results: The primary end point occurred in 7.6% of patients treated with rosuvastatin loading dose and in 4.8% in the control group (p = 0.200); there was a higher incidence in elevation of post-procedural creatine kinase-myocardial band greater than once the upper limit of normal in the rosuvastatin group (26.2% vs 18.4%, p = 0.039). There were no differences in the rate of major adverse events with 0% in the rosuvastatin group and 0.8% in control driven by acute myocardial infarction with ST-segment elevation in hospital stay. Conclusions: This study suggest that loading dose of rosuvastatin prior to elective percutaneous coronary intervention, in patients with stable coronary disease on prior statin use increases the chance of creatine kinase-myocardial band elevation. This effect was not significant for the primary outcome (periprocedural myocardial infarction) that was uncommon in this study, but was significant for the secondary outcome (creatine-kinase elevation once the upper limit of normal). The rates of major adverse major events were not affected by treatment during hospital stay.
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Fonctionnalisation de stents vasculaires par des matrices polymères contenant des molécules bioactives / Vascular stents functionalization using different polymers including drugsSobocinski, Jonathan 20 December 2013 (has links)
Ce projet de thèse concerne les 2 principales complications rencontrées en pratique clinique dans les suites de l’angioplastie-stenting artériel : la resténose et la thrombose aigüe. Pour remédier à ce problème, des stents enrobés d’agents antiprolifératifs sont déjà sur le marché, mais leurs résultats restent décevants en raison de l’augmentation du taux de thrombose tardive intrastent (RR 1,2 vs stent nu) à l’origine d’une surmortalité (RR 1,32 vs stent nu) [Lagerqvist Bo et al., N Eng J Med 2007]. Dans ce travail, nous proposons d’immobiliser sur le stent une ancre spécifique au substrat métallique soit pour immobiliser i) la molécule thérapeutique, soit pour immobiliser ii) une matrice polymère sur laquelle sera adsorbée une molécule thérapeutique dans le cas d’un système à libération prolongée; cette dernière ciblant la resténose et la thrombose. Cette ancre, issue des protéines permettant l’accroche des moules marinières à tout type de substrat [Waite JH et al., Science 1981], est la base commune pour une immobilisation par liaisons covalentes de la molécule thérapeutique ou du système polymère. La première partie du projet concernait la mise au point de l’ancre chimique spécifique dans le cadre d’une immobilisation de surface. Avec cette technique d’immobilisation, l’ancre dopamine inclue un ester activé, permettant de générer un polymère de longueur de chaine contrôlé et capable d’adsorber une quantité contrôlée et définie de molécule thérapeutique [C Zobrist et al., Macromolecules 2011]. Ce polymère de N-(Acryloyloxy)succinimide a pu être caractérisé et couplé à une molécule de glucosamine, protéoglycane aux caractéristiques pertinentes dans la problématique développée. Ce modèle a été validé sur le plan chimique et biologique. Les résultats restaient décevants concernant la prolifération des cellules musculaires lisses qui sont les cellules cibles dans la resténose.L’ancre dopamine a par la suite était modifiée dans le but de permettre le greffage d’autres fonctions chimiques, notamment amines et acides. Elle a finalement été utilisée en conditions basiques (pH 8,5) permettant d’obtenir une polydopamine [Lee et al., Science 2007].Cette polydopamine a permis l’interaction sur notre surface d’un polymère bien connu au sein de notre unité et déjà employé pour la fonctionnalisation des tissus dans le domaine biomédical, le polymère de cyclodextrine (CD) [Martel B et al., European Polymer Journal 1995]. Les CD sont des oligosaccharides cycliques sous forme de cône tronqué possédant une cavité hydrophobe interne et des groupements hydroxyles à l’extérieur engendrant un caractère hydrophile. Cette structure cyclique leur confère la capacité de former des complexes d’inclusion réversibles avec un grand nombre de molécules hydrophobes. Elles peuvent donc stocker une molécule thérapeutique en grande quantité et ont la capacité de la libérer dans le temps.L’ensemble des paramètres du procédé de fonctionnalisation permettant l’adsorption de ces 2 couches successives : polydopamine et polymère de CD a pu être optimisé. La complexation de deux molécules thérapeutiques d’intérêt à notre plateforme fonctionnalisée a pu être réalisée: la simvastatine et le paclitaxel. La simvastatine, de la famille des statines, est une molécule pléïotrope, régulatrice de la dysfonction endothéliale ; elle limite la réaction inflammatoire locale impliquée à la fois dans les phénomènes de resténose et de thrombose [Balk EM et al., Am J Med. 2004]. Le paclitaxel est un agent immunosuppresseur et antiprolifératif limitant la prolifération de la néointima [Creel CJ et al., Circ Res 2000]. Nous avons comparé notre plateforme avec un système actuellement sur le marché, le système PTX « polymer-free » mise au point par Dake et al. [Dake et al., JVIR 2011]. [...] / This work has focused on 2 major issues encountered after angioplasty and stenting of arterial occlusive disease: intra-stent restenosis and thrombosis.To prevent these postoperative complications, drug eluting stents (DES) have been developed and are currently available for clinical use; they elute antiproliferative drugs overtime which limit smooth muscle cells migration and proliferation. Long-term results of DES are jeopardized by a high late in-stent thrombosis rate (RR 1.2 vs bare metal stent) which is correlated to a higher late death rate (RR 1.32 vs bare metal stent) [Lagerqvist Bo et al., N Eng J Med 2007]. We present an original process of immobilization of a specific anchor on a metallic substrate which has the ability to directly immobilize drugs onto the metallic surface. It can also indirectly using specific biocompatible polymers load drugs onto the metallic surface which would be eluted overtime. The target for both systems is the cellular response involved in the restenosis and thrombosis process.This specific anchor, which is dedicated to several substrates, is developed from marine mussels gel [Waite JH et al., Science 1981]. It is currently a common basis for covalent immobilization of drugs and/or polymer systems able to sustain drug release.The first part of the project involved the development of a specific chemical anchor through an immobilization surface strategy. This dopamine anchor includes an activated ester, which is the starting point of the creation of a polymer with defined and controlled chain length. The generated polymer of N-(Acryloyloxy)succinimide has the ability to absorb a controlled and defined amount of drug; it has been linked with glucosamine to illustrate the potential of the system - glucosamine is a proteoglycan from the extracellular matrix of the arterial wall. The system has then been characterized and optimized for every parameters; unfortunately, results were not as good as expected regarding SMC proliferation.The Dopamine anchor has thus been modified to allow interactions with more chemical functions, including amino- and carboxylic functions. Finally, we used it under alkaline conditions (pH=8.5) where dopamine generated a network of polydopamine [Lee et al., Science 2007].Afterwards, we report an original functionalization of metallic surfaces with a hydrophilic, biocompatible and biodegradable cyclodextrin based polymer. This polymer acts as a reservoir for hydrophobic drugs allowing the sustained release of anti-proliferative drugs and promotes natural arterial wall healing. The polymer of CD is well-known in our research department and has already been used as an active coating onto textile for vascular devices [Martel B et al., European Polymer Journal 1995]. In this setting polydopamine was applied as a first coating layer onto the metallic surface in order to promote a strong anchorage of a cyclodextrin based polymer that was “in situ” generated from the native cyclodextrins and citric acid as a crosslinking agent through a polycondensation reaction. After optimization of the grafting process, the ability of this system to act as a drug eluting system was evaluated with paclitaxel (PTX) and simvastatine. PTX is a reference drug for current vascular drug eluting stents [Creel CJ et al., Circ Res 2000]. PTX is currently coated on vascular stents with a “polymer-free” method [Dake et al., JVIR 2011]. It is a highly lipophilic antiproliferative drug, and that “polymer free” system was compared as a positive control to our functionalized scaffold. We compared the results of our functionalized surface loaded of PTX and Simvastatin. Simvastatin is a pleiotropic molecule with targeted actions on arterial disease, inflammatory process and dyslipidemia [Balk EM et al., Am J Med. 2004]. [...]
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