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Corpo, espaço, cidade: tramas de controle e disciplina - os vendedores do comércio ambulante do centro de São PauloJulião, Fábio Costa 07 November 2012 (has links)
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Fabio Costa Juliao.pdf: 2757633 bytes, checksum: df3659ee296f5e695b9f5e0a6bbf221d (MD5)
Previous issue date: 2012-11-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study is to feature an anthropological and ethnographic reflection of the street vendors, camelôs , marreteiros and ambulantes in the urban space in the central area of São Paulo. The research is based on the interventions on these social actors and their urban territories in a plot where body, space and the city itself are dealt as a related tripod which demonstrates conflicts over the use of the central urban spaces by these and other social and urban actors.
Such conflicts reveal the symbolic aspects involving the specific use of these social urban actors and the production of imaginings on the urban center and the popular group activities in this space, which help us to understand some social representations about the central area of São Paulo. Under the circumstances, the central area turns out to be a taboo and a stigmatized space where there are urban alterities that make such places avoidable and considered deteriorated and degraded. However, they should be controlled and disciplined through institutional actions and its knowledge-power in strain with popular uses, signaling symbolic conflicts about the urban space mainly in downtown.
We have a vision of the street workers, the ambulant commerce and the relation with a wider society that partly sees its stubborn and obstinate presence in this urban space through the presence of remarkable measures of real control, cleanliness and multiple disciplines present in the inspection about the activity, the popular and well known rapa . Moreover, the media construction of its uses on this same space reinforces the segregation and violence of which they are the target through deliberate actions by the public power, which result in removal and control by the police intervention seen recently / A proposta desta dissertação é uma reflexão antropológica realizada a partir de uma etnografia no espaço urbano central da cidade de São Paulo sobre os vendedores do comércio ambulante, a saber, camelôs, marreteiros e ambulantes, investigando as intervenções realizadas sobre estes atores sociais e seus respectivos territórios populares em uma trama onde corpo, espaço e a própria cidade são tratados aqui enquanto um tripé relacional que demonstra conflitos sobre o uso e ocupação dos espaços urbanos centrais por estes e outros atores sociais populares.
Tais conflitos nos revelam os aspectos simbólicos em torno dos usos específicos destes atores sociais no urbano, produzindo imaginários sobre o centro urbano e a atividade dos grupos populares neste espaço que nos ajudam a entender algumas das representações sociais sobre o centro de São Paulo, tornado um local tabu a ser evitado, espaço estigmatizado onde existem alteridades populares que tornam e significam tais espaços populares como locais considerados deteriorados ou degradados, que por sua vez, devem vir a ser controlados e continuamente disciplinados através da ação das instituições e de seu saber-poder em tensão com os usos populares, sinalizando conflitos simbólicos sobre o espaço urbano, particularmente o centro da grande cidade.
Temos aqui uma visão dos trabalhadores das ruas, do comércio ambulante, e, de sua relação com a sociedade mais ampla e como está, em parte, enxerga sua teimosa e obstinada presença neste espaço urbano através da presença marcante de medidas de franco controle, higienismo e de múltiplas disciplinas, presentes tanto na fiscalização realizada sobre sua atividade, o conhecido e popular rapa, a construção midiática de seus usos sobre este mesmo espaço, que reforça sua segregação e violência de que são alvos que resultam em remoção e controle através de ação policial pura e simples
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Corpo, espaço, cidade: tramas de controle e disciplina - os vendedores do comércio ambulante do centro de São PauloJulião, Fábio Costa 07 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012-11-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study is to feature an anthropological and ethnographic reflection of the street vendors, camelôs , marreteiros and ambulantes in the urban space in the central area of São Paulo. The research is based on the interventions on these social actors and their urban territories in a plot where body, space and the city itself are dealt as a related tripod which demonstrates conflicts over the use of the central urban spaces by these and other social and urban actors.
Such conflicts reveal the symbolic aspects involving the specific use of these social urban actors and the production of imaginings on the urban center and the popular group activities in this space, which help us to understand some social representations about the central area of São Paulo. Under the circumstances, the central area turns out to be a taboo and a stigmatized space where there are urban alterities that make such places avoidable and considered deteriorated and degraded. However, they should be controlled and disciplined through institutional actions and its knowledge-power in strain with popular uses, signaling symbolic conflicts about the urban space mainly in downtown.
We have a vision of the street workers, the ambulant commerce and the relation with a wider society that partly sees its stubborn and obstinate presence in this urban space through the presence of remarkable measures of real control, cleanliness and multiple disciplines present in the inspection about the activity, the popular and well known rapa . Moreover, the media construction of its uses on this same space reinforces the segregation and violence of which they are the target through deliberate actions by the public power, which result in removal and control by the police intervention seen recently / A proposta desta dissertação é uma reflexão antropológica realizada a partir de uma etnografia no espaço urbano central da cidade de São Paulo sobre os vendedores do comércio ambulante, a saber, camelôs, marreteiros e ambulantes, investigando as intervenções realizadas sobre estes atores sociais e seus respectivos territórios populares em uma trama onde corpo, espaço e a própria cidade são tratados aqui enquanto um tripé relacional que demonstra conflitos sobre o uso e ocupação dos espaços urbanos centrais por estes e outros atores sociais populares.
Tais conflitos nos revelam os aspectos simbólicos em torno dos usos específicos destes atores sociais no urbano, produzindo imaginários sobre o centro urbano e a atividade dos grupos populares neste espaço que nos ajudam a entender algumas das representações sociais sobre o centro de São Paulo, tornado um local tabu a ser evitado, espaço estigmatizado onde existem alteridades populares que tornam e significam tais espaços populares como locais considerados deteriorados ou degradados, que por sua vez, devem vir a ser controlados e continuamente disciplinados através da ação das instituições e de seu saber-poder em tensão com os usos populares, sinalizando conflitos simbólicos sobre o espaço urbano, particularmente o centro da grande cidade.
Temos aqui uma visão dos trabalhadores das ruas, do comércio ambulante, e, de sua relação com a sociedade mais ampla e como está, em parte, enxerga sua teimosa e obstinada presença neste espaço urbano através da presença marcante de medidas de franco controle, higienismo e de múltiplas disciplinas, presentes tanto na fiscalização realizada sobre sua atividade, o conhecido e popular rapa, a construção midiática de seus usos sobre este mesmo espaço, que reforça sua segregação e violência de que são alvos que resultam em remoção e controle através de ação policial pura e simples
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