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Como lidar com os neologismos no texto jornalísticoPeruzzo, Marinella Stefani January 2007 (has links)
Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos. / Our starting point in this paper is the belief that neologisms receive a non systematic treatment in dictionaries and newspaper stylebooks. There is no rigour nor criteria for journalists to be able to recognize them for what they are and to deal conveniently with them. Through the design of our own taxonomy for them, we were able to identify different types of neologisms and consider them as a natural fenomenon of language which permits its subsistency and continuity. However, even if they are something natural and necessary, they are also seen as troubling: in the stylebooks they are usually considered “incorrect” or “inexistent”, but the mere fact of having been mentioned in these kind of books proves their existence. After examining the concepts of correction and incorrection in language, we propose, following Rabanales (1984), the substitution of the terms “correct/incorrect” and “existent/non existent” for “necessary/unecessary”, “cult/incult”, “formal/informal”, “exact/inexact” and “genuine/false” according to the types of neologisms.
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Como lidar com os neologismos no texto jornalísticoPeruzzo, Marinella Stefani January 2007 (has links)
Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos. / Our starting point in this paper is the belief that neologisms receive a non systematic treatment in dictionaries and newspaper stylebooks. There is no rigour nor criteria for journalists to be able to recognize them for what they are and to deal conveniently with them. Through the design of our own taxonomy for them, we were able to identify different types of neologisms and consider them as a natural fenomenon of language which permits its subsistency and continuity. However, even if they are something natural and necessary, they are also seen as troubling: in the stylebooks they are usually considered “incorrect” or “inexistent”, but the mere fact of having been mentioned in these kind of books proves their existence. After examining the concepts of correction and incorrection in language, we propose, following Rabanales (1984), the substitution of the terms “correct/incorrect” and “existent/non existent” for “necessary/unecessary”, “cult/incult”, “formal/informal”, “exact/inexact” and “genuine/false” according to the types of neologisms.
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Como lidar com os neologismos no texto jornalísticoPeruzzo, Marinella Stefani January 2007 (has links)
Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos. / Our starting point in this paper is the belief that neologisms receive a non systematic treatment in dictionaries and newspaper stylebooks. There is no rigour nor criteria for journalists to be able to recognize them for what they are and to deal conveniently with them. Through the design of our own taxonomy for them, we were able to identify different types of neologisms and consider them as a natural fenomenon of language which permits its subsistency and continuity. However, even if they are something natural and necessary, they are also seen as troubling: in the stylebooks they are usually considered “incorrect” or “inexistent”, but the mere fact of having been mentioned in these kind of books proves their existence. After examining the concepts of correction and incorrection in language, we propose, following Rabanales (1984), the substitution of the terms “correct/incorrect” and “existent/non existent” for “necessary/unecessary”, “cult/incult”, “formal/informal”, “exact/inexact” and “genuine/false” according to the types of neologisms.
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