O consumo, especialmente em sociedades capitalistas, não está ligado apenas ao valor funcional dos produtos, mas também aos símbolos que eles representam. (MCCRACKEN 1986; 2003; FEATHERSTONE 1995). Nessas sociedades, as posses tem influência na construção da identidade do indivíduo, que busca produtos para se associar a grupos ou a sub – grupos no seu cotidiano.(BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Sub – culturas de consumo, comunidades de marca e tribos tem se tornado grupos cada vez mais observados tanto pela academia de Marketing como pelas marcas. Alguns desses grupos já foram investigados principalmente nos EUA (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997; 2001). Estudos como os de Irwin (1973), indicam a possibilidade de uma organização semelhante representada pela figura do surfista. No Brasil, o mercado do surf, emprega mais de 140.000 pessoas e movimenta bilhões de reais anualmente (ZUCO ET AL, 2002). Com essa perspectiva em mente, o presente estudo teve como objetivo investigar a existência de uma sub – cultura de consumo relacionada ao Surf no Brasil. A pesquisa buscou entender também a relação das posses tanto para o Surfista como para o simpatizante, que é o grande consumidor desse mercado (FORNECK 2008), e a relação das empresas do setor com esses indivíduos. Para esse fim foi seguida uma abordagem qualitativa multi métodos, com a utilização e integração das técnicas de Videografia, observação não participante, entrevistas em profundidade e elicitação visual. Além de entrevistas com Surfistas, simpatizantes e produtores de Marketing (empresas) foram realizadas observações a lojas de Surf e a um torneio comemorativo do esporte. Os resultados apontam a existência de uma tribo, representada na figura do Surfista. Essa tribo se integra por um estilo de vida comum, baseado em ideais como o amor ao esporte, a comunhão com a natureza, estilo de vida saudável e uma linguagem própria. Os resultados também apontam que o simpatizante está inserido em uma grande cultura de consumo, em que o mesmo busca roupas e acessórios para ser identificado dentro da sociedade. É aparente também a ação das marcas de Surf na apropriação de alguns dos ideais e do estilo de vida do surfista para vender um cenário ideal e um novo estilo de vida ao simpatizante. / The consumption, especially in the capitalist societies, isn´t connected only to the functional value of products. But also to the symbols that they represent (MCCRACKEN 1988;2003; FEATHERSTONE 1995). In These societies, possessions have influence on the individual´s identity construction, Who search for products to associate himself to groups or sub groups in his every day life. (BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Subcultures of consumption, brand communities and tribes have gained more attention from the Marketing academy and Brands. Some of these groups have already been researched especially in the US (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997 ; 2001). Studies like the one performed by Irwin (1973), indicates a similar organization on the figure of the Surfer. In Brazil, the Surf market is responsible for more than 140.000 jobs and generates billions in the local currency annually. (ZUCO ET AL, 2002). With this perspective in mind, the current study had the objective to investigate the existence of a subculture of consumption related to the Surf in Brazil. The research aimed to understand also the role of possessions to the Surfer and the Sympathizer, the biggest responsible for the purchases on this market (FORNECK, 2008), and the relation of the companies of this sector with these individuals. To achieve this goal, it was followed a multi – methods approach with the integration of the techniques like Videography, In dept interviews, non participant observations and Photo Elicitation Technique. The results points to the existence of a tribe, represented on the figure of the Surfer. This tribes integrates itself by a common life style based in ideals like love to the sport, communion with nature, an healthy life Style and an own language. The results also shows that the sympathizer is insert in an large culture of consumption, where he buys clothes and accessories to be an part of the society. It is also apparent the role of the Surf brands on the appropriation of some the ideals and life style of the surfer to sell an new an ideal scenario and life style to the sympathizer.

O consumo, especialmente em sociedades capitalistas, não está ligado apenas ao valor funcional dos produtos, mas também aos símbolos que eles representam. (MCCRACKEN 1986; 2003; FEATHERSTONE 1995). Nessas sociedades, as posses tem influência na construção da identidade do indivíduo, que busca produtos para se associar a grupos ou a sub – grupos no seu cotidiano.(BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Sub – culturas de consumo, comunidades de marca e tribos tem se tornado grupos cada vez mais observados tanto pela academia de Marketing como pelas marcas. Alguns desses grupos já foram investigados principalmente nos EUA (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997; 2001). Estudos como os de Irwin (1973), indicam a possibilidade de uma organização semelhante representada pela figura do surfista. No Brasil, o mercado do surf, emprega mais de 140.000 pessoas e movimenta bilhões de reais anualmente (ZUCO ET AL, 2002). Com essa perspectiva em mente, o presente estudo teve como objetivo investigar a existência de uma sub – cultura de consumo relacionada ao Surf no Brasil. A pesquisa buscou entender também a relação das posses tanto para o Surfista como para o simpatizante, que é o grande consumidor desse mercado (FORNECK 2008), e a relação das empresas do setor com esses indivíduos. Para esse fim foi seguida uma abordagem qualitativa multi métodos, com a utilização e integração das técnicas de Videografia, observação não participante, entrevistas em profundidade e elicitação visual. Além de entrevistas com Surfistas, simpatizantes e produtores de Marketing (empresas) foram realizadas observações a lojas de Surf e a um torneio comemorativo do esporte. Os resultados apontam a existência de uma tribo, representada na figura do Surfista. Essa tribo se integra por um estilo de vida comum, baseado em ideais como o amor ao esporte, a comunhão com a natureza, estilo de vida saudável e uma linguagem própria. Os resultados também apontam que o simpatizante está inserido em uma grande cultura de consumo, em que o mesmo busca roupas e acessórios para ser identificado dentro da sociedade. É aparente também a ação das marcas de Surf na apropriação de alguns dos ideais e do estilo de vida do surfista para vender um cenário ideal e um novo estilo de vida ao simpatizante. / The consumption, especially in the capitalist societies, isn´t connected only to the functional value of products. But also to the symbols that they represent (MCCRACKEN 1988;2003; FEATHERSTONE 1995). In These societies, possessions have influence on the individual´s identity construction, Who search for products to associate himself to groups or sub groups in his every day life. (BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Subcultures of consumption, brand communities and tribes have gained more attention from the Marketing academy and Brands. Some of these groups have already been researched especially in the US (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997 ; 2001). Studies like the one performed by Irwin (1973), indicates a similar organization on the figure of the Surfer. In Brazil, the Surf market is responsible for more than 140.000 jobs and generates billions in the local currency annually. (ZUCO ET AL, 2002). With this perspective in mind, the current study had the objective to investigate the existence of a subculture of consumption related to the Surf in Brazil. The research aimed to understand also the role of possessions to the Surfer and the Sympathizer, the biggest responsible for the purchases on this market (FORNECK, 2008), and the relation of the companies of this sector with these individuals. To achieve this goal, it was followed a multi – methods approach with the integration of the techniques like Videography, In dept interviews, non participant observations and Photo Elicitation Technique. The results points to the existence of a tribe, represented on the figure of the Surfer. This tribes integrates itself by a common life style based in ideals like love to the sport, communion with nature, an healthy life Style and an own language. The results also shows that the sympathizer is insert in an large culture of consumption, where he buys clothes and accessories to be an part of the society. It is also apparent the role of the Surf brands on the appropriation of some the ideals and life style of the surfer to sell an new an ideal scenario and life style to the sympathizer.

O consumo, especialmente em sociedades capitalistas, não está ligado apenas ao valor funcional dos produtos, mas também aos símbolos que eles representam. (MCCRACKEN 1986; 2003; FEATHERSTONE 1995). Nessas sociedades, as posses tem influência na construção da identidade do indivíduo, que busca produtos para se associar a grupos ou a sub – grupos no seu cotidiano.(BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Sub – culturas de consumo, comunidades de marca e tribos tem se tornado grupos cada vez mais observados tanto pela academia de Marketing como pelas marcas. Alguns desses grupos já foram investigados principalmente nos EUA (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997; 2001). Estudos como os de Irwin (1973), indicam a possibilidade de uma organização semelhante representada pela figura do surfista. No Brasil, o mercado do surf, emprega mais de 140.000 pessoas e movimenta bilhões de reais anualmente (ZUCO ET AL, 2002). Com essa perspectiva em mente, o presente estudo teve como objetivo investigar a existência de uma sub – cultura de consumo relacionada ao Surf no Brasil. A pesquisa buscou entender também a relação das posses tanto para o Surfista como para o simpatizante, que é o grande consumidor desse mercado (FORNECK 2008), e a relação das empresas do setor com esses indivíduos. Para esse fim foi seguida uma abordagem qualitativa multi métodos, com a utilização e integração das técnicas de Videografia, observação não participante, entrevistas em profundidade e elicitação visual. Além de entrevistas com Surfistas, simpatizantes e produtores de Marketing (empresas) foram realizadas observações a lojas de Surf e a um torneio comemorativo do esporte. Os resultados apontam a existência de uma tribo, representada na figura do Surfista. Essa tribo se integra por um estilo de vida comum, baseado em ideais como o amor ao esporte, a comunhão com a natureza, estilo de vida saudável e uma linguagem própria. Os resultados também apontam que o simpatizante está inserido em uma grande cultura de consumo, em que o mesmo busca roupas e acessórios para ser identificado dentro da sociedade. É aparente também a ação das marcas de Surf na apropriação de alguns dos ideais e do estilo de vida do surfista para vender um cenário ideal e um novo estilo de vida ao simpatizante. / The consumption, especially in the capitalist societies, isn´t connected only to the functional value of products. But also to the symbols that they represent (MCCRACKEN 1988;2003; FEATHERSTONE 1995). In These societies, possessions have influence on the individual´s identity construction, Who search for products to associate himself to groups or sub groups in his every day life. (BELK 1988; SCHOUTEN e MCLAEXANDER 1995; COVA 1999;2010; MAFESSOLI 2006). Subcultures of consumption, brand communities and tribes have gained more attention from the Marketing academy and Brands. Some of these groups have already been researched especially in the US (SCHOUTEN e MCALEXANDER 1995 ; KOZINETS 1997 ; 2001). Studies like the one performed by Irwin (1973), indicates a similar organization on the figure of the Surfer. In Brazil, the Surf market is responsible for more than 140.000 jobs and generates billions in the local currency annually. (ZUCO ET AL, 2002). With this perspective in mind, the current study had the objective to investigate the existence of a subculture of consumption related to the Surf in Brazil. The research aimed to understand also the role of possessions to the Surfer and the Sympathizer, the biggest responsible for the purchases on this market (FORNECK, 2008), and the relation of the companies of this sector with these individuals. To achieve this goal, it was followed a multi – methods approach with the integration of the techniques like Videography, In dept interviews, non participant observations and Photo Elicitation Technique. The results points to the existence of a tribe, represented on the figure of the Surfer. This tribes integrates itself by a common life style based in ideals like love to the sport, communion with nature, an healthy life Style and an own language. The results also shows that the sympathizer is insert in an large culture of consumption, where he buys clothes and accessories to be an part of the society. It is also apparent the role of the Surf brands on the appropriation of some the ideals and life style of the surfer to sell an new an ideal scenario and life style to the sympathizer.

This thesis is an ethnographic and gender-sensitive account of the identities urban Palestinian youth perform through their self-defined ‘alternative’ scene-based musical practices in the post-Oslo era. Departing from the problematic that Palestinian folkloric identity and/or the classical Palestinian national resistance paradigm dominate studies of popular and expressive musics in the Palestinian context, I ask instead how scene affiliates’ musical practices do, or do not do, political work, and in what way – if even at all – these relate to the nation, resistance, and Palestinianness. My approach is ‘bottom-up’ and qualitative, drawing on thirteen months of fieldwork in the interdependent cities of Ramallah (1967/West Bank), Haifa (1948/modern-day Israel), and Amman (Jordan). I carried out sixty-four in-depth interviews and fifteen focus groups with young musicians, bands, audience members, fans, DJs, beat-makers, emcees, producers, party planners, bar and club owners, and other related persons in the scene; as well as over eighty participant observations at concerts, parties, gigs, raves, and bars scenesters frequent. I conclude that their musics perform political work contingently, shifting according to the narratives and practices research lenses focus on, as well as the institutional and geopolitical backdrops hosting them. I argue that in a local Palestinian context, musics perform political, anti-colonial work beyond, and sometimes even against, the classical national resistance paradigm. Given Oslo’s failed ‘peace’ process, scene-affiliates critique the Palestinian Authority (PA), its institutionalisation of the national movement, and territorially-based two-state solution, re-drawing their community instead on the regional lines of bilad al-sham. However, while politicised content is foreground, it is not the only issue youth are concerned with. Many are reluctant to narrow their aesthetic positionalities to political frames, instead pushing musics’ social role as a site of conviviality where new (gendered and other) identities are imagined and enacted. Since Palestine’s globalising ‘turn’ in part enabled these emerging identities and social contexts, leisure and consumption play central roles in their embodiment. Hybrid and translocal in formation, scenesters use localised tropes of Palestinianness (dabke dancing, wedding musics), and globalised ‘hip’ fashions (tattoos, androgynous dress), musics (psy-trance, electro, reggae, hip-hop), and social practices (clubbing, raving, bar-hopping) to perform their imaginaries of alterity. Such translocalisms uncouple Palestinianness from Palestinian national identity, upholding Palestinian particularity while making room for internal differences. However, shifting research focus to a transnational context, I contend that when musicians are branded to London, their self-representations, or the representations their international hosts make of them, often foreground the national resistance, and/or folklorising identity paradigms disavowed locally. Reducing their complex subjectivities to narrow national-territorial frames, in this global circuit of consumption, Palestinian cultural practices perform British multicultural tolerance to ‘ethnic’ otherness on international stages. This, I argue, highlights that Palestinian musics’ reiteration of the nation, resistance, and/or Palestinianness often stems from the operation of geopolitical power, more than the musical content itself. My core argument in the thesis thus is twofold. Firstly, I make the case that scencesters’ musical practices express and enable neither merely resistance, nor solely submisson to the intwertwined status quos of settler-colonial occupation and neoliberal hegemony. Their musics are instead important sites of modest meaning-making. Moving beyond the revolution/co-optation binary reveals scenesters’ everyday and situated negotiations with various political and social powers. Secondly, I argue that since the transnational political economy of images often shapes how Palestinian musics travel in international spaces, we need not ask what Palestinian musics convey, but rather, why we are invited to take up a particular rendering of Palestinian art and culture, and – importantly – what can this tell us about the operation of geopolitical power translocally? Adopting transnational and translocal lenses to analyse how power shapes and normalises conceptualisations of Palestinian musics, my thesis thus calls for the need to see Palestinian cultural production beyond narrow national frames, and position it instead in the global contexts that inform, and are informed by, such aesthetic practices.