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O sujeito psicótico e sua posição em relação ao laço social: as contribuições de Jacques Lacan até o período do Seminário III - As Psicoses (1955-1956) / The psychotic subject and his position in respect to the social tie: Jacques Lacans contributions up to period the Seminar III The psychoses (1955-1956)Pereti, Leonardo Zanelli 01 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research intends to construct the concept of the psychotic subject up to the
Seminar III The psychoses (1955-1959) of Jacques Lacan, French psychoanalyst who
proposed a new way to think the subject matter. As notorious follower of Freud, Lacan
started from the progress and impasse made by the psychoanalysis creator in this field.
Freud's main contribution is on thinking that the psychosis is not only a pathology and
that it is another way of psychic organization. Nevertheless, Freud did not idealize a
clinical treatment for the psychoses, but he did not desist from producing a theory about
the issue, in private on some articles and on his study about the book Memoirs of My
ervous Illness by Daniel Schreber. Lacan, still affiliated with psychiatry, on his
doctoral thesis On Paranoia and Its Relationship to Personality (1932), starts from the
concept that there would be a human sense in psychosis which had been left aside by
the psychiatry and that it would be necessary to retake this concept, thinking the
psychogenesis dimension of paranoia symptoms. Affiliated with psychoanalysis, Lacan
formulates the hypothesis that in psychosis there would be a foreclosure of a primordial
signifier, what would lead to another organization of the symbolic register. Based on
Freud and searching for the human sense, Lacan brought from the surrealistic
movement and from philosophy, that the dimension of the subject in psychosis is the bet
which allows it to be seen over and above psychiatric dungeons. Finally, we propose
that the movements of effort for the inclusion of the psychotic should take into account
the dimension of the subject in psychosis, because they should participate actively in
their treatment. Therefore, the exit would be to think the dimension of the subject and
its particularity in the case of psychosis, after all he made his choice for this structure.
We concluded, herewith, that retaking these psychosis theory fundamental concepts
allows a contribution to the efforts for social inclusion of the psychotic subject / A presente pesquisa pretende fazer a construção do conceito de sujeito psicótico até o
seminário III As psicoses (1955-1956) de Jacques Lacan, psicanalista francês que
propôs uma nova forma de pensar a questão do sujeito. Como notório seguidor de
Freud, Lacan partiu dos avanços e dos impasses que o criador da psicanálise fez nesse
campo. A principal contribuição de Freud está em pensar que a psicose não é apenas
uma patologia e sim outra forma de organização psíquica. Porém, Freud não idealizou
um tratamento clínico para as psicoses, mas não deixou de produzir uma teoria sobre o
assunto, em particular em alguns artigos e no seu estudo sobre o livro Memórias de um
Doente dos ervos de Daniel Schreber. Lacan, ainda filiado à psiquiatria, em sua tese
de doutorado Da psicose paranoica em suas relações com a Personalidade (1932),
parte de uma concepção de que haveria na psicose um sentido humano que a psiquiatria
havia deixado de lado e que seria necessário retomar essa concepção, pensando a
dimensão da psicogênese dos sintomas da paranoia. Filiado a psicanálise, Lacan
formula a hipótese que na psicose haveria uma foraclusão de um significante
primordial, que provocaria uma outra organização do registro simbólico. Apoiado em
Freud e na busca do sentido humano, que Lacan trouxe do movimento surrealista e da
filosofia, a dimensão do sujeito na psicose é a aposta que permite enxergá-la além dos
calabouços psiquiátricos. Finalmente, propomos que os movimentos de luta de inclusão
do psicótico deva levar em conta a dimensão do sujeito na psicose, pois esses devem
participar ativamente do seu tratamento. Para tal, a saída seria pensar a dimensão do
sujeito, e sua particularidade no caso da psicose, afinal ele fez sua escolha por essa
estrutura. Concluímos, com isso, que a retomada desses conceitos fundamentais da
teoria da psicose permite uma contribuição às lutas de inclusão social do sujeito
psicótico
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