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O est?gio n?o-obrigat?rio na forma??o profissional dos(as) assistentes sociais: trabalho precarizado ou processo did?tico-pedag?gico?

Rosado, Iana Vasconcelos Moreira 23 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:46:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IanaVMR.pdf: 474628 bytes, checksum: 86769bf83e338d4cf4939d30a41107ea (MD5) Previous issue date: 2007-10-23 / Coexisten, en el universo acad?mico, pr?cticas curriculares obligatorias y no obligatorias que pueden ser remuneradas o no. Delante de la constataci?n de lagunas en la concepci?n, gesti?n y operacionalizaci?n de las pr?cticas no obligatorias remuneradas, escogimos este tema como objeto de nuestra investigaci?n, tratando de analizarlo en el contexto de los cambios sociohist?ricos contemporaneos y su influencia en la cualidad de la formaci?n profesional del estudiante de la carrera de Servicio Social. Este estudio tiene como ?locu? de investigaci?n la Facultad de Servicio Social del Estado de Rio Grande del Norte (FASSO/UERN). Este estudio se caracteriza por la adopci?n de una perspectiva de an?lisis cualitativa, con la expectativa de develarlo mucho m?s all? de lo que se muestra en su aparecncia. Para esto, realizamos revisi?n de literatura, an?lisis de documentos, observaci?n asistem?tica y entrevistas con estudiantes y profesionales de las entidades que ofrecen pr?cticas a los estudiantes. Adem?s se incluy?, en los procedimientos metodol?gicos, la aplicaci?n de encuestas y conversaciones informales. Constatamos la existencia de lagunas en el desarrolllo de las pr?cticas no obligatorias remuneradas, ocasionadas por la ausencia de supervisi?n y por la inclusi?n de pasantes en sectores y/o actividades desvinculadas de su futura profesi?n. La investigaci?n nos permiti? desvelar situaciones en las que la oferta de plazas ocurre en detrimento de la contrataci?n de empleados, lo que configura un distanciamento de este componente curricular del ?rea de formaci?n profesional, desvirtuando su car?cter educacional. Cientes de la coexistencia contradictoria entre situaciones ventajosas y problem?ticas en las pr?cticas no obligatorias remuneradas para el proceso de formaci?n profesional de los asistentes sociales, concluimos que esta modalidad de pr?ctica cuando vinculada a la intervenci?n de la facultad y bajo la supervisi?n de asistentes sociales, independiente de sus implicaciones en los intereses del mercado, potencializa el desarrollo de competencias y habilidades intr?nsecas al proceso de formaci?n profesional; pero si distanciada del ?rea de formaci?n y/o sin el debido acompa?amiento did?ctico-pedag?gico establece poca o ninguna relaci?n con la formaci?n de los asistentes sociales. Pero, incluso distanciadas del ejercicio y de la formaci?n acad?mica en el ?rea de servicio social y/o (llenas de aspectos fr?giles) llenas de fallas en el proceso de ense?anza y aprendisaje, estas experiencias ejercen profunda influencia en la formaci?n de los asistentes sociales, pudiendo fragilizar el compromiso con el proyecto ?tico-pol?tico, diseminar el aspecto subalterno de la profesi?n y hacer confuso y conflictivo el proceso de construcci?n de la identidad profesional. En este sentido, las inversiones de capital para reducir los gastos con mano de obra, las dificultades vividas por las universidades p?blicas brasile?as para garantizar la cualidad de la ense?anza delante de la insuficiencia de recursos humanos y materiales y la desvalorizaci?n de los componentes no obligatorios del proceso de formaci?n profesional de los asistentes sociales, son factores que obstaculizan el reconocimiento y la materializaci?n del potencial did?ctico-pedag?gico de las pr?cticas / Coexistem, no universo acad?mico, est?gios curriculares obrigat?rios e n?o-obrigat?rios, que podem ser remunerados ou n?o. Diante da constata??o de lacunas na concep??o, na gest?o e na operacionaliza??o do est?gio n?o-obrigat?rio remunerado, elegemo-lo como objeto de investiga??o, visando analis?-lo no contexto das mudan?as s?cio-hist?ricas contempor?neas e de suas inflex?es na qualidade da forma??o profissional no ?mbito do Servi?o Social. Tal estudo tem como locu de pesquisa a Faculdade de Servi?o Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FASSO/UERN), caracterizando-se pela ado??o de uma perspectiva de an?lise qualitativa, na expectativa de desvendar o objeto de estudo para al?m do que se mostra aparente. Para tanto, realizamos revis?o de literatura, an?lise documental, observa??o assistem?tica e entrevista semi-estruturada com estudantes e profissionais das entidades concedentes de est?gio. Ainda dentre os procedimentos metodol?gicos, inclu?mos aplica??o de enquete e conversas informais. Constatamos a exist?ncia de lacunas no desenvolvimento dos est?gios n?o-obrigat?rios remunerados, ocasionadas pela aus?ncia de supervis?o e pela inser??o de estagi?rios/as em setores/atividades desvinculadas da futura profiss?o destes. A pesquisa permitiu-nos desvelar situa??es em que a abertura de vagas de est?gio ocorre em detrimento da contrata??o de empregados/as e configuram distanciamento desse componente curricular em rela??o ? ?rea de forma??o profissional, desvirtuando o car?ter educacional dessa atividade. Cientes da coexist?ncia contradit?ria entre desdobramentos favor?veis e problem?ticos do est?gio n?o-obrigat?rio remunerado para o processo de forma??o profissional dos/as assistentes sociais, conclu?mos que essa modalidade de est?gio, quando vinculada ? interven??o do Servi?o Social e sob supervis?o de assistente social, a despeito de suas implica??es diretas com os interesses do mercado, potencializa o desenvolvimento de compet?ncias e habilidades intr?nsecas ao processo de forma??o profissional. Entretanto, se distanciada da ?rea de forma??o e/ou sem o devido acompanhamento did?tico-pedag?gico, estabelece pouca ou nenhuma interface com a forma??o dos/as assistentes sociais. Contudo, mesmo distanciadas do exerc?cio e da forma??o acad?mica na ?rea do Servi?o Social e/ou permeadas por fragilidades no processo de ensino-aprendizagem, essas experi?ncias exercem profunda influ?ncia na forma??o dos/as assistentes sociais, podendo fragilizar o compromisso com o projeto ?tico-pol?tico, disseminar a subalternidade da profiss?o e tornar confuso e conflituoso o processo de constru??o da identidade profissional. Nesse sentido, as investidas do capital para reduzir os gastos com a for?a de trabalho, as dificuldades vivenciadas pelas universidades p?blicas brasileiras para garantir a qualidade do ensino diante da insufici?ncia de recursos humanos e materiais e a subvaloriza??o dos componentes n?o-obrigat?rios do processo de forma??o profissional dos/as assistentes sociais s?o fatores que obstacularizam o reconhecimento e a materializa??o do potencial did?tico-pedag?gico dos est?gios

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