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Uso do hormônio luteinizante recombinante em ciclos de fertilização assistida / Use of recombinant luteinizing hormone in assisted reproduction cycles

Maia, Mônica Canêdo Silva 03 December 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-04-01T20:41:57Z No. of bitstreams: 2 Tese - Mônica Canêdo Silva Maia - 2015.pdf: 2190840 bytes, checksum: b52ab9d3f319bc193309f78f9ef2e243 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-04-04T11:56:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Mônica Canêdo Silva Maia - 2015.pdf: 2190840 bytes, checksum: b52ab9d3f319bc193309f78f9ef2e243 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-04T11:56:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Mônica Canêdo Silva Maia - 2015.pdf: 2190840 bytes, checksum: b52ab9d3f319bc193309f78f9ef2e243 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-12-03 / Controlled ovarian stimulation has become an integral part of infertility treatment. Treatment options with recombinant gonadotrophins add more to knowledge on folliculogenesis and ovarian steroidogenesis. The role of recombinant luteinizing hormone is controversial undergoing ovarian stimulation and has been widely debated. Objective: To compare the effects of supplementation with recombinant luteinizing hormone (rLH) for controlled ovarian stimulation with recombinant follicle stimulating hormone (rFSH) in a protocol with GnRH-antagonist in cycles of IVF/ICSI. Methods: Case-control study with 113 patients attended at a university center in the city of Goiania, aged between 34-42 years, who were divided into two groups according to an ovarian stimulation scheme: Group I (n= 60): rFSH (control group) and Group II (n= 53): rFSH + rLH (treated group). These groups were comparable for age, BMI, duration of infertility, serum FSH, LH and estradiol. Numbers of oocytes collected and in metaphase II, fertilization rate, embryos rate and rates of chemical and clinical pregnancy were analyzed. Data analysis was conducted using the statistical software BioStat ® 5.3. Differences in proportions were assessed by chi-square test and means by Wilcoxon Mann- Whitney test. P < 0,05 was considered statistically significant. Results: The mean age of patients in Group I was 37.3±2.1 years and Group II 37.9±2.4 years (P > 0.05). The comparability of the other main characteristics (duration of infertility, BMI, FSH, LH and basal estradiol) were also observed between Groups I and II (P > 0.05). There was no significant difference between the two groups regarding: number of oocytes retrieved (Group I= 4.9 ± 2.1, Group II= 5.7 ± 2.6, P= 0.061), number of oocytes in metaphase II (Group I= 3.4 ± 1.6, Group II= 4.0 ± 1.9, P= 0.060), fertilization rate (Group I= 65.3%, Group II= 69.4 %, OR 1.20, 95% CI 0.85-1.70, P= 0.282), embryos rate (Group I= 85.4%, Group II= 88.5%, OR 1.31, 95% CI 0.73-2.36, P= 0.355), rate of chemical pregnancy (Group I= 20.0%, Group II= 24.5%; OR 1.30, 95% CI 0.53-3.16, P= 0.562) and clinical pregnancy rate (Group I= 20.0%, Group II= 22.6%, OR 1.17, 95% CI 0.47-2.89, P= 0.731). Conclusion: In this study it was concluded that supplementation with r-LH showed no benefit with respect to variables during controlled ovarian stimulation with GnRH antagonists. / A estimulação ovariana controlada tornou-se parte integrante no tratamento da infertilidade. As opções de tratamento com gonadotrofinas recombinantes adicionaram mais conhecimento da foliculogênese e esteroidogênese ovariana. O uso do hormônio luteinizante recombinante é controverso em pacientes que passam por estimulação ovariana e tem sido amplamente debatido. Objetivo: Comparar os efeitos da suplementação de LHr para a estimulação ovariana controlada com FSHr em um protocolo com antagonista de GnRH em ciclos de FIV/ICSI. Métodos: Estudo caso-controle com 113 pacientes atendidas em um centro universitário na cidade de Goiânia, idade entre 34 a 42 anos, as quais foram divididas em dois grupos de acordo com a estimulação ovariana: Grupo I (n= 60): FSHr (grupo controle) e Grupo II (n= 53): FSHr + LHr (grupo tratado). Estes grupos foram comparáveis para idade, IMC, duração da infertilidade, níveis séricos de FSH, LH e estradiol. Foram analisados número de ovócitos coletados e em metáfase II, taxa de fertilização, taxa de clivagem embrionária, taxas de gravidez química e clínica. A análise de dados foi realizada pelo programa estatístico Bioestat 5.3®. As diferenças de proporções foram avaliadas por teste de Qui-quadrado e as médias pelo teste Wilcoxon Mann-Whitney. p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: A média de idade das pacientes do Grupo I foi 37,3 ± 2,1 anos e do Grupo II de 37,9 ± 2,4 anos (p > 0,05). A comparabilidade das outras principais características (duração da infertilidade, índice de massa corporal, FSH, LH e estradiol basal) foram também observadas entre os Grupos I e II (p > 0,05). Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao: número de ovócitos captados (Grupo I= 4,9 ± 2,1; Grupo II= 5,7 ± 2,6; p= 0,061), número de ovócitos em metáfase II (Grupo I= 3,4 ± 1,6; Grupo II= 4,0 ± 1,9; p= 0,060), taxa de fertilização (Grupo I= 65,3%; Grupo II= 69,4%; OR 1,20; IC 95% 0,85-1,70; p= 0,282), taxa de clivagem embrionária (Grupo I= 85,4%; Grupo II= 88,5%; OR 1,31; IC 95% 0,73-2,36; p= 0,355), taxa de gravidez química (Grupo I= 20,0%; Grupo II= 24,5%; OR 1,30; IC 95% 0,53-3,16; p= 0,562) e taxa de gravidez clínica (Grupo I= 20,0%; Grupo II= 22,6%, OR 1,17; IC 95% 0,47-2,89; p= 0,731). Conclusão: Neste estudo concluiu-se que a suplementação com LHr não demonstrou benefício em relação às variáveis analisadas durante a estimulação ovariana controlada com antagonistas de GnRH.

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