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Uso do hormônio luteinizante recombinante em ciclos de fertilização assistida / Use of recombinant luteinizing hormone in assisted reproduction cyclesMaia, Mônica Canêdo Silva 03 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-03 / Controlled ovarian stimulation has become an integral part of
infertility treatment. Treatment options with recombinant gonadotrophins add
more to knowledge on folliculogenesis and ovarian steroidogenesis. The role
of recombinant luteinizing hormone is controversial undergoing ovarian
stimulation and has been widely debated. Objective: To compare the effects
of supplementation with recombinant luteinizing hormone (rLH) for controlled
ovarian stimulation with recombinant follicle stimulating hormone (rFSH) in a
protocol with GnRH-antagonist in cycles of IVF/ICSI. Methods: Case-control
study with 113 patients attended at a university center in the city of Goiania,
aged between 34-42 years, who were divided into two groups according to
an ovarian stimulation scheme: Group I (n= 60): rFSH (control group) and
Group II (n= 53): rFSH + rLH (treated group). These groups were comparable
for age, BMI, duration of infertility, serum FSH, LH and estradiol. Numbers of
oocytes collected and in metaphase II, fertilization rate, embryos rate and
rates of chemical and clinical pregnancy were analyzed. Data analysis was
conducted using the statistical software BioStat ® 5.3. Differences in
proportions were assessed by chi-square test and means by Wilcoxon Mann-
Whitney test. P < 0,05 was considered statistically significant. Results: The
mean age of patients in Group I was 37.3±2.1 years and Group II 37.9±2.4
years (P > 0.05). The comparability of the other main characteristics
(duration of infertility, BMI, FSH, LH and basal estradiol) were also observed
between Groups I and II (P > 0.05). There was no significant difference
between the two groups regarding: number of oocytes retrieved (Group I=
4.9 ± 2.1, Group II= 5.7 ± 2.6, P= 0.061), number of oocytes in metaphase II
(Group I= 3.4 ± 1.6, Group II= 4.0 ± 1.9, P= 0.060), fertilization rate (Group I=
65.3%, Group II= 69.4 %, OR 1.20, 95% CI 0.85-1.70, P= 0.282), embryos
rate (Group I= 85.4%, Group II= 88.5%, OR 1.31, 95% CI 0.73-2.36, P=
0.355), rate of chemical pregnancy (Group I= 20.0%, Group II= 24.5%; OR
1.30, 95% CI 0.53-3.16, P= 0.562) and clinical pregnancy rate (Group I=
20.0%, Group II= 22.6%, OR 1.17, 95% CI 0.47-2.89, P= 0.731).
Conclusion: In this study it was concluded that supplementation with r-LH
showed no benefit with respect to variables during controlled ovarian
stimulation with GnRH antagonists. / A estimulação ovariana controlada tornou-se parte integrante
no tratamento da infertilidade. As opções de tratamento com gonadotrofinas
recombinantes adicionaram mais conhecimento da foliculogênese e
esteroidogênese ovariana. O uso do hormônio luteinizante recombinante é
controverso em pacientes que passam por estimulação ovariana e tem sido
amplamente debatido. Objetivo: Comparar os efeitos da suplementação de
LHr para a estimulação ovariana controlada com FSHr em um protocolo com
antagonista de GnRH em ciclos de FIV/ICSI. Métodos: Estudo caso-controle
com 113 pacientes atendidas em um centro universitário na cidade de
Goiânia, idade entre 34 a 42 anos, as quais foram divididas em dois grupos
de acordo com a estimulação ovariana: Grupo I (n= 60): FSHr (grupo
controle) e Grupo II (n= 53): FSHr + LHr (grupo tratado). Estes grupos foram
comparáveis para idade, IMC, duração da infertilidade, níveis séricos de
FSH, LH e estradiol. Foram analisados número de ovócitos coletados e em
metáfase II, taxa de fertilização, taxa de clivagem embrionária, taxas de
gravidez química e clínica. A análise de dados foi realizada pelo programa
estatístico Bioestat 5.3®. As diferenças de proporções foram avaliadas por
teste de Qui-quadrado e as médias pelo teste Wilcoxon Mann-Whitney. p <
0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: A média de
idade das pacientes do Grupo I foi 37,3 ± 2,1 anos e do Grupo II de 37,9 ±
2,4 anos (p > 0,05). A comparabilidade das outras principais características
(duração da infertilidade, índice de massa corporal, FSH, LH e estradiol
basal) foram também observadas entre os Grupos I e II (p > 0,05). Não
houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao: número de
ovócitos captados (Grupo I= 4,9 ± 2,1; Grupo II= 5,7 ± 2,6; p= 0,061),
número de ovócitos em metáfase II (Grupo I= 3,4 ± 1,6; Grupo II= 4,0 ± 1,9;
p= 0,060), taxa de fertilização (Grupo I= 65,3%; Grupo II= 69,4%; OR 1,20;
IC 95% 0,85-1,70; p= 0,282), taxa de clivagem embrionária (Grupo I= 85,4%;
Grupo II= 88,5%; OR 1,31; IC 95% 0,73-2,36; p= 0,355), taxa de gravidez
química (Grupo I= 20,0%; Grupo II= 24,5%; OR 1,30; IC 95% 0,53-3,16; p=
0,562) e taxa de gravidez clínica (Grupo I= 20,0%; Grupo II= 22,6%, OR
1,17; IC 95% 0,47-2,89; p= 0,731). Conclusão: Neste estudo concluiu-se
que a suplementação com LHr não demonstrou benefício em relação às
variáveis analisadas durante a estimulação ovariana controlada com
antagonistas de GnRH.
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