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Dialética no ceticismo pirrônico: a contribuição da sofística no corpus argumentativo cético

Porto, Wesley Rennyer Martins Rabelo 17 November 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-09-21T14:02:56Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1641348 bytes, checksum: ae4691703d3eb583215d294d501f00c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-21T14:02:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1641348 bytes, checksum: ae4691703d3eb583215d294d501f00c1 (MD5) Previous issue date: 2016-11-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The investigations carried out for this work aim at reflecting about the nature of the pyrrhonian discourse, and, at the same time, at trying to comprehend the sophistic‟s contribution to the formation of certain skeptical argumentative procedures. Initially, the historical development of skepticism will be traced, including, at this stage, the moment preceding the formation of the skeptical tradition as school, i.e., the moment called proto-skepticism, which bursts out still during the pre-Socratic period. Afterwards, a critical-comparative analysis between sophistry and skepticism will be started, focusing on the thoughts of the sophists Protagoras of Abdera and Gorgias of Leontini. Here we will see how some of these sophists‟ theoretical formulas and theses anticipated some of the most significant principles and arguments of the pyrrhonian tradition. Finally, the investigation addresses the skeptical discourse itself, as the fundamental characteristics and the identitary elements of the pyrrhonian logos will be examined. Especially at this point, the search for the crucial components of the skeptical discourse will be grounded on Sextus Empiricus‟s writings, the richest and most important sources about greek skepticism. We shall have, thus, a meticulous dialogue with this pyrrhonian author, in order to extract the main features of the skeptical discourse. / O presente trabalho tem por objetivo principal refletir sobre a natureza do discurso pirrônico, e, paralelamente, tentar compreender a contribuição da sofistica para a formação de determinados procedimentos argumentativos céticos. Inicialmente, traçaremos o desenvolvimento histórico do ceticismo, incluindo, nesta etapa, o momento precedente à formação da tradição cética como escola, isto é, o momento do chamado proto-ceticismo, que irrompe ainda no período pré-socrático. Em seguida, daremos início à análise crítico-comparativa entre a sofística e o ceticismo, tendo por foco desta análise o pensamento dos sofistas Protágoras de Abdera e Górgias de Leontinos. Aqui veremos como algumas fórmulas teóricas e teses destes sofistas anteciparam alguns dos princípios e argumentos mais significativos do discurso pirrônico. Por último, nossa investigação se volta para o discurso cético em si mesmo, pois examinaremos as características fundamentais e os elementos identitários do lógos cético. Nesta fase, sobretudo, nossa busca pelos componentes fulcrais do discurso pirrônico terá por fundamento os escritos de Sexto Empírico, nossa mais rica e importante fonte sobre o ceticismo grego. Teremos, pois, um diálogo meticuloso com o autor pirrônico, para que assim possamos extrair as principais características do discurso cético.
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Ceticismo e Montaigne: uma apologia dos costumes / Skepticism and Montaigne: an apology to customs

Zanelato, Henrique 12 June 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-09-13T18:45:11Z No. of bitstreams: 1 Henrique_Zanelato_2018.pdf: 966050 bytes, checksum: c45242d719cfbd0cf89a2fc1bb5be4d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-13T18:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique_Zanelato_2018.pdf: 966050 bytes, checksum: c45242d719cfbd0cf89a2fc1bb5be4d8 (MD5) Previous issue date: 2018-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The following research deals with the investigation of one of the most important questions concerning skeptical doctrine: the possibility of conciliation between the teaching pronounced in school and practical life. By refusing all dogmatic doctrines, due to the skeptical conclusion that they invalidate each other, since each supposes to have reached a truth that opposes the other, the skepticism prescribes the epoché, or suspension of judgment. In this sense, the skeptics take effort, then, to construct a discourse of opposition to all other schools, showing the fragility of each and every position in any subject. Due to the residual indecision after the suspension of the judgment, skeptics are accused of not being able to act because the epoché prevents them from making any decision, however simple it may be. However, skeptics make some recommendations on this, deviating the suspension from this scope and suggesting a maintenance of the common customs of the people to which they belong. We seek to understand, therefore, how these two apparently paradoxical aspects of the skeptical doctrine harmonize: at one side, the consequences of a corrosive discourse, always willing to highlight the present contradictions between the dogmatic affirmations; on the other, the advice of admitting and preserving their own customs and laws, even knowing them to be relative and incomplete. For that, this research covers a series of elements, ranging from the early skeptics, Greeks and Romans, to the Renaissance, Montaigne in particular, as well as a study on the main authors who raised criticisms focused on this specific problem. / A pesquisa a seguir trata da investigação de uma das mais importantes questões referentes à doutrina cética: a possibilidade ou não de conciliação entre o ensinamento proferido pela escola e a vida prática. Por recusar todas as doutrinas chamadas dogmáticas, devido à conclusão cética de que elas se invalidam entre si, já que cada uma supõe ter alcançado uma verdade que opõe a de outra, o ceticismo prescreve a epoché, ou suspensão do juízo. Nesse sentido, os céticos se esforçaram, então, em construir um discurso de oposição a todas as outras escolas, mostrando a fragilidade de toda e qualquer posição, em qualquer assunto. Devido à indecisão restante após a suspensão do juízo, os céticos são acusados de não poderem agir porque a epoché os impede de tomar qualquer decisão, por mais simples que seja. No entanto, os céticos fazem algumas recomendações quanto a isso, afastando a suspensão desse âmbito e sugerindo a manutenção dos costumes comuns do povo ao qual pertencem. Buscamos compreender, portanto, como se harmonizam esses dois aspectos aparentemente paradoxais, próprios à doutrina cética: por um lado, as consequências de um discurso corrosivo, sempre disposto a destacar as contradições presentes entre as afirmações dogmáticas; por outro, o conselho de admitir e conservar os próprios costumes e leis, mesmo sabendo-os relativos e incompletos. Para isso, a pesquisa abrange uma série de elementos, que vai desde os primeiros céticos, gregos e romanos, até os renascentistas, Montaigne em especial, bem como um estudo sobre os principais autores que levantaram críticas focadas nesse problema específico.

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