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A formação do analista: um sintoma da psicanálise / The analyst training: a psychoanalysis´s symptomPortugal, Monica Maria de Andrade Torres January 2017 (has links)
PORTUGAL, Monica Maria de Andrade Torres. A formação do analista: um sintoma da psicanálise. 2017. 207f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-06-07T14:50:50Z
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Previous issue date: 2017 / Este trabalho dissertativo se insere no campo da formação do analista, a qual, con-forme convencionado, fundamenta-se em três condições: análise pessoal, estudo da teoria e supervisão ou controle clínico. Contudo, essas três condições esbarram jus-tamente no que Freud asseverou acerca das três profissões impossíveis – analisar, educar e governar. De modo efetivo, há demanda por formação, e essa, grosso mo-do, vem se realizando a partir da lógica de uma profissão sob os auspícios de uma instituição psicanalítica. A história do movimento psicanalítico, inicialmente com Freud e depois com Lacan, reflete as lutas em torno da concepção do ato de institu-ir, revelando as contradições emanadas do processo de formação do profissional analista. Trata-se de pesquisa imanente aos textos de Freud e Lacan, portanto uma pesquisa bibliográfica, cotejados com escritos de outros autores que trataram sobre os conflitos que cercam a questão da formação. O trajeto tem como lastro as elabo-rações de Lacan sobre o conceito de Escola e a teoria dos discursos, a partir da li-gação que ele estabeleceu entre o discurso do analista, do universitário e do mestre aos três impossíveis de Freud: analisar, educar e governar. Esse conceito foi desen-volvido para contemplar os diferentes laços sociais na fala do sujeito no dispositivo analítico e transposto para o campo da formação psicanalítica, considerando que essa tem uma análise como conditio sine qua non. Lacan liga a noção de sintoma em Freud a Marx e concebe que o sintoma é efeito do real. Além do sintoma, cate-gorias como tempo e dinheiro são somadas à discussão, pois são condições para uma análise. A categoria dinheiro é tratada a partir de Freud, com aportes de Marx e Simmel. Por um lado, a relação sintoma-saber-verdade transparece, sob o discurso do analista, a partir da extração de gozo no real, dimensão alinhada ao impossível, seguindo Lacan; por outro lado, a psicanálise padece do sintoma na formação do analista como uma profissão, pois se trata de um laço social impossível de ser geri-do sob o discurso do capitalista, porquanto esse subsume o sujeito no objeto, como objeto de consumo. Essa incompatibilidade lógica transparece na prática como um permanente impasse: esse será o ponto essencial a ser tratado ao longo da presen-te pesquisa.
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A formaÃÃo do analista: um sintoma da psicanÃlise / The analyst training: a psychoanalysisÂs symptomMonica Maria de Andrade Torres Portugal 17 May 2017 (has links)
nÃo hà / Este trabalho dissertativo se insere no campo da formaÃÃo do analista, a qual, con-forme convencionado, fundamenta-se em trÃs condiÃÃes: anÃlise pessoal, estudo da teoria e supervisÃo ou controle clÃnico. Contudo, essas trÃs condiÃÃes esbarram jus-tamente no que Freud asseverou acerca das trÃs profissÃes impossÃveis â analisar, educar e governar. De modo efetivo, hà demanda por formaÃÃo, e essa, grosso mo-do, vem se realizando a partir da lÃgica de uma profissÃo sob os auspÃcios de uma instituiÃÃo psicanalÃtica. A histÃria do movimento psicanalÃtico, inicialmente com Freud e depois com Lacan, reflete as lutas em torno da concepÃÃo do ato de institu-ir, revelando as contradiÃÃes emanadas do processo de formaÃÃo do profissional analista. Trata-se de pesquisa imanente aos textos de Freud e Lacan, portanto uma pesquisa bibliogrÃfica, cotejados com escritos de outros autores que trataram sobre os conflitos que cercam a questÃo da formaÃÃo. O trajeto tem como lastro as elabo-raÃÃes de Lacan sobre o conceito de Escola e a teoria dos discursos, a partir da li-gaÃÃo que ele estabeleceu entre o discurso do analista, do universitÃrio e do mestre aos trÃs impossÃveis de Freud: analisar, educar e governar. Esse conceito foi desen-volvido para contemplar os diferentes laÃos sociais na fala do sujeito no dispositivo analÃtico e transposto para o campo da formaÃÃo psicanalÃtica, considerando que essa tem uma anÃlise como conditio sine qua non. Lacan liga a noÃÃo de sintoma em Freud a Marx e concebe que o sintoma à efeito do real. AlÃm do sintoma, cate-gorias como tempo e dinheiro sÃo somadas à discussÃo, pois sÃo condiÃÃes para uma anÃlise. A categoria dinheiro à tratada a partir de Freud, com aportes de Marx e Simmel. Por um lado, a relaÃÃo sintoma-saber-verdade transparece, sob o discurso do analista, a partir da extraÃÃo de gozo no real, dimensÃo alinhada ao impossÃvel, seguindo Lacan; por outro lado, a psicanÃlise padece do sintoma na formaÃÃo do analista como uma profissÃo, pois se trata de um laÃo social impossÃvel de ser geri-do sob o discurso do capitalista, porquanto esse subsume o sujeito no objeto, como objeto de consumo. Essa incompatibilidade lÃgica transparece na prÃtica como um permanente impasse: esse serà o ponto essencial a ser tratado ao longo da presen-te pesquisa.
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