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Figuras da clínica psi na atualidade: algumas contribuições à saúde mental coletiva / Figures from the current psi clinic: some contributions to Collective Mental Health

Basoli, Laura Pampana 14 September 2018 (has links)
Submitted by Laura Pampana Basoli (laura@circus.org.br) on 2018-11-13T12:13:19Z No. of bitstreams: 1 dissertação 13.11.2018.pdf: 1882882 bytes, checksum: 6bb535c8489bf99acf4b8ec641b954c8 (MD5) / Rejected by Maria Luiza Carpi Semeghini (luiza@assis.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: Verificar e arrumar o espaçamento da referência do trabalho, na página do Resumo e Abstract Agradecemos a compreensão. on 2018-11-13T16:49:30Z (GMT) / Submitted by Laura Pampana Basoli (laura@circus.org.br) on 2018-11-13T18:46:53Z No. of bitstreams: 1 Versão Final.pdf: 1882128 bytes, checksum: 5dfadc11b160699a3cf970025bbe45d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Luiza Carpi Semeghini (luiza@assis.unesp.br) on 2018-11-13T18:56:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 basoli_lp_me_assis_int.pdf: 1882128 bytes, checksum: 5dfadc11b160699a3cf970025bbe45d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-13T18:56:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 basoli_lp_me_assis_int.pdf: 1882128 bytes, checksum: 5dfadc11b160699a3cf970025bbe45d7 (MD5) Previous issue date: 2018-09-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Que contornos ganha o “mal-estar da civilização” na atualidade? Como se apresenta seu caráter de denúncia e objeção? Submetido aos efeitos do Discurso do Capitalista, como resistem os sujeitos do desejo e suas múltiplas formas de (re)inventar a vida? São perguntas que me acompanham, me inquietam. Ensaio, assim, algumas figuras da clínica dos processos de subjetivação na atualidade, mais especificamente o tensionamento entre a Psiquiatria DSM e a Psicanálise do Campo de Freud e Lacan, tendo como objetivo principal contribuir com as práticas da Atenção Psicossocial e com os avanços da Saúde Mental Coletiva. Foi realizado um levantamento em quinze (15) programas de pós-graduação em Psicologia e Psicanálise e foram encontrados setenta e seis trabalhos (76) que tangenciavam as problemáticas que articulam a Medicalização e as manifestações contemporâneas, tais como a depressão, alcoolismo e toxicomania, entre outras figuras, com o Modo Capitalista de Produção (MCP), em sua versão hipermoderna. Da intersecção entre o campo da Economia Política e da Psicanálise, surge o Sintoma Social Dominante (SSD) como um dos planos de análise possível, dada a homologia proposta entre a Formação Social e as manifestações do mal-estar na atualidade. Quais seriam os efeitos das transformações, características da atualidade, no processo de subjetivação? A Psicanálise do Campo de Freud e Lacan ainda pode promover efeitos terapêuticos singularizantes? Como se apresentam as modalidades de sofrimento psíquico e o mal-estar na atualidade? No Ensaio 1: Primeira figura, apresento a Depressão como Sintoma Social Dominante, primeiro tema a atravessar minha existência como sujeito no mundo. No Ensaio 2: Figura do meio, trato da Medicalização nas práticas de cuidado e atenção à Saúde e o tensionamento entre a Psiquiatria DSM e a Psicanálise de Freud e Lacan. Explicito um campo de disputa entre a Clínica Ampliada, a Psicanálise (em crise) e a Psiquiatria, orientada pelos manuais tipo DSM e CID 10, praticada por grande parte do conjunto de trabalhadores da Saúde. Para o Ensaio 3: Outras figuras, foram abordadas questões acerca do alcoolismo e da toxicomania como SSD. Durante a realização da pesquisa descobri que os efeitos subjetivos da transformação neoliberal do Estado não só já haviam sido estudados, mas também que praticantes da Psicanálise já haviam estabelecido um debate acerca dos novos sintomas e dos novos sujeitos, temáticas as quais apresento no Ensaio 4: Que figura é essa? Procuro apontar a potência, sublinhar a dimensão criativa do sujeito ao construir para si um sintoma, como atividade crítica da realidade social que habita, um saber-fazer com as marcas de seu processo de subjetivação. / What contours does "civilization and its discontents" gain today? How does its character of denunciation and objection present itself? Subjected to the effects of the Capitalist Discourse, how do the subjects of desire resist as well as their multiple ways of (re) inventing life? These are questions that have accompanied me, made me uneasy. Thus, I kind of rehearse to point out some clinical figures of the processes of subjectivation in the present time, more specifically the field of tension between the DSM Psychiatry and the Psychoanalysis of the Field of Freud and Lacan, aiming specially to contribute to the practices of Psychosocial Attention and to the advances of Collective Mental Health. A survey was carried out in fifteen (15) postgraduate programs in Psychology and Psychoanalysis, and seventy-six studies (76) were found that touched on the problems that articulate Medicalization and contemporary manifestations, such as depression, alcoholism and drug addiction, among others, with the Capitalist Mode of Production (CMP), in its hypermodern version. From the intersection between the field of Political Economy and Psychoanalysis, the Dominant Social Symptom (DSS) emerges as one of the possible planes of analysis, given the homology proposed between Social Formation and manifestations of current malaise. What would be the effects of the transformations, pertaining to present times, in the process of subjectivation? Can the Psychoanalysis of the Field of Freud and Lacan still promote singularizing therapeutic effects? How do the modalities of psychic suffering and malaise in current times present themselves? In Essay 1: First figure, I present Depression as a Dominant Social Symptom, the first theme to cross my existence as a subject in the world. In Essay 2: Medium figure, I address Medicalization in the practices of care and attention to Health as well as the tension between the DSM Psychiatry and Freud and Lacan’s Psychoanalysis. I display a field of dispute among the Expanded Clinic, Psychoanalysis (in crisis) and Psychiatry, the latter oriented by the DSM and ICD 10 manuals, practiced by a large number of healthcare workers. For Essay 3: Other figures were addressed questions about alcoholism and drug addiction as DSS. During the research I discovered that the subjective effects resulting from the neoliberal transformation of the State had not only been studied, but also that practitioners of psychoanalysis had already established a debate over the new symptoms and the new subjects, which I present in Essay 4: What is this figure? In it I try to point out the power, to stress the creative dimension of the subject when constructing for oneself a symptom, as a critical activity of the social reality one inhabits, a know-how to make do with the marks of one’s process of subjectivation.
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Da montagem perversa ao discurso do capitalista no laço da atualidade ou do absurdo ofertado como uma flor...

Cardoza, Isabela Fonseca 14 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isabela Fonseca Cardoza.pdf: 551303 bytes, checksum: 16326ff6c91d422471967b67f08619bb (MD5) Previous issue date: 2009-05-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The path of references to work in this study includes, initially, the texts by Freud Group Psychology and the Analysis of the Ego (1921) and Civilization and its Discontents (1930). Secondly, the references about the so called perverse setting will be used to discuss the instrumentalisation of the neurotic phantom in the tie which announces the miracle of having the father s supposed knowledge as a known fact. It allows this knowledge to be shared in the tie: a way out of the neurosis or the possibility of a complete suture. This setting would be an appropriation of the capitalist logic in the tie. Therefore, the theory of the four discourses by Lacan developed in the Seminar book 17, The Other Side of Psychoanalysis, will be taken as a tool developed by Lacan to deal with four formalizations of the social tie: the discourse of the master, the discourse of the hysteric, the discourse of the university and the discourse of the analyst. The presented path describes the first part of this study. In the second part, we propose to hold a discussion about our main question and objective: the discourse of the capitalist pointed by Lacan as a corruption of the discourse of the master that would painfully come to hold the hegemonic tie of our times. The aim of this study is to analyze the discourse of the capitalist as a fallacious tie with objects produced by techno-science, gadgets, in the current speech which were called latusas by Lacan. These objects would formalize the promise of a weak and impossible suture of the lack, promise of a complete happiness in the tie. The discourse of the capitalist would be an ill turn to the desiring subject, then. Hence, we ask: Could we think of a promise of a happiness covering up to the subject through object? The subject covered up by techno-science objects in the misleading of our times. Misleading in the sense of the discourse of the capitalist producing a (dis)course referring to the discontents inherent to the human in the tie by the trial of extinguishing the lack: violence in the elision of the ingrained hole of the desiring subject. That would be the instrumentalization of neurotic phantom in the tie trough the discourse of the capitalist. Thus, we ask: how does human survive in the now existing setting of me-more-all-always-the best-too much-even more ? These are the objectives this study aims to put in question / O caminho dos referencias escolhidos para trabalhar neste estudo inclui inicialmente os textos de Freud A psicologia das massas e análise do eu de 1921 e O mal-estar na civilização de 1930. Posteriormente, os referencias sobre a denominação montagem perversa serão apontados para tratar de uma instrumentalização do fantasma neurótico no laço, o que anuncia o milagre de ter como sabido o saber suposto ao pai, permitindo assim, que este pudesse ser compartilhado no laço, uma saída da neurose ou a possibilidade da sutura frente à inconsistência. A montagem figuraria uma apropriação da lógica capitalista no laço. Logo, a teoria dos quatro discursos de Lacan desenvolvida no seminário 17, O avesso da psicanálise, será abordada como um instrumental elaborado por Lacan para tratar de quatro formalizações do laço social: o discurso do mestre, da histérica, do universitário e do analista. Este percurso caracteriza a primeira parte do trabalho. A partir de então, propõe-se abordar a questão central e objetivo deste estudo, a saber: o discurso do capitalista, apontado por Lacan como uma corruptela do discurso do mestre, que viria de maneira pungente para dar conta do liame hegemônico da atualidade. O intuito do estudo é analisar o discurso do capitalista como um enlaçamento capcioso com os objetos produzidos pela tecnociência, os gadgets, no discurso corrente, que serão denominados por Lacan de latusas. Estes objetos formalizariam a promessa de sutura precária e impossível da falta, promessa de uma felicidade toda no laço. O discurso do capitalista seria, portanto, um desserviço ao sujeito desejante. Portanto, interroga-se: pode-se pensar em um soterramento de felicidade prometido ao sujeito via objeto? O sujeito soterrado pelos objetos da tecnociência nos extravios da atualidade. Extravios no sentido do discurso capitalista provocar um (des)curso, no que se refere ao mal-estar inerente ao humano no laço pela tentativa de aniquilação da falta. Uma violência no que diz respeito à elisão da hiância própria ao sujeito desejante. Isto seria a forma de instrumentalização do fantasma neurótico no laço através do discurso do capitalista. Destarte, interrogamos: como o humano existe na montagem atual do eu- mais- tudo- sempre - o melhor- demais- mais ainda ? Estes são os objetivos e inquietações que este estudo pretende interrogar
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O discurso do capitalista e a cultura do mal-estar / The discourse of the capitalista and the culture of malaise

Flávio Corrêa Pinto Bastos 30 September 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação de mestrado pretende abordar as vicissitudes do discurso do capitalista sobre o sujeito. Para tanto, toma como ponto de partida a afirmação de Lacan, em suas palestras em Saint-Anne sobre O saber do psicanalista, de que o que caracteriza o discurso do capitalista é a foraclusão da castração. A partir dessa colocação representada no matema do discurso do capitalista pelo desaparecimento da disjunção entre produto e verdade, bem como pela ausência de um vetor entre agente e Outro, o que demonstra que esse discurso não promove laço social , percorre-se algumas questões que reverberam sobre o sujeito, dentre as quais se destaca: se o sujeito não existe fora do laço social, que sorte de efeitos a ele resulta por freqüentar um discurso que se apresenta como dominante na contemporaneidade em que a castração está foracluída e, portanto, também o liame social? Tendo em vista que a Verwerfung é o que opera no discurso do capitalista, lança-se a hipótese de que a esquizofrenização no nível do discurso resulte na propagação do que Helene Deutsch convencionou chamar de como se. Esse fenômeno surgiria como uma suplência imaginária a que recorreria o sujeito como estabilização face aos efeitos decorrentes da foraclusão da castração no discurso do capitalista. Trata-se de um discurso psicotizante que, ao contrário dos quatro discursos apresentados por Lacan no seminário O avesso da psicanálise, não promove laço social. Se discurso é o que faz laço social e Freud, em 1930, anunciara que a principal fonte de sofrimento de que padece o homem é a relação com os demais, o mal-estar na civilização é o mal-estar dos laços sociais. Logo, os quatro discursos participam do mal-estar na civilização. Ao contrário destes, o discurso do capitalista, na tentativa de eliminar o mal-estar, foraclui o laço social. Por promover o gozo ao invés da renúncia à pulsão, o discurso do capitalista acaba por instigá-la. E, como toda pulsão é pulsão de morte, não é outra coisa senão o empuxo mortífero ao gozo que o discurso do capitalismo produz. A potência que o discurso do capitalista adquiriu na contemporaneidade é analisada a partir de sua íntima relação com o discurso da ciência. A partir de algumas colocações de Hannah Arendt acerca da banalidade do mal presente em um sistema totalitário como o nazista, cogita-se a hipótese de que a aliança entre os discursos do capitalista e da ciência resulte no surgimento de uma nova forma de totalitarismo: o totalitarismo de consumo. / This dissertation aims to address the vicissitudes of the discourse of the capitalist on the subject. For this purpose, it takes as a starting point Lacan statement in his lectures at Saint-Anne on The psychoanalysts knowledge, that what characterizes the discourse of the capitalist is the foreclosure of castration. From this statement - represented in the matheme of the discourse of the capitalist by the disappearance of the disjunction between product and truth, and by the absence of a vector between the agent and the Other, which shows that this discourse does not promote social bond - it traverses some issues that reverberate on the subject, among which stands out: if the subject does not exist apart from the social bond, what sort of effects does he suffer by following a discourse - which appears to be dominant in contemporary society - in which castration is foreclosed and, therefore, also the social bond? Since the Verwerfung is what functions in the discourse of the capitalist, there is the hypothesis that schizophrenizing at the level of the discourse could spread what Helene Deutsch conventionally called as if (als ob). This phenomenon emerges as an imaginary supplementation used by the subject to reach stabilization in view of the effects of castration foreclosure in the discourse of the capitalist. This is a psychosis-inducing discourse that, unlike the four discourses introduced by Lacan at the seminar Psychoanalysis Upside-Down, promotes no social bonding. If the discourse is what promotes social bond and Freud in 1930, announced that the main reason why men suffer is due to the relationship with others, the malaise in civilization is the malaise of social bonds. Thus, the four discourses participate in the malaise of civilization. Unlike these, the discourse of the capitalist, in an attempt to eliminate the malaise, forecloses the social bond. As it promotes enjoyment rather than the renunciation of drive, the discourse of the capitalist eventually instigate it. And, as every drive is a death drive, the discourse of the capitalist produces nothing but the deadly thrust to enjoyment. The power the discourse of the capitalist acquired in contemporary society is analyzed from its close relationship with the discourse of science. From some statements of Hannah Arendt on the banality of evil present in a totalitarian system, such as the Nazi, there is the hypothesis that the alliance between the discourses of the capitalist, and science results in the emergence of a new form of totalitarianism: the totalitarianism of consumption.
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A formaÃÃo do analista: um sintoma da psicanÃlise / The analyst training: a psychoanalysisÂs symptom

Monica Maria de Andrade Torres Portugal 17 May 2017 (has links)
nÃo hà / Este trabalho dissertativo se insere no campo da formaÃÃo do analista, a qual, con-forme convencionado, fundamenta-se em trÃs condiÃÃes: anÃlise pessoal, estudo da teoria e supervisÃo ou controle clÃnico. Contudo, essas trÃs condiÃÃes esbarram jus-tamente no que Freud asseverou acerca das trÃs profissÃes impossÃveis â analisar, educar e governar. De modo efetivo, hà demanda por formaÃÃo, e essa, grosso mo-do, vem se realizando a partir da lÃgica de uma profissÃo sob os auspÃcios de uma instituiÃÃo psicanalÃtica. A histÃria do movimento psicanalÃtico, inicialmente com Freud e depois com Lacan, reflete as lutas em torno da concepÃÃo do ato de institu-ir, revelando as contradiÃÃes emanadas do processo de formaÃÃo do profissional analista. Trata-se de pesquisa imanente aos textos de Freud e Lacan, portanto uma pesquisa bibliogrÃfica, cotejados com escritos de outros autores que trataram sobre os conflitos que cercam a questÃo da formaÃÃo. O trajeto tem como lastro as elabo-raÃÃes de Lacan sobre o conceito de Escola e a teoria dos discursos, a partir da li-gaÃÃo que ele estabeleceu entre o discurso do analista, do universitÃrio e do mestre aos trÃs impossÃveis de Freud: analisar, educar e governar. Esse conceito foi desen-volvido para contemplar os diferentes laÃos sociais na fala do sujeito no dispositivo analÃtico e transposto para o campo da formaÃÃo psicanalÃtica, considerando que essa tem uma anÃlise como conditio sine qua non. Lacan liga a noÃÃo de sintoma em Freud a Marx e concebe que o sintoma à efeito do real. AlÃm do sintoma, cate-gorias como tempo e dinheiro sÃo somadas à discussÃo, pois sÃo condiÃÃes para uma anÃlise. A categoria dinheiro à tratada a partir de Freud, com aportes de Marx e Simmel. Por um lado, a relaÃÃo sintoma-saber-verdade transparece, sob o discurso do analista, a partir da extraÃÃo de gozo no real, dimensÃo alinhada ao impossÃvel, seguindo Lacan; por outro lado, a psicanÃlise padece do sintoma na formaÃÃo do analista como uma profissÃo, pois se trata de um laÃo social impossÃvel de ser geri-do sob o discurso do capitalista, porquanto esse subsume o sujeito no objeto, como objeto de consumo. Essa incompatibilidade lÃgica transparece na prÃtica como um permanente impasse: esse serà o ponto essencial a ser tratado ao longo da presen-te pesquisa.
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O discurso do capitalista e a cultura do mal-estar / The discourse of the capitalista and the culture of malaise

Flávio Corrêa Pinto Bastos 30 September 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação de mestrado pretende abordar as vicissitudes do discurso do capitalista sobre o sujeito. Para tanto, toma como ponto de partida a afirmação de Lacan, em suas palestras em Saint-Anne sobre O saber do psicanalista, de que o que caracteriza o discurso do capitalista é a foraclusão da castração. A partir dessa colocação representada no matema do discurso do capitalista pelo desaparecimento da disjunção entre produto e verdade, bem como pela ausência de um vetor entre agente e Outro, o que demonstra que esse discurso não promove laço social , percorre-se algumas questões que reverberam sobre o sujeito, dentre as quais se destaca: se o sujeito não existe fora do laço social, que sorte de efeitos a ele resulta por freqüentar um discurso que se apresenta como dominante na contemporaneidade em que a castração está foracluída e, portanto, também o liame social? Tendo em vista que a Verwerfung é o que opera no discurso do capitalista, lança-se a hipótese de que a esquizofrenização no nível do discurso resulte na propagação do que Helene Deutsch convencionou chamar de como se. Esse fenômeno surgiria como uma suplência imaginária a que recorreria o sujeito como estabilização face aos efeitos decorrentes da foraclusão da castração no discurso do capitalista. Trata-se de um discurso psicotizante que, ao contrário dos quatro discursos apresentados por Lacan no seminário O avesso da psicanálise, não promove laço social. Se discurso é o que faz laço social e Freud, em 1930, anunciara que a principal fonte de sofrimento de que padece o homem é a relação com os demais, o mal-estar na civilização é o mal-estar dos laços sociais. Logo, os quatro discursos participam do mal-estar na civilização. Ao contrário destes, o discurso do capitalista, na tentativa de eliminar o mal-estar, foraclui o laço social. Por promover o gozo ao invés da renúncia à pulsão, o discurso do capitalista acaba por instigá-la. E, como toda pulsão é pulsão de morte, não é outra coisa senão o empuxo mortífero ao gozo que o discurso do capitalismo produz. A potência que o discurso do capitalista adquiriu na contemporaneidade é analisada a partir de sua íntima relação com o discurso da ciência. A partir de algumas colocações de Hannah Arendt acerca da banalidade do mal presente em um sistema totalitário como o nazista, cogita-se a hipótese de que a aliança entre os discursos do capitalista e da ciência resulte no surgimento de uma nova forma de totalitarismo: o totalitarismo de consumo. / This dissertation aims to address the vicissitudes of the discourse of the capitalist on the subject. For this purpose, it takes as a starting point Lacan statement in his lectures at Saint-Anne on The psychoanalysts knowledge, that what characterizes the discourse of the capitalist is the foreclosure of castration. From this statement - represented in the matheme of the discourse of the capitalist by the disappearance of the disjunction between product and truth, and by the absence of a vector between the agent and the Other, which shows that this discourse does not promote social bond - it traverses some issues that reverberate on the subject, among which stands out: if the subject does not exist apart from the social bond, what sort of effects does he suffer by following a discourse - which appears to be dominant in contemporary society - in which castration is foreclosed and, therefore, also the social bond? Since the Verwerfung is what functions in the discourse of the capitalist, there is the hypothesis that schizophrenizing at the level of the discourse could spread what Helene Deutsch conventionally called as if (als ob). This phenomenon emerges as an imaginary supplementation used by the subject to reach stabilization in view of the effects of castration foreclosure in the discourse of the capitalist. This is a psychosis-inducing discourse that, unlike the four discourses introduced by Lacan at the seminar Psychoanalysis Upside-Down, promotes no social bonding. If the discourse is what promotes social bond and Freud in 1930, announced that the main reason why men suffer is due to the relationship with others, the malaise in civilization is the malaise of social bonds. Thus, the four discourses participate in the malaise of civilization. Unlike these, the discourse of the capitalist, in an attempt to eliminate the malaise, forecloses the social bond. As it promotes enjoyment rather than the renunciation of drive, the discourse of the capitalist eventually instigate it. And, as every drive is a death drive, the discourse of the capitalist produces nothing but the deadly thrust to enjoyment. The power the discourse of the capitalist acquired in contemporary society is analyzed from its close relationship with the discourse of science. From some statements of Hannah Arendt on the banality of evil present in a totalitarian system, such as the Nazi, there is the hypothesis that the alliance between the discourses of the capitalist, and science results in the emergence of a new form of totalitarianism: the totalitarianism of consumption.
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Que lugar para as drogas no sujeito? Que lugar para o sujeito nas drogas?: uma leitura psicanalítica do fenômeno do uso de drogas na contemporaneidade

Ribeiro, Cynara Teixeira 28 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cynara Teixeira Ribeiro.pdf: 506090 bytes, checksum: 6ff8a6ad1dc7e8fe80293fd77d650b3c (MD5) Previous issue date: 2008-03-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universal and millenary is the human practice of consuming drugs. To understand the reasons of the fascination effect incited for these drugs in the human beings, a lot of learnings go in for studying their utilization. Among them, the psychoanalysis differentiates from the others for accosting the use of drugs as a possible answer of the fellow to unwell-being extant in the civilization. According to this perspective, the highest visibility of this use in the contemporariness is related to the advent of science and the profusion of the liberal ideology, which inaugurate a new way of that Lacan named of address: the address of capitalist characterizes for representing the imperative of an enjoyment self-centered, in opposition the establishment of the social links. In a sense, taking this form of address as guidance for acting at the present time, aims at going into how this way associates to the alarming use of drugs at contemporariness. However, furthermore, we also ask: how this address occurs on each single fellow and that influence has on the form as each one is related with the drugs? In this sense, which delimitate the difference between the morbid condition that has amply been named of drug addictions and the practice of simple use of drugs? To think suchlike questions, they will be analyzed two interviews with fellows that used drugs, interrogating if such uses may to shape according to what assign of drug addicts . With the results of this research, it aim at offering improvement in the treatment both of drug addicts and other users of drugs, as well as, making breakthrough in the psychoanalysis while field of knowing / Universal e milenar é a prática humana de consumir drogas. Tentando desvendar as razões do efeito de fascinação provocado por essas substâncias nos seres humanos, muitos saberes se dedicam a estudar a sua utilização. Dentre esses, a psicanálise se diferencia por abordar o uso de drogas como uma resposta possível do sujeito ao mal-estar existente na civilização. De acordo com tal perspectiva, a maior visibilidade desse uso na contemporaneidade está relacionada ao advento da ciência e à profusão da ideologia liberal, as quais inauguraram uma nova modalidade daquilo que Lacan denominou de discurso: o discurso do capitalista, que se caracteriza por representar o imperativo de um gozo auto-centrado, em contraposição ao estabelecimento dos laços sociais. Nesse sentido, tomando essa modalidade de discurso como orientadora do agir na atualidade, se pretende investigar como esta se relaciona ao alarmante uso de drogas na contemporaneidade. Porém, para mais além disso, nos perguntamos também: como esse discurso incide sobre cada sujeito singular e que influência tem sobre a forma como cada um se relaciona com as drogas? E, nesse sentido, o quê delimita a diferença entre a condição mórbida que tem sido largamente denominada de toxicomanias e a prática que se configura como o simples uso de drogas? Para pensar tais questões, serão analisadas duas entrevistas com sujeitos que fizeram uso de drogas, questionando se tais usos podem chegar a configurá-los como o que se designa de toxicômanos . Pretende-se que os achados proporcionados por essa pesquisa venham a propiciar uma melhoria no tratamento tanto dos chamados toxicômanos quanto dos demais usuários de drogas, bem como possam fazer avançar a psicanálise enquanto campo de saber
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A dor que dói na escola: psicanálise e educação no século XXI / The pain that hurts at school: psychoanalysis and education in the XXI century

Marina Sodré Mendes Barros 06 July 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa nasce da inserção de uma psicóloga em formação psicanalítica em escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro. Nosso ponto de partida é a expansão dos diagnósticos de Déficit de Atenção e Hiperatividade em crianças em idade escolar e de Burnout em professores. O reconhecimento de que tais diagnósticos são nomes correntes na atualidade para nomear a dor que dói na escola permite que nos questionemos sobre as mudanças no campo da cultura e suas repercussões na tarefa educativa na escola. Para construirmos uma leitura sobre o mal-estar na escola em nossa época, recorremos à psicanálise enquanto instrumento primordial. Nossa investigação se inicia em Freud e suas diversas concepções de educação, desde a noção de moral sexual civilizada até admissão da educação enquanto uma tarefa necessária e impossível, causadora do mal-estar. Logo em seguida, abordamos a releitura de Freud feita por Lacan a partir da teoria dos discursos. Passamos, assim, à educação enquanto laço social. Verificamos o quanto Lacan avança ao distinguir o discurso do mestre como discurso de entrada na linguagem, a partir do qual os outros discursos são possíveis. O discurso do mestre escreve a operação permanente em toda civilização, sem que isso indique a imutabilidade do Outro. Ao nos indagarmos sobre a delimitação do Outro em nossa época, reconhecemos a importância do discurso da ciência e do capitalista, assim como o Outro nãotodo. Com essas chaves de leitura, questionamo-nos sobre o lugar da criança na cultura hoje e sobre os significantes-mestres das atuais políticas públicas para a educação, aproximando-nos do mal-estar na escola. Sustentados por essas ferramentas, terminamos por nos indagar sobre a prática da psicanálise nas instituições escolares, desvendando que a partir das (re)invenções da psicanálise, há na escola um lugar possível para o psicanalista.
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A dor que dói na escola: psicanálise e educação no século XXI / The pain that hurts at school: psychoanalysis and education in the XXI century

Marina Sodré Mendes Barros 06 July 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa nasce da inserção de uma psicóloga em formação psicanalítica em escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro. Nosso ponto de partida é a expansão dos diagnósticos de Déficit de Atenção e Hiperatividade em crianças em idade escolar e de Burnout em professores. O reconhecimento de que tais diagnósticos são nomes correntes na atualidade para nomear a dor que dói na escola permite que nos questionemos sobre as mudanças no campo da cultura e suas repercussões na tarefa educativa na escola. Para construirmos uma leitura sobre o mal-estar na escola em nossa época, recorremos à psicanálise enquanto instrumento primordial. Nossa investigação se inicia em Freud e suas diversas concepções de educação, desde a noção de moral sexual civilizada até admissão da educação enquanto uma tarefa necessária e impossível, causadora do mal-estar. Logo em seguida, abordamos a releitura de Freud feita por Lacan a partir da teoria dos discursos. Passamos, assim, à educação enquanto laço social. Verificamos o quanto Lacan avança ao distinguir o discurso do mestre como discurso de entrada na linguagem, a partir do qual os outros discursos são possíveis. O discurso do mestre escreve a operação permanente em toda civilização, sem que isso indique a imutabilidade do Outro. Ao nos indagarmos sobre a delimitação do Outro em nossa época, reconhecemos a importância do discurso da ciência e do capitalista, assim como o Outro nãotodo. Com essas chaves de leitura, questionamo-nos sobre o lugar da criança na cultura hoje e sobre os significantes-mestres das atuais políticas públicas para a educação, aproximando-nos do mal-estar na escola. Sustentados por essas ferramentas, terminamos por nos indagar sobre a prática da psicanálise nas instituições escolares, desvendando que a partir das (re)invenções da psicanálise, há na escola um lugar possível para o psicanalista.

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