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A fome da alma: psicanálise, drogas e política na modernidade / The hunger of the soul: psychoanalysis, drugs and drive in modernityAlencar, Rodrigo 04 August 2016 (has links)
A relação entre drogas e psicanálise tem um entrelaçamento desde o início do projeto freudiano. A criação da psicanálise se deu logo após o envolvimento de Freud com a polêmica da cocaína e seus decorrentes embates políticos. Nessa época, questões ligadas à moralidade e ao papel da ciência em nossa sociedade começavam a entrar em xeque, por consequência do avanço tecnológico e da preocupação com a gestão dos hábitos de populações que viviam em um mundo imerso em novas possibilidades de satisfação, comercializadas enquanto soluções para o enfrentamento do mal-estar da civilização. Nossa pesquisa busca apresentar quais fatores presentes na constituição do sujeito moderno contribuem para a formação do problema das adicções, assim como mostrar que a abordagem da psicanálise sobre o assunto pode ter ignorado aspectos fundamentais para o enfretamento do problema. Por meio da teoria pulsional de Freud e da teoria de sujeito desenvolvida por Jacques Lacan, realizamos uma leitura crítica das proposições fundamentais da psicanálise sobre as drogas, a saber, a noção de autoerotismo e também a droga como elemento antissocial. Como fundamentação desta crítica, propomos uma leitura do superego presente nas adicções enquanto mecanismo integrante do que Marshall Berman cunhou de desenvolvimento fáustico. A leitura de Berman nos proporciona uma visão na qual os efeitos colaterais do desenvolvimento capitalista repercutem nas adicções enquanto problema social, possibilitando identificar como o papel das drogas em nossa sociedade possui aspectos ignorados pela formulação da teoria psicanalítica até então. Dentre esses aspectos, identificamos os lugares do trabalho e das condições sociais como fatores fundamentais no entendimento das adicções. Como resposta às teorias existentes e como proposição clínica, recorremos à formulação teórica de Nathalie Zaltzman sobre o que a mesma denominou de pulsão anarquista, constructo o qual a psicanalista direciona à clínica de situações limite. Por fim, apresentamos algumas vinhetas clínicas que servem de suporte para as reflexões e rearranjos teóricos na abordagem psicanalítica sobre o tema. Passagens que foram extraídas de experiências de trabalho no âmbito da saúde pública e em atendimentos em consultório particular compõem as modulações transferenciais, categorias que utilizamos para compreender as diferentes configurações de demandas clínicas em torno da questão das drogas e seus possíveis direcionamentos. Com o suporte das vinhetas clínicas, pudemos apontar os limites que se situam entre as drogas e os profissionais que acolhem os pacientes com essa demanda, estabelecendo uma interpretação do fenômeno da fissura, no qual a satisfação tóxica pode até ser imprescindível, mas não é suficiente / The relationship between drugs and psychoanalysis has an interlacing since the beginning of the Freudian project. The creation of psychoanalysis occurred right after the involvement of Freud with the controversy of cocaine and its resulting political clashes. At that time, issues of morality and the role of science in our society began to come into question, as a result of technological advancement and the concern for the management of habits of populations that lived in a world steeped in new possibilities of satisfaction, sold as solutions to face the malaise of civilization. Our research aims to show which factors present in the constitution of modern subject contribute to the formation of the addictions problem, as well as show that the approach of psychoanalysis on the subject may have ignored key aspects to face the problem. Through the drive theory of Freud and the theory of subject developed by Jacques Lacan, we conducted a critical reading of the fundamental propositions of psychoanalysis on drugs, namely, the notion of self eroticism and also the drug as an anti-social element. In support to this criticism, we propose a reading of the superego present in addictions as an integral mechanism that Marshall Berman coined the Faustian development. The Berman reading gives us a vision in which the side effects of capitalist development have repercussions on addictions as a social problem, making it possible to identify that the role of drugs in our society has aspects that were overlooked by the formulation of psychoanalytic theory so far. Among these aspects, we have identified the places of work and social conditions as key factors in the understanding of addictions. In response to existing theories and as a clinical proposition, we used the theoretical formulation of Nathalie Zaltzman about what she called the anarchist drive, construct which the psychoanalyst directs to the limit situations clinic. Finally, we present some clinical vignettes that support the reflections and theoretical rearrangements in the psychoanalytic approach to the subject. Passages that were extracted from work experience in the field of public health and in private practice care compose the modulations transference, categories that we use to understand the different settings of clinical demands on the issue of drugs and their possible directions. With the support of clinical vignettes, we could point out the limits that are among the drugs and the professionals who receive patients with this demand, establishing an interpretation of the phenomenon of craving, in which the toxic satisfaction may even be essential, but is not enough
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Quando a neurose obsessiva faz uma parceira tóxica com a maniaSilva, Fernanda Cristina de Oliveira e 11 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-11 / To transmit one experience that developed from the contact with patients that selfdeclared
suffering in consequence of the relationship of dependency with any substance,
and due to this kind of relationship acquires the level of toxic, this is the scope of this
work. This kind of relationship has become each day more common in our day life, then
the importance of searching what is the routine in the life of these individuals that
configures this kind of relationship, since the Psychoanalysis proposes to investigate the
psychopathology of day life. The method for this investigation is supported in one of the
basic statements of Fundamental Psychopathology that proposes to the investigator to
adopt such a position that bend forward someone to listen to what someone has to tell of
unique regarding his Pathos, his suffering, his passions, which brings up the possibility
of thinking the New. To think in the New, the psychoanalytic theories that encloses the
Freudian and Lacanian orientations were used. The initial idea was that the dependency
was already part of the subject, even before the introduction of any substance. From the
construction of the clinical case, from a passage through obsessive neurosis, through the
mania and by constitution and by the action of the superego, was possible to conclude
that this relationship is in fact pre determined as a superego imperative, and to work
with the patient for the re meaning of the guilt that is contained in every subject, it is a
possible direction of treatment, but let us all be aware that it is not always possible / Transmitir uma experiência que se deu a partir da vivência com pacientes que se
declaravam portadores de um sofrimento em conseqüência da relação de
dependência estabelecida com alguma substância que, devido a esta forma de
relação, adquire o estatuto de tóxica, é o objetivo deste trabalho. Esta forma de
relação tem se tornado cada vez mais comum em nosso cotidiano, daí a
importância de pesquisar o que é cotidiano na vida desses sujeitos que configura
esta forma de relação, já que a Psicanálise se propõe a investigar a psicopatologia
da vida cotidiana. O método para esta investigação esteve apoiado numa das
premissas básicas da Psicopatologia Fundamental que propõe ao pesquisador
adotar uma posição tal que se incline diante de alguém para ouvi- lo naquilo que
tem a dizer de único a respeito de seu pathos, de seu sofrimento, de suas paixões;
o que traz a possibilidade de pensar o novo. Para pensar o novo, as teorias
psicanalíticas que contemplam as orientações freudianas e lacanianas foram
norteadoras. A idéia inicial era que a dependência já fazia parte da forma de
relação do sujeito, muito anterior à entrada em cena de qualquer substância. A
partir da construção do caso clínico, de um percurso pela neurose obsessiva, pela
mania e pela constituição e atuação do superego, foi possível concluir que esta
relação, de fato, está pré-determinada como um imperativo superegóico, e que
trabalhar com o paciente para a re-significação da culpa que está contida na
constituição de todo sujeito, é uma possível direção de tratamento, mas que,
estejamos advertidos, nem sempre isso é possível
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A fome da alma: psicanálise, drogas e política na modernidade / The hunger of the soul: psychoanalysis, drugs and drive in modernityRodrigo Alencar 04 August 2016 (has links)
A relação entre drogas e psicanálise tem um entrelaçamento desde o início do projeto freudiano. A criação da psicanálise se deu logo após o envolvimento de Freud com a polêmica da cocaína e seus decorrentes embates políticos. Nessa época, questões ligadas à moralidade e ao papel da ciência em nossa sociedade começavam a entrar em xeque, por consequência do avanço tecnológico e da preocupação com a gestão dos hábitos de populações que viviam em um mundo imerso em novas possibilidades de satisfação, comercializadas enquanto soluções para o enfrentamento do mal-estar da civilização. Nossa pesquisa busca apresentar quais fatores presentes na constituição do sujeito moderno contribuem para a formação do problema das adicções, assim como mostrar que a abordagem da psicanálise sobre o assunto pode ter ignorado aspectos fundamentais para o enfretamento do problema. Por meio da teoria pulsional de Freud e da teoria de sujeito desenvolvida por Jacques Lacan, realizamos uma leitura crítica das proposições fundamentais da psicanálise sobre as drogas, a saber, a noção de autoerotismo e também a droga como elemento antissocial. Como fundamentação desta crítica, propomos uma leitura do superego presente nas adicções enquanto mecanismo integrante do que Marshall Berman cunhou de desenvolvimento fáustico. A leitura de Berman nos proporciona uma visão na qual os efeitos colaterais do desenvolvimento capitalista repercutem nas adicções enquanto problema social, possibilitando identificar como o papel das drogas em nossa sociedade possui aspectos ignorados pela formulação da teoria psicanalítica até então. Dentre esses aspectos, identificamos os lugares do trabalho e das condições sociais como fatores fundamentais no entendimento das adicções. Como resposta às teorias existentes e como proposição clínica, recorremos à formulação teórica de Nathalie Zaltzman sobre o que a mesma denominou de pulsão anarquista, constructo o qual a psicanalista direciona à clínica de situações limite. Por fim, apresentamos algumas vinhetas clínicas que servem de suporte para as reflexões e rearranjos teóricos na abordagem psicanalítica sobre o tema. Passagens que foram extraídas de experiências de trabalho no âmbito da saúde pública e em atendimentos em consultório particular compõem as modulações transferenciais, categorias que utilizamos para compreender as diferentes configurações de demandas clínicas em torno da questão das drogas e seus possíveis direcionamentos. Com o suporte das vinhetas clínicas, pudemos apontar os limites que se situam entre as drogas e os profissionais que acolhem os pacientes com essa demanda, estabelecendo uma interpretação do fenômeno da fissura, no qual a satisfação tóxica pode até ser imprescindível, mas não é suficiente / The relationship between drugs and psychoanalysis has an interlacing since the beginning of the Freudian project. The creation of psychoanalysis occurred right after the involvement of Freud with the controversy of cocaine and its resulting political clashes. At that time, issues of morality and the role of science in our society began to come into question, as a result of technological advancement and the concern for the management of habits of populations that lived in a world steeped in new possibilities of satisfaction, sold as solutions to face the malaise of civilization. Our research aims to show which factors present in the constitution of modern subject contribute to the formation of the addictions problem, as well as show that the approach of psychoanalysis on the subject may have ignored key aspects to face the problem. Through the drive theory of Freud and the theory of subject developed by Jacques Lacan, we conducted a critical reading of the fundamental propositions of psychoanalysis on drugs, namely, the notion of self eroticism and also the drug as an anti-social element. In support to this criticism, we propose a reading of the superego present in addictions as an integral mechanism that Marshall Berman coined the Faustian development. The Berman reading gives us a vision in which the side effects of capitalist development have repercussions on addictions as a social problem, making it possible to identify that the role of drugs in our society has aspects that were overlooked by the formulation of psychoanalytic theory so far. Among these aspects, we have identified the places of work and social conditions as key factors in the understanding of addictions. In response to existing theories and as a clinical proposition, we used the theoretical formulation of Nathalie Zaltzman about what she called the anarchist drive, construct which the psychoanalyst directs to the limit situations clinic. Finally, we present some clinical vignettes that support the reflections and theoretical rearrangements in the psychoanalytic approach to the subject. Passages that were extracted from work experience in the field of public health and in private practice care compose the modulations transference, categories that we use to understand the different settings of clinical demands on the issue of drugs and their possible directions. With the support of clinical vignettes, we could point out the limits that are among the drugs and the professionals who receive patients with this demand, establishing an interpretation of the phenomenon of craving, in which the toxic satisfaction may even be essential, but is not enough
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Psicanálise e Fenomenologia na instituição: contribuições diante das toxicomaniasBessa, Ricardo Tavares January 2016 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2017-03-24T19:34:14Z
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Previous issue date: 2016 / Mestrado Profissional em Ensino na Saúde / As descobertas da Psicanálise proporcionam novas formas de abordar o sujeito por meio da
conjugação de diferentes saberes e práticas. O entrelaçamento da Psicanálise e da Fenomenologia fornece instrumentos para eliminar o hiato existente entre o real e o pensado diante das toxicomanias no contexto institucional. Atualmente, as instituições buscam novas formas de gestão com o intuito de melhorar o seu desempenho e alcançar resultados de acordo com a sua missão. A sensibilização para humanizar as relações é um dos aspectos mais importantes deste trabalho. Esta passa pela questão da garantia do outro em sua condição de sujeito que possui historicidade. Vale destacar que o presente estudo se adéqua
às instituições as quais possuem a temática da toxicomania no seu cotidiano, tais como empresas, escolas, hospitais, etc. O método utilizado foi de uma narrativa reflexiva sobre
obras relacionadas à Psicanálise de Freud e Lacan e à Fenomenologia de Merleau-Ponty,
conjugada à vivência familiar e profissional do pesquisador. Propomos a formação de uma equipe de profissionais alinhada a uma prática que levasse em conta a dinâmica psíquica, a
historicidade, a espacialidade e a temporalidade dos sujeitos, além de compor uma rede de
atendimento ligada aos serviços dentro e fora da instituição. Vale destacar que essa rede não
deve se reduzir exclusivamente aos serviços de saúde. Diante de tantas ações possíveis as quais resultaram deste trabalho, propomos um projeto de pesquisa e capacitação para atender às necessidades e demandas da instituição que serviu, para o pesquisador, como cenário motivador para a elaboração deste estudo. Se há conclusão possível é que as pesquisas jamais devem ser encerradas nesse assunto; que este trabalho sirva como instrumento para reflexões, suscitando novas questões; que busquemos, em conjunto, novas alternativas e que viabilizemos novas formas de enlaçamento a serem repensadas e construídas / The findings of Psychoanalysis provide new ways of approaching the subject, through the combination of different knowledge and practices. The intertwining of Psychoanalysis and Phenomenology provides tools to eliminate the gap between the real and the thought in the face of drug addiction in the institutional context. Institutions are currently seeking new
forms of management with the aim of improving their performance and achieving results in
accordance with their mission. Sensitization to humanize relationships is one of the most
important aspects of this work. This one goes through the question of the guarantee of the
other, in its condition of subject that has historicity. It is worth mentioning that the present study fits the institutions that have the subject of drug addiction in their daily life, such as companies, schools, hospitals, etc. The method used was a reflective narrative about works related to Freud and Lacan's Psychoanalysis and the Merleau-Ponty Phenomenology, combined with the familiar and professional experience of the researcher. We propose the formation of a team of professionals aligned to a practice that takes into account the psychic dynamics, historicity, spatiality and temporality of the subjects. In addition, this team should compose a service network linked to services inside and outside the institution. It should be noted that this network should not be reduced exclusively to health services. Faced with so many possible actions that resulted from this work, we propose a research and training
project to meet the needs and demands of the institution that served as a motivating scenario
for the preparation of this study for the researcher. If there is a possible conclusion, it is that research should never end in this matter; we expect this work to serve as an instrument for reflection, raising new questions; that we jointly seek new alternatives, and that we enable new forms of bonding to be rethought and constructed
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Que lugar para as drogas no sujeito? Que lugar para o sujeito nas drogas?: uma leitura psicanalítica do fenômeno do uso de drogas na contemporaneidadeRibeiro, Cynara Teixeira 28 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universal and millenary is the human practice of consuming drugs. To understand the reasons
of the fascination effect incited for these drugs in the human beings, a lot of learnings go in
for studying their utilization. Among them, the psychoanalysis differentiates from the others
for accosting the use of drugs as a possible answer of the fellow to unwell-being extant in the
civilization. According to this perspective, the highest visibility of this use in the
contemporariness is related to the advent of science and the profusion of the liberal ideology,
which inaugurate a new way of that Lacan named of address: the address of capitalist
characterizes for representing the imperative of an enjoyment self-centered, in opposition the
establishment of the social links. In a sense, taking this form of address as guidance for acting
at the present time, aims at going into how this way associates to the alarming use of drugs at
contemporariness. However, furthermore, we also ask: how this address occurs on each single
fellow and that influence has on the form as each one is related with the drugs? In this sense,
which delimitate the difference between the morbid condition that has amply been named of
drug addictions and the practice of simple use of drugs? To think suchlike questions, they
will be analyzed two interviews with fellows that used drugs, interrogating if such uses may
to shape according to what assign of drug addicts . With the results of this research, it aim at
offering improvement in the treatment both of drug addicts and other users of drugs, as well
as, making breakthrough in the psychoanalysis while field of knowing / Universal e milenar é a prática humana de consumir drogas. Tentando desvendar as razões do
efeito de fascinação provocado por essas substâncias nos seres humanos, muitos saberes se
dedicam a estudar a sua utilização. Dentre esses, a psicanálise se diferencia por abordar o uso
de drogas como uma resposta possível do sujeito ao mal-estar existente na civilização. De
acordo com tal perspectiva, a maior visibilidade desse uso na contemporaneidade está
relacionada ao advento da ciência e à profusão da ideologia liberal, as quais inauguraram uma
nova modalidade daquilo que Lacan denominou de discurso: o discurso do capitalista, que se
caracteriza por representar o imperativo de um gozo auto-centrado, em contraposição ao
estabelecimento dos laços sociais. Nesse sentido, tomando essa modalidade de discurso como
orientadora do agir na atualidade, se pretende investigar como esta se relaciona ao alarmante
uso de drogas na contemporaneidade. Porém, para mais além disso, nos perguntamos
também: como esse discurso incide sobre cada sujeito singular e que influência tem sobre a
forma como cada um se relaciona com as drogas? E, nesse sentido, o quê delimita a diferença
entre a condição mórbida que tem sido largamente denominada de toxicomanias e a prática
que se configura como o simples uso de drogas? Para pensar tais questões, serão analisadas
duas entrevistas com sujeitos que fizeram uso de drogas, questionando se tais usos podem
chegar a configurá-los como o que se designa de toxicômanos . Pretende-se que os achados
proporcionados por essa pesquisa venham a propiciar uma melhoria no tratamento tanto dos
chamados toxicômanos quanto dos demais usuários de drogas, bem como possam fazer
avançar a psicanálise enquanto campo de saber
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