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Associação entre dilatação mediada por fluxo da artéria braquial e morbidade por pré-eclâmpsia

Vieira, Matias Costa January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000449039-Texto+Completo-0.pdf: 2035926 bytes, checksum: 76ba03094b12ab30e63451e8308ea5c3 (MD5) Previous issue date: 2013 / Objectives: to evaluate the association between brachial artery Flow Mediated Dilatation (FMD) and preeclampsia morbidity.Methods: Sixty-four pregnant women at the diagnosis of preeclampsia were selected. FMD and routine preeclampsia markers were assessed at enrollment and followed until delivery. Women were grouped and compared according to their outcomes (26 developed complications and 38 did not).Results: Median FMD is impaired in women with complicated preeclampsia (7. 44%; IQR 2. 20-13. 34%) compared to those without complications (11. 80%; IQR 5. 36-16. 66%) (p=0,03). The cutoff value of FMD ≤4. 5% was associated with approximately four-fold odds increment of any complication (OR 3. 79; IC95% 1. 23-11. 70), similar to the protein to creatinine ratio >2,0 (OR 4. 50; IC95% 1. 21-16. 74). Systolic and diastolic blood pressure were not associated with risk for complication and uric acid had a borderline significance (OR 3. 38; IC95% 0,98-11,72). Moreover, when major complications (eclampsia, HELLP syndrome or stillbirth) were selected as a composite outcome FMD was even lower (2. 84%; IQR 0. 00–7. 22%) and FMD ≤4. 5% was associated with a marked 15 fold increased risk for these specific events (OR 15. 55; IC95% 3. 55-68. 16). Although FMD seems to have a weak accuracy to predict any preeclampsia complications (AUC=0. 66; IC95% 0. 52-0. 79), ROC curve analysis showed that it may be a prognostic marker for major complications (AUC=0. 84; IC95% 0. 73-0. 96).Conclusion: FMD is associated with morbidity of preeclampsia, markedly in women with eclampsia, HELLP syndrome or stillbirth. FMD at preeclampsia diagnostic moment may be used as a prognostic marker of these poor outcomes. / Objetivos: avaliar a associação entre a Dilatação Mediada por Fluxo (DMF) da artéria braquial e morbidade por pré-eclâmpsia.Métodos: Foram selecionados sessenta e quatro grávidas com pré-eclâmpsia. A DMF e marcadores de pré-eclâmpsia foram avaliados no no momento do diagnóstico da doença a as pacientes foram seguidas até o parto. As mulheres foram agrupados e comparadas de acordo com os seus desfechos (26 com complicações e 38 sem complicação).Resultados: A DMF está comprometida em mulheres com pré-eclâmpsia complicada (7,44%; IQR 2,20-13,34%) comparada com aqueles sem complicações (11,80%; IQR 5,36- 16,66%) (p = 0,03). O valor de corte de DMF ≤ 4,5% foi associada com aproximadamente quatro vezes mais risco de qualquer complicação (OR 3,79 IC95% 1,23-11,70), semelhante à relação proteína/creatinina > 2,0 (OR 4,50 IC95% 1,21-16,74). Pressão arterial sistólica e diastólica não foram associados com risco de complicação e o ácido úrico teve uma significância limítrofe (OR 3,38, IC95% 0,98-11,72). Além disso, quando as principais complicações (eclâmpsia, síndrome HELLP ou morte fetal) foram selecionadas como um desfecho composto a DMF foi ainda mais baixa (2,84%; IQR 0,00-7,22%) e o valor da DMF ≤ 4,5% foi associado com um acentuado aumento de 15 vezes no risco destes eventos específico (OR 15,55; IC95% 3,55-68,16). Embora a DMF tenha pouca capacidade de predição de quaisquer complicações pela pré-eclâmpsia (AUC = 0,66, IC95% 0,52-0,79), análise da curva ROC mostrou que pode ser um bom marcador de prognóstico para complicações graves (AUC = 0,84, IC95% 0,73-0,96).Conclusão: a DMF está associada com morbidade da pré-eclâmpsia, notadamente em mulheres com eclâmpsia, síndrome HELLP ou morte fetal. DMF no momento do diagnóstico da pré-eclâmpsia pode ser usado como marcador prognóstico destes desfechos desfavoráveis.

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