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Dinâmica e sucessão de algas epifíticas em lagoa rasa subtropical (Lagoa Mangueira, Rio Grande do Sul,Brasil)

Faria, Denise Matias de January 2015 (has links)
A Lagoa Mangueira é uma extensa lagoa rasa subtropical localizada no sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É um ambiente que varia de oligo à mesotrófico, com extensa área litoral colonizada por macrófitas aquáticas, fornecendo grande área de substrato para o desenvolvimento da comunidade aderida. A parte sul da lagoa é caracterizada pela alta transparência e alto pH, e a parte norte é mais rasa com alta concentração de ácidos húmicos devido a interação com banhado. Devido sua forma e posição geográfica a lagoa sofre constante ação dos ventos de direção NE, com mudanças para o quadrante SE-SO durante as frentes frias. O vento neste ambiente é um fator regulador da hidrodinâmica, afetando espacial e temporalmente as comunidades aquáticas (fitoplâncton, zooplâncton, e peixes), podendo ser considerado um distúrbio constante no ambiente. Entretanto, ainda há uma lacuna quanto à contribuição das algas epifíticas para a teia trófica, bem como a resposta dessa comunidade à hidrodinâmica. O Capítulo 1 apresenta um estudo que testou se as diatomáceas epifíticas respondem a heterogeneidade espacial da lagoa durante dois verões em três pontos distantes (Norte, Centro e Sul). Verificou-se que as diatomáceas exibem um gradiente longitudinal NS e a área central assume características semelhantes aos pontos Norte e Sul dependendo da dinâmica do vento. No Capítulo 2, foi avaliada a sucessão das algas epifíticas no Sul da lagoa, durante 60 dias no verão de 2012, para investigar os fatores reguladores do desenvolvimento da comunidade in situ, considerando o zooplâncton como potencial predador. O estudo evidenciou que a fase avançada da sucessão foi dominada por diatomáceas fortemente aderidas e adaptadas às altas médias da velocidade do vento (±15 m s-1). O epifíton mostrou-se uma grande fonte de produtividade primária para a teia trófica e fortes correlações provaram que a comunidade sustentou o controle bottom-up da comunidade zooplanctônica. O Capítulo 3 descreve o estudo que testou a resposta do epifíton à dinâmica do vento (velocidade e direção) durante frentes frias (inverno de 2013) em três situações diferentes: comunidade natural, sucessão em um banco de macrófitas e um mesocosmo (protegido da ação do vento). O epifíton revelou-se resiliente, uma vez que o vento favoreceu a colonização e estabilização, recuperando-se rapidamente após o distúrbio. O mesocosmo diminuiu a ação do vento atrasando a deposição das células metafíticas para início da colonização e a sucessão só começou após um grande distúrbio (vento 10 m s-1) que nivelou a água do mesocosmo e a água circundante. Dominância de diatomáceas foi registrada em todos os experimentos. As diversidades das comunidades de todos os experimentos responderam à dinâmica do vento, sendo mais baixas quando a velocidade do vento excedeu a média encontrada para o período (5 m s -1). / Mangueira Lake is a large shallow subtropical lake located in the Southern Rio Grande do Sul State, Brazil. The lake ranges from oligo to -mesotrophic conditions and presents a large littoral zone covered by macrophytes, providing large area for attached community development. The southern area of the lake is characterized by high transparency and high pH and the northern area is shallower with high concentration of humic acids because of its interaction with the wetland. Due to its shape and geographic position, the lake undergoes constant wind action from NE direction and from SE‒SW during cold-fronts. The wind regulates the hydrodynamics in this environment affecting spatial and temporally the aquatic communities (phytoplankton, zooplankton and fishes), and can be considered a constant disturbance. However, epiphytic algae contribution for food-web, as well as their responses to hydrodynamics, are still a lack. Chapter 1 presents a study in which we tested if epiphytic diatoms respond to the lake spatial heterogeneity during two summers in three distant sites (North, Center and South). As a result we noted that diatoms exhibited a longitudinal gradient from NS whereas the center area assumes characteristics similar to both North and South areas depending on wind dynamics. In Chapter 2, we investigated epiphyton succession during 60 days in southern part of the lake in the summer of 2012, aiming to describe the driving factors of the community development in situ, considering zooplankton as a potential grazer. The study highlighted that the advanced phase of succession was dominated by tightly attached diatoms adapted to high wind mean velocity (±15 m s-1). We also showed that epiphyton was great source of primary production for the food-web and strong correlations proved that the community is handling zooplankton bottom-up control. Chapter 3 describes a study that tested the response of the epiphyton to the wind dynamics (velocity and direction) during cold-fronts (2013 Winter) in three different situations: natural community, succession in a macrophyte bank and in an enclosure (protected from the wind). As a result, epiphyton revealed to be resilient once wind favored colonization and stabilization, rapidly recovering after disturbance. The enclosure acted buffering wind forces delaying succession derived by settlement of metaphytic cells and the succession only started after a huge disturbance (wind 10 m s-1) which leveled the enclosure water and the lake water. Dominance of diatoms was registered in all experiments. The communities‟ diversities responded to wind dynamics, whereas all experiments showed lower diversities when wind velocity exceeded the system‟s means (5 m s-1).
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Taxonomia e distribuiçao do gênero Aulacoseira Thwaites(Bacillariophyta ) no Brasil

Tremarin, Priscila Izabel January 2012 (has links)
O gênero Aulacoseira Thwaites é exclusivo de águas continentais e possui ampla distribuição mundial. As espécies do gênero vêm sendo estudadas, principalmente para regiões temperadas da América do Norte e Europa. Atualmente, Aulacoseira conta com aproximadamente 60 espécies, dentre fósseis e atuais. No Brasil, apenas 17 espécies foram registradas e poucos trabalhos apresentaram informações sobre a ultra-estrutura da frústula. Desta forma, o presente estudo teve por objetivos analisar as características morfológicas e estruturais das espécies de Aulacoseira do Brasil e a distribuição geográfica das espécies em ambientes aquáticos brasileiros. O estudo baseou-se em 286 amostras de plâncton e perifíton, procedentes de diversos tipos de ambientes, como rios, lagos, lagoas e reservatórios, abrangendo 24 estados brasileiros. Exemplares de Aulacoseira foram analisados sob microscopia óptica e eletrônica de varredura e transmissão. Os táxons encontrados foram descritos, mensurados, ilustrados e comentados. Uma chave dicotômica foi providenciada para auxiliar na determinação das espécies e glossário para compreensão das estruturas. A análise do material permitiu a identificação de 23 táxons infragenéricos de Aulacoseira, sendo 18 espécies, três variedades não típicas e duas formas taxonômicas. Dentre estas, seis constituíram novas espécies para ciência (A. brasiliensis, A. calypsi, A. minuscula, A. pantanalensis, A. samariana e A. simoniae) e duas não foram determinadas em nível específico. Aulacoseira pseudoamericana e A. herzogii var. minor constituíram citação pioneira para o Brasil e A. gessneri teve sua ultra-estrutura documentada pela primeira vez. Dos 29 táxons infragenéricos de Aulacoseira já registrados para o Brasil, apenas 13 foram encontrados durante o estudo, alguns táxons foram reidentificados e outros puderam ser revistos devido há ausência de informações complementares nas publicações. Aulacoseira calypsi, A. gessneri, A. pantanalensis, A. pseudoamericana, A. samariana e A. herzogii var. minor apresentaram distribuição restrita à áreas de clima tropical enquanto que Aulacoseira cf. alpigena, A. granulata var. angustissima f. spiralis e Aulacoseira sp.2 ocorreram exclusivamente em regiões subtropicais. O elevado número de novas espécies encontradas ressalta a importância de estudos taxonômicos mais aprofundados para melhor conhecimento das características diacríticas das espécies que ocorrem em ambientes continentais brasileiros. Palavras-chave: ambientes continentais, diatomáceas cêntricas, taxonomia, ultra-estrutura. / The genus Aulacoseira Thwaites is exclusive of continental waters and has worldwide distribution. The species of this genus have been widely studied, mainly to temperate regions of North America and Europe, and the taxa that occur in South America are poorly known. Currently, Aulacoseira has approximately 60 species, among fossil and recent. In Brazil, only 17 species were recorded and few studies presents data on the ultrastructure of the frustule. Thus, this study aimed to analyze the structural and morphological features of the Aulacoseira genus and geographical distribution of species in aquatic environments in Brazil. The study was based on 286 samples of plankton and periphyton, collected in different types of environments such as rivers, lakes, ponds and reservoirs distributed in 24 states. Specimens of Aulacoseira were examined under light and electron microscopy. The taxa were described, measured, illustrated and discussed. Dichotomous key was provided to assist in determining the species and glossary for understanding the structures described. The analysis allowed the identification of 23 infrageneric taxa of Aulacoseira, with 18 species, three varieties and two non typical taxonomic forms. Among these, six new species for science were found (A. brasiliensis, A. calypsi, A. minuscula, A. pantanalensis, A. samariana e A. simoniae) and two were not determined at specific level. Aulacoseira pseudoamericana and A. herzogii var. minor were first recorded in Brazil and A. gessneri its ultrastructure was first revealed. Of the 29 taxa of Aulacoseira already recorded in Brazil, only 13 were found during the study, some taxa were reidentified and others could not be revised because there is no additional information in publications. Aulacoseira calypsi, A. gessneri, A. pantanalensis, A. pseudoamericana, A. samariana and A. herzogii var. minor present distribution restricted to tropical areas while Aulacoseira cf. alpigena, A. granulata var. angustissima f. spiralis and Aulacoseira sp.2 occurred exclusively in the subtropics.The high number of new species found highlights the importance of more detailed taxonomic studies to improve knowledge of diacritical features of the species occurring in Brazilian environments.
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Chlorococcales latu sensu(Chlorophyceae) em ambientes aquáticos na planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil : taxonomia, distribuição e aspectos ecológicos / Desmodesmus and Scenedesmus (Scendesmaceae, Sphaeropleales, Chlorophyceae) in aquatic environments from the Coastal Plain of Rio Grande do Sul, Brazil

Hentschke, Guilherme Scotta January 2009 (has links)
Este trabalho trata do estudo da flora de Desmodesmus An, Friedl & Hegew. e Scenedesmus Meyen, encontrada em lagoas isoladas, lagoas interligadas, banhados, açudes e ambientes lóticos da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. A composição taxonômica, e as relações entre a riqueza e a densidade com as variáveis temperatura e pH foram avaliadas. O estudo baseou-se em 41 amostragens efetuadas no outono e na primavera de 2003. Um total de 14 espécies e duas variedades de Desmodesmus e duas espécies e uma variedade de Scenedesmus foram identificadas. Além disso, quatro combinações novas (Desmodesmus granulatus (W.& G. S. West.) Hentschke & Torgan, Desmodesmus heteracanthus (Guerr.) Hentschke & Torgan, Desmodesmus microspina (Chod.) Hentschke & Torgan e Desmodesmus spinoso-aculeolatus (Chod.) Hentschke & Torgan) são propostas. A variação da riqueza e da densidade estiveram influenciadas pelo pH (r2 = 0,53 e r2= 0,97). A média de densidade (ind. mL-1) de Desmodesmus e Scenedesmus na primavera diferiu significativamente da média obtida no outono (p = 0,04) e, e a média de riqueza na zona litoral diferiu significativamente da média obtida na zona pelágica (p = 0,02). / This paper is about the Desmodesmus An, Friedl & Hegew. and Scenedesmus Meyen flora, found at isolated ponds, interlinked ponds, swamps, dams and lotic environments, at the Coastal Plain of Rio Grande do Sul. The taxonomic composition and how richness and density relate to the variables temperature and pH were evaluated. The study was based on 41 samplings collected in autumn and spring of 2003. A total of 14 species and two varieties of Desmodesmus, and two species and a variety of Scenedesmus were identified. Four new combinations (Desmodesmus granulatus (W.& G. S. West. ) Hentschke & Torgan, Desmodesmus heteracanthus (Guerr.) Hentschke & Torgan, Desmodesmus microspina (Chod.) Hentschke & Torgan and Desmodesmus spinosoaculeolatus (Chod.) Hentschke & Torgan) were proposed. The statistical analysis revealed that the variation of richness and density were influenced by pH (r2 = 0,53 e r2= 0,97). Comparing autumn and spring, it is observed that the density average (ind. mL-1) of Desmodesmus and Scenedesmus in spring differs significantly of the average obtained in the autumn (p = 0,04) and, comparing the richness averages, that the average of the litoral zones differs significantly of the average obtained in the pelagic zones (p = 0,02).
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Dinâmica e sucessão de algas epifíticas em lagoa rasa subtropical (Lagoa Mangueira, Rio Grande do Sul,Brasil)

Faria, Denise Matias de January 2015 (has links)
A Lagoa Mangueira é uma extensa lagoa rasa subtropical localizada no sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É um ambiente que varia de oligo à mesotrófico, com extensa área litoral colonizada por macrófitas aquáticas, fornecendo grande área de substrato para o desenvolvimento da comunidade aderida. A parte sul da lagoa é caracterizada pela alta transparência e alto pH, e a parte norte é mais rasa com alta concentração de ácidos húmicos devido a interação com banhado. Devido sua forma e posição geográfica a lagoa sofre constante ação dos ventos de direção NE, com mudanças para o quadrante SE-SO durante as frentes frias. O vento neste ambiente é um fator regulador da hidrodinâmica, afetando espacial e temporalmente as comunidades aquáticas (fitoplâncton, zooplâncton, e peixes), podendo ser considerado um distúrbio constante no ambiente. Entretanto, ainda há uma lacuna quanto à contribuição das algas epifíticas para a teia trófica, bem como a resposta dessa comunidade à hidrodinâmica. O Capítulo 1 apresenta um estudo que testou se as diatomáceas epifíticas respondem a heterogeneidade espacial da lagoa durante dois verões em três pontos distantes (Norte, Centro e Sul). Verificou-se que as diatomáceas exibem um gradiente longitudinal NS e a área central assume características semelhantes aos pontos Norte e Sul dependendo da dinâmica do vento. No Capítulo 2, foi avaliada a sucessão das algas epifíticas no Sul da lagoa, durante 60 dias no verão de 2012, para investigar os fatores reguladores do desenvolvimento da comunidade in situ, considerando o zooplâncton como potencial predador. O estudo evidenciou que a fase avançada da sucessão foi dominada por diatomáceas fortemente aderidas e adaptadas às altas médias da velocidade do vento (±15 m s-1). O epifíton mostrou-se uma grande fonte de produtividade primária para a teia trófica e fortes correlações provaram que a comunidade sustentou o controle bottom-up da comunidade zooplanctônica. O Capítulo 3 descreve o estudo que testou a resposta do epifíton à dinâmica do vento (velocidade e direção) durante frentes frias (inverno de 2013) em três situações diferentes: comunidade natural, sucessão em um banco de macrófitas e um mesocosmo (protegido da ação do vento). O epifíton revelou-se resiliente, uma vez que o vento favoreceu a colonização e estabilização, recuperando-se rapidamente após o distúrbio. O mesocosmo diminuiu a ação do vento atrasando a deposição das células metafíticas para início da colonização e a sucessão só começou após um grande distúrbio (vento 10 m s-1) que nivelou a água do mesocosmo e a água circundante. Dominância de diatomáceas foi registrada em todos os experimentos. As diversidades das comunidades de todos os experimentos responderam à dinâmica do vento, sendo mais baixas quando a velocidade do vento excedeu a média encontrada para o período (5 m s -1). / Mangueira Lake is a large shallow subtropical lake located in the Southern Rio Grande do Sul State, Brazil. The lake ranges from oligo to -mesotrophic conditions and presents a large littoral zone covered by macrophytes, providing large area for attached community development. The southern area of the lake is characterized by high transparency and high pH and the northern area is shallower with high concentration of humic acids because of its interaction with the wetland. Due to its shape and geographic position, the lake undergoes constant wind action from NE direction and from SE‒SW during cold-fronts. The wind regulates the hydrodynamics in this environment affecting spatial and temporally the aquatic communities (phytoplankton, zooplankton and fishes), and can be considered a constant disturbance. However, epiphytic algae contribution for food-web, as well as their responses to hydrodynamics, are still a lack. Chapter 1 presents a study in which we tested if epiphytic diatoms respond to the lake spatial heterogeneity during two summers in three distant sites (North, Center and South). As a result we noted that diatoms exhibited a longitudinal gradient from NS whereas the center area assumes characteristics similar to both North and South areas depending on wind dynamics. In Chapter 2, we investigated epiphyton succession during 60 days in southern part of the lake in the summer of 2012, aiming to describe the driving factors of the community development in situ, considering zooplankton as a potential grazer. The study highlighted that the advanced phase of succession was dominated by tightly attached diatoms adapted to high wind mean velocity (±15 m s-1). We also showed that epiphyton was great source of primary production for the food-web and strong correlations proved that the community is handling zooplankton bottom-up control. Chapter 3 describes a study that tested the response of the epiphyton to the wind dynamics (velocity and direction) during cold-fronts (2013 Winter) in three different situations: natural community, succession in a macrophyte bank and in an enclosure (protected from the wind). As a result, epiphyton revealed to be resilient once wind favored colonization and stabilization, rapidly recovering after disturbance. The enclosure acted buffering wind forces delaying succession derived by settlement of metaphytic cells and the succession only started after a huge disturbance (wind 10 m s-1) which leveled the enclosure water and the lake water. Dominance of diatoms was registered in all experiments. The communities‟ diversities responded to wind dynamics, whereas all experiments showed lower diversities when wind velocity exceeded the system‟s means (5 m s-1).
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Taxonomia e distribuiçao do gênero Aulacoseira Thwaites(Bacillariophyta ) no Brasil

Tremarin, Priscila Izabel January 2012 (has links)
O gênero Aulacoseira Thwaites é exclusivo de águas continentais e possui ampla distribuição mundial. As espécies do gênero vêm sendo estudadas, principalmente para regiões temperadas da América do Norte e Europa. Atualmente, Aulacoseira conta com aproximadamente 60 espécies, dentre fósseis e atuais. No Brasil, apenas 17 espécies foram registradas e poucos trabalhos apresentaram informações sobre a ultra-estrutura da frústula. Desta forma, o presente estudo teve por objetivos analisar as características morfológicas e estruturais das espécies de Aulacoseira do Brasil e a distribuição geográfica das espécies em ambientes aquáticos brasileiros. O estudo baseou-se em 286 amostras de plâncton e perifíton, procedentes de diversos tipos de ambientes, como rios, lagos, lagoas e reservatórios, abrangendo 24 estados brasileiros. Exemplares de Aulacoseira foram analisados sob microscopia óptica e eletrônica de varredura e transmissão. Os táxons encontrados foram descritos, mensurados, ilustrados e comentados. Uma chave dicotômica foi providenciada para auxiliar na determinação das espécies e glossário para compreensão das estruturas. A análise do material permitiu a identificação de 23 táxons infragenéricos de Aulacoseira, sendo 18 espécies, três variedades não típicas e duas formas taxonômicas. Dentre estas, seis constituíram novas espécies para ciência (A. brasiliensis, A. calypsi, A. minuscula, A. pantanalensis, A. samariana e A. simoniae) e duas não foram determinadas em nível específico. Aulacoseira pseudoamericana e A. herzogii var. minor constituíram citação pioneira para o Brasil e A. gessneri teve sua ultra-estrutura documentada pela primeira vez. Dos 29 táxons infragenéricos de Aulacoseira já registrados para o Brasil, apenas 13 foram encontrados durante o estudo, alguns táxons foram reidentificados e outros puderam ser revistos devido há ausência de informações complementares nas publicações. Aulacoseira calypsi, A. gessneri, A. pantanalensis, A. pseudoamericana, A. samariana e A. herzogii var. minor apresentaram distribuição restrita à áreas de clima tropical enquanto que Aulacoseira cf. alpigena, A. granulata var. angustissima f. spiralis e Aulacoseira sp.2 ocorreram exclusivamente em regiões subtropicais. O elevado número de novas espécies encontradas ressalta a importância de estudos taxonômicos mais aprofundados para melhor conhecimento das características diacríticas das espécies que ocorrem em ambientes continentais brasileiros. Palavras-chave: ambientes continentais, diatomáceas cêntricas, taxonomia, ultra-estrutura. / The genus Aulacoseira Thwaites is exclusive of continental waters and has worldwide distribution. The species of this genus have been widely studied, mainly to temperate regions of North America and Europe, and the taxa that occur in South America are poorly known. Currently, Aulacoseira has approximately 60 species, among fossil and recent. In Brazil, only 17 species were recorded and few studies presents data on the ultrastructure of the frustule. Thus, this study aimed to analyze the structural and morphological features of the Aulacoseira genus and geographical distribution of species in aquatic environments in Brazil. The study was based on 286 samples of plankton and periphyton, collected in different types of environments such as rivers, lakes, ponds and reservoirs distributed in 24 states. Specimens of Aulacoseira were examined under light and electron microscopy. The taxa were described, measured, illustrated and discussed. Dichotomous key was provided to assist in determining the species and glossary for understanding the structures described. The analysis allowed the identification of 23 infrageneric taxa of Aulacoseira, with 18 species, three varieties and two non typical taxonomic forms. Among these, six new species for science were found (A. brasiliensis, A. calypsi, A. minuscula, A. pantanalensis, A. samariana e A. simoniae) and two were not determined at specific level. Aulacoseira pseudoamericana and A. herzogii var. minor were first recorded in Brazil and A. gessneri its ultrastructure was first revealed. Of the 29 taxa of Aulacoseira already recorded in Brazil, only 13 were found during the study, some taxa were reidentified and others could not be revised because there is no additional information in publications. Aulacoseira calypsi, A. gessneri, A. pantanalensis, A. pseudoamericana, A. samariana and A. herzogii var. minor present distribution restricted to tropical areas while Aulacoseira cf. alpigena, A. granulata var. angustissima f. spiralis and Aulacoseira sp.2 occurred exclusively in the subtropics.The high number of new species found highlights the importance of more detailed taxonomic studies to improve knowledge of diacritical features of the species occurring in Brazilian environments.
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Chlorococcales latu sensu(Chlorophyceae) em ambientes aquáticos na planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil : taxonomia, distribuição e aspectos ecológicos / Desmodesmus and Scenedesmus (Scendesmaceae, Sphaeropleales, Chlorophyceae) in aquatic environments from the Coastal Plain of Rio Grande do Sul, Brazil

Hentschke, Guilherme Scotta January 2009 (has links)
Este trabalho trata do estudo da flora de Desmodesmus An, Friedl & Hegew. e Scenedesmus Meyen, encontrada em lagoas isoladas, lagoas interligadas, banhados, açudes e ambientes lóticos da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. A composição taxonômica, e as relações entre a riqueza e a densidade com as variáveis temperatura e pH foram avaliadas. O estudo baseou-se em 41 amostragens efetuadas no outono e na primavera de 2003. Um total de 14 espécies e duas variedades de Desmodesmus e duas espécies e uma variedade de Scenedesmus foram identificadas. Além disso, quatro combinações novas (Desmodesmus granulatus (W.& G. S. West.) Hentschke & Torgan, Desmodesmus heteracanthus (Guerr.) Hentschke & Torgan, Desmodesmus microspina (Chod.) Hentschke & Torgan e Desmodesmus spinoso-aculeolatus (Chod.) Hentschke & Torgan) são propostas. A variação da riqueza e da densidade estiveram influenciadas pelo pH (r2 = 0,53 e r2= 0,97). A média de densidade (ind. mL-1) de Desmodesmus e Scenedesmus na primavera diferiu significativamente da média obtida no outono (p = 0,04) e, e a média de riqueza na zona litoral diferiu significativamente da média obtida na zona pelágica (p = 0,02). / This paper is about the Desmodesmus An, Friedl & Hegew. and Scenedesmus Meyen flora, found at isolated ponds, interlinked ponds, swamps, dams and lotic environments, at the Coastal Plain of Rio Grande do Sul. The taxonomic composition and how richness and density relate to the variables temperature and pH were evaluated. The study was based on 41 samplings collected in autumn and spring of 2003. A total of 14 species and two varieties of Desmodesmus, and two species and a variety of Scenedesmus were identified. Four new combinations (Desmodesmus granulatus (W.& G. S. West. ) Hentschke & Torgan, Desmodesmus heteracanthus (Guerr.) Hentschke & Torgan, Desmodesmus microspina (Chod.) Hentschke & Torgan and Desmodesmus spinosoaculeolatus (Chod.) Hentschke & Torgan) were proposed. The statistical analysis revealed that the variation of richness and density were influenced by pH (r2 = 0,53 e r2= 0,97). Comparing autumn and spring, it is observed that the density average (ind. mL-1) of Desmodesmus and Scenedesmus in spring differs significantly of the average obtained in the autumn (p = 0,04) and, comparing the richness averages, that the average of the litoral zones differs significantly of the average obtained in the pelagic zones (p = 0,02).
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Dinâmica e sucessão de algas epifíticas em lagoa rasa subtropical (Lagoa Mangueira, Rio Grande do Sul,Brasil)

Faria, Denise Matias de January 2015 (has links)
A Lagoa Mangueira é uma extensa lagoa rasa subtropical localizada no sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É um ambiente que varia de oligo à mesotrófico, com extensa área litoral colonizada por macrófitas aquáticas, fornecendo grande área de substrato para o desenvolvimento da comunidade aderida. A parte sul da lagoa é caracterizada pela alta transparência e alto pH, e a parte norte é mais rasa com alta concentração de ácidos húmicos devido a interação com banhado. Devido sua forma e posição geográfica a lagoa sofre constante ação dos ventos de direção NE, com mudanças para o quadrante SE-SO durante as frentes frias. O vento neste ambiente é um fator regulador da hidrodinâmica, afetando espacial e temporalmente as comunidades aquáticas (fitoplâncton, zooplâncton, e peixes), podendo ser considerado um distúrbio constante no ambiente. Entretanto, ainda há uma lacuna quanto à contribuição das algas epifíticas para a teia trófica, bem como a resposta dessa comunidade à hidrodinâmica. O Capítulo 1 apresenta um estudo que testou se as diatomáceas epifíticas respondem a heterogeneidade espacial da lagoa durante dois verões em três pontos distantes (Norte, Centro e Sul). Verificou-se que as diatomáceas exibem um gradiente longitudinal NS e a área central assume características semelhantes aos pontos Norte e Sul dependendo da dinâmica do vento. No Capítulo 2, foi avaliada a sucessão das algas epifíticas no Sul da lagoa, durante 60 dias no verão de 2012, para investigar os fatores reguladores do desenvolvimento da comunidade in situ, considerando o zooplâncton como potencial predador. O estudo evidenciou que a fase avançada da sucessão foi dominada por diatomáceas fortemente aderidas e adaptadas às altas médias da velocidade do vento (±15 m s-1). O epifíton mostrou-se uma grande fonte de produtividade primária para a teia trófica e fortes correlações provaram que a comunidade sustentou o controle bottom-up da comunidade zooplanctônica. O Capítulo 3 descreve o estudo que testou a resposta do epifíton à dinâmica do vento (velocidade e direção) durante frentes frias (inverno de 2013) em três situações diferentes: comunidade natural, sucessão em um banco de macrófitas e um mesocosmo (protegido da ação do vento). O epifíton revelou-se resiliente, uma vez que o vento favoreceu a colonização e estabilização, recuperando-se rapidamente após o distúrbio. O mesocosmo diminuiu a ação do vento atrasando a deposição das células metafíticas para início da colonização e a sucessão só começou após um grande distúrbio (vento 10 m s-1) que nivelou a água do mesocosmo e a água circundante. Dominância de diatomáceas foi registrada em todos os experimentos. As diversidades das comunidades de todos os experimentos responderam à dinâmica do vento, sendo mais baixas quando a velocidade do vento excedeu a média encontrada para o período (5 m s -1). / Mangueira Lake is a large shallow subtropical lake located in the Southern Rio Grande do Sul State, Brazil. The lake ranges from oligo to -mesotrophic conditions and presents a large littoral zone covered by macrophytes, providing large area for attached community development. The southern area of the lake is characterized by high transparency and high pH and the northern area is shallower with high concentration of humic acids because of its interaction with the wetland. Due to its shape and geographic position, the lake undergoes constant wind action from NE direction and from SE‒SW during cold-fronts. The wind regulates the hydrodynamics in this environment affecting spatial and temporally the aquatic communities (phytoplankton, zooplankton and fishes), and can be considered a constant disturbance. However, epiphytic algae contribution for food-web, as well as their responses to hydrodynamics, are still a lack. Chapter 1 presents a study in which we tested if epiphytic diatoms respond to the lake spatial heterogeneity during two summers in three distant sites (North, Center and South). As a result we noted that diatoms exhibited a longitudinal gradient from NS whereas the center area assumes characteristics similar to both North and South areas depending on wind dynamics. In Chapter 2, we investigated epiphyton succession during 60 days in southern part of the lake in the summer of 2012, aiming to describe the driving factors of the community development in situ, considering zooplankton as a potential grazer. The study highlighted that the advanced phase of succession was dominated by tightly attached diatoms adapted to high wind mean velocity (±15 m s-1). We also showed that epiphyton was great source of primary production for the food-web and strong correlations proved that the community is handling zooplankton bottom-up control. Chapter 3 describes a study that tested the response of the epiphyton to the wind dynamics (velocity and direction) during cold-fronts (2013 Winter) in three different situations: natural community, succession in a macrophyte bank and in an enclosure (protected from the wind). As a result, epiphyton revealed to be resilient once wind favored colonization and stabilization, rapidly recovering after disturbance. The enclosure acted buffering wind forces delaying succession derived by settlement of metaphytic cells and the succession only started after a huge disturbance (wind 10 m s-1) which leveled the enclosure water and the lake water. Dominance of diatoms was registered in all experiments. The communities‟ diversities responded to wind dynamics, whereas all experiments showed lower diversities when wind velocity exceeded the system‟s means (5 m s-1).
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Variação da composição, distribuição espacial e influência dos fatores ambientais sobre a ocorrência de Characeae (Chlorophyta) em um reservatório subtropical / Variation of the Composition, Spatial Distribution and Influence of Environmental Factors on the occurrence of Characeae (Chlorophyta) in a subtropical reservoir

Meurer, Thamis 28 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:13:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thamis Meurer.pdf: 1244068 bytes, checksum: 7fedbdd5b53b39bf3ab6cb34f4fac17a (MD5) Previous issue date: 2011-04-28 / The family Characeae, represented in Brazil by the genera Chara and Nitella, is considered the closest living relatives of terrestrial plants and play several ecological roles, such as the increase of water transparency and habitat complexity. This research aimed to verify the composition and structure of Characeae community at Itaipu reservoir (24°05´S e 25°33´S; 54°00´W e 54°37´W), formed in Parana river, relating them to simple environmental variables, such as conductivity, water transparency and fetch. Samples were collected in eight arms of rivers that form the Brazilian side of the reservoir (Arroio Guaçu, São Francisco Verdadeiro, São Francisco Falso, São Vicente, São João, Ocoí, Pinto e Passo Cuê). A total of 17 taxa were identified, of which Chara hydropitys Reichenbach, C. rusbyana Howe, Nitella axillaris A. Braun, N. glaziovii G. Zeller, N. gracilis (Smith) C. Agardh, N. hyalina (DC) C. Agardh, N. inversa Imahori and N. microcarpa Braun, represent new citations in the Itaipu Reservoir and Paraná State. Chara guairensis, Nitella furcata and Nitella glaziovii showed the largest geographical ranges, while Chara hidropytis and Chara rusbyana showed more restricted distribution. Furthermore, it was found that among the environmental factors considered important for the establishing of charophytes at the tributaries of the reservoir, the underwater radiation positively affects the occurrence of the genera Chara and Nitella, while fetch values showed negative influence on the occurrence of genus Nitella during the period analyzed. / A família Characeae, representada no Brasil pelos gêneros Chara e Nitella, é considerada a ancestral mais próxima das plantas terrestres e possui uma série de papéis ecológicos, entre eles o aumento da transparência da água, aumento da complexidade de habitat. O presente trabalho objetivou verificar a composição e estrutura da comunidade de Characeae no reservatório de Itaipu (24°05´S e 25°33´S; 54°00´W e 54°37´W), formado no rio Paraná, relacionando-as com variáveis ambientais simples, tais como: condutividade, transparência da água e fetch. As coletas foram realizadas em oito braços de rios que formam a margem brasileira do reservatório (Arroio Guaçu, São Francisco Verdadeiro, São Francisco Falso, São Vicente, São João, Ocoí, Pinto e Passo Cuê). Foram identificados 17 táxons, dos quais Chara hydropitys Reichenbach, C. rusbyana Howe, Nitella axillaris A. Braun, N. glaziovii G. Zeller, N. gracilis (Smith) C. Agardh, N. hyalina (DC) C. Agardh, N. inversa Imahori e N. microcarpa Braun, todas novas citações no reservatório de Itaipu e Estado do Paraná. Chara guairensis, Nitella furcata e Nitella glaziovii apresentaram as maiores abrangências geográficas, enquanto Chara hidropytis e Chara rusbyana apresentaram distribuição mais restrita. Além disso, verificou-se que entre os fatores ambientais considerados importantes para o estabelecimento dos carófitos nos afluentes do reservatório, foi encontrado que a radiação subaquática afeta positivamente a ocorrência dos gêneros Chara e Nitella, enquanto valores de fetch demonstraram influência negativa sobre a ocorrência do gênero Nitella durante o período analisado.

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