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O conceito de experiência histórica e a narrativa historiográficaNicolazzi, Fernando Felizardo January 2004 (has links)
O presente trabalho pretende dissertar sobre a temática da escrita da história em geral e, em particular, sobre a maneira como um texto de história organiza, na unidade de uma narrativa, a pluralidade de uma experiência de tempo. Para tanto, a ênfase é colocada sobre a tarefa de conceituação na historiografia, especialmente na utilização do conceito de experiência histórica como articulador do tempo da ação humana e como organizador da narrativa historiográfica. Um diálogo é estabelecido entre os trabalhos de Paul Ricoeur, e sua compreensão poética da narrativa historiográfica, e de Reinhardt Koselleck, com sua concepção plural de tempo histórico. Analisam-se duas obras em particular, A formação da classe operária inglesa, de Edward Palmer Thompson, e História da sexualidade II: o uso dos prazeres, de Michel Foucault, nas quais o conceito em questão e utilizado. Além disso, esta dissertação procura delimitar precisamente um possível campo de atuação para a teoria da história, como uma análise tomando o texto como paradigma e a hermenêutica do discurso como modelo analítico. / The present work aims to discuss the general theme of the writing of history, and, in particular, the way an historical text organizes, in the unit of a narrative, the plurality of a temporal experience. For so, the emphasis is put on the task of conceptualization on historiography, especially on the utilization of the concept of historical experience as a temporal articulator of the human action, and as an organizer of the historiographical narrative. A dialogue is established between Paul Ricoeur, and his poetical comprehension of the historiographical narrative, and Reinhardt Koselleck, with his plural conception of historical time. Two works are analysed: The making of the English working class, by E. P. Thompson, and The history of sexuality II: the usage of pleasures, by Michel Foucault. Besides, this dissertation aspires to delimit precisely a possible theory of history, taking the text as a paradigm of analysis, and the hermeneutics of discourse as an analytical model.
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Escrita da história e tempo presente no Brasil oitocentistaTiburski, Eliete Lucia January 2011 (has links)
Este trabalho busca estudar a questão da história do tempo presente em suas relações com o conceito de história na História da Independência de Francisco Adolfo de Varnhagen e na Memória histórica e documentada da revolução da província do Maranhão de Domingos José Gonçalves de Magalhães, além de outros textos cujo tema é a questão indígena. A partir dele busco compreender as relações estabelecidas entre a noção de história e a questão do tempo presente em algumas de suas manifestações, como, por exemplo, as figuras da testemunha e do juiz, a noção de dever, de verdade, de imparcialidade. / The aim here is to study the problem of a history of the present within XIX century Brazilian historiography. Therefore, its pages confront the concept of history and the notion of a present time history in the works of Francisco Adolfo de Varnhagen (História da Independência), Domingos José Gonçalves Magalhães (Memória histórica e documentada da revolução da provincial do Maranhão), along with other texts concerning the indigenous problem. Thus it shall enhance understating of established relationships between concepts of history and the question of present time in some of its manifestations, such as: portraits of the witness and the judge, the notion of duty, truth and impartiality.
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A astronomia das constelações humanas. Reflexões sobre o pensamento de Claude Lévi-Strauss e a História / The astronomy of human constellations. Reflections on Claude Lévi-Strauss thought and HistoryFrancine Iegelski 27 April 2012 (has links)
A importância da obra de Claude Lévi-Strauss renasce nas ciências humanas meio século após seu apogeu inicial, a época de ouro do estruturalismo dos anos 1960. O estruturalismo foi um capítulo importante da história intelectual francesa do século XX, com grandes repercussões na Europa e nos Estados Unidos, mas também no Brasil. Na França, trabalhos recentes de comentadores de diversas áreas fazem um balanço e uma retomada crítica dos temas e problemas estudados pela antropologia estrutural. Na historiografia francesa contemporânea, o pensamento de Lévi-Strauss serve como referência para a formulação de noções teóricas aplicadas aos estudos históricos a exemplo da noção de regimes de historicidade, concebida por François Hartog. Nosso trabalho se inscreve nesse novo momento da história da recepção das ideias da antropologia estrutural, em que os trabalhos de Lévi-Strauss são retomados e repensados à luz de novos problemas. A tese examina o lugar (ou, mais propriamente, os lugares) que ocupa a história no pensamento de Lévi-Strauss. Partindo da ideia de que existe uma relação de complementaridade entre os estudos históricos e etnológicos, Lévi-Strauss visava superar as aporias que sempre dominaram as análises nas ciências humanas e sociais: aquelas existentes entre as noções de estrutura e acontecimento, sincronia e diacronia, sistema e transformação. A tarefa principal desse estudo é oferecer uma interpretação de como a história se apresentava ao horizonte lévistraussiano. Assim, esperamos poder traçar algumas contribuições importantes da antropologia estrutural para o conhecimento histórico. / Claude Levi-Strauss work is reborn to the human sciences half a century after its initial height, the golden age of structuralism in the 1960s. Structuralism is an important chapter in the contemporary French intellectual history and the thought of Levi-Strauss had major repercussions in Europe and the United States, but also in Brazil. In France, recent works of authors from different areas review and make a critical appropriation of subjects and issues studied by structural anthropology. In contemporary French historiography, the thought of Levi-Strauss serves as a reference for the formulation of theoretical notions applied to historical studies - such as the notion of regimes of historicity, proposed by François Hartog. Our work inscribes itself in this new moment in the reception history of structural anthropology, in which the works of Levi-Strauss are reviewed and re-appropriated in the light of new problems. The thesis examines the place (or, rather, places) occupied by history at the thought of Levi-Strauss. Starting from the idea that there is a complementary relationship between historical and ethnological studies, Levi-Strauss sought to overcome the aporias that have always dominated the analysis in the humanities and social sciences, i. e., the aporias that rose among the notions of structure and event, synchrony and diachrony, system and transformation. The main tasks of this study are to provide an interpretation of how history rises in the horizon of Lévi-Strauss work and point out some important contributions of structural anthropology to the historical knowledge.
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Leopold von Ranke e a Questão Oriental: o caso d\' A Revolução Sérvia (1829-1879) / Leopold von Ranke and the Eastern Question: the Case of the Serbian Revolution (1829-1879)Viviane Venancio Moreira 25 August 2014 (has links)
Leopold von Ranke (1795-1886), considerado um dos mais importantes historiadores do século XIX e de toda a história da historiografia, produziu prolificamente durante toda sua carreira profissional, tendo como um de seus principais objetos de estudos a formação das nações ocidentais modernas e sendo conhecido por sua abordagem metodológica da História. Mas seu trabalho também pode ser uma fonte considerável de novos temas e interpretação, especialmente quando seus trabalhos menos conhecidos são tomados em consideração. A presente pesquisa analisa um tema ainda pouco explorado no trabalho de Ranke, ou seja, a posição desse historiador em relação aos grupos orientais através da interpretação das três edições (1829, 1844 e 1879) do seu livro A Revolução Sérvia (Die serbische Geschichte). Algumas características desses textos merecem destaque: 1) o período de cinquenta anos no qual Ranke trabalhou o texto torna possível o estudo do desenvolvimento de suas ideias; 2) trata-se do estudo de um tema contemporâneo, o que significa que Ranke a escreveu enquanto as ações que estudava ainda faziam parte do presente; 3) a obra tem caráter colaborativo, já que foi concebida pela união de Ranke e do Círculo Eslavo de Viena; 4) a forma com que Ranke descreveu os povos orientais (turco e sérvio) aponta para a relação entre essas noções e uma série de representações do Oriente, as quais estavam conectadas com ideias românticas bastante difundidas / Leopold von Ranke (1795-1886), considered one of the most important historians of the 19th century and of the whole history of historiography, produced prolifically during his entire professional carrier, having as one of his main objects the of study the formation of the Western Modern Nations and being famous for his historical methodological approach. But his work can also be a considerable source of new themes and new interpretations, especially when his less known books such as The Ottoman and the Spanish empires in the sixteenth and seventeenth centuries or The Serbian Revolution are taken under consideration. This research analyses a theme somewhat yet to be explored in Rankes work, that is to say, the position of this historian in respect of oriental groups through the interpretation of the three editions (1829, 1844 and 1879) of his book The Serbian Revolution (Die serbische Geschichte). Some characteristics of this works deserve highlight: 1) the period of fifty years in which Ranke retook the text makes it possible to study the development of his ideas; 2) it is about the study of a contemporary theme, which means that Ranke wrote while the actions he studied still were part of the present; 3) the work has a collaborative nature, which was conceived by the union of Ranke and the Viennese Slavonian Circle; 4) the way Ranke described the eastern people (Turkish and Serbian) indicates the relation between these notions and a series of representations of the East, which were connected to widespread Romanticist ideas
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A revolução em película : uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil EspanholaQuinsani, Rafael Hansen January 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação Cinema-História. O cinema encontrou dificuldades para ser aceito como fonte pelos historiadores, devido à caracterização e à qualificação desta fonte, bem como pelo seu despreparo para analisá-las. Este trabalho problematiza a relação cinema-história, suas possibilidades de interação e reflete sobre estas desde a perspectiva do trabalho do historiador e do seu fazer historiográfico. Parte-se da premissa de que o historiador não pode fechar os olhos para o cinema, seus desafios e os diferentes usos e abusos realizados com a história. Renunciar ao debate e à reflexão implica na perda da função social e política que o fazer historiográfico carrega e dele somos indissociável. Esta dissertação propõe a elaboração de um método de análise Históricocinematográfico, buscando sintetizar as reflexões de diferentes autores das áreas da História e do Cinema. Nossa análise toma como base três filmes que abordam o contexto da Guerra Civil Espanhola. O primeiro filme, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), enfoca o conflito através dos dramas e desejos de três atores “mambembes” e sua luta pela sobrevivência. Esta película permite abordar as inter-relações entre arte e guerra e entre o humor presente na atuação dos personagens e nos seus números apresentados frente ao horror de uma guerra e seus traumas. Também são destacados no filme os brigadistas, a presença fascista italiana e o processo de internacionalização do conflito. O segundo filme, Terra e Liberdade (Ken Loach, 1995), aborda a participação e o papel das milícias e, principalmente, as divisões políticas que se formaram no interior do campo republicano (ou antifascista) durante a guerra. O filme permite uma discussão sobre o debate político no interior da esquerda e o contexto no qual é retratado. O terceiro filme, Libertárias (Vicente Aranda, 1996) aborda a atuação das milícias anarquistas no front da Guerra Civil através da história da freira Maria e sua trajetória com um grupo de combatentes anarquistas, retratadas sob um ponto-de-vista coletivo, sem que um personagem assuma um protagonismo principal. A conclusão apresenta elementos comparativos das três películas e reflete sobre a relação Cinema-História e suas implicações na contemporaneidade. / This thesis presents a reflection on the relation between Cinema and History. The cinema had difficulty being accepted by historians as a source because of the characterization and qualification of this source, as well as their unwillingness to consider them. This paper discusses the relation between cinema and history and its ability of interaction. It ponders on the subject from the perspective of the historian's work and its historiographical doings. The discussion starts with the premise that the historian can not shut his eyes to the cinema, its challenges and different uses and abuses committed against history. To renounce debate and reflection implies on the loss of the social and political function that the historiographical doing carries, and we are inseparable from it. This thesis proposes the development of a filmhistory method of analysis, seeking to synthesize the reflections of different authors in the areas of History and Cinema. Our analysis is based on three films that address the context of the Spanish Civil War. The first movie is, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), which focuses on the conflict through the dramas and desires of three stage actors and their struggle for survival. This film allows us to study the interrelations between art and war and between the humor in the characters’ actions and their plays against the horror of war and its traumas. The brigade and the presence of Italian fascists during the process of internationalization of the conflict are also highlighted by the film. The second film, Land and Freedom (Ken Loach, 1995), addresses the role of the militias and especially the political divisions that emerged within the Republican camp (or fascist) during the war. The film allows a discussion on the political debate within the left and the context in which it is portrayed. The third film, Freedomfighters (Vicente Aranda, 1996) discusses the role of the anarchist militias in the Civil War front through the story of the nun Maria and her journey with a group of anarchist fighters, depicted from a collective point of view without any character on a leading role. The conclusion presents comparative elements of the three films and reflects on the Cinema- History relation and its implications for contemporary society.
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A revolução em película : uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil EspanholaQuinsani, Rafael Hansen January 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação Cinema-História. O cinema encontrou dificuldades para ser aceito como fonte pelos historiadores, devido à caracterização e à qualificação desta fonte, bem como pelo seu despreparo para analisá-las. Este trabalho problematiza a relação cinema-história, suas possibilidades de interação e reflete sobre estas desde a perspectiva do trabalho do historiador e do seu fazer historiográfico. Parte-se da premissa de que o historiador não pode fechar os olhos para o cinema, seus desafios e os diferentes usos e abusos realizados com a história. Renunciar ao debate e à reflexão implica na perda da função social e política que o fazer historiográfico carrega e dele somos indissociável. Esta dissertação propõe a elaboração de um método de análise Históricocinematográfico, buscando sintetizar as reflexões de diferentes autores das áreas da História e do Cinema. Nossa análise toma como base três filmes que abordam o contexto da Guerra Civil Espanhola. O primeiro filme, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), enfoca o conflito através dos dramas e desejos de três atores “mambembes” e sua luta pela sobrevivência. Esta película permite abordar as inter-relações entre arte e guerra e entre o humor presente na atuação dos personagens e nos seus números apresentados frente ao horror de uma guerra e seus traumas. Também são destacados no filme os brigadistas, a presença fascista italiana e o processo de internacionalização do conflito. O segundo filme, Terra e Liberdade (Ken Loach, 1995), aborda a participação e o papel das milícias e, principalmente, as divisões políticas que se formaram no interior do campo republicano (ou antifascista) durante a guerra. O filme permite uma discussão sobre o debate político no interior da esquerda e o contexto no qual é retratado. O terceiro filme, Libertárias (Vicente Aranda, 1996) aborda a atuação das milícias anarquistas no front da Guerra Civil através da história da freira Maria e sua trajetória com um grupo de combatentes anarquistas, retratadas sob um ponto-de-vista coletivo, sem que um personagem assuma um protagonismo principal. A conclusão apresenta elementos comparativos das três películas e reflete sobre a relação Cinema-História e suas implicações na contemporaneidade. / This thesis presents a reflection on the relation between Cinema and History. The cinema had difficulty being accepted by historians as a source because of the characterization and qualification of this source, as well as their unwillingness to consider them. This paper discusses the relation between cinema and history and its ability of interaction. It ponders on the subject from the perspective of the historian's work and its historiographical doings. The discussion starts with the premise that the historian can not shut his eyes to the cinema, its challenges and different uses and abuses committed against history. To renounce debate and reflection implies on the loss of the social and political function that the historiographical doing carries, and we are inseparable from it. This thesis proposes the development of a filmhistory method of analysis, seeking to synthesize the reflections of different authors in the areas of History and Cinema. Our analysis is based on three films that address the context of the Spanish Civil War. The first movie is, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), which focuses on the conflict through the dramas and desires of three stage actors and their struggle for survival. This film allows us to study the interrelations between art and war and between the humor in the characters’ actions and their plays against the horror of war and its traumas. The brigade and the presence of Italian fascists during the process of internationalization of the conflict are also highlighted by the film. The second film, Land and Freedom (Ken Loach, 1995), addresses the role of the militias and especially the political divisions that emerged within the Republican camp (or fascist) during the war. The film allows a discussion on the political debate within the left and the context in which it is portrayed. The third film, Freedomfighters (Vicente Aranda, 1996) discusses the role of the anarchist militias in the Civil War front through the story of the nun Maria and her journey with a group of anarchist fighters, depicted from a collective point of view without any character on a leading role. The conclusion presents comparative elements of the three films and reflects on the Cinema- History relation and its implications for contemporary society.
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A revolução em película : uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil EspanholaQuinsani, Rafael Hansen January 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação Cinema-História. O cinema encontrou dificuldades para ser aceito como fonte pelos historiadores, devido à caracterização e à qualificação desta fonte, bem como pelo seu despreparo para analisá-las. Este trabalho problematiza a relação cinema-história, suas possibilidades de interação e reflete sobre estas desde a perspectiva do trabalho do historiador e do seu fazer historiográfico. Parte-se da premissa de que o historiador não pode fechar os olhos para o cinema, seus desafios e os diferentes usos e abusos realizados com a história. Renunciar ao debate e à reflexão implica na perda da função social e política que o fazer historiográfico carrega e dele somos indissociável. Esta dissertação propõe a elaboração de um método de análise Históricocinematográfico, buscando sintetizar as reflexões de diferentes autores das áreas da História e do Cinema. Nossa análise toma como base três filmes que abordam o contexto da Guerra Civil Espanhola. O primeiro filme, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), enfoca o conflito através dos dramas e desejos de três atores “mambembes” e sua luta pela sobrevivência. Esta película permite abordar as inter-relações entre arte e guerra e entre o humor presente na atuação dos personagens e nos seus números apresentados frente ao horror de uma guerra e seus traumas. Também são destacados no filme os brigadistas, a presença fascista italiana e o processo de internacionalização do conflito. O segundo filme, Terra e Liberdade (Ken Loach, 1995), aborda a participação e o papel das milícias e, principalmente, as divisões políticas que se formaram no interior do campo republicano (ou antifascista) durante a guerra. O filme permite uma discussão sobre o debate político no interior da esquerda e o contexto no qual é retratado. O terceiro filme, Libertárias (Vicente Aranda, 1996) aborda a atuação das milícias anarquistas no front da Guerra Civil através da história da freira Maria e sua trajetória com um grupo de combatentes anarquistas, retratadas sob um ponto-de-vista coletivo, sem que um personagem assuma um protagonismo principal. A conclusão apresenta elementos comparativos das três películas e reflete sobre a relação Cinema-História e suas implicações na contemporaneidade. / This thesis presents a reflection on the relation between Cinema and History. The cinema had difficulty being accepted by historians as a source because of the characterization and qualification of this source, as well as their unwillingness to consider them. This paper discusses the relation between cinema and history and its ability of interaction. It ponders on the subject from the perspective of the historian's work and its historiographical doings. The discussion starts with the premise that the historian can not shut his eyes to the cinema, its challenges and different uses and abuses committed against history. To renounce debate and reflection implies on the loss of the social and political function that the historiographical doing carries, and we are inseparable from it. This thesis proposes the development of a filmhistory method of analysis, seeking to synthesize the reflections of different authors in the areas of History and Cinema. Our analysis is based on three films that address the context of the Spanish Civil War. The first movie is, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), which focuses on the conflict through the dramas and desires of three stage actors and their struggle for survival. This film allows us to study the interrelations between art and war and between the humor in the characters’ actions and their plays against the horror of war and its traumas. The brigade and the presence of Italian fascists during the process of internationalization of the conflict are also highlighted by the film. The second film, Land and Freedom (Ken Loach, 1995), addresses the role of the militias and especially the political divisions that emerged within the Republican camp (or fascist) during the war. The film allows a discussion on the political debate within the left and the context in which it is portrayed. The third film, Freedomfighters (Vicente Aranda, 1996) discusses the role of the anarchist militias in the Civil War front through the story of the nun Maria and her journey with a group of anarchist fighters, depicted from a collective point of view without any character on a leading role. The conclusion presents comparative elements of the three films and reflects on the Cinema- History relation and its implications for contemporary society.
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