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A fidalguia universal como questão: Biscaia na monarquia católica (entre o século XV e inícios do XVII) / The universal nobility as a question: biscay in the catholic monarchy (from the 15th century until beginnings of the 17th)

Bilbao, Julian Abascal Sguizzardi 07 November 2017 (has links)
Partindo da existência de uma fidalguia coletiva na região basca de Biscaia, ratificada juridicamente pela monarquia de Carlos V (1527) através da aprovação do conjunto de leis conhecido como Foro Novo, nos perguntamos: como esse fenômeno produziu-se? Quais os agenciamentos discursivos envolvidos em sua emergência? Sendo assim, recorremos a um estudo genealógico não-linear que abrangesse tal processo. Para tanto, utilizamos séries documentais tocantes à sociedade biscainha a partir século XV - especialmente - por meio das quais verificamos a passagem de uma sociedade assimétrica (regulamentada pelo Foro Velho - 1452) para a constituição fidalga em nível territorial. Além disso, não tomamos a fidalguia biscainha como um estatuto petrificado, mas nos preocupamos em analisar seu uso, funcionamento, articulações e produções de saber até inícios do século XVII no contexto monárquico. / Starting by the existence of a collective nobility in the Basque region of Biscay, juridically confirmed by the emperor Carlos V (1527) through the approval of a set of laws known as Fuero Nuevo, we have inquired: How this phenomenon was produced? Which agencies were used for its emergency? In this sense, we have resorted to a non-linear genealogical study, which comprehends that process. To do that, it has been selected documents related to the Biscayan society from the 15th century principally - through which it was verified the transformation from an asymmetric society (regulated by the Fuero Viejo 1452) to the noble constitution in this territoriality. Besides that, we do not understand the Biscayan nobility as a petrified statute, so we were concerned in analyzing its use, operation, articulations and knowledge productions until the beginning of 17th century in the monarchical context.
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A Batalha de Toro

Encarnação, Marcelo Augusto Flores Reis da January 2011 (has links)
Esta dissertação pretende estudar a entrada do exército de Afonso V em Castela em 1475, observando dois pontos de vista - um politico e outro militar, utilizando uma metodologia comparada entre fontes portuguesas, castelhanas e aragonesas. Procurou-se analisar a complexidade dos diferentes interesses e das distintas visões da realidade, em particular a partir das fontes cronísticas. Assim, à morte de Enrique IV, em 12 de Dezembro de 1474, Afonso V, crendo ser o legitimo rei de Castela, por responder ao ultimo desejo do rei defunto e por desposar a sobrinha Juana, reuniu apoios em Portugal, assegurou forças em Castela e pensou que com elas seria aceite como rei de Castela. A campanha, que inicialmente conheceu algum sucesso com o cerco falhado que Fernando I de Castela lançou ao Africano, em Toro, com as conquistas de Toro e Zamora e com a batalha de Baltamis, foi pendendo para o lado dos Reis Católicos a partir do momento em que conseguem assegurar mais apoios e, especialmente, a partir do ponto de não retorno- a batalha de Toro, a 1 de Março de 1476. Ao longo destes quatro anos de guerra não houve somente uma contenda politica entre dois reinos. Travou-se um jogo de forças entre a nobreza e a monarquia castelhanas, comum a outras monarquias tardo-medievais. A falta de apoios internacionais e a transição da opinião do príncipe D. João no sentido de procurar o entendimento contribuíram para a procura da paz, alcançada em 1479.
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A classificação dos seres no 'Lapidário' de Alfonso X, O Sábio

Mattos, Carlinda Maria Fischer January 2008 (has links)
Le Lapidaire est un document qu'Alphonse X, roi de Castille et de Léon, de 1252 à 1284, fait traduire de l'arabe au castillan, en 1250, par Hyuda Fy de Mosse al-Cohen Mosca, médecin juif au service de la cour, avec l'aide du religieux Garcí Perez. Dans ladite oeuvre, sont présentées 360 pierres, dont les propriétés sont liées aux 360 degrés du Zodiaque: trente pierres pour chacun des 12 signes. Et chacune reçoit ses propriétés physiques et ses vertues opératives des étoiles qui forment les constellations. La plus grande partie des descriptions des pierres porte l'indication d'utilisation pour le traitement de maladies, mais aussi leur emploi dans les circonstances les plus distinctes de la vie quotidienne. Les notices associent, fréquemment, l'usage de parties d'animaux, et un assez grand nombre d'elles emploie aussi des plantes. Pierres, plantes, animaux, êtres subtiles et astres interviennent continuellement dans la vie humaine. Parmi toutes les possibilités d'étude que le document offre, nous avons choisi la manière comme les êtres sont décrits, appréciés et classés. Notre objectif est d'appréhender quelles théories présentes dans le texte expliquent leur constitution à eux. / O Lapidário é um documento que Alfonso X, rei de Leão e Castela entre 1252 e 1284, manda traduzir do árabe para o castelhano, em 1250, por Hyuda Fy de Mosse al-Cohen Mosca, médico judeu a serviço da corte, com o auxilio do clérigo Garcí Perez. Na referida obra, apresentam-se 360 pedras, cujas propriedades estão relacionadas aos 360 graus do Zodíaco, trinta pedras para cada um dos 12 signos. Cada uma recebe suas propriedades físicas e suas virtudes operativas das estrelas que formam as constelações. A maior parte das descrições das pedras traz a indicação de uso para o tratamento de doenças, mas também seu emprego nas mais diversas circunstâncias da vida cotidiana. As receitas combinam, freqüentemente, o uso de partes de animais, e um bom número delas emprega também as plantas. Pedras, plantas, animais, seres sutis e astros intervêm continuamente na vida humana. Dentre todas as possibilidades de estudo que o documento proporciona, optamos pelo modo como os seres são descritos, apreciados e classificados. Nosso objetivo é apreender que teorias presentes no texto explicam sua constituição.
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A classificação dos seres no 'Lapidário' de Alfonso X, O Sábio

Mattos, Carlinda Maria Fischer January 2008 (has links)
Le Lapidaire est un document qu'Alphonse X, roi de Castille et de Léon, de 1252 à 1284, fait traduire de l'arabe au castillan, en 1250, par Hyuda Fy de Mosse al-Cohen Mosca, médecin juif au service de la cour, avec l'aide du religieux Garcí Perez. Dans ladite oeuvre, sont présentées 360 pierres, dont les propriétés sont liées aux 360 degrés du Zodiaque: trente pierres pour chacun des 12 signes. Et chacune reçoit ses propriétés physiques et ses vertues opératives des étoiles qui forment les constellations. La plus grande partie des descriptions des pierres porte l'indication d'utilisation pour le traitement de maladies, mais aussi leur emploi dans les circonstances les plus distinctes de la vie quotidienne. Les notices associent, fréquemment, l'usage de parties d'animaux, et un assez grand nombre d'elles emploie aussi des plantes. Pierres, plantes, animaux, êtres subtiles et astres interviennent continuellement dans la vie humaine. Parmi toutes les possibilités d'étude que le document offre, nous avons choisi la manière comme les êtres sont décrits, appréciés et classés. Notre objectif est d'appréhender quelles théories présentes dans le texte expliquent leur constitution à eux. / O Lapidário é um documento que Alfonso X, rei de Leão e Castela entre 1252 e 1284, manda traduzir do árabe para o castelhano, em 1250, por Hyuda Fy de Mosse al-Cohen Mosca, médico judeu a serviço da corte, com o auxilio do clérigo Garcí Perez. Na referida obra, apresentam-se 360 pedras, cujas propriedades estão relacionadas aos 360 graus do Zodíaco, trinta pedras para cada um dos 12 signos. Cada uma recebe suas propriedades físicas e suas virtudes operativas das estrelas que formam as constelações. A maior parte das descrições das pedras traz a indicação de uso para o tratamento de doenças, mas também seu emprego nas mais diversas circunstâncias da vida cotidiana. As receitas combinam, freqüentemente, o uso de partes de animais, e um bom número delas emprega também as plantas. Pedras, plantas, animais, seres sutis e astros intervêm continuamente na vida humana. Dentre todas as possibilidades de estudo que o documento proporciona, optamos pelo modo como os seres são descritos, apreciados e classificados. Nosso objetivo é apreender que teorias presentes no texto explicam sua constituição.
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A classificação dos seres no 'Lapidário' de Alfonso X, O Sábio

Mattos, Carlinda Maria Fischer January 2008 (has links)
Le Lapidaire est un document qu'Alphonse X, roi de Castille et de Léon, de 1252 à 1284, fait traduire de l'arabe au castillan, en 1250, par Hyuda Fy de Mosse al-Cohen Mosca, médecin juif au service de la cour, avec l'aide du religieux Garcí Perez. Dans ladite oeuvre, sont présentées 360 pierres, dont les propriétés sont liées aux 360 degrés du Zodiaque: trente pierres pour chacun des 12 signes. Et chacune reçoit ses propriétés physiques et ses vertues opératives des étoiles qui forment les constellations. La plus grande partie des descriptions des pierres porte l'indication d'utilisation pour le traitement de maladies, mais aussi leur emploi dans les circonstances les plus distinctes de la vie quotidienne. Les notices associent, fréquemment, l'usage de parties d'animaux, et un assez grand nombre d'elles emploie aussi des plantes. Pierres, plantes, animaux, êtres subtiles et astres interviennent continuellement dans la vie humaine. Parmi toutes les possibilités d'étude que le document offre, nous avons choisi la manière comme les êtres sont décrits, appréciés et classés. Notre objectif est d'appréhender quelles théories présentes dans le texte expliquent leur constitution à eux. / O Lapidário é um documento que Alfonso X, rei de Leão e Castela entre 1252 e 1284, manda traduzir do árabe para o castelhano, em 1250, por Hyuda Fy de Mosse al-Cohen Mosca, médico judeu a serviço da corte, com o auxilio do clérigo Garcí Perez. Na referida obra, apresentam-se 360 pedras, cujas propriedades estão relacionadas aos 360 graus do Zodíaco, trinta pedras para cada um dos 12 signos. Cada uma recebe suas propriedades físicas e suas virtudes operativas das estrelas que formam as constelações. A maior parte das descrições das pedras traz a indicação de uso para o tratamento de doenças, mas também seu emprego nas mais diversas circunstâncias da vida cotidiana. As receitas combinam, freqüentemente, o uso de partes de animais, e um bom número delas emprega também as plantas. Pedras, plantas, animais, seres sutis e astros intervêm continuamente na vida humana. Dentre todas as possibilidades de estudo que o documento proporciona, optamos pelo modo como os seres são descritos, apreciados e classificados. Nosso objetivo é apreender que teorias presentes no texto explicam sua constituição.
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A fidalguia universal como questão: Biscaia na monarquia católica (entre o século XV e inícios do XVII) / The universal nobility as a question: biscay in the catholic monarchy (from the 15th century until beginnings of the 17th)

Julian Abascal Sguizzardi Bilbao 07 November 2017 (has links)
Partindo da existência de uma fidalguia coletiva na região basca de Biscaia, ratificada juridicamente pela monarquia de Carlos V (1527) através da aprovação do conjunto de leis conhecido como Foro Novo, nos perguntamos: como esse fenômeno produziu-se? Quais os agenciamentos discursivos envolvidos em sua emergência? Sendo assim, recorremos a um estudo genealógico não-linear que abrangesse tal processo. Para tanto, utilizamos séries documentais tocantes à sociedade biscainha a partir século XV - especialmente - por meio das quais verificamos a passagem de uma sociedade assimétrica (regulamentada pelo Foro Velho - 1452) para a constituição fidalga em nível territorial. Além disso, não tomamos a fidalguia biscainha como um estatuto petrificado, mas nos preocupamos em analisar seu uso, funcionamento, articulações e produções de saber até inícios do século XVII no contexto monárquico. / Starting by the existence of a collective nobility in the Basque region of Biscay, juridically confirmed by the emperor Carlos V (1527) through the approval of a set of laws known as Fuero Nuevo, we have inquired: How this phenomenon was produced? Which agencies were used for its emergency? In this sense, we have resorted to a non-linear genealogical study, which comprehends that process. To do that, it has been selected documents related to the Biscayan society from the 15th century principally - through which it was verified the transformation from an asymmetric society (regulated by the Fuero Viejo 1452) to the noble constitution in this territoriality. Besides that, we do not understand the Biscayan nobility as a petrified statute, so we were concerned in analyzing its use, operation, articulations and knowledge productions until the beginning of 17th century in the monarchical context.
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A revolução em película : uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil Espanhola

Quinsani, Rafael Hansen January 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação Cinema-História. O cinema encontrou dificuldades para ser aceito como fonte pelos historiadores, devido à caracterização e à qualificação desta fonte, bem como pelo seu despreparo para analisá-las. Este trabalho problematiza a relação cinema-história, suas possibilidades de interação e reflete sobre estas desde a perspectiva do trabalho do historiador e do seu fazer historiográfico. Parte-se da premissa de que o historiador não pode fechar os olhos para o cinema, seus desafios e os diferentes usos e abusos realizados com a história. Renunciar ao debate e à reflexão implica na perda da função social e política que o fazer historiográfico carrega e dele somos indissociável. Esta dissertação propõe a elaboração de um método de análise Históricocinematográfico, buscando sintetizar as reflexões de diferentes autores das áreas da História e do Cinema. Nossa análise toma como base três filmes que abordam o contexto da Guerra Civil Espanhola. O primeiro filme, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), enfoca o conflito através dos dramas e desejos de três atores “mambembes” e sua luta pela sobrevivência. Esta película permite abordar as inter-relações entre arte e guerra e entre o humor presente na atuação dos personagens e nos seus números apresentados frente ao horror de uma guerra e seus traumas. Também são destacados no filme os brigadistas, a presença fascista italiana e o processo de internacionalização do conflito. O segundo filme, Terra e Liberdade (Ken Loach, 1995), aborda a participação e o papel das milícias e, principalmente, as divisões políticas que se formaram no interior do campo republicano (ou antifascista) durante a guerra. O filme permite uma discussão sobre o debate político no interior da esquerda e o contexto no qual é retratado. O terceiro filme, Libertárias (Vicente Aranda, 1996) aborda a atuação das milícias anarquistas no front da Guerra Civil através da história da freira Maria e sua trajetória com um grupo de combatentes anarquistas, retratadas sob um ponto-de-vista coletivo, sem que um personagem assuma um protagonismo principal. A conclusão apresenta elementos comparativos das três películas e reflete sobre a relação Cinema-História e suas implicações na contemporaneidade. / This thesis presents a reflection on the relation between Cinema and History. The cinema had difficulty being accepted by historians as a source because of the characterization and qualification of this source, as well as their unwillingness to consider them. This paper discusses the relation between cinema and history and its ability of interaction. It ponders on the subject from the perspective of the historian's work and its historiographical doings. The discussion starts with the premise that the historian can not shut his eyes to the cinema, its challenges and different uses and abuses committed against history. To renounce debate and reflection implies on the loss of the social and political function that the historiographical doing carries, and we are inseparable from it. This thesis proposes the development of a filmhistory method of analysis, seeking to synthesize the reflections of different authors in the areas of History and Cinema. Our analysis is based on three films that address the context of the Spanish Civil War. The first movie is, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), which focuses on the conflict through the dramas and desires of three stage actors and their struggle for survival. This film allows us to study the interrelations between art and war and between the humor in the characters’ actions and their plays against the horror of war and its traumas. The brigade and the presence of Italian fascists during the process of internationalization of the conflict are also highlighted by the film. The second film, Land and Freedom (Ken Loach, 1995), addresses the role of the militias and especially the political divisions that emerged within the Republican camp (or fascist) during the war. The film allows a discussion on the political debate within the left and the context in which it is portrayed. The third film, Freedomfighters (Vicente Aranda, 1996) discusses the role of the anarchist militias in the Civil War front through the story of the nun Maria and her journey with a group of anarchist fighters, depicted from a collective point of view without any character on a leading role. The conclusion presents comparative elements of the three films and reflects on the Cinema- History relation and its implications for contemporary society.
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A revolução em película : uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil Espanhola

Quinsani, Rafael Hansen January 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação Cinema-História. O cinema encontrou dificuldades para ser aceito como fonte pelos historiadores, devido à caracterização e à qualificação desta fonte, bem como pelo seu despreparo para analisá-las. Este trabalho problematiza a relação cinema-história, suas possibilidades de interação e reflete sobre estas desde a perspectiva do trabalho do historiador e do seu fazer historiográfico. Parte-se da premissa de que o historiador não pode fechar os olhos para o cinema, seus desafios e os diferentes usos e abusos realizados com a história. Renunciar ao debate e à reflexão implica na perda da função social e política que o fazer historiográfico carrega e dele somos indissociável. Esta dissertação propõe a elaboração de um método de análise Históricocinematográfico, buscando sintetizar as reflexões de diferentes autores das áreas da História e do Cinema. Nossa análise toma como base três filmes que abordam o contexto da Guerra Civil Espanhola. O primeiro filme, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), enfoca o conflito através dos dramas e desejos de três atores “mambembes” e sua luta pela sobrevivência. Esta película permite abordar as inter-relações entre arte e guerra e entre o humor presente na atuação dos personagens e nos seus números apresentados frente ao horror de uma guerra e seus traumas. Também são destacados no filme os brigadistas, a presença fascista italiana e o processo de internacionalização do conflito. O segundo filme, Terra e Liberdade (Ken Loach, 1995), aborda a participação e o papel das milícias e, principalmente, as divisões políticas que se formaram no interior do campo republicano (ou antifascista) durante a guerra. O filme permite uma discussão sobre o debate político no interior da esquerda e o contexto no qual é retratado. O terceiro filme, Libertárias (Vicente Aranda, 1996) aborda a atuação das milícias anarquistas no front da Guerra Civil através da história da freira Maria e sua trajetória com um grupo de combatentes anarquistas, retratadas sob um ponto-de-vista coletivo, sem que um personagem assuma um protagonismo principal. A conclusão apresenta elementos comparativos das três películas e reflete sobre a relação Cinema-História e suas implicações na contemporaneidade. / This thesis presents a reflection on the relation between Cinema and History. The cinema had difficulty being accepted by historians as a source because of the characterization and qualification of this source, as well as their unwillingness to consider them. This paper discusses the relation between cinema and history and its ability of interaction. It ponders on the subject from the perspective of the historian's work and its historiographical doings. The discussion starts with the premise that the historian can not shut his eyes to the cinema, its challenges and different uses and abuses committed against history. To renounce debate and reflection implies on the loss of the social and political function that the historiographical doing carries, and we are inseparable from it. This thesis proposes the development of a filmhistory method of analysis, seeking to synthesize the reflections of different authors in the areas of History and Cinema. Our analysis is based on three films that address the context of the Spanish Civil War. The first movie is, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), which focuses on the conflict through the dramas and desires of three stage actors and their struggle for survival. This film allows us to study the interrelations between art and war and between the humor in the characters’ actions and their plays against the horror of war and its traumas. The brigade and the presence of Italian fascists during the process of internationalization of the conflict are also highlighted by the film. The second film, Land and Freedom (Ken Loach, 1995), addresses the role of the militias and especially the political divisions that emerged within the Republican camp (or fascist) during the war. The film allows a discussion on the political debate within the left and the context in which it is portrayed. The third film, Freedomfighters (Vicente Aranda, 1996) discusses the role of the anarchist militias in the Civil War front through the story of the nun Maria and her journey with a group of anarchist fighters, depicted from a collective point of view without any character on a leading role. The conclusion presents comparative elements of the three films and reflects on the Cinema- History relation and its implications for contemporary society.
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A revolução em película : uma reflexão sobre a relação cinema-história e a Guerra Civil Espanhola

Quinsani, Rafael Hansen January 2010 (has links)
A presente dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação Cinema-História. O cinema encontrou dificuldades para ser aceito como fonte pelos historiadores, devido à caracterização e à qualificação desta fonte, bem como pelo seu despreparo para analisá-las. Este trabalho problematiza a relação cinema-história, suas possibilidades de interação e reflete sobre estas desde a perspectiva do trabalho do historiador e do seu fazer historiográfico. Parte-se da premissa de que o historiador não pode fechar os olhos para o cinema, seus desafios e os diferentes usos e abusos realizados com a história. Renunciar ao debate e à reflexão implica na perda da função social e política que o fazer historiográfico carrega e dele somos indissociável. Esta dissertação propõe a elaboração de um método de análise Históricocinematográfico, buscando sintetizar as reflexões de diferentes autores das áreas da História e do Cinema. Nossa análise toma como base três filmes que abordam o contexto da Guerra Civil Espanhola. O primeiro filme, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), enfoca o conflito através dos dramas e desejos de três atores “mambembes” e sua luta pela sobrevivência. Esta película permite abordar as inter-relações entre arte e guerra e entre o humor presente na atuação dos personagens e nos seus números apresentados frente ao horror de uma guerra e seus traumas. Também são destacados no filme os brigadistas, a presença fascista italiana e o processo de internacionalização do conflito. O segundo filme, Terra e Liberdade (Ken Loach, 1995), aborda a participação e o papel das milícias e, principalmente, as divisões políticas que se formaram no interior do campo republicano (ou antifascista) durante a guerra. O filme permite uma discussão sobre o debate político no interior da esquerda e o contexto no qual é retratado. O terceiro filme, Libertárias (Vicente Aranda, 1996) aborda a atuação das milícias anarquistas no front da Guerra Civil através da história da freira Maria e sua trajetória com um grupo de combatentes anarquistas, retratadas sob um ponto-de-vista coletivo, sem que um personagem assuma um protagonismo principal. A conclusão apresenta elementos comparativos das três películas e reflete sobre a relação Cinema-História e suas implicações na contemporaneidade. / This thesis presents a reflection on the relation between Cinema and History. The cinema had difficulty being accepted by historians as a source because of the characterization and qualification of this source, as well as their unwillingness to consider them. This paper discusses the relation between cinema and history and its ability of interaction. It ponders on the subject from the perspective of the historian's work and its historiographical doings. The discussion starts with the premise that the historian can not shut his eyes to the cinema, its challenges and different uses and abuses committed against history. To renounce debate and reflection implies on the loss of the social and political function that the historiographical doing carries, and we are inseparable from it. This thesis proposes the development of a filmhistory method of analysis, seeking to synthesize the reflections of different authors in the areas of History and Cinema. Our analysis is based on three films that address the context of the Spanish Civil War. The first movie is, ¡Ay, Carmela! (Carlos Saura, 1990), which focuses on the conflict through the dramas and desires of three stage actors and their struggle for survival. This film allows us to study the interrelations between art and war and between the humor in the characters’ actions and their plays against the horror of war and its traumas. The brigade and the presence of Italian fascists during the process of internationalization of the conflict are also highlighted by the film. The second film, Land and Freedom (Ken Loach, 1995), addresses the role of the militias and especially the political divisions that emerged within the Republican camp (or fascist) during the war. The film allows a discussion on the political debate within the left and the context in which it is portrayed. The third film, Freedomfighters (Vicente Aranda, 1996) discusses the role of the anarchist militias in the Civil War front through the story of the nun Maria and her journey with a group of anarchist fighters, depicted from a collective point of view without any character on a leading role. The conclusion presents comparative elements of the three films and reflects on the Cinema- History relation and its implications for contemporary society.
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Entre conflitos e alianças : uma análise da política episcopal de Diego Gelmírez através da Historia Compostelana (séc. XII) / Between conflicts and alliances : an analysis of the episcopal policy of Diego Gelmírez through Compostelana Historia (XII century)

Monteiro, Hericly Andrade 28 March 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Historia Compostelana is a twelfth-century work that narrates the trajectory and politicians made of Diego Gelmírez, bishop and later archbishop of Santiago de Compostela between the years 1100 and 1140. Arising low Galician nobility and from a young age linked not only to the clergy as also the high nobility, Gelmírez was responsible for the movement that propelled the growth of compostelana diocese and increasing pilgrimage to the shrine dedicated to St. Thiago. It has become even more important due to its activity as bishop, because it was under his command that the See climbed the archbishopric position after annexing territories of other Churches and also promote the theft of relics. This research present examined the role played by Diego Gelmírez during the years of his activity as bishop and later of Santiago de Compostela archbishop, moments that involved not only in episcopal activity, but also in military activities, assuming many times the leading role among the Galicians, gathering troops, were for their own benefit or service of the Castilian-Leonese monarchs Urraca I (1109-1126) and Alfonso VII (1126-1157). Through the analysis of his figure expressed in compostelana history, we seek to understand the complexity of their political actions both in episcopal level, as the warrior within and how both are intertwined taking into account the conflicts and alliances present in the context of the Iberian Peninsula of its time . / A Historia Compostelana é uma obra do século XII que narra a trajetória e os feitos políticos de Diego Gelmírez, bispo e posterior arcebispo de Santiago de Compostela entre os anos 1100 e 1140. Advindo da baixa nobreza galega e desde jovem ligado não somente ao clero como também a alta nobreza, Gelmírez foi responsável pelo movimento que impulsionou o crescimento da diocese compostelana e pelo aumento da peregrinação até o santuário dedicado a São Thiago. Tornou-se ainda mais importante devido à sua atividade enquanto bispo, pois, foi sob o seu comando que a Sé galgou a posição de arcebispado após anexar territórios de outras Igrejas e ainda promover o roubo de relíquias. A presente pesquisa de mestrado analisou o papel desempenhado por Diego Gelmírez durante os anos de sua atuação enquanto bispo e, posteriormente, arcebispo de Santiago de Compostela, momentos em que se envolveu não só em atividades episcopais, mas também, em atividades militares, assumindo muitas vezes o papel de líder entre os galegos, reunindo tropas, fosse para proveito próprio ou à serviço dos monarcas castelhano-leoneses Urraca I (1109-1126) e Alfonso VII (1126-1157). Através da análise da sua figura expressa na História compostelana, buscamos entender a complexidade das suas ações políticas tanto em âmbito episcopal, quanto no âmbito guerreiro e como ambos se entrelaçaram levando em consideração os conflitos e as alianças presentes no contexto da Península Ibérica de seu tempo.

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