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O paradigma do mercado no urbanismo: contribuições do marketing para o urbanismo na virada do milênioALBUQUERQUE, Augusto Aragão de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Levando em conta que a idéia de mercado está na base do paradigma contemporâneo do Urbanismo, pergunta-se, neste trabalho, se haveria desenvolvimento possível para o Urbanismo com a utilização do Marketing em sua matriz disciplinar. Lançam-se as bases da argumentação, construindo-se definições de Urbanismo, Marketing e Paradigma. Os dois primeiros termos são enfocados como áreas do saber que tomam corpo como discursos inscritos nas Ciências Sociais e absorvem métodos, princípios e perspectivas dos diversos campos disciplinares pelos quais transitam. O termo paradigma é concebido, a partir de Thomas Kuhn, enquanto parte principal da matriz disciplinar, e é visto segundo o tríplice foco: linguagem, modelos e exemplares. Nessa definição, apontam-se especificidades no estudo do Urbanismo tais como: noções de crise contínua, dificuldade de repetição de experimentos, construção de modelos a partir de exemplares. Sobre essa base conceitual, aborda-se a questão da mudança paradigmática na virada do milênio, com as conseqüentes modificações na linguagem, modelos e exemplares, entre os quais, destaca-se Barcelona como aquele de maior visibilidade. Considera-se que essas mudanças ocorreram no contexto do avanço de uma sociedade de consumo e da crença em um mercado mundial de cidades , o que justifica a relevância conquistada pelo Marketing como um paradigma cuja consolidação impõe críticas com incidência sobre a formação dos urbanistas. Por fim, apresentam-se duas possibilidades de novas contribuições do Marketing para o Urbanismo: a primeira, a partir da busca das soluções aos problemas apontados pela crítica; a segunda, na promoção das trocas entre críticos e partidários do paradigma hegemônico
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Luta social e a produção da cidade / Social Struggle and the city productionCosta, André Dal\' Bó da 05 June 2013 (has links)
O trabalho apresentado debate sobre a luta social e a produção das cidades, a partir de três ocupações de vazios urbanos na Região Metropolitana de Campinas (RMC), por um movimento social de luta pela moradia, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Analisando a trajetória deste movimento, em torno do cotidiano dos conflitos gerados por estas ocupações, a dissertação pretende identificar os atores e as relações de poder envolvidas na produção desses espaços, apontando para as formas atuais de produção da cidade. / The debates the social struggle and the production of the cities analysed from three informal urban occupations, held in Campinas Metropolitan Region, by a Homeless Workers Movement - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Analysing the movement trajectory around the everyday conflicts in these occupations, the dissertation aims to identify the actors and the power relations involved in the territorial production, pointing to the current production in the city.
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Luta social e a produção da cidade / Social Struggle and the city productionAndré Dal\' Bó da Costa 05 June 2013 (has links)
O trabalho apresentado debate sobre a luta social e a produção das cidades, a partir de três ocupações de vazios urbanos na Região Metropolitana de Campinas (RMC), por um movimento social de luta pela moradia, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Analisando a trajetória deste movimento, em torno do cotidiano dos conflitos gerados por estas ocupações, a dissertação pretende identificar os atores e as relações de poder envolvidas na produção desses espaços, apontando para as formas atuais de produção da cidade. / The debates the social struggle and the production of the cities analysed from three informal urban occupations, held in Campinas Metropolitan Region, by a Homeless Workers Movement - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Analysing the movement trajectory around the everyday conflicts in these occupations, the dissertation aims to identify the actors and the power relations involved in the territorial production, pointing to the current production in the city.
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O urbanismo a partir do outro / The urban planning from anotherSignorelli, Carlos Francisco 30 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-30 / The city will seek to demonstrate a cause and effect of modernity. The city is the space, while built and designed, the construction of a project, a vision of the world, built during the second millennium AD. The vision of the emerging world is embodied in modernity, that is, in essence, the freedom of man as a rational subject, which will target, the paradise on earth. But the city is also shaped by modernity, that is, it builds, or is shaped by capital, as its content. When the paradigm of modernity no longer provides answers to the advancement of social and historical forces, when no longer able to provide answers to new questions, when it goes away the credibility and faith in human rationality, he goes into crisis, the crisis also led the city itself And the world as the oikos of Man. Crisis not only ideological, but palpable, both in the de-structuring of the built-in possibility of extinction as the man himself. Built in space, urban development has become the capital of the arm as the concretization of a hegemonic project of class. The city, from town planning process, puts himself at the service of such a project. The other, the faceless masses, understood as the non-urban, as the non-legal, insist on doing this now not as object but as a guy who wants to build their own history. We therefore propose that the planning should leave its false neutrality and driving it to life, oikos, exceeding the individual and re-entering the community and its concrete and symbolic values. We must make a choice, and this just may be in the direction of the other s not. This will not only be an ideological choice, but necessary to the very continuity of life in the city. / A cidade, procuraremos demonstrar, ? causa e efeito da modernidade. A cidade ? o espa?o, ao mesmo tempo constru?do e pensado, da constru??o de um projeto, de uma vis?o de mundo, constru?da ao longo do segundo mil?nio da Era Crist?. A vis?o de mundo da burguesia nascente se consubstancia na modernidade, que ?, em ess?ncia, a liberdade do homem, como sujeito racional, que ter? como meta, o para?so na Terra. Mas tamb?m a cidade ? moldada pela modernidade, ou seja, ela se constr?i, ou ? modelada pelo capital, como o seu conte?do. Entretanto, no momento hist?rico que vivemos est? se dando, pretendemos mostrar, o esgotamento da modernidade. E quando o paradigma da modernidade n?o mais d? respostas ao avan?o das for?as sociais e hist?ricas, quando n?o mais consegue dar respostas ?s novas perguntas, quando se desfaz a credibilidade e a f? na racionalidade humana, ele entra em crise, levando tamb?m ? crise a pr?pria cidade, e o mundo como o oikos do homem. Crise n?o s? ideol?gica, mas palp?vel, tanto na desestrutura??o do espa?o constru?do, como na possibilidade da extin??o do pr?prio homem. No espa?o constru?do, o urbanismo tem se constitu?do como o bra?o do capital, como a concretiza??o de um projeto hegem?nico de classe. A cidade, a partir do processo urban?stico, coloca-se a servi?o de tal projeto. O outro, as massas sem rosto, entendidas como o n?o-urbano, como o n?o-legal, teimam em se fazer presente agora n?o mais como objeto, mas como sujeito que quer construir a pr?pria hist?ria. Propomos, pois, que se deva colocar o urbanismo no centro de um necess?rio debate. De nossa parte assumimos que o urbanismo se reveste de uma falsa neutralidade que deve ser eliminada, e direcionar-se ? vida, ao oikos, ultrapassando o indiv?duo e reentrando na coletividade e seus valores concretos e simb?licos. H? que se fazer uma op??o, e esta s? poder? se dar na dire??o do outro, do n?o. Esta n?o ser? apenas uma op??o ideol?gica, mas necess?ria para a pr?pria continuidade da vida na cidade.
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Taxonomia do urbanismo tático: uma proposta para leitura, compreensão e articulação das táticas urbanas emergentes / Taxonomy of tactical urbanism: a proposal for reading, understanding and articulation of emerging urban tacticsFarias, Ana Carolina Carvalho 11 April 2018 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2018-05-22T18:27:39Z
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Previous issue date: 2018-04-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cities are formed by a set of official practices supported by their normative institutions, and also
by unofficial practices, that escape the norms and that bring other possibilities, other urgencies.
The term tactical urbanism began to be used in the first decade of the 21st century to designate
such practices in urbanism, referring generally to temporary, informal and somewhat contentious
urban interventions in official practices and contemporary cities. However, the theoretical, artistic
and political references of the practitioners of Tactical Urbanism refer to a much broader and
complex role of practices that are often presented as an alternative to the Neoliberal Urbanism,
currently hegemonic in the production of cities. However, there is still a certain theoretical and
methodological gap regarding the tactical movements of urban production, which make it difficult
to understand their capabilities and analyze their effects. In this sense, this research tried to
construct a conceptual panorama on the Tactical Urbanism, exemplified with several practitioners
and practices, sometimes called as such, sometimes indifferent to the term but within it. For this, a
Taxonomy of Tactical Urbanism was elaborated, which brings eleven categories of analysis,
elaborated in eighty-four subcategories, with the purpose of providing a reading for such practices
and facilitating the articulation between their ideas, agents and objectives. For the elaboration of
the Taxonomy, forty practices were charted and cataloged, exemplifying the various narratives that
compose the discourse of urban tactics, representative of the work of great exponents of this
discourse and also of the urban realities of the five continents. The Taxonomy is available on
online platform, which allows the processing of complex data and collaborative data feeding. In
this study, we demonstrate several ways of using the Taxonomy of Tactical Urbanism, among
them, the triangulation between specific categories with the objective of verifying how Tactical
Urbanism contributes in the fight for the right to the city, in the constitution of urban commons and
in the confrontation with Neoliberal Urbanism. This articulation allowed us to conclude that the
tactical self-denominated practices, closer to what was popularized with the label of Tactical
Urbanism, present generally fragile arrangements as alternative possibilities to the neoliberal city,
while the practices that are better able to promote the right to the city and to experience the
constitution of commons, are those that take the tactic beyond the tactic, combining it in strategic
movements, more aligned with the traditional struggles for urban justice. Such a conclusion reveals
the need for critical thinking to better subsidize such actions, helping to circumvent the pitfalls and
enhance the capacities of collaboration, participation and empowerment of multitude, which
Tactical Urbanism can bring as contributions to the construction of more just cities. / As cidades são formadas por um conjunto de práticas oficiais sustentadas por suas
instituições normativas e, também, por práticas não oficiais, que escapam às normas e que
trazem outras possibilidades, outras urgências. O termo Urbanismo Tático passou a ser
utilizado na primeira década do Século XXI para designar tais práticas em urbanismo,
referindo-se, geralmente, a intervenções urbanas temporárias, informais e de certa forma
contestadoras às práticas oficiais e às cidades contemporâneas. Porém, as referências
teóricas, artísticas e políticas dos praticantes do Urbanismo Tático remetem a um rol muito
mais amplo e complexo de práticas que se colocam, frequentemente, como alternativa ao
Urbanismo Neoliberal, atualmente hegemônico na produção das cidades. No entanto, há ainda
um certo vazio teórico e metodológico no que diz respeito aos movimentos táticos da
produção urbana, que dificultam compreender suas capacidades e analisar seus efeitos. Nesse
sentido, esta pesquisa buscou construir um panorama conceitual sobre o Urbanismo Tático, exemplificado com diversos praticantes e práticas, ora autodenominadas como tal, ora
indiferentes ao termo mas enquadráveis a ele. Para tanto, foi elaborada uma Taxonomia do
Urbanismo Tático, que traz onze categorias de análise, esmiuçadas em oitenta e quatro
subcategorias, com o objetivo de fornecer uma leitura para tais práticas e facilitar a
articulação entre suas ideias, seus agentes e objetivos. Para a elaboração da Taxonomia
foram cartografadas e catalogadas quarenta práticas, exemplificativas das várias narrativas
que compõem o discurso das táticas urbanas, representativas do trabalho de grandes
expoentes desse discurso e, também, das realidades urbanas dos cinco continentes. A
Taxonomia encontra-se disponível em plataforma on line, que permite o tratamento de dados
complexos e a alimentação colaborativa de dados. Neste estudo, são demonstradas várias
formas de utilização da Taxonomia do Urbanismo Tático, dentre elas, a triangulação entre
categorias específicas com o objetivo de verificar como o Urbanismo Tático contribui na luta
pelo direito à cidade, na constituição de comuns urbanos e no enfrentamento ao Urbanismo
Neoliberal. Tal articulação permitiu concluir que as práticas autodenominadas táticas, mais
próximas daquilo que se popularizou com a etiqueta do Urbanismo Tático, apresentam
arranjos geralmente frágeis como possibilidades alternativas à cidade neoliberal, enquanto as
práticas que reúnem maiores condições de promoverem o direito à cidade e de
experimentarem a constituição de comuns, são aquelas que levam a tática para além da
tática, combinando-a em movimentos estratégicos, mais alinhados com as tradicionais lutas
por justiça urbana. Tal conclusão revela a necessidade de o pensamento crítico melhor
subsidiar tais ações, ajudando a contornar as ciladas e a potencializar as capacidades de
colaboração, participação e empoderamento da multidão, que o Urbanismo Tático pode trazer
como contribuições para a construção de cidades mais justas.
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