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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pacientes com transtorno de pânico resistentes à medicação : preditores de resposta em até cinco anos de seguimento

Heldt, Elizeth Paz da Silva January 2006 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma doença de curso crônico e caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos, do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações nas quais já ocorreram os ataques de pânico. O tratamento é freqüentemente iniciado com farmacoterapia, porém entre 50 a 80% desses pacientes continuam sintomáticos após a medicação. Estudos têm sugerido que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) individual ou em grupo é uma estratégia de tratamento eficaz para pacientes com TP que falharam em responder ao tratamento farmacológico. Entretanto, pouca atenção tem sido dada à identificação de fatores que influenciam os desfechos de longo-prazo. OBJETIVOS Identificar os preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para TP até cinco anos após o término do tratamento e avaliar o impacto dessa resposta na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS Os participantes são provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com diagnóstico de TP com ou sem agorafobia, segundo os critérios do DSM-IV, que tenham realizado um protocolo de 12 sessões de TCCG, durante os anos de 1998 a 2004. Para serem incluídos, os pacientes deveriam apresentar sintomas residuais do TP (ataques, ansiedade antecipatória e evitação fóbica), estando em doses estáveis de medicação por pelo menos quatro meses. Para confirmar o diagnóstico de TP e identificar a presença de comorbidades, foi utilizado o instrumento Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI). Os instrumentos Inventário do Pânico, Impressão Clínica Global (CGI) e Hamilton-Ansiedade (HAM-A) foram utilizados para avaliar a gravidade do TP e aplicados antes e depois das 12 sessões de TCCG, no seguimento de um, dois e cinco anos após o término da terapia. A qualidade de vida e o estilo defensivo também foram avaliados através de instrumentos autoaplicados (Whoqol-bref e DSQ-40, respectivamente). Características demográficas, clínicas e psicossociais foram consideradas como potenciais preditores de resposta em curto e longo prazo, e os critérios de remissão (CGI ≤ 2 e ausência de ataques de pânico), recaída (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico, após um período de remissão) e não-resposta (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico) a TCCG foram considerados como desfechos. RESULTADOS Noventa pacientes (14 grupos, média de 7 participantes) completaram o protocolo de TCCG. A amostra caracterizou-se por apresentar comorbidade com transtorno de humor e outros transtornos de ansiedade. A redução dos sintomas (ansiedade antecipatória, evitações fóbicas, ansiedade geral, ataques de pânico e funcionamento global) foi significativa (p < 0,001) em até cinco anos após o término da terapia. Entretanto, um subgrupo de pacientes apresentou resposta menos favorável, com recaídas do TP após um ano da terapia ou não-resposta a TCCG. Os preditores de recaída foram eventos estressores de vida recentes, principalmente conflitos interpessoais, e o uso de defesas neuróticas. Já a comorbidade com distimia e a ocorrência de eventos estressores foram preditores independentes de não-resposta a TCCG em cinco anos de seguimento. Os resultados confirmaram que os sintomas residuais do TP, como ansiedade antecipatória e agorafobia (p < 0,05), têm maior impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes do que ataques de pânico episódicos, e aqueles que não respondem a TCCG em cinco anos também relatam pior qualidade de vida em todos os domínios comparados com os que permaneciam em remissão. CONCLUSÕES A TCCG foi eficaz como um próximo passo em pacientes com TP resistentes ao tratamento farmacológico, com a manutenção dos ganhos através do tempo. A presença de comorbidade com distimia, a ocorrência de eventos estressores de vida e o modo como o indivíduo lida com essas situações parecem influenciar a resposta a TCCG. Novas estratégias poderiam ser adicionadas ao protocolo atual. / INTRODUCTION Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition characterized by the presence of sudden panic attacks, accompanied by physical and psychological symptoms, as well as by the fear of having a new attack and by the avoidance of places or situations in which the patients have experienced the panic attacks. Pharmacotherapy is frequently the first choice treatment; however 50 to 80% of those patients continue symptomatic after the use of medication. Studies have suggested that individual or group cognitive behavior-therapy (CBT) is an effective treatment strategy for patients with PD who have failed responding to the pharmacological treatment. Nevertheless, little attention has been given to the identification of predictor factors that are associated to the longterm outcome. OBJECTIVE To identify the predictors of outcome to cognitive-behavior group therapy (CBGT) for PD up to five years after the end of the treatment and to evaluate the impact of that treatment response in patients’ quality of life. METHODS The participants come from the Anxiety Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All patients have PD diagnosis with or without agoraphobia, according to the DSM-IV criteria and had undergone through 12 session protocol of CBGT, from 1998 to 2004. In order to be included in the study, patients should present residual symptoms of PD (panic attacks, anticipatory anxiety and phobic avoidance) and should be on stable doses of medication for at least four months. To confirm the PD diagnosis and to identify the presence of comorbidity, the Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI) was used. The Panic Inventory, Global Clinical Impression (CGI) and Hamilton-Anxiety (HAM-A) instruments were used before and after the 12 sessions of CBGT in order to evaluate the severity of the PD, as well as in one, two and five years follow-up period. The quality of life and the defensive style mechanisms were also assessed through self-applied instruments (WHOQOL-bref and DSQ-40, respectively). Demographic, clinical and psychosocial characteristics were evaluated as potential predictors of response in short and long term. The outcome measures were: remission, when CGI ≤ 2 and there was absence of panic attacks, relapse when CGI ≥ 3 or when there was presence of panic attacks, after a remission period and non-response were considered when patients present CGI ≥ 3 or panic attacks without having experienced remission. RESULTS Ninety patients (14 groups, 7 participants’ average) completed the CBGT protocol. The sample was characterized by presenting comorbidity with mood disorder and other anxiety disorders. The reduction of the symptoms (anticipatory anxiety and phobic avoidance, general anxiety, panic attacks and overall functioning) reach statistical significance (p < 0.001) in up to five years after the end of the therapy. However, a subgroup of patients presented a less favorable response, either with relapses of PD after a year of therapy or non-response at all to CBGT. The predictors of relapse were recent stressful life events, mainly interpersonal conflicts, and the use of neurotic defenses. Comorbidity with dysthymia and stressful life events were independent predictors of non-response to CBGT in five years follow-up period. The results corroborate that residual symptoms of PD, as anticipatory anxiety and agoraphobia (p < 0.05), have a larger negative impact in the patients’ quality of life than episodic panic attacks. Finally, patients who do not respond to CBGT in five years also account for the worst quality of life in all of the domains compared to the ones who remained in remission. CONCLUSIONS CBGT was effective as a next step in patients with PD resistant to the pharmacological treatment, with the maintenance of the gains through the time. The comorbidity with dysthymia, the occurrence of life stressful events and the way that an individual deal with these situations seems to influence the response to CBGT. New strategies could be added to the current protocol.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pacientes com transtorno de pânico resistentes à medicação : preditores de resposta em até cinco anos de seguimento

Heldt, Elizeth Paz da Silva January 2006 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma doença de curso crônico e caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos, do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações nas quais já ocorreram os ataques de pânico. O tratamento é freqüentemente iniciado com farmacoterapia, porém entre 50 a 80% desses pacientes continuam sintomáticos após a medicação. Estudos têm sugerido que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) individual ou em grupo é uma estratégia de tratamento eficaz para pacientes com TP que falharam em responder ao tratamento farmacológico. Entretanto, pouca atenção tem sido dada à identificação de fatores que influenciam os desfechos de longo-prazo. OBJETIVOS Identificar os preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para TP até cinco anos após o término do tratamento e avaliar o impacto dessa resposta na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS Os participantes são provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com diagnóstico de TP com ou sem agorafobia, segundo os critérios do DSM-IV, que tenham realizado um protocolo de 12 sessões de TCCG, durante os anos de 1998 a 2004. Para serem incluídos, os pacientes deveriam apresentar sintomas residuais do TP (ataques, ansiedade antecipatória e evitação fóbica), estando em doses estáveis de medicação por pelo menos quatro meses. Para confirmar o diagnóstico de TP e identificar a presença de comorbidades, foi utilizado o instrumento Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI). Os instrumentos Inventário do Pânico, Impressão Clínica Global (CGI) e Hamilton-Ansiedade (HAM-A) foram utilizados para avaliar a gravidade do TP e aplicados antes e depois das 12 sessões de TCCG, no seguimento de um, dois e cinco anos após o término da terapia. A qualidade de vida e o estilo defensivo também foram avaliados através de instrumentos autoaplicados (Whoqol-bref e DSQ-40, respectivamente). Características demográficas, clínicas e psicossociais foram consideradas como potenciais preditores de resposta em curto e longo prazo, e os critérios de remissão (CGI ≤ 2 e ausência de ataques de pânico), recaída (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico, após um período de remissão) e não-resposta (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico) a TCCG foram considerados como desfechos. RESULTADOS Noventa pacientes (14 grupos, média de 7 participantes) completaram o protocolo de TCCG. A amostra caracterizou-se por apresentar comorbidade com transtorno de humor e outros transtornos de ansiedade. A redução dos sintomas (ansiedade antecipatória, evitações fóbicas, ansiedade geral, ataques de pânico e funcionamento global) foi significativa (p < 0,001) em até cinco anos após o término da terapia. Entretanto, um subgrupo de pacientes apresentou resposta menos favorável, com recaídas do TP após um ano da terapia ou não-resposta a TCCG. Os preditores de recaída foram eventos estressores de vida recentes, principalmente conflitos interpessoais, e o uso de defesas neuróticas. Já a comorbidade com distimia e a ocorrência de eventos estressores foram preditores independentes de não-resposta a TCCG em cinco anos de seguimento. Os resultados confirmaram que os sintomas residuais do TP, como ansiedade antecipatória e agorafobia (p < 0,05), têm maior impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes do que ataques de pânico episódicos, e aqueles que não respondem a TCCG em cinco anos também relatam pior qualidade de vida em todos os domínios comparados com os que permaneciam em remissão. CONCLUSÕES A TCCG foi eficaz como um próximo passo em pacientes com TP resistentes ao tratamento farmacológico, com a manutenção dos ganhos através do tempo. A presença de comorbidade com distimia, a ocorrência de eventos estressores de vida e o modo como o indivíduo lida com essas situações parecem influenciar a resposta a TCCG. Novas estratégias poderiam ser adicionadas ao protocolo atual. / INTRODUCTION Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition characterized by the presence of sudden panic attacks, accompanied by physical and psychological symptoms, as well as by the fear of having a new attack and by the avoidance of places or situations in which the patients have experienced the panic attacks. Pharmacotherapy is frequently the first choice treatment; however 50 to 80% of those patients continue symptomatic after the use of medication. Studies have suggested that individual or group cognitive behavior-therapy (CBT) is an effective treatment strategy for patients with PD who have failed responding to the pharmacological treatment. Nevertheless, little attention has been given to the identification of predictor factors that are associated to the longterm outcome. OBJECTIVE To identify the predictors of outcome to cognitive-behavior group therapy (CBGT) for PD up to five years after the end of the treatment and to evaluate the impact of that treatment response in patients’ quality of life. METHODS The participants come from the Anxiety Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All patients have PD diagnosis with or without agoraphobia, according to the DSM-IV criteria and had undergone through 12 session protocol of CBGT, from 1998 to 2004. In order to be included in the study, patients should present residual symptoms of PD (panic attacks, anticipatory anxiety and phobic avoidance) and should be on stable doses of medication for at least four months. To confirm the PD diagnosis and to identify the presence of comorbidity, the Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI) was used. The Panic Inventory, Global Clinical Impression (CGI) and Hamilton-Anxiety (HAM-A) instruments were used before and after the 12 sessions of CBGT in order to evaluate the severity of the PD, as well as in one, two and five years follow-up period. The quality of life and the defensive style mechanisms were also assessed through self-applied instruments (WHOQOL-bref and DSQ-40, respectively). Demographic, clinical and psychosocial characteristics were evaluated as potential predictors of response in short and long term. The outcome measures were: remission, when CGI ≤ 2 and there was absence of panic attacks, relapse when CGI ≥ 3 or when there was presence of panic attacks, after a remission period and non-response were considered when patients present CGI ≥ 3 or panic attacks without having experienced remission. RESULTS Ninety patients (14 groups, 7 participants’ average) completed the CBGT protocol. The sample was characterized by presenting comorbidity with mood disorder and other anxiety disorders. The reduction of the symptoms (anticipatory anxiety and phobic avoidance, general anxiety, panic attacks and overall functioning) reach statistical significance (p < 0.001) in up to five years after the end of the therapy. However, a subgroup of patients presented a less favorable response, either with relapses of PD after a year of therapy or non-response at all to CBGT. The predictors of relapse were recent stressful life events, mainly interpersonal conflicts, and the use of neurotic defenses. Comorbidity with dysthymia and stressful life events were independent predictors of non-response to CBGT in five years follow-up period. The results corroborate that residual symptoms of PD, as anticipatory anxiety and agoraphobia (p < 0.05), have a larger negative impact in the patients’ quality of life than episodic panic attacks. Finally, patients who do not respond to CBGT in five years also account for the worst quality of life in all of the domains compared to the ones who remained in remission. CONCLUSIONS CBGT was effective as a next step in patients with PD resistant to the pharmacological treatment, with the maintenance of the gains through the time. The comorbidity with dysthymia, the occurrence of life stressful events and the way that an individual deal with these situations seems to influence the response to CBGT. New strategies could be added to the current protocol.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pacientes com transtorno de pânico resistentes à medicação : preditores de resposta em até cinco anos de seguimento

Heldt, Elizeth Paz da Silva January 2006 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma doença de curso crônico e caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos, do medo de ter um novo ataque e da evitação de locais ou situações nas quais já ocorreram os ataques de pânico. O tratamento é freqüentemente iniciado com farmacoterapia, porém entre 50 a 80% desses pacientes continuam sintomáticos após a medicação. Estudos têm sugerido que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) individual ou em grupo é uma estratégia de tratamento eficaz para pacientes com TP que falharam em responder ao tratamento farmacológico. Entretanto, pouca atenção tem sido dada à identificação de fatores que influenciam os desfechos de longo-prazo. OBJETIVOS Identificar os preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para TP até cinco anos após o término do tratamento e avaliar o impacto dessa resposta na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS Os participantes são provenientes do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com diagnóstico de TP com ou sem agorafobia, segundo os critérios do DSM-IV, que tenham realizado um protocolo de 12 sessões de TCCG, durante os anos de 1998 a 2004. Para serem incluídos, os pacientes deveriam apresentar sintomas residuais do TP (ataques, ansiedade antecipatória e evitação fóbica), estando em doses estáveis de medicação por pelo menos quatro meses. Para confirmar o diagnóstico de TP e identificar a presença de comorbidades, foi utilizado o instrumento Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI). Os instrumentos Inventário do Pânico, Impressão Clínica Global (CGI) e Hamilton-Ansiedade (HAM-A) foram utilizados para avaliar a gravidade do TP e aplicados antes e depois das 12 sessões de TCCG, no seguimento de um, dois e cinco anos após o término da terapia. A qualidade de vida e o estilo defensivo também foram avaliados através de instrumentos autoaplicados (Whoqol-bref e DSQ-40, respectivamente). Características demográficas, clínicas e psicossociais foram consideradas como potenciais preditores de resposta em curto e longo prazo, e os critérios de remissão (CGI ≤ 2 e ausência de ataques de pânico), recaída (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico, após um período de remissão) e não-resposta (CGI ≥ 3 ou presença de ataques de pânico) a TCCG foram considerados como desfechos. RESULTADOS Noventa pacientes (14 grupos, média de 7 participantes) completaram o protocolo de TCCG. A amostra caracterizou-se por apresentar comorbidade com transtorno de humor e outros transtornos de ansiedade. A redução dos sintomas (ansiedade antecipatória, evitações fóbicas, ansiedade geral, ataques de pânico e funcionamento global) foi significativa (p < 0,001) em até cinco anos após o término da terapia. Entretanto, um subgrupo de pacientes apresentou resposta menos favorável, com recaídas do TP após um ano da terapia ou não-resposta a TCCG. Os preditores de recaída foram eventos estressores de vida recentes, principalmente conflitos interpessoais, e o uso de defesas neuróticas. Já a comorbidade com distimia e a ocorrência de eventos estressores foram preditores independentes de não-resposta a TCCG em cinco anos de seguimento. Os resultados confirmaram que os sintomas residuais do TP, como ansiedade antecipatória e agorafobia (p < 0,05), têm maior impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes do que ataques de pânico episódicos, e aqueles que não respondem a TCCG em cinco anos também relatam pior qualidade de vida em todos os domínios comparados com os que permaneciam em remissão. CONCLUSÕES A TCCG foi eficaz como um próximo passo em pacientes com TP resistentes ao tratamento farmacológico, com a manutenção dos ganhos através do tempo. A presença de comorbidade com distimia, a ocorrência de eventos estressores de vida e o modo como o indivíduo lida com essas situações parecem influenciar a resposta a TCCG. Novas estratégias poderiam ser adicionadas ao protocolo atual. / INTRODUCTION Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition characterized by the presence of sudden panic attacks, accompanied by physical and psychological symptoms, as well as by the fear of having a new attack and by the avoidance of places or situations in which the patients have experienced the panic attacks. Pharmacotherapy is frequently the first choice treatment; however 50 to 80% of those patients continue symptomatic after the use of medication. Studies have suggested that individual or group cognitive behavior-therapy (CBT) is an effective treatment strategy for patients with PD who have failed responding to the pharmacological treatment. Nevertheless, little attention has been given to the identification of predictor factors that are associated to the longterm outcome. OBJECTIVE To identify the predictors of outcome to cognitive-behavior group therapy (CBGT) for PD up to five years after the end of the treatment and to evaluate the impact of that treatment response in patients’ quality of life. METHODS The participants come from the Anxiety Disorders Program of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All patients have PD diagnosis with or without agoraphobia, according to the DSM-IV criteria and had undergone through 12 session protocol of CBGT, from 1998 to 2004. In order to be included in the study, patients should present residual symptoms of PD (panic attacks, anticipatory anxiety and phobic avoidance) and should be on stable doses of medication for at least four months. To confirm the PD diagnosis and to identify the presence of comorbidity, the Mini International Neuropsychiatry Interview (MINI) was used. The Panic Inventory, Global Clinical Impression (CGI) and Hamilton-Anxiety (HAM-A) instruments were used before and after the 12 sessions of CBGT in order to evaluate the severity of the PD, as well as in one, two and five years follow-up period. The quality of life and the defensive style mechanisms were also assessed through self-applied instruments (WHOQOL-bref and DSQ-40, respectively). Demographic, clinical and psychosocial characteristics were evaluated as potential predictors of response in short and long term. The outcome measures were: remission, when CGI ≤ 2 and there was absence of panic attacks, relapse when CGI ≥ 3 or when there was presence of panic attacks, after a remission period and non-response were considered when patients present CGI ≥ 3 or panic attacks without having experienced remission. RESULTS Ninety patients (14 groups, 7 participants’ average) completed the CBGT protocol. The sample was characterized by presenting comorbidity with mood disorder and other anxiety disorders. The reduction of the symptoms (anticipatory anxiety and phobic avoidance, general anxiety, panic attacks and overall functioning) reach statistical significance (p < 0.001) in up to five years after the end of the therapy. However, a subgroup of patients presented a less favorable response, either with relapses of PD after a year of therapy or non-response at all to CBGT. The predictors of relapse were recent stressful life events, mainly interpersonal conflicts, and the use of neurotic defenses. Comorbidity with dysthymia and stressful life events were independent predictors of non-response to CBGT in five years follow-up period. The results corroborate that residual symptoms of PD, as anticipatory anxiety and agoraphobia (p < 0.05), have a larger negative impact in the patients’ quality of life than episodic panic attacks. Finally, patients who do not respond to CBGT in five years also account for the worst quality of life in all of the domains compared to the ones who remained in remission. CONCLUSIONS CBGT was effective as a next step in patients with PD resistant to the pharmacological treatment, with the maintenance of the gains through the time. The comorbidity with dysthymia, the occurrence of life stressful events and the way that an individual deal with these situations seems to influence the response to CBGT. New strategies could be added to the current protocol.
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Impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na qualidade de vida de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo : acompanhamento de um ano

Niederauer, Kátia Gomes January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença mental crônica e incapacitante, caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões que tomam boa parte do tempo do paciente, causando angústia e desconforto acentuados. Os estudos sobre a terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para o TOC vêm crescendo, pois trata-se de uma modalidade de tratamento que, além de ser efetiva, apresenta vantagens de acessibilidade e de um menor custo, sendo que um número maior de pacientes pode beneficiar-se em menor espaço de tempo. Todavia, faltam pesquisas que avaliem o impacto e os benefícios a curto e longo prazo dessa intervenção na qualidade de vida dos pacientes.O objetivo deste estudo é avaliar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) na qualidade de vida dos pacientes ao longo de um ano e verificar se existe associação entre a intensidade da melhora dos sintomas e a qualidade de vida. As áreas mais afetadas pelos sintomas também foram investigadas.Oitenta e dois pacientes diagnosticados com TOC, provenientes do ambulatório de ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram acompanhados ao longo de um ano após completarem um protocolo de 12 sessões de TCCG. Foram utilizados os instrumentos World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF), para avaliação da qualidade de vida, e Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), para investigação da gravidade do TOC. Estes foram aplicados em três momentos distintos: antes da TCCG, logo após o término e um ano depois. A TCCG melhorou significativamente (p<0,001) a qualidade de vida dos pacientes, e essa melhora manteve-se ao longo de um ano de acompanhamento. Nesse sentido, aqueles que tiveram uma redução maior dos sintomas obsessivos-compulsivos apresentaram escores mais altos de qualidade de vida ao final do período. As obsessões exerceram maior interferência com relação à qualidade de vida dos pacientes do que as compulsões, sendo que os pacientes que tiveram remissão das obsessões apresentaram melhora maisexpressiva na qualidade de vida geral. As áreas mais comprometidas foram o bem-estar psicológico seguido pelas relações sociais.A TCCG teve um impacto considerável na qualidade de vida dos pacientes, promovendo uma melhora significativa e duradoura desta e dos sintomas obsessivo-compulsivos. As obsessões mostraram estar mais fortemente associadas à qualidade de vida dos portadores; portanto, focalizar o tratamento nesse tipo de sintoma e desenvolver estratégias que possibilitem a sua remissão auxiliará na melhora da qualidade de vida dos pacientes. / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a disabling chronic disorder characterized by the presence of obsessions and/or compulsions that occupies great part of the individual’s day. OCD symptoms cause high distress and discomfort to patients. Studies about cognitive-behavioral group therapy (CBGT) in OCD patients have increased, as besides being effective it is also very accessible and low-cost, allowing a higher number of patients to benefit in a shorter period of time. However, there is a lack of studies assessing its short and long term impacts and benefits on the quality of life of OCD patients.To assess the impact of CBGT on the quality of life of patients for one year and to verify if there is an association between the intensity in the improvement of symptoms and quality of life of patients. Most affected areas were also investigated.Eighty-two outpatients meeting DSM-IV criteria for OCD recruited from the Anxiety Disorders Program, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), were followed for one year after completing twelve CBGT sessions. Quality of life was assessed through the World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF) and OCD severity was assessed with the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS). Such instruments were applied in three different moments: before CBGT, soon after and after one year of completion. CBGT significantly (p<0.001) improved domains of quality of life, and such an improvement persisted during the following year after therapy completion. Patients with higher reduction of obsessive-compulsive symptoms were shown to have higher quality of life scores after the period. Obsessions had higher interference on quality of life than compulsions, and patients with obsessions remission had higher quality of life improvement. Most affected areas were psychological well-being, followed by social relations.CBGT had a considerable impact on the quality of life of patients, promoting significant and longlasting improvement of patients’ quality of life and obsessive-compulsive symptoms. Obsessions were shown to be more deeply associated to quality of life; therefore, focusing on the treatment of obsession and developing strategies to remit its symptoms will help improve the quality of life of OCD patients.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo e sertralina no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo

Sousa, Marcelo Basso de January 2005 (has links)
Fundamentação: A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) apresentam eficácia comprovada em reduzir os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ainda é uma questão em aberto qual destas modalidades de tratamento é a mais efetiva. Este estudo foi conduzido para avaliar a eficácia da TCCG em relação à da sertralina na redução dos sintomas do TOC. Metodologia: Cinqüenta e seis pacientes com diagnóstico de TOC, de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram do ensaio clínico randomizado: 28 recebendo 100 mg/dia de sertralina e 28 realizando TCC em grupo por 12 semanas. A eficácia dos tratamentos foi avaliada pela redução nos escores das escalas Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impression (CGI). Resultados: Ambos os tratamentos foram efetivos, havendo uma tendência de superioridade da TCCG em relação à sertralina na redução dos sintomas obsessivo-compulsivos (F= 3,1; GL= 1; p= 0,083). Os pacientes tratados com TCCG obtiveram uma redução percentual média dos sintomas de 43%, enquanto os tratados com sertralina obtiveram somente 28% de redução (p= 0,039). A TCCG também foi significativamente mais eficaz na redução na intensidade das compulsões (p= 0,030). Além disso, oito pacientes (32%) tratados com TCCG apresentaram remissão completa de sintomas do TOC (Y-BOCS ≤8) contra apenas 1 (4%) entre os que receberam sertralina (p= 0,023).
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para o transtorno obsessivo-compulsivo : 2 anos de acompanhamento

Braga, Daniela Tusi January 2004 (has links)
Objetivo: Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), conforme diversos estudos longitudinais, é uma doença crônica com índice alto de recaídas. O objetivo principal deste estudo foi verificar se os resultados obtidos com a Terapia Cognitivo- Comportamental em Grupo (TCCG) são mantidos ao longo de dois anos. Método: Quarenta e dois pacientes com TOC, que completaram 12 sessões de TCCG, foram acompanhados por dois anos. As medidas de gravidade dos sintomas foram obtidas no final do tratamento, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após a TCCG usando a Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impressions (CGI). Os desfechos estudados foram: manutenção dos resultados; recaídas; remissão completa e parcial. Critérios para manutenção dos resultados: não ocorrer mudança estatisticamente significativa nos escores da Y-BOCS e CGI. O grupo de pacientes que melhorou com a TCCG (redução>35% na Y-BOCS e CGI<2) (n=31), foi considerado para avaliação de recaídas. Recaídas: aumento > 35% na Y-BOCS e CGI > 2 durante o período de acompanhamento. Remissão completa: escore < 8 na Y-BOCS e CGI < 2. Remissão parcial: escore na Y-BOCS > 8, em pacientes que haviam melhorado com a TCCG. Resultados: A redução na gravidade dos sintomas observada no final do tratamento foi mantida durante os dois anos (F2;41=0,999; P=0,409). Dois anos depois da TCCG, 13 pacientes (31%) obtiveram remissão completa dos sintomas. Treze pacientes (41.9%) recaíram no período de seguimento. A intensidade da melhora (Log Rank=13,39, GL=1, P*=0.0003) e a remissão completa (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) foram preditores fortes para não recaídas. Conclusão: A TCCG pode ser considerada um tratamento efetivo para o TOC, e os resultados se mantiveram ao longo de dois anos de acompanhamento / Objective: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic disorder with high rates of relapse according to longitudinal studies. The aim of this study is to evaluate the results of Cognitive Behavioral Group Therapy (CBGT) for OCD over a 2-years follow-up period. Method: Forty-two OCD patients, who completed 12 sessions of CBGT, were followed for 2-years. Measures of the severity of symptoms were obtained after the acute treatment, and at 3, 6,12, 18 and 24 months after CBGT using the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Clinical Global Impressions (CGI). The group of patients that improved with CBGT (n=31) (reduction > 35% in Y-BOCS), was evaluated for maintenance of therapeutic response and relapse at 3, 6, 12, 18 and 24 months after the end of the treatment. It was considered maintenance of therapeutic response if the patient had no changes in Y-BOCS and CGI, and relapse if the patient that improved with the therapy had an increase > 35% in Y-BOCS and CGI > 2 during the follow-up period. Full remission was considered if the patient present score<8 in the Y-BOCS and CGI<2, and partial remission if there was a reduction > 35% in the Y-BOCS, but the total score of this rating scale was > 8. Results: The reduction on the severity of symptoms observed at the end of the treatment was maintained during 2 years (F2;41=0,999; P=0,409). Two years afer CBGT 13 patients (31%) showed full remission. Thirteen patients (41,9%) relapsed in the follow up period. The intensity of improvement (Log Rank=13,39, GL=1, P=0.0003) and full remission (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) were strong predictors for non-relapsing. Conclusions: CBGT can be considered an effective treatment for OCD, and its results are maintained for 2-years period follow-up.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo e sertralina no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo

Sousa, Marcelo Basso de January 2005 (has links)
Fundamentação: A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) apresentam eficácia comprovada em reduzir os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ainda é uma questão em aberto qual destas modalidades de tratamento é a mais efetiva. Este estudo foi conduzido para avaliar a eficácia da TCCG em relação à da sertralina na redução dos sintomas do TOC. Metodologia: Cinqüenta e seis pacientes com diagnóstico de TOC, de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram do ensaio clínico randomizado: 28 recebendo 100 mg/dia de sertralina e 28 realizando TCC em grupo por 12 semanas. A eficácia dos tratamentos foi avaliada pela redução nos escores das escalas Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impression (CGI). Resultados: Ambos os tratamentos foram efetivos, havendo uma tendência de superioridade da TCCG em relação à sertralina na redução dos sintomas obsessivo-compulsivos (F= 3,1; GL= 1; p= 0,083). Os pacientes tratados com TCCG obtiveram uma redução percentual média dos sintomas de 43%, enquanto os tratados com sertralina obtiveram somente 28% de redução (p= 0,039). A TCCG também foi significativamente mais eficaz na redução na intensidade das compulsões (p= 0,030). Além disso, oito pacientes (32%) tratados com TCCG apresentaram remissão completa de sintomas do TOC (Y-BOCS ≤8) contra apenas 1 (4%) entre os que receberam sertralina (p= 0,023).
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para o transtorno obsessivo-compulsivo : 2 anos de acompanhamento

Braga, Daniela Tusi January 2004 (has links)
Objetivo: Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), conforme diversos estudos longitudinais, é uma doença crônica com índice alto de recaídas. O objetivo principal deste estudo foi verificar se os resultados obtidos com a Terapia Cognitivo- Comportamental em Grupo (TCCG) são mantidos ao longo de dois anos. Método: Quarenta e dois pacientes com TOC, que completaram 12 sessões de TCCG, foram acompanhados por dois anos. As medidas de gravidade dos sintomas foram obtidas no final do tratamento, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após a TCCG usando a Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impressions (CGI). Os desfechos estudados foram: manutenção dos resultados; recaídas; remissão completa e parcial. Critérios para manutenção dos resultados: não ocorrer mudança estatisticamente significativa nos escores da Y-BOCS e CGI. O grupo de pacientes que melhorou com a TCCG (redução>35% na Y-BOCS e CGI<2) (n=31), foi considerado para avaliação de recaídas. Recaídas: aumento > 35% na Y-BOCS e CGI > 2 durante o período de acompanhamento. Remissão completa: escore < 8 na Y-BOCS e CGI < 2. Remissão parcial: escore na Y-BOCS > 8, em pacientes que haviam melhorado com a TCCG. Resultados: A redução na gravidade dos sintomas observada no final do tratamento foi mantida durante os dois anos (F2;41=0,999; P=0,409). Dois anos depois da TCCG, 13 pacientes (31%) obtiveram remissão completa dos sintomas. Treze pacientes (41.9%) recaíram no período de seguimento. A intensidade da melhora (Log Rank=13,39, GL=1, P*=0.0003) e a remissão completa (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) foram preditores fortes para não recaídas. Conclusão: A TCCG pode ser considerada um tratamento efetivo para o TOC, e os resultados se mantiveram ao longo de dois anos de acompanhamento / Objective: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic disorder with high rates of relapse according to longitudinal studies. The aim of this study is to evaluate the results of Cognitive Behavioral Group Therapy (CBGT) for OCD over a 2-years follow-up period. Method: Forty-two OCD patients, who completed 12 sessions of CBGT, were followed for 2-years. Measures of the severity of symptoms were obtained after the acute treatment, and at 3, 6,12, 18 and 24 months after CBGT using the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Clinical Global Impressions (CGI). The group of patients that improved with CBGT (n=31) (reduction > 35% in Y-BOCS), was evaluated for maintenance of therapeutic response and relapse at 3, 6, 12, 18 and 24 months after the end of the treatment. It was considered maintenance of therapeutic response if the patient had no changes in Y-BOCS and CGI, and relapse if the patient that improved with the therapy had an increase > 35% in Y-BOCS and CGI > 2 during the follow-up period. Full remission was considered if the patient present score<8 in the Y-BOCS and CGI<2, and partial remission if there was a reduction > 35% in the Y-BOCS, but the total score of this rating scale was > 8. Results: The reduction on the severity of symptoms observed at the end of the treatment was maintained during 2 years (F2;41=0,999; P=0,409). Two years afer CBGT 13 patients (31%) showed full remission. Thirteen patients (41,9%) relapsed in the follow up period. The intensity of improvement (Log Rank=13,39, GL=1, P=0.0003) and full remission (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) were strong predictors for non-relapsing. Conclusions: CBGT can be considered an effective treatment for OCD, and its results are maintained for 2-years period follow-up.
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Impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na qualidade de vida de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo : acompanhamento de um ano

Niederauer, Kátia Gomes January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença mental crônica e incapacitante, caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões que tomam boa parte do tempo do paciente, causando angústia e desconforto acentuados. Os estudos sobre a terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para o TOC vêm crescendo, pois trata-se de uma modalidade de tratamento que, além de ser efetiva, apresenta vantagens de acessibilidade e de um menor custo, sendo que um número maior de pacientes pode beneficiar-se em menor espaço de tempo. Todavia, faltam pesquisas que avaliem o impacto e os benefícios a curto e longo prazo dessa intervenção na qualidade de vida dos pacientes.O objetivo deste estudo é avaliar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) na qualidade de vida dos pacientes ao longo de um ano e verificar se existe associação entre a intensidade da melhora dos sintomas e a qualidade de vida. As áreas mais afetadas pelos sintomas também foram investigadas.Oitenta e dois pacientes diagnosticados com TOC, provenientes do ambulatório de ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram acompanhados ao longo de um ano após completarem um protocolo de 12 sessões de TCCG. Foram utilizados os instrumentos World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF), para avaliação da qualidade de vida, e Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), para investigação da gravidade do TOC. Estes foram aplicados em três momentos distintos: antes da TCCG, logo após o término e um ano depois. A TCCG melhorou significativamente (p<0,001) a qualidade de vida dos pacientes, e essa melhora manteve-se ao longo de um ano de acompanhamento. Nesse sentido, aqueles que tiveram uma redução maior dos sintomas obsessivos-compulsivos apresentaram escores mais altos de qualidade de vida ao final do período. As obsessões exerceram maior interferência com relação à qualidade de vida dos pacientes do que as compulsões, sendo que os pacientes que tiveram remissão das obsessões apresentaram melhora maisexpressiva na qualidade de vida geral. As áreas mais comprometidas foram o bem-estar psicológico seguido pelas relações sociais.A TCCG teve um impacto considerável na qualidade de vida dos pacientes, promovendo uma melhora significativa e duradoura desta e dos sintomas obsessivo-compulsivos. As obsessões mostraram estar mais fortemente associadas à qualidade de vida dos portadores; portanto, focalizar o tratamento nesse tipo de sintoma e desenvolver estratégias que possibilitem a sua remissão auxiliará na melhora da qualidade de vida dos pacientes. / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a disabling chronic disorder characterized by the presence of obsessions and/or compulsions that occupies great part of the individual’s day. OCD symptoms cause high distress and discomfort to patients. Studies about cognitive-behavioral group therapy (CBGT) in OCD patients have increased, as besides being effective it is also very accessible and low-cost, allowing a higher number of patients to benefit in a shorter period of time. However, there is a lack of studies assessing its short and long term impacts and benefits on the quality of life of OCD patients.To assess the impact of CBGT on the quality of life of patients for one year and to verify if there is an association between the intensity in the improvement of symptoms and quality of life of patients. Most affected areas were also investigated.Eighty-two outpatients meeting DSM-IV criteria for OCD recruited from the Anxiety Disorders Program, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), were followed for one year after completing twelve CBGT sessions. Quality of life was assessed through the World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF) and OCD severity was assessed with the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS). Such instruments were applied in three different moments: before CBGT, soon after and after one year of completion. CBGT significantly (p<0.001) improved domains of quality of life, and such an improvement persisted during the following year after therapy completion. Patients with higher reduction of obsessive-compulsive symptoms were shown to have higher quality of life scores after the period. Obsessions had higher interference on quality of life than compulsions, and patients with obsessions remission had higher quality of life improvement. Most affected areas were psychological well-being, followed by social relations.CBGT had a considerable impact on the quality of life of patients, promoting significant and longlasting improvement of patients’ quality of life and obsessive-compulsive symptoms. Obsessions were shown to be more deeply associated to quality of life; therefore, focusing on the treatment of obsession and developing strategies to remit its symptoms will help improve the quality of life of OCD patients.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo e sertralina no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo

Sousa, Marcelo Basso de January 2005 (has links)
Fundamentação: A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) apresentam eficácia comprovada em reduzir os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ainda é uma questão em aberto qual destas modalidades de tratamento é a mais efetiva. Este estudo foi conduzido para avaliar a eficácia da TCCG em relação à da sertralina na redução dos sintomas do TOC. Metodologia: Cinqüenta e seis pacientes com diagnóstico de TOC, de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram do ensaio clínico randomizado: 28 recebendo 100 mg/dia de sertralina e 28 realizando TCC em grupo por 12 semanas. A eficácia dos tratamentos foi avaliada pela redução nos escores das escalas Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impression (CGI). Resultados: Ambos os tratamentos foram efetivos, havendo uma tendência de superioridade da TCCG em relação à sertralina na redução dos sintomas obsessivo-compulsivos (F= 3,1; GL= 1; p= 0,083). Os pacientes tratados com TCCG obtiveram uma redução percentual média dos sintomas de 43%, enquanto os tratados com sertralina obtiveram somente 28% de redução (p= 0,039). A TCCG também foi significativamente mais eficaz na redução na intensidade das compulsões (p= 0,030). Além disso, oito pacientes (32%) tratados com TCCG apresentaram remissão completa de sintomas do TOC (Y-BOCS ≤8) contra apenas 1 (4%) entre os que receberam sertralina (p= 0,023).

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