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Validação do acceptance and action questionnaire II : contribuições para a avalização de processo na terapia de aceitação e compromisso / Terapia de aceitação e compromisso e validação do acceptance and action questionnaire II : contribuições para avaliação de processo em psicoterapiaBarbosa, Leonardo Martins January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Gradução em Psicologia Clínica e Cultura, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-04-04T11:31:45Z
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2013_LeonardoMartinsBarbosa.pdf: 665985 bytes, checksum: 4b15c16c5c31d864d3f46821bafde17c (MD5) / O processo psicoterapêuticos ainda carece de suporte empírico, mesmo após mais de um século da psicoterapia e centenas de abordagens. No entanto, pesquisadores apontam essa lacuna desde a década de 30 do século passado. O objetivo desta dissertação é, por meio de três estudos, mostrar as evidências atuais sobre o processo terapêutico, apresentar uma abordagem baseada em componentes terapêuticos validados, a terapia de aceitação e compromisso (ACT), e apresentar evidências de validade de construto, convergente e divergente do questionário de avaliação da flexibilidade psicológica Acceptance and Action Questionnaire-II. O manuscrito 1 resume elementos associados ao resultado terapêutico com suporte empírico, assim como elementos sem embasamento em pesquisas, embora sejam tradicionalmente reconhecidos como relevantes. Além disso, apresenta alternativas para superar barreiras da pesquisa em clínica. O manuscrito 2 apresenta a terapia de aceitação e compromisso, abordagem que propõe um modelo unificado de mudança do comportamento, a flexibilidade psicológica, uma variável com papel mediador em diferentes contextos, como o clínico, o hospitalar e o organizacional, e associado a diversos sinais de qualidade de vida e saúde mental. Por fim, o manuscrito 3 apresenta as propriedades psicométricas iniciais de uma medida de flexibilidade psicológica, o Acceptance and Action Questionnaire-II - versão brasileira. A partir de uma amostra de 1.352 participantes, foi realizada uma análise fatorial exploratória e testes de validação convergente e divergente da escala. Os resultados mostraram que a escala apresenta evidências de validade de construo, convergente e divergente satisfatórias, além de estrutura coerente com o modelo teórico. Além disso, o construto avaliado está positivamente correlacionado a construtos semelhantes, como resiliência e saúde geral, e negativamente relacionado a construtos distintos, como ansiedade e depressão. Os bons resultados mostram que a escala pode ser explorada em outros estudos, a fim de verificar o efeito da flexibilidade em contextos de interesse na mudança de comportamento. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Psychotherapeutic process still has weak empirical support, even after more than a century of history and hundreds of therapeutic approaches. However, researchers have been pointing this gap since the 30s of last century. Divided in three studies, this dissertation aims to present the state of the art of psychotherapeutic process, suggest ways to overcome traditional obstacles and illustrate how it is possible to expand the knowledge on therapeutic mechanisms. The first study summarizes therapeutic elements with empirical support, as well as elements which effectiveness still lack favorable evidence. It also presents alternatives to overcome obstacles in clinical psychology research. The second study presents Acceptance and Commitment Therapy (ACT), a therapeutic approach based on a unified model of behavior change, psychological flexibility, which is also a mediating variable validated in different settings, such as clinical, hospital, and organizational. A validated mediator of behavioral change orients ACT interventions to promoting psychological flexibility, which is positively related to several signs of quality of life and mental health. Finally, the third study presents Brazilian validations – exploratory factorial, convergent and divergent – of a psychological flexibility measure, Acceptance and Action Questionnaire-II, based on a sample of 1.352 participants. Results show satisfactory psychometric properties and a unidimensional structure, consistent with ACT theory. Psychological flexibility also correlates positively with similar constructs, such as resilience and general health, and negatively with distinct constructs, such as anxiety and depression. This good results suggest that other studies explore psychological flexibility role in contexts where behavioral change is a goal.
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Análise dos efeitos da Terapia de Aceitação e Compromisso em grupo de clientes com dor crônica / Analysis of the effects of Acceptance and Commitment Therapy in group of clients with chronic painSaban, Michaele Terena 28 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-28 / The objective of this study was to analyze the effect of the protocol adaptation
"Live with Chronic Pain: An Acceptance-based Approach" (Vowles & Sorrell,
2007), based on Acceptance and Commitment Therapy (1999) in three
participants with chronic pain who attended the Rehabilitation Centre and Day
Hospital Psychiatry Institute of a public hospital in São Paulo. A multiple
baseline design was used, where intervention was initiated to two participants at
a time and the last participant to four weeks later. The forms of measurement
data were questionnaires (Profile Questionnaire, Questionnaire History of Pain,
Brief Pain Inventory, WHOQOL-Brev, HAD Scale and Chronic Pain Acceptance
Questionnaire) applied an initial interview, before the intervention, during, and
6-9 weeks follow-up depending on participant; observation time speech of the
participants in the session; and an auto registration contingency in which the
participant fulfilled when was in pain for a week before the intervention and
during the weeks that occurred in the eight sessions. The results demonstrate
that the intervention was benefit to participants, particularly in the reduction of
pain episodes, reduction of medication use and rest due to pain. Comparing
pre-intervention and follow-up, all participants improved in relation to anxiety
and social relationships. The auto record was the instrument that yields
information about the therapeutic process and was methodologically the most
interesting option for measuring in this search / O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da adaptação do protocolo Live
with Chronic Pain: An Acceptance-based Approach (Vowles & Sorrell, 2007),
baseado na Terapia de Aceitação e Compromisso (1999) em três participantes
com dor crônica que frequentavam o Centro de Reabilitação e Hospital Dia de
um hospital público da cidade de São Paulo. Foi utilizado um delineamento de
linha de base múltipla em que a intervenção foi iniciada para dois participantes
num momento e para o último participante quatro semanas depois. As formas
de mensuração dos dados foram questionários (Questionário de Perfil,
Questionário de Histórico da Dor, Inventário Breve de Dor, WHOQOL-BREV,
Escala HAD, e Questionário de Aceitação da Dor Crônica) aplicados numa
entrevista inicial, antes da intervenção, durante, após e no seguimento de seis
a nove semanas depois da intervenção a depender do participante; observação
do tempo de fala dos participantes na sessão; e um auto-registro da
contingência em que o participante sentia dor por uma semana antes da
intervenção e no decorrer das semanas em que ocorreram as oito sessões. Os
resultados demonstram que a intervenção beneficiou os participantes,
principalmente na diminuição dos episódios de dor, na diminuição da utilização
de medicação e descanso devido à dor. Comparando antes da intervenção e o
seguimento, todos os participantes melhoraram em relação à ansiedade e suas
relações sociais. O auto-registro foi o instrumento que mais forneceu
informações sobre o processo terapêutico e mostrou-se metodologicamente a
opção mais interessante de mensuração nesta pesquisa
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Efeitos de intervenções da terapia de aceitação e compromisso na transformação de função de estímulos arbitrariamente relacionados / Não informadoRoberta Kovac 09 November 2018 (has links)
A Terapia de Aceitação e Compromisso (Acceptance and Commitment Therapy), ou ACT (na sigla em inglês), tem sido apresentada como um modelo de intervenção psicoterapêutico efetivo, filosoficamente embasado no Contextualismo Funcional e teoricamente sustentado pela Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory - RFT). Dois aspectos parecem fundamentais na condução de um processo terapêutico efetivo: (i) a existência de uma teoria coerente que permita a compreensão dos princípios e a aplicação destes no campo da psicoterapia e (ii) o conhecimento, por parte do terapeuta, dos princípios comportamentais em ação. Diversos manuais sobre a ACT apresentam protocolos de intervenção de duração variada e descrevem os processos envolvidos utilizando termos medianos que não são, diretamente, sustentados pela abordagem que supostamente os embasa. Apenas recentemente, uma série de estudos vem tentando produzir um entendimento da ACT nos termos da RFT. Estes estudos analisaram a desfusão cognitiva, e sugerem que esta técnica teria o efeito de transformar a função de eventos privados e assim, promover a mudança desejada, que é definida como flexibilidade psicológica. O presente trabalho realizou dois estudos que tiveram como objetivo ampliar os achados de estudos anteriores e medir a transformação de função de estímulos após a realização de exercícios típicos da ACT. Para tanto, o Estudo 1 teve como objetivo medir a transformação de função de estímulos após a realização da metáfora Folhas na Correnteza, um exercício da ACT. Participaram 19 adultos, em um delineamento experimental pré e pós-teste de grupo único. Procedimento experimental: Fase 1: questionários iniciais; Fase 2: treino (MTS) relacional para estabelecer duas classes de estímulos equivalentes, A1B1C1D1 e A2B2C2D2; Fase 3: condicionamento aversivo e ensino de respostas de esquiva (para A1) e aproximação (para A2); Fase 4: Pré-teste de transferência de função (para C1 e C2) com medidas binárias (tarefa de esquiva e aproximação) e contínuas (escalas diversas de autorrelato); Fase 5: (VI): intervenção (metáfora Folhas na Correnteza); e Fase 6: Pós-teste de transferência de função (ver Fase 4). A comparação dos resultados pré e pós-intervenção indicam mudanças sutis nas medidas de relato verbal sobre a aversividade dos estímulos. Não houve efeito sobre a resposta de esquiva. O Estudo 2 buscou ampliar os achados do estudo anterior, modificando componentes da metáfora e introduzindo a comparação com um grupo controle, com vistas a avaliar a transformação de função produzida por uma intervenção de desfusão cognitiva utilizada na ACT, adaptada para a situação experimental, chamada a metáfora Álbum de fotografias. Participaram deste estudo 78 adultos em um delineamento experimental misto com comparações entre grupos de sujeitos (pré e pós-intervenção com participantes randomizados entre Grupo Experimental e Grupo Controle). O procedimento foi similar ao do Estudo 1, em seis fases, com uma nova escala inserida na última fase, de avaliação de execução do exercício de meditação. Os resultados obtidos indicam a manutenção, para a maioria dos participantes, das funções adquiridas diretamente na tarefa de pareamento e indiretamente, em decorrência da relação de equivalência entre os estímulos da mesma classe. As intervenções metafóricas não alteraram significativamente as funções construídas pré-intervenção. Futuros estudos devem incluir treino de múltiplos exemplares, adaptação à situação do participante e descrição de consequências apetitivas para corroborar se essas condições são suficientes para produzir os efeitos de transformação de função de estímulos. Dadas as inúmeras variáveis que ainda precisam ser investigadas, resultados negativos parecem ser importantes para a explicitação dos processos comportamentais responsáveis pela transformação de funções de estímulo clinicamente relevantes, bem como a sua previsão e controle / La Terapia de Aceptación y Compromiso (Acceptance and Commitment Therapy), o ACT (por su sigla en inglés), ha sido presentada como un modelo de intervención psicoterapéutica eficaz, tiene sus bases filosóficas en el Contextualismo Funcional y está teóricamente apoyada en la teoría de los marcos relacionales (Relational Frame Theory RFT). Dos aspectos son críticos en la conducción de un proceso terapéutico eficaz: (i) la existencia de una teoría coherente con el fin de comprender los principios y la aplicación de ésta en el campo de la psicoterapia y, (ii) el conocimiento, por parte del terapeuta, de los principios comportamentales en acción. Varios libros sobre ACT indican distintos protocolos, cuyas intervenciones tienen una duración variable y describen los procesos implicados en la intervención utilizando términos medios que no son directamente sostenidos por el enfoque conductual. Recientemente, una serie de estudios trató de producir una comprensión de la ACT de acuerdo con la RFT. Estos estudios analizaron la defusión cognitiva, y sugieren que esta técnica tendría el efecto de transformar la función de eventos privados y así, promover el cambio deseado, que se define como \'flexibilidad psicológica\'. El presente trabajo realizó dos estudios que tuvieron como objetivo ampliar los hallazgos de estudios anteriores y medir la transformación de función de estímulos después de la realización de ejercicios típicos de la ACT. Para ello, el Estudio 1 tuvo como objetivo medir la transformación de función de estímulos después de la realización de la metáfora \'Hojas en la Corriente\', un ejercicio de la ACT. Participaron 19 adultos, en un delineamiento experimental pre y post-test de grupo único. Procedimiento experimental: Fase 1: medidas iniciales; Fase 2: entrenamiento (MTS) relacional para establecer dos clases de estímulos equivalentes, A1B1C1D1 y A2B2C2D2; Fase 3: condicionamiento aversivo y enseñanza de respuestas de esquiva (para A1) y aproximación (para A2); Fase 4: Pre-prueba de transferencia de función (para C1 y C2) con medidas binarias (tarea de esquiva y aproximación) y continuas (escalas diversas de autorrelato); Fase 5: (VI): intervención (metáfora \"Hojas en la Corriente\"); y Fase 6: Post-prueba de transferencia de función (ver Fase 4). La comparación de los resultados pre y post-intervención indican cambios sutiles en las medidas de relato verbal sobre la aversividad de los estímulos. No hubo efecto sobre la respuesta de esquiva. El Estudio 2 buscó ampliar los hallazgos del estudio anterior, modificando componentes de la metáfora e introduciendo la comparación con un grupo control, con vistas a evaluar la transformación de función producida por una intervención de desfusión cognitiva utilizada en la ACT, adaptada para la situación experimental, llamada la metáfora \"Álbum de fotografías\". En este estudio participaron 78 adultos en un delineamiento experimental mixto con comparaciones entre grupos de sujetos (pre y post-intervención con participantes aleatorizados entre grupo experimental y grupo control). El procedimiento fue similar al del Estudio 1, en 6 fases, con una nueva escala insertada en la última fase, de evaluación de la ejecución del ejercicio de meditación. Los resultados obtenidos indican el mantenimiento, para la mayoría de los participantes, de las funciones adquiridas directamente en la tarea de pareamiento e indirectamente, como consecuencia de la relación de equivalencia entre los estímulos de la misma clase. Las intervenciones metafóricas no alteraron significativamente las funciones de preintervención. Futuros estudios deben incluir entrenamiento de múltiples ejemplares, adaptación a la situación del participante y descripción de consecuencias apetitivas para corroborar si estas condiciones son suficientes para producir los efectos de transformación de función de estímulos. Dadas las numerosas variables que aún necesitan ser investigadas, resultados \"negativos\" parecen ser importantes para la explicitación de los procesos conductuales responsables por la transformación de funciones de estímulo clínicamente relevantes, así como su previsión y control
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Uma intervenção com meditação para pacientes internados com transtorno alimentar / An intervention using meditation for Eating Disorders inpatientsStubing, Katya Sibele 24 November 2015 (has links)
Transtornos Alimentares (TA) são transtornos mentais considerados graves. Dentre eles, Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa compartilham sintomas e características psicopatológicas como hábitos desregulados de alimentação, métodos extremos para controle do peso, e preocupações exageradas com a forma e o peso corporal. Os TA compartilham ainda sintomas comuns em outros transtornos psiquiátricos, como Depressão e Ansiedade. Pesquisas sobre o tema devem levar em conta este amplo espectro de sintomas. A meditação é uma prática que tem recebido crescente atenção de pesquisadores de diversas áreas de saúde. Dentro da área de Psiquiatria, a meditação mindfulness tem sido estudada como terapia complementar para diversos transtornos, sendo os mais pesquisados os transtornos de ansiedade, a depressão e a dependência química. Alguns programas baseados em mindfulness já demonstraram resultados positivos em pacientes com Compulsão Alimentar e Bulimia Nervosa. Este é um projeto que teve a intenção de desenvolver e mensurar os efeitos de uma nova intervenção baseada em meditação mindfulness para pacientes internados na Enfermaria de Comportamentos Alimentares (ECAL) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A hipótese primária foi que o treinamento em mindfulness diminuiria sintomas de ansiedade e depressão, em comparação com os pacientes que seguiram o tratamento usual da enfermaria. O projeto todo teve duração de três anos, sendo dividido em fase piloto, fase grupo controle e fase grupo intervenção. Cada fase aconteceu em diferentes períodos de tempo, para que um número adequado de indivíduos fosse alcançado para fins de pesquisa. Avaliações foram feitas sempre nos mesmos períodos para os três grupos: durante a primeira semana de internação e após 8 semanas, ou antes, se o paciente recebesse alta. Os resultados do grupo piloto foram positivos e ajudaram a delinear os exercícios que compuseram o programa aplicado na intervenção. A comparação dos resultados do grupo controle com o grupo intervenção apresentou significativa diferença para os índices de ansiedade (p < 0,01), depressão (p < 0,03), capacidade de agir com atenção (p < 0,01) e atitudes alimentares relacionadas a dietas (p < 0,04). Como previsto e em linha com outras pesquisas utilizando mindfulness para indivíduos com TA menos grave, este protocolo de oito sessões demonstrou efeito positivo e significativo apesar dos desafios de trabalhar com esta população neste contexto. Estes resultados dão suporte a novas pesquisas que poderão testá-los e compreender melhor a duração dos efeitos terapêuticos deste treinamento. Também, devem ser considerados aprimoramentos necessários, como refinamento dos exercícios, capacitação de outros terapeutas no protocolo e treinamento em mindfulness para outros profissionais envolvidos / Eating disorders (ED) are considered severe mental disorders. Anorexia Nervosa and Bulimia Nervosa are disorders that share symptoms and psychopathological characteristics such as deregulated feeding habits, extreme methods for weight control and exaggerated concerns about shape and weight. Eating Disorders also share common symptoms with other psychiatric disorders such as depression and anxiety. Research on eating disorders should take into account this wide spectrum of symptoms. Meditation is a practice that has received increasing attention from researchers in various areas of healthcare. Within the area of Psychiatry, mindfulness meditation has been studied as a complementary therapy for many disorders, and the most researched are anxiety, depression and addiction. Some mindfulness-based programs have already shown promising results in patients with Binge Eating Disorder and Bulimia Nervosa. This research project aimed to measure the effects of a mindfulness meditation intervention delivered to patients admitted to the Eating Disorders Ward at the Institute of Psychiatry in the Clinical Hospital for the Medical School, University of São Paulo. The primary hypothesis was that mindfulness training would lower symptoms measuring anxiety and depression compared to inpatients that received treatment as usual. The entire project was conducted during three years, with a pilot group phase, a control group phase and an intervention group phase. Each phase happened in different periods of time so the study could recruit a suitable number of participants. Assessments were made for all groups during the first week of admission and at eight weeks (or earlier if the patient were to be discharged). Pilot results were positive and helped delineate exercises that would be part of the main study intervention protocol. The final analysis comparing control and intervention group showed significant differences for measures in anxiety (p < 0.01), depression (p < 0.03), acting with awareness (p < 0.01) and dieting attitudes (p < 0.04). As hypothesized and in line with previous research with less severe eating disorders samples, this novel eight week program showed a positive and significant effect despite the challenges of working with this population and in this setting. These findings will inform future research which will need to replicate the findings, understand more about the durability of the effects and consider the resource allocation (eg staff training) needed to offer this promising intervention in this setting
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Terapia de aceitação e compromisso no tratamento da fobia de espaços fechados: ensaio clínico randomizado / Acceptance and Commitment Therapy to treat phobia of enclosed spaces: a randomized clinical trialVogel, Karen 16 January 2015 (has links)
Os exames de Ressonância Magnética vêm sendo muito requisitados nas diferentes especialidades médicas como complemento diagnóstico e acompanhamento evolutivo de diversas patologias. Embora seja um método diagnóstico de excelência, os pacientes que se submetem ao exame podem apresentar muito desconforto em razão do espaço restrito do aparelho. A fobia de espaços fechados é considerada um tipo de fobia específica, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM 5 (APA, 2013). OBJETIVOS: Verificar se uma sessão de Terapia de Aceitação e Compromisso é tão eficaz quanto sete sessões deste mesmo modelo terapêutico no tratamento de pacientes com medo de realizar exames de Ressonância Magnética. MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com dois grupos paralelos, um grupo recebeu uma sessão e o outro grupo recebeu sete sessões de tratamento de Terapia de Aceitação e Compromisso. Os participantes foram avaliados no início e ao final do tratamento a partir dos seguintes instrumentos: Inventário de Claustrofobia de Rachman e Taylor (1993), Inventário de Depressão de Beck et al. (1961) e Inventário de Ansiedade estado-traço de Spielberger, Gorsuch e Lushene (1970). O estudo foi realizado em um hospital público na cidade de São Paulo com 30 pacientes. Desfecho principal: permanecer dentro de um simulador de Ressonância Magnética por, no mínimo, trinta minutos após o término de cada um dos tratamentos. Desfechos secundários: as diferenças nos escores dos Inventários de Claustrofobia, Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade Estado-traço do início e do final do tratamento. RESULTADOS: 92,9% dos participantes (N) do grupo de sete sessões conseguiram realizar exame de Ressonância Magnética no simulador após o tratamento, enquanto que 50% dos participantes do grupo de uma sessão conseguiram realizar o exame no simulador (p=0,033). Dos sujeitos que tiveram melhor resposta ao tratamento, 78% eram do sexo masculino, 80% eram casados, 78% não faziam uso de medicação psiquiátrica e em relação ao diagnóstico, 20% deles tinham diagnóstico de fobia específica de Ressonância Magnética e 80% deles tinham diagnóstico de fobia de espaços fechados. Todos os sujeitos portadores do diagnóstico Fobia específica de realizar exames de Ressonância Magnética conseguiram realizar o exame no simulador independente do número de sessões. Já os portadores de fobia de espaços fechados responderam mais ao tratamento de sete sessões (92%, p=0.009). O inventário de claustrofobia evidenciou que os indivíduos do grupo sete sessões responderam ao tratamento (p=0,002) e mostrou diferenças significativas nos escores antes e depois do tratamento e que se mantiveram três meses depois. Já no inventário de Beck, observa-se melhora dos sintomas depressivos ao final do tratamento (p=0,015), porém não há diferença após três meses. Observou-se através dos coeficientes de Regressão que quanto maior a pontuação no inventário de claustrofobia e de Depressão de Beck, menor a probabilidade de conseguir permanecer no simulador. Entretanto, fazer pelo menos sete sessões de terapia aumenta a probabilidade do desfecho positivo desejado. O estudo mostrou ainda que sete sessões de terapia foram benéficas, pois mesmo com escores elevados de sintomatologia depressiva os pacientes foram bem sucedidos na realização do exame de Ressonância Magnética no simulador / The MRI exams have been in considerable demand in various medical specialties to diagnose diseases. Although it is an effective diagnostic method, patients who are subjected to the exam might present high levels of discomfort due to the confined space of the device. The phobia of enclosed spaces is considered a type of specific phobia, according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 5 (APA, 2013). Objectives: to check if a single session of Acceptance and Commitment Therapy is as effective as seven sessions of the same therapeutic model for the treatment of patients with fear of undergoing MRI exams and enclosed spaces phobia. METHODS: A randomized clinical trial study with two parallel groups was performed, one group underwent one session and the other group underwent seven sessions of Acceptance and Commitment Therapy. Participants were assessed at the beginning and at the end of treatment with the following instruments: Claustrophobia Inventory from Rachman and Taylor (1993), Beck Depression Inventory from beck et al. (1961) and Anxiety Inventory State - Trait from Spielberger, Gorsuch and Luschene (1970). The study was performed in a public hospital in the city of Sao Paulo with 30 patients. Main outcome: to remain in a MRI simulator for at least 30 minutes after each treatment. Secondary outcomes: compare the differences in the inventories of Claustrophobia, Beck Depression Inventory and the Anxiety Inventory Trait- State scores compared at the beginning and at the end of treatments. RESULTS: 92.9% of participants (N) on the seven sessions group were able to carry out the MRI exam simulator after treatment, while 50% of participants of the one session group were able carry out the post treatment session in the simulator (p = 0.033). From the participants who had better response to treatment, 78 % were male, 80 % were married, 78 % did not use psychiatric medication and 20 % had a diagnosis of specific MRI phobia, 80% had a diagnosis of enclosed spaces phobia. All subjects with the Specific Phobia of performing MRI exams diagnosis were able to perform at the simulator test without considering the number of treatment sessions. Those with phobia of enclosed spaces responded more to the seven sessions treatment (92 %, p = 0.009). The inventory of claustrophobia showed that individuals in the seven sessions group performed the treatment (p = 0.002), showing significant differences before and after treatment and the level of performance was the same three months later. The Beck Inventory showed that there was improvement in depressive symptoms at the end of treatment (p = 0.015), but there was no difference after three months. It was observed through the regression coefficients that the higher the score on the inventory of claustrophobia and Beck Depression Inventory, the lower the probability of performing in the simulator. However, doing at least seven sessions of therapy increases the likelihood of the desired positive outcome. The study also showed that seven therapy sessions were beneficial, because even with high scores of depressive symptoms patients were successful in the test of the MRI simulator
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Efeitos de intervenções da terapia de aceitação e compromisso na transformação de função de estímulos arbitrariamente relacionados / Não informadoKovac, Roberta 09 November 2018 (has links)
A Terapia de Aceitação e Compromisso (Acceptance and Commitment Therapy), ou ACT (na sigla em inglês), tem sido apresentada como um modelo de intervenção psicoterapêutico efetivo, filosoficamente embasado no Contextualismo Funcional e teoricamente sustentado pela Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory - RFT). Dois aspectos parecem fundamentais na condução de um processo terapêutico efetivo: (i) a existência de uma teoria coerente que permita a compreensão dos princípios e a aplicação destes no campo da psicoterapia e (ii) o conhecimento, por parte do terapeuta, dos princípios comportamentais em ação. Diversos manuais sobre a ACT apresentam protocolos de intervenção de duração variada e descrevem os processos envolvidos utilizando termos medianos que não são, diretamente, sustentados pela abordagem que supostamente os embasa. Apenas recentemente, uma série de estudos vem tentando produzir um entendimento da ACT nos termos da RFT. Estes estudos analisaram a desfusão cognitiva, e sugerem que esta técnica teria o efeito de transformar a função de eventos privados e assim, promover a mudança desejada, que é definida como flexibilidade psicológica. O presente trabalho realizou dois estudos que tiveram como objetivo ampliar os achados de estudos anteriores e medir a transformação de função de estímulos após a realização de exercícios típicos da ACT. Para tanto, o Estudo 1 teve como objetivo medir a transformação de função de estímulos após a realização da metáfora Folhas na Correnteza, um exercício da ACT. Participaram 19 adultos, em um delineamento experimental pré e pós-teste de grupo único. Procedimento experimental: Fase 1: questionários iniciais; Fase 2: treino (MTS) relacional para estabelecer duas classes de estímulos equivalentes, A1B1C1D1 e A2B2C2D2; Fase 3: condicionamento aversivo e ensino de respostas de esquiva (para A1) e aproximação (para A2); Fase 4: Pré-teste de transferência de função (para C1 e C2) com medidas binárias (tarefa de esquiva e aproximação) e contínuas (escalas diversas de autorrelato); Fase 5: (VI): intervenção (metáfora Folhas na Correnteza); e Fase 6: Pós-teste de transferência de função (ver Fase 4). A comparação dos resultados pré e pós-intervenção indicam mudanças sutis nas medidas de relato verbal sobre a aversividade dos estímulos. Não houve efeito sobre a resposta de esquiva. O Estudo 2 buscou ampliar os achados do estudo anterior, modificando componentes da metáfora e introduzindo a comparação com um grupo controle, com vistas a avaliar a transformação de função produzida por uma intervenção de desfusão cognitiva utilizada na ACT, adaptada para a situação experimental, chamada a metáfora Álbum de fotografias. Participaram deste estudo 78 adultos em um delineamento experimental misto com comparações entre grupos de sujeitos (pré e pós-intervenção com participantes randomizados entre Grupo Experimental e Grupo Controle). O procedimento foi similar ao do Estudo 1, em seis fases, com uma nova escala inserida na última fase, de avaliação de execução do exercício de meditação. Os resultados obtidos indicam a manutenção, para a maioria dos participantes, das funções adquiridas diretamente na tarefa de pareamento e indiretamente, em decorrência da relação de equivalência entre os estímulos da mesma classe. As intervenções metafóricas não alteraram significativamente as funções construídas pré-intervenção. Futuros estudos devem incluir treino de múltiplos exemplares, adaptação à situação do participante e descrição de consequências apetitivas para corroborar se essas condições são suficientes para produzir os efeitos de transformação de função de estímulos. Dadas as inúmeras variáveis que ainda precisam ser investigadas, resultados negativos parecem ser importantes para a explicitação dos processos comportamentais responsáveis pela transformação de funções de estímulo clinicamente relevantes, bem como a sua previsão e controle / La Terapia de Aceptación y Compromiso (Acceptance and Commitment Therapy), o ACT (por su sigla en inglés), ha sido presentada como un modelo de intervención psicoterapéutica eficaz, tiene sus bases filosóficas en el Contextualismo Funcional y está teóricamente apoyada en la teoría de los marcos relacionales (Relational Frame Theory RFT). Dos aspectos son críticos en la conducción de un proceso terapéutico eficaz: (i) la existencia de una teoría coherente con el fin de comprender los principios y la aplicación de ésta en el campo de la psicoterapia y, (ii) el conocimiento, por parte del terapeuta, de los principios comportamentales en acción. Varios libros sobre ACT indican distintos protocolos, cuyas intervenciones tienen una duración variable y describen los procesos implicados en la intervención utilizando términos medios que no son directamente sostenidos por el enfoque conductual. Recientemente, una serie de estudios trató de producir una comprensión de la ACT de acuerdo con la RFT. Estos estudios analizaron la defusión cognitiva, y sugieren que esta técnica tendría el efecto de transformar la función de eventos privados y así, promover el cambio deseado, que se define como \'flexibilidad psicológica\'. El presente trabajo realizó dos estudios que tuvieron como objetivo ampliar los hallazgos de estudios anteriores y medir la transformación de función de estímulos después de la realización de ejercicios típicos de la ACT. Para ello, el Estudio 1 tuvo como objetivo medir la transformación de función de estímulos después de la realización de la metáfora \'Hojas en la Corriente\', un ejercicio de la ACT. Participaron 19 adultos, en un delineamiento experimental pre y post-test de grupo único. Procedimiento experimental: Fase 1: medidas iniciales; Fase 2: entrenamiento (MTS) relacional para establecer dos clases de estímulos equivalentes, A1B1C1D1 y A2B2C2D2; Fase 3: condicionamiento aversivo y enseñanza de respuestas de esquiva (para A1) y aproximación (para A2); Fase 4: Pre-prueba de transferencia de función (para C1 y C2) con medidas binarias (tarea de esquiva y aproximación) y continuas (escalas diversas de autorrelato); Fase 5: (VI): intervención (metáfora \"Hojas en la Corriente\"); y Fase 6: Post-prueba de transferencia de función (ver Fase 4). La comparación de los resultados pre y post-intervención indican cambios sutiles en las medidas de relato verbal sobre la aversividad de los estímulos. No hubo efecto sobre la respuesta de esquiva. El Estudio 2 buscó ampliar los hallazgos del estudio anterior, modificando componentes de la metáfora e introduciendo la comparación con un grupo control, con vistas a evaluar la transformación de función producida por una intervención de desfusión cognitiva utilizada en la ACT, adaptada para la situación experimental, llamada la metáfora \"Álbum de fotografías\". En este estudio participaron 78 adultos en un delineamiento experimental mixto con comparaciones entre grupos de sujetos (pre y post-intervención con participantes aleatorizados entre grupo experimental y grupo control). El procedimiento fue similar al del Estudio 1, en 6 fases, con una nueva escala insertada en la última fase, de evaluación de la ejecución del ejercicio de meditación. Los resultados obtenidos indican el mantenimiento, para la mayoría de los participantes, de las funciones adquiridas directamente en la tarea de pareamiento e indirectamente, como consecuencia de la relación de equivalencia entre los estímulos de la misma clase. Las intervenciones metafóricas no alteraron significativamente las funciones de preintervención. Futuros estudios deben incluir entrenamiento de múltiples ejemplares, adaptación a la situación del participante y descripción de consecuencias apetitivas para corroborar si estas condiciones son suficientes para producir los efectos de transformación de función de estímulos. Dadas las numerosas variables que aún necesitan ser investigadas, resultados \"negativos\" parecen ser importantes para la explicitación de los procesos conductuales responsables por la transformación de funciones de estímulo clínicamente relevantes, así como su previsión y control
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Terapia de aceitação e compromisso no tratamento da fobia de espaços fechados: ensaio clínico randomizado / Acceptance and Commitment Therapy to treat phobia of enclosed spaces: a randomized clinical trialKaren Vogel 16 January 2015 (has links)
Os exames de Ressonância Magnética vêm sendo muito requisitados nas diferentes especialidades médicas como complemento diagnóstico e acompanhamento evolutivo de diversas patologias. Embora seja um método diagnóstico de excelência, os pacientes que se submetem ao exame podem apresentar muito desconforto em razão do espaço restrito do aparelho. A fobia de espaços fechados é considerada um tipo de fobia específica, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM 5 (APA, 2013). OBJETIVOS: Verificar se uma sessão de Terapia de Aceitação e Compromisso é tão eficaz quanto sete sessões deste mesmo modelo terapêutico no tratamento de pacientes com medo de realizar exames de Ressonância Magnética. MÉTODO: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com dois grupos paralelos, um grupo recebeu uma sessão e o outro grupo recebeu sete sessões de tratamento de Terapia de Aceitação e Compromisso. Os participantes foram avaliados no início e ao final do tratamento a partir dos seguintes instrumentos: Inventário de Claustrofobia de Rachman e Taylor (1993), Inventário de Depressão de Beck et al. (1961) e Inventário de Ansiedade estado-traço de Spielberger, Gorsuch e Lushene (1970). O estudo foi realizado em um hospital público na cidade de São Paulo com 30 pacientes. Desfecho principal: permanecer dentro de um simulador de Ressonância Magnética por, no mínimo, trinta minutos após o término de cada um dos tratamentos. Desfechos secundários: as diferenças nos escores dos Inventários de Claustrofobia, Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade Estado-traço do início e do final do tratamento. RESULTADOS: 92,9% dos participantes (N) do grupo de sete sessões conseguiram realizar exame de Ressonância Magnética no simulador após o tratamento, enquanto que 50% dos participantes do grupo de uma sessão conseguiram realizar o exame no simulador (p=0,033). Dos sujeitos que tiveram melhor resposta ao tratamento, 78% eram do sexo masculino, 80% eram casados, 78% não faziam uso de medicação psiquiátrica e em relação ao diagnóstico, 20% deles tinham diagnóstico de fobia específica de Ressonância Magnética e 80% deles tinham diagnóstico de fobia de espaços fechados. Todos os sujeitos portadores do diagnóstico Fobia específica de realizar exames de Ressonância Magnética conseguiram realizar o exame no simulador independente do número de sessões. Já os portadores de fobia de espaços fechados responderam mais ao tratamento de sete sessões (92%, p=0.009). O inventário de claustrofobia evidenciou que os indivíduos do grupo sete sessões responderam ao tratamento (p=0,002) e mostrou diferenças significativas nos escores antes e depois do tratamento e que se mantiveram três meses depois. Já no inventário de Beck, observa-se melhora dos sintomas depressivos ao final do tratamento (p=0,015), porém não há diferença após três meses. Observou-se através dos coeficientes de Regressão que quanto maior a pontuação no inventário de claustrofobia e de Depressão de Beck, menor a probabilidade de conseguir permanecer no simulador. Entretanto, fazer pelo menos sete sessões de terapia aumenta a probabilidade do desfecho positivo desejado. O estudo mostrou ainda que sete sessões de terapia foram benéficas, pois mesmo com escores elevados de sintomatologia depressiva os pacientes foram bem sucedidos na realização do exame de Ressonância Magnética no simulador / The MRI exams have been in considerable demand in various medical specialties to diagnose diseases. Although it is an effective diagnostic method, patients who are subjected to the exam might present high levels of discomfort due to the confined space of the device. The phobia of enclosed spaces is considered a type of specific phobia, according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 5 (APA, 2013). Objectives: to check if a single session of Acceptance and Commitment Therapy is as effective as seven sessions of the same therapeutic model for the treatment of patients with fear of undergoing MRI exams and enclosed spaces phobia. METHODS: A randomized clinical trial study with two parallel groups was performed, one group underwent one session and the other group underwent seven sessions of Acceptance and Commitment Therapy. Participants were assessed at the beginning and at the end of treatment with the following instruments: Claustrophobia Inventory from Rachman and Taylor (1993), Beck Depression Inventory from beck et al. (1961) and Anxiety Inventory State - Trait from Spielberger, Gorsuch and Luschene (1970). The study was performed in a public hospital in the city of Sao Paulo with 30 patients. Main outcome: to remain in a MRI simulator for at least 30 minutes after each treatment. Secondary outcomes: compare the differences in the inventories of Claustrophobia, Beck Depression Inventory and the Anxiety Inventory Trait- State scores compared at the beginning and at the end of treatments. RESULTS: 92.9% of participants (N) on the seven sessions group were able to carry out the MRI exam simulator after treatment, while 50% of participants of the one session group were able carry out the post treatment session in the simulator (p = 0.033). From the participants who had better response to treatment, 78 % were male, 80 % were married, 78 % did not use psychiatric medication and 20 % had a diagnosis of specific MRI phobia, 80% had a diagnosis of enclosed spaces phobia. All subjects with the Specific Phobia of performing MRI exams diagnosis were able to perform at the simulator test without considering the number of treatment sessions. Those with phobia of enclosed spaces responded more to the seven sessions treatment (92 %, p = 0.009). The inventory of claustrophobia showed that individuals in the seven sessions group performed the treatment (p = 0.002), showing significant differences before and after treatment and the level of performance was the same three months later. The Beck Inventory showed that there was improvement in depressive symptoms at the end of treatment (p = 0.015), but there was no difference after three months. It was observed through the regression coefficients that the higher the score on the inventory of claustrophobia and Beck Depression Inventory, the lower the probability of performing in the simulator. However, doing at least seven sessions of therapy increases the likelihood of the desired positive outcome. The study also showed that seven therapy sessions were beneficial, because even with high scores of depressive symptoms patients were successful in the test of the MRI simulator
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Uma intervenção com meditação para pacientes internados com transtorno alimentar / An intervention using meditation for Eating Disorders inpatientsKatya Sibele Stubing 24 November 2015 (has links)
Transtornos Alimentares (TA) são transtornos mentais considerados graves. Dentre eles, Anorexia Nervosa e Bulimia Nervosa compartilham sintomas e características psicopatológicas como hábitos desregulados de alimentação, métodos extremos para controle do peso, e preocupações exageradas com a forma e o peso corporal. Os TA compartilham ainda sintomas comuns em outros transtornos psiquiátricos, como Depressão e Ansiedade. Pesquisas sobre o tema devem levar em conta este amplo espectro de sintomas. A meditação é uma prática que tem recebido crescente atenção de pesquisadores de diversas áreas de saúde. Dentro da área de Psiquiatria, a meditação mindfulness tem sido estudada como terapia complementar para diversos transtornos, sendo os mais pesquisados os transtornos de ansiedade, a depressão e a dependência química. Alguns programas baseados em mindfulness já demonstraram resultados positivos em pacientes com Compulsão Alimentar e Bulimia Nervosa. Este é um projeto que teve a intenção de desenvolver e mensurar os efeitos de uma nova intervenção baseada em meditação mindfulness para pacientes internados na Enfermaria de Comportamentos Alimentares (ECAL) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A hipótese primária foi que o treinamento em mindfulness diminuiria sintomas de ansiedade e depressão, em comparação com os pacientes que seguiram o tratamento usual da enfermaria. O projeto todo teve duração de três anos, sendo dividido em fase piloto, fase grupo controle e fase grupo intervenção. Cada fase aconteceu em diferentes períodos de tempo, para que um número adequado de indivíduos fosse alcançado para fins de pesquisa. Avaliações foram feitas sempre nos mesmos períodos para os três grupos: durante a primeira semana de internação e após 8 semanas, ou antes, se o paciente recebesse alta. Os resultados do grupo piloto foram positivos e ajudaram a delinear os exercícios que compuseram o programa aplicado na intervenção. A comparação dos resultados do grupo controle com o grupo intervenção apresentou significativa diferença para os índices de ansiedade (p < 0,01), depressão (p < 0,03), capacidade de agir com atenção (p < 0,01) e atitudes alimentares relacionadas a dietas (p < 0,04). Como previsto e em linha com outras pesquisas utilizando mindfulness para indivíduos com TA menos grave, este protocolo de oito sessões demonstrou efeito positivo e significativo apesar dos desafios de trabalhar com esta população neste contexto. Estes resultados dão suporte a novas pesquisas que poderão testá-los e compreender melhor a duração dos efeitos terapêuticos deste treinamento. Também, devem ser considerados aprimoramentos necessários, como refinamento dos exercícios, capacitação de outros terapeutas no protocolo e treinamento em mindfulness para outros profissionais envolvidos / Eating disorders (ED) are considered severe mental disorders. Anorexia Nervosa and Bulimia Nervosa are disorders that share symptoms and psychopathological characteristics such as deregulated feeding habits, extreme methods for weight control and exaggerated concerns about shape and weight. Eating Disorders also share common symptoms with other psychiatric disorders such as depression and anxiety. Research on eating disorders should take into account this wide spectrum of symptoms. Meditation is a practice that has received increasing attention from researchers in various areas of healthcare. Within the area of Psychiatry, mindfulness meditation has been studied as a complementary therapy for many disorders, and the most researched are anxiety, depression and addiction. Some mindfulness-based programs have already shown promising results in patients with Binge Eating Disorder and Bulimia Nervosa. This research project aimed to measure the effects of a mindfulness meditation intervention delivered to patients admitted to the Eating Disorders Ward at the Institute of Psychiatry in the Clinical Hospital for the Medical School, University of São Paulo. The primary hypothesis was that mindfulness training would lower symptoms measuring anxiety and depression compared to inpatients that received treatment as usual. The entire project was conducted during three years, with a pilot group phase, a control group phase and an intervention group phase. Each phase happened in different periods of time so the study could recruit a suitable number of participants. Assessments were made for all groups during the first week of admission and at eight weeks (or earlier if the patient were to be discharged). Pilot results were positive and helped delineate exercises that would be part of the main study intervention protocol. The final analysis comparing control and intervention group showed significant differences for measures in anxiety (p < 0.01), depression (p < 0.03), acting with awareness (p < 0.01) and dieting attitudes (p < 0.04). As hypothesized and in line with previous research with less severe eating disorders samples, this novel eight week program showed a positive and significant effect despite the challenges of working with this population and in this setting. These findings will inform future research which will need to replicate the findings, understand more about the durability of the effects and consider the resource allocation (eg staff training) needed to offer this promising intervention in this setting
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