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Uma análise comparativa entre a Terapia Cognitiva de Aaron Beck e a Terapia do Esquema de Jeffrey YoungFioravante, Melissa Gevezier 16 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-16 / Este estudo tem por objetivo dissertar sobre as confluências e divergências teóricas entre a Terapia Cognitiva de Aaron Beck e a Terapia do Esquema de Jeffrey Young. Nos últimos 30 anos, surgiu um esforço de alargamento das terapias cognitivas para atender pacientes com patologias graves e com transtornos de personalidade, pois esses casos acabavam por não responder, de maneira satisfatória, ao tratamento de terapia cognitiva tradicional. Dentro desta perspectiva, as diferentes abordagens são definidas em 1ª geração e 2ª geração de terapias cognitivas. A distinção entre ambas as gerações ocorre na adaptação de três pontos importantes: conceitual, estrutural e de processo. Atualmente, observa-se o crescimento de Terapias Cognitivas com proposta integrativa, às quais, além de apresentarem características pertencentes as três abordagens, somam-se preocupações pertinentes às diferenças culturais e espiritualidade. A Terapia dos Esquemas surgiu em 1990 para tratar pacientes com transtornos de personalidade ou transtornos mais severos e arraigados. Através deste estudo, buscou-se analisar as semelhanças e divergências entre os conceitos e hipóteses usados em ambas as teorias: o conceito de “esquema”, o papel da emoção, perspectiva de tratamento para pacientes com transtorno de personalidade e pacientes caracteriológicos ou com transtornos crônicos, o modelo modal e a relação terapêutica e escalas utilizadas. Analisando o conceito de esquema na Terapia do Esquema, observa-se que a definição é significativamente vaga. Quanto à origem dos esquemas disfuncionais, a Terapia Cognitiva aponta para uma falha no processamento de informação diante das situações vivenciadas na realidade. Já a Teoria do Esquema, os esquemas pessoais refletem com bastante precisão o seu ambiente remoto. Quanto ao aspecto relacionado à relação terapêutica, Young apropria-se da ideia de “experiência emocional corretiva” de Alexander e French para dar formas ao seu constructo denominado reparação parental limitada, cujo objetivo é diminuir conflitos remotos através da relação terapêutica, causados por necessidades emocionais não supridas. Diferentemente, a Terapia Cognitiva de Beck aponta para o papel importante da relação terapêutica, defendendo o papel do terapeuta como conselheiro ou modelo, nos casos de pacientes com Transtorno de Personalidade, não objetivando a resolução de conflitos emocionais remotos. / This study aims to work on the confluences and divergences between the theoretical Aaron Beck’ Cognitive Therapy and Jeffrey Young’ Schema Therapy. Over the past 30 years, there has been a broadening effort from cognitive therapies to assist patients with serious illnesses and personality disorders, because these cases ended up in not respond satisfactorily to the treatment of traditional cognitive therapy. Within this perspective, the different approaches are defined in "1st generation" and "2nd generation" cognitive therapies. The distinction between the two generations of adaptation occurs in three major issues: conceptual, structural and process. Currently, there is growth of integrative Cognitive Therapies, which, besides having the three characteristics of all three approaches, add to the concerns about cultural differences and spirituality. Schema Therapy emerged in 1990 to treat patients with personality disorders or those with more severe or entrenched disorders. Through this study, we sought to examine the similarities and differences between the hypothesis and concepts used in both theories: the concept of "scheme", the role of emotion, the prospective treatment for patients with personality disorder or with chronic disorders, the modal model, the therapeutic relationship and the scales. Analyzing the concept of schema in Schema Therapy, it is observed that the definition is significantly vague. Regarding the origin of dysfunctional schemas, Cognitive Therapy points to a failure in the information processing at the situations experienced in reality. Regarding the Theory of Schema, personal schemes reflect quite accurately your remote environment. About the therapeutic relationship, Young appropriates the idea of "corrective emotional experience" from Alexander and French to shape his construct called “limited parental repair”, whose goal is to reduce remote conflicts through the therapeutic relationship, caused by unmet emotional needs. Differently, the Beck Cognitive Therapy points to the important role of the therapeutic relationship, defending the role of counselor or therapist as model in cases of patients with personality disorder, not aiming at the resolution of remote emotional conflicts.
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Estudo das relações entre a atitude de perdoar ofensas interpessoais e os esquemas iniciais desadaptativosSantana, Rodrigo Gomes 30 August 2011 (has links)
This research was designed to examine the relationship between the willingness to forgive in specific situations and intensity of Early Maladaptive Schemas in a nonclinical sample of adults. Forty-one people participated in the survey, with an average age of 27.8 years. Were used three instruments: the Enright Forgiveness Inventory (EFI), the Crowne-Marlowe Social Desirability Scale and the Young Schema Questionnaire (short version). After application of the measures, statistical procedures were applied. In terms of results related to EFI, the same way in other studies that used this scale, were found positive correlations of the subscales of behavior, cognition and affection among themselves and with the total score of EFI, as well as with the 1-Item Forgiveness Scale an independent measure to evaluate how much the individual has forgiven the offender, in a complete mode. The results also showed that the EFI total score and the 1-Item Forgiveness Scale correlated positively, while the social desirability scale didn t show significant correlations with any of the two measures. Concerning the intensity of the offense, there was a negative correlation of this variable with measures of forgiveness, indicating that the degree of forgiveness was less the greater the perceived intensity of injury. With respect to the intensity of forgiveness, the average degree of forgiveness of the participants was 266 points a score that ranges from 60 (low degree of forgiveness) to 360 (high degree of forgiveness) and over half of the sample (61%, n = 25) reported levels of forgiveness higher than average. In terms of degrees of forgiveness measured by subscales of the EFI, the results showed that sample expressed more intensely the cognitive forgiveness (M = 96.8). The degree of affective forgiveness (M = 81.3) remained significantly lower than the degree of behavioral forgiveness (M = 88.2) and cognitive forgiveness, indicating that it was harder to participants offer the emotional forgiveness. Finally, considering the main objective of this research, the results showed negative correlations between the measure of forgiveness used as a criterion variable (1-Item Forgiveness Scale) and four of the five domains of schemes proposed by Young, to wit: disconnection and rejection (ρ = -0.534, p <0.05), impaired autonomy and performance (ρ = -0.440, p < 0.05), other-directedness (ρ = -0.371, p < 0.05) and finally, the impaired limits domain (ρ = -0.472, p < 0.01). Thus, the probability of the participants forgive their offenders has decreased as a function of the magnitude of the participant's domains and their schemes. The results observed in this study expands the current knowledge about the process of forgiveness, as well as about its interface with the cognitive structures called schemas, which have an important role in the organization of the personality, from the therapeutic point of view in cognitive approaches. / Esta pesquisa teve como objetivo principal analisar a relação entre a disposição para perdoar em situações específicas e a intensidade dos Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs) em uma amostra não clínica de indivíduos adultos. Participaram da pesquisa 41 pessoas, com idade média de 27,8 anos. Foram utilizados três instrumentos de avaliação: a Escala de Atitudes para o Perdão (EFI), a Escala de Desejabilidade Social de Crowne-Marlowe e o Questionário de Esquemas Young (versão breve). Após a coleta, os dados foram submetidos a procedimentos estatísticos descritivos e correlacionais. Em se tratando dos resultados referentes à EFI, assim como em outros estudos que utilizaram a mesma escala, foram verificadas correlações positivas das subescalas de comportamento, julgamento e afeto, entre si, e com o escore total da EFI, assim como com a escala independente Item do Perdão uma escala independente que mede o quanto o indivíduo perdoou o ofensor de forma completa. Os resultados mostraram também que o escore total da EFI e do Item do Perdão correlacionaram-se positivamente, enquanto que a escala de desejabilidade social não apresentou correlações significantes com nenhuma das duas medidas. Com relação à medida de intensidade da ofensa, observou-se uma correlação negativa desta variável com as medidas de perdão, indicando que o grau de perdão foi tanto menor quanto maior a intensidade percebida da mágoa. Com respeito à intensidade do perdão, o grau médio do perdão dos participantes foi de 266 pontos num escore que varia de 60 (baixo grau de perdão) a 360 (alto grau de perdão) sendo que mais da metade da amostra (61%, n = 25) reportou graus de perdão superiores à média. Em se tratando dos graus de perdão medidos pelas subescalas da EFI, os resultados mostraram que a amostra expressou o perdão mais intensamente pela via cognitiva. O grau de perdão afetivo (M = 81,3) permaneceu significativamente menor que o grau de perdão comportamental (M = 88,2) e cognitivo (M = 96,8), indicando que foi mais difícil para os participantes perdoar afetivamente. Finalmente, considerando o objetivo principal desta pesquisa, os resultados mostraram correlações negativas entre a medida de perdão utilizada como variável critério (Item do Perdão) e quatro dos cinco domínios de esquemas propostos por Young, a saber: desconexão e rejeição (ρ = -0,534; p < 0,05), autonomia e desempenho prejudicados (ρ = -0,440; p < 0,05), orientação para o outro (ρ = -0,371; p < 0,05) e por fim, o domínio de limites prejudicados (ρ = -0,472; p < 0,01). Assim, a probabilidade de que os participantes perdoassem de forma completa seus ofensores foi menor à medida que apresentassem maior intensidade nestes domínios e seus esquemas. Os resultados verificados nesta pesquisa ampliam o conhecimento atual que se tem em relação ao processo de perdão em si, bem como a respeito de sua interface com as estruturas cognitivas denominadas esquemas, que têm um importante papel na organização da personalidade, do ponto de vista terapêutico nas abordagens cognitivas. / Mestre em Psicologia Aplicada
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