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A terapia cognitiva e a teoria cognitiva da emoção de Lazarus

Gonçalves, Carlos Henrique 26 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-23T17:22:59Z No. of bitstreams: 1 carloshenriquegoncalves.pdf: 787093 bytes, checksum: 8bf13c5df4d2f966a2f9d228ebda6dba (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T15:02:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carloshenriquegoncalves.pdf: 787093 bytes, checksum: 8bf13c5df4d2f966a2f9d228ebda6dba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T15:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carloshenriquegoncalves.pdf: 787093 bytes, checksum: 8bf13c5df4d2f966a2f9d228ebda6dba (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / Este trabalho investiga a influência da teoria da emoção de Richard Lazarus sobre a Terapia Cognitiva (TC) de Aaron Beck. As primeiras abordagens denominadas cognitivo-comportamentais, com foco nos processos cognitivos, surgiram no período em que, segundo alguns autores, ocorreu a chamada revolução cognitiva. A TC de Aaron Beck é uma das que mais se destacaram nesse movimento. Em seu modelo cognitivo, Beck sustenta que a percepção dos eventos influenciam as emoções e os comportamentos, e defende a primazia da cognição sobre processos emocionais. Concomitantemente, a emoção começa a ser investigada experimentalmente, colocando em evidência o problema da relação entre cognição e emoção. Através de pesquisa bibliográfica e análise teórica, procurou-se revisar o estado do conceito de emoção na Psicologia dando ênfase à teoria da emoção de Lazarus. Como resultado apontamos o papel da emoção, tanto para Lazarus quanto para Beck, como fonte de informação dos processos psicodinâmicos, apesar de postularem a primazia da cognição e comungarem da visão construtivista do conhecimento. A semelhança entre a visão conceitual das emoções básicas: raiva, ansiedade e tristeza e seus modelos de acionamento, a utilização dos conceitos de Lazarus de avaliação primária e secundária na TC, a possibilidade de controle da emoção pela razão e o conceito de empatia, foram pontos levantados como influências diretas de Lazarus sobre a TC. Verificou-se ainda ao final do estudo, o movimento atual de Beck em buscar compatibilizar a TC com os resultados da neuropsicologia e em se aproximar de teorias que privilegiam a emoção, o que pode ser observado em sua Teoria dos Modos. / This paper investigates the influence of the theory of emotion from Richard Lazarus on the Aaron Beck’s Cognitive Therapy (CT). The first called ‘cognitive-behavioral’ approaches, focused on cognitive processes, emerged in the period, which, according to some authors, the so-called ‘cognitive revolution’ occurred. The Aaron Beck’s TC is one of the most outstanding in this movement. In his cognitive model, Beck argues that the perception of events influence emotions and behaviors, and defends the primacy of cognition over emotional processes. Concomitantly, emotion begins to be experimentally investigated, highlighting the problem of the relationship between cognition and emotion. Through literature research and theoretical analysis, we sought to review the status of the concept of emotion in psychology emphasizing the theory of emotion from Lazarus. As a result, we point out the role of emotion, both for Lazarus and for Beck, as a source of information to psychodynamic processes, meanwhile positing the primacy of cognition and the constructivist view of knowledge. The similarity between the conceptual views of basic emotions: anger, anxiety and sadness and their drive models, the use of Lazarus primary and secondary evaluation concepts on CT, the ability to control emotion by reason and the concept of empathy, points direct influences from Lazarus on TC. It is also pointed at the end of the study the current movement of Beck in seeking conciliation with the results of neuropsychology and with theories that emphasize emotion, what is seen in his Theory of Modes.
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A teoria da personalidade na terapia congitiva de Aaron Beck

Rocha, Natália Quintela 28 February 2013 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2016-08-08T17:14:28Z No. of bitstreams: 1 nataliaquintelarocha.pdf: 528792 bytes, checksum: ba904366eb8400d2ba2612707e5f2730 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-08-09T11:39:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nataliaquintelarocha.pdf: 528792 bytes, checksum: ba904366eb8400d2ba2612707e5f2730 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-09T11:39:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nataliaquintelarocha.pdf: 528792 bytes, checksum: ba904366eb8400d2ba2612707e5f2730 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tem por objetivo inventariar as teses sobre personalidade de Aaron Beck e realizar uma análise em relação ao estado em que se encontra a teoria da personalidade de sua abordagem. O campo teórico da Terapia Cognitiva é um tanto negligenciado e possui ainda muitas lacunas, sendo o da teoria da personalidade uma das principais. Para analisar o estado atual do problema na TC, primeiramente descrevemos alguns critérios de teoria científica e da personalidade, além de apresentar brevemente uma discussão e histórico sobre o conceito de personalidade e suas teorias. Posteriormente descrevemos as teses de Beck a partir dos modelos que ele apresentou ao longo de sua obra, sendo o primeiro deles o modelo de depressão, que foi elaborado inicialmente por Beck para explicar e tratar pacientes deprimidos, o segundo o modelo de psicopatologia, em que o autor propõe uma expansão da teoria original para outros transtornos psiquiátricos com poucas alterações na estrutura teórica básica, e o terceiro o modelo modal, sua recente proposta teórica com a apresentação e incorporação de novos conceitos e hipóteses à teoria original, que surge como tentativa de resolver alguns problemas levantados por Beck e seus críticos. Por fim, realizamos a avaliação das teses encontradas. Concluímos que apesar de as teses de Beck sobre personalidade serem relevantes e consistentes, não constituem ainda uma teoria da personalidade completa, pois existem nela lacunas importantes. As principais delas se referem ao posicionamento em relação a uma teoria da motivação e a uma teoria explícita de funcionamento da personalidade não patológica. / This research aims to survey the Aaron Beck’s thesis about personality and analyse the state of the theory of personality in his approach. The theoretical framework of Cognitive Therapy is somewhat neglected and still has many gaps, especially in personality theory. To analyze the current state of this problem in the Cognitive Therapy, we first described some criteria of scientific theory and personality theory, and briefly present a discussion about the concept of personality and its theories. Later we described Beck's thesis from the models he showed throughout his work, the first of them, his model of depression, which was originally developed by Beck to explain and treat depressed patients.The second, the psychopathology model , in which the author proposes an expansion of the original theory to other psychiatric disorders with little change in the basic theoretical framework, and the third is the modal model, his recent theoretical proposal in which he presented and incorporated new concepts and hypotheses to the original theory. This model appears as an attempt to solve some problems in TC raised by Beck himself and by his critics. Finally, we evaluate the thesis found. We conclude that although Beck's thesis about personality are relevant and consistent, don't constitute a complete theory of personality, because of important gaps. The main of them refer to a lack of a theory of motivation and an explicit theory of nonpathological personality.
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Uma análise comparativa entre a Terapia Cognitiva de Aaron Beck e a Terapia do Esquema de Jeffrey Young

Fioravante, Melissa Gevezier 16 May 2014 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-07-04T15:13:40Z No. of bitstreams: 1 melissagevezierfioravante.pdf: 1354852 bytes, checksum: 808f66014cdf608e6275e8c268614016 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-07-06T14:20:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 melissagevezierfioravante.pdf: 1354852 bytes, checksum: 808f66014cdf608e6275e8c268614016 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-06T14:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 melissagevezierfioravante.pdf: 1354852 bytes, checksum: 808f66014cdf608e6275e8c268614016 (MD5) Previous issue date: 2014-05-16 / Este estudo tem por objetivo dissertar sobre as confluências e divergências teóricas entre a Terapia Cognitiva de Aaron Beck e a Terapia do Esquema de Jeffrey Young. Nos últimos 30 anos, surgiu um esforço de alargamento das terapias cognitivas para atender pacientes com patologias graves e com transtornos de personalidade, pois esses casos acabavam por não responder, de maneira satisfatória, ao tratamento de terapia cognitiva tradicional. Dentro desta perspectiva, as diferentes abordagens são definidas em 1ª geração e 2ª geração de terapias cognitivas. A distinção entre ambas as gerações ocorre na adaptação de três pontos importantes: conceitual, estrutural e de processo. Atualmente, observa-se o crescimento de Terapias Cognitivas com proposta integrativa, às quais, além de apresentarem características pertencentes as três abordagens, somam-se preocupações pertinentes às diferenças culturais e espiritualidade. A Terapia dos Esquemas surgiu em 1990 para tratar pacientes com transtornos de personalidade ou transtornos mais severos e arraigados. Através deste estudo, buscou-se analisar as semelhanças e divergências entre os conceitos e hipóteses usados em ambas as teorias: o conceito de “esquema”, o papel da emoção, perspectiva de tratamento para pacientes com transtorno de personalidade e pacientes caracteriológicos ou com transtornos crônicos, o modelo modal e a relação terapêutica e escalas utilizadas. Analisando o conceito de esquema na Terapia do Esquema, observa-se que a definição é significativamente vaga. Quanto à origem dos esquemas disfuncionais, a Terapia Cognitiva aponta para uma falha no processamento de informação diante das situações vivenciadas na realidade. Já a Teoria do Esquema, os esquemas pessoais refletem com bastante precisão o seu ambiente remoto. Quanto ao aspecto relacionado à relação terapêutica, Young apropria-se da ideia de “experiência emocional corretiva” de Alexander e French para dar formas ao seu constructo denominado reparação parental limitada, cujo objetivo é diminuir conflitos remotos através da relação terapêutica, causados por necessidades emocionais não supridas. Diferentemente, a Terapia Cognitiva de Beck aponta para o papel importante da relação terapêutica, defendendo o papel do terapeuta como conselheiro ou modelo, nos casos de pacientes com Transtorno de Personalidade, não objetivando a resolução de conflitos emocionais remotos. / This study aims to work on the confluences and divergences between the theoretical Aaron Beck’ Cognitive Therapy and Jeffrey Young’ Schema Therapy. Over the past 30 years, there has been a broadening effort from cognitive therapies to assist patients with serious illnesses and personality disorders, because these cases ended up in not respond satisfactorily to the treatment of traditional cognitive therapy. Within this perspective, the different approaches are defined in "1st generation" and "2nd generation" cognitive therapies. The distinction between the two generations of adaptation occurs in three major issues: conceptual, structural and process. Currently, there is growth of integrative Cognitive Therapies, which, besides having the three characteristics of all three approaches, add to the concerns about cultural differences and spirituality. Schema Therapy emerged in 1990 to treat patients with personality disorders or those with more severe or entrenched disorders. Through this study, we sought to examine the similarities and differences between the hypothesis and concepts used in both theories: the concept of "scheme", the role of emotion, the prospective treatment for patients with personality disorder or with chronic disorders, the modal model, the therapeutic relationship and the scales. Analyzing the concept of schema in Schema Therapy, it is observed that the definition is significantly vague. Regarding the origin of dysfunctional schemas, Cognitive Therapy points to a failure in the information processing at the situations experienced in reality. Regarding the Theory of Schema, personal schemes reflect quite accurately your remote environment. About the therapeutic relationship, Young appropriates the idea of "corrective emotional experience" from Alexander and French to shape his construct called “limited parental repair”, whose goal is to reduce remote conflicts through the therapeutic relationship, caused by unmet emotional needs. Differently, the Beck Cognitive Therapy points to the important role of the therapeutic relationship, defending the role of counselor or therapist as model in cases of patients with personality disorder, not aiming at the resolution of remote emotional conflicts.

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