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Uma chave na ponta do narizZedron, Camila Maurício January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Há algum tempo, a prática da performance clown, ou a palhaçaria, tem se tornado cada vez mais frequente em instituições de saúde, principalmente nos hospitais. Atuando tradicionalmente através de ONGs e iniciativas privadas. Os grupos de palhaçaria, a partir da PNH (Política Nacional de Humanização) também passaram a ser incluídos na agenda das políticas públicas. Esse é o caso dos Terapeutas da Alegria, grupo estudado nesta pesquisa, que busca entender principalmente o movimento da arte e da performance clown enquanto projeto de extensão universitária incluso em uma política pública de saúde para a humanização (no caso, a PNH). Através de uma descrição densa, o trabalho busca compreender como a performance artística é inserida no ambiente institucional público: hospital, por meio de um projeto extensão universitário (no caso descrito, o NUHAS - Núcleo de Humanização, Arte e Saúde da UFSC) e incluir-se ao mesmo tempo em uma política pública de saúde. Assim, a ideia de terapêutica e eficácia simbólica aqui é relacionada em uma prática que pode ser tomada como uma ação de Estado indireta, sendo este o foco deste estudo, que também busca enxergar como processos de afecção se manifestam e entram em ambientes institucionais tidos tradicionalmente como distanciados do afeto e de perspectivas não humanizadoras.<br> / Abstract : For some time, the practice of clown performance, or clowning, has become more and more frequent in health institutions, especially in hospitals. Working traditionally through NGOs and private initiatives. The groups of clownwork, from the PNH (National Humanization Policy) also came to be included in the public policy agenda. This is the case of Terapeutas da Alegria (Joy Therapists), a group studied in this research, which seeks to understand mainly the movement of art and clown performance as a project of university extension included in a public health policy for humanization (in this case, PNH). Through a dense description, the work seeks to understand how the artistic performance is inserted in the public institutional environment: hospital, through a university extension project (in the case described, NUHAS - UFSC Humanity, Art and Health Center) and be included at the same time in a public health policy. Thus, the idea of therapeutics and symbolic efficacy here is related in a practice that can be taken as an indirect state action, and this is the focus of this study, which also seeks to see how affection processes manifest themselves and enter in institutional environments traditionally as distanced from affection and nonhumanizing perspectives.
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O uso do brincar na clínica com ciranças autistasIngrid Coelho Sales de Mello 22 September 2015 (has links)
Esta dissertação é produto de algumas reflexões originadas durante um período de trabalho em alguns CAPS na cidade de Campina Grande/PB, no qual eram realizados atendimentos em grupo, e individual, com crianças autistas. A partir dessa experiência, surgiu o interesse de pesquisar sobre o espaço relacional nesses encontros e as possibilidades de interação entre crianças com autismo e o outro. Um aspecto importante nesse período em que participei dessas atividades do CAPS, foi observar o uso que essas crianças autistas faziam da
experiência do brincar, despertando-me o interesse em pesquisar o que acontece nesse fenômeno, e se é possível pensá-lo como um dispositivo favorecedor da intermediação entre a criança e o outro. Winnicott destaca que o brincar é uma atividade elaborada, que permite a criação da externalidade com condição para o viver criativo, no qual se desenvolve o pensar, o conhecer e o aprender de forma significativa, e brincando que se aprende a transformar e usar
os objetos do mundo para nele realizar-se e inscrever os próprios gestos, criando a própria subjetividade. Assim, questões pertinentes ao autismo e ao brincar foram discutidas neste trabalho, considerando a importância da relação mãe-bebê, entendendo que uma falha nesta
relação poderá trazer dificuldades no processo de amadurecimento dela. Foi nesse contexto que o trabalho teve como objetivo estudar o uso do brincar na relação da criança autista com o outro. Tratou-se de uma pesquisa de caráter qualitativa, que usou o referencial teórico da
teoria psicanalítica, sobretudo winnicottiana, a respeito do autismo, bem como acerca do brincar, na condição de eixos fundamentais. Algumas discussões foram realizadas, a partir de memórias de atendimento a crianças autistas no contexto de CAPS, como ilustração para o debate sobre o brincar na terapêutica com essas crianças. Ao fim do trabalho, constatou-se que o brincar permite à criança desvendar um mundo para além de si mesmo, facilitando o trabalho psicoterápico e a relação interpessoal com o outro e funcionando como um dispositivo terapêutico útil. / This work is the product of some reflections originated during a period of work in some CAPS in the city of Campina Grande / PB, in which calls were made in group and individual with autistic children. From this experience, became interested in researching the relational
space in these meetings and the possibilities for interaction between children with autism and the other. An important aspect in this period I participated in these activities CAPS, was observed using these autistic children were the experience of playing, awakening my interest
in researching what happens in this phenomenon, and that you can think of it as a device favoring the intermediary between the child and others. Winnicott points out that the play is an elaborate activity that enables the creation of externality with condition for creative living,
which develops thinking, knowing and learning in a meaningful way, and playing you learn to transform and use the objects the world for it to carry out and sign the gestures themselves, creating their own subjectivity. Thus, issues related to autism and the play were discussed in this paper, considering the importance of the mother-infant relationship, understanding that a failure in this regard might cause difficulties in her maturing process. It was in this context
that the work aimed to study the use of play in respect of the autistic child with the other. This was a qualitative research study, which used the theoretical framework of psychoanalytic theory, particularly Winnicott, about autism and about the play, provided the cornerstones.
Some discussions were held, from service to autistic children memories in the context of CAPS, as an illustration to the debate about play therapy in these children. At the end of work, it was found that the play allows the child to unravel a world beyond itself, facilitating
psychotherapeutic work and the interpersonal relationship with each other and functioning as a useful therapeutic device.
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O uso do brincar na clínica com ciranças autistasMello, Ingrid Coelho Sales de 22 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-22 / This work is the product of some reflections originated during a period of work in some CAPS in the city of Campina Grande / PB, in which calls were made in group and individual with autistic children. From this experience, became interested in researching the relational
space in these meetings and the possibilities for interaction between children with autism and the other. An important aspect in this period I participated in these activities CAPS, was observed using these autistic children were the experience of playing, awakening my interest
in researching what happens in this phenomenon, and that you can think of it as a device favoring the intermediary between the child and others. Winnicott points out that the play is an elaborate activity that enables the creation of externality with condition for creative living,
which develops thinking, knowing and learning in a meaningful way, and playing you learn to transform and use the objects the world for it to carry out and sign the gestures themselves, creating their own subjectivity. Thus, issues related to autism and the play were discussed in this paper, considering the importance of the mother-infant relationship, understanding that a failure in this regard might cause difficulties in her maturing process. It was in this context
that the work aimed to study the use of play in respect of the autistic child with the other. This was a qualitative research study, which used the theoretical framework of psychoanalytic theory, particularly Winnicott, about autism and about the play, provided the cornerstones.
Some discussions were held, from service to autistic children memories in the context of CAPS, as an illustration to the debate about play therapy in these children. At the end of work, it was found that the play allows the child to unravel a world beyond itself, facilitating
psychotherapeutic work and the interpersonal relationship with each other and functioning as a useful therapeutic device. / Esta dissertação é produto de algumas reflexões originadas durante um período de trabalho em alguns CAPS na cidade de Campina Grande/PB, no qual eram realizados atendimentos em grupo, e individual, com crianças autistas. A partir dessa experiência, surgiu o interesse de pesquisar sobre o espaço relacional nesses encontros e as possibilidades de interação entre crianças com autismo e o outro. Um aspecto importante nesse período em que participei dessas atividades do CAPS, foi observar o uso que essas crianças autistas faziam da
experiência do brincar, despertando-me o interesse em pesquisar o que acontece nesse fenômeno, e se é possível pensá-lo como um dispositivo favorecedor da intermediação entre a criança e o outro. Winnicott destaca que o brincar é uma atividade elaborada, que permite a criação da externalidade com condição para o viver criativo, no qual se desenvolve o pensar, o conhecer e o aprender de forma significativa, e brincando que se aprende a transformar e usar
os objetos do mundo para nele realizar-se e inscrever os próprios gestos, criando a própria subjetividade. Assim, questões pertinentes ao autismo e ao brincar foram discutidas neste trabalho, considerando a importância da relação mãe-bebê, entendendo que uma falha nesta
relação poderá trazer dificuldades no processo de amadurecimento dela. Foi nesse contexto que o trabalho teve como objetivo estudar o uso do brincar na relação da criança autista com o outro. Tratou-se de uma pesquisa de caráter qualitativa, que usou o referencial teórico da
teoria psicanalítica, sobretudo winnicottiana, a respeito do autismo, bem como acerca do brincar, na condição de eixos fundamentais. Algumas discussões foram realizadas, a partir de memórias de atendimento a crianças autistas no contexto de CAPS, como ilustração para o debate sobre o brincar na terapêutica com essas crianças. Ao fim do trabalho, constatou-se que o brincar permite à criança desvendar um mundo para além de si mesmo, facilitando o trabalho psicoterápico e a relação interpessoal com o outro e funcionando como um dispositivo terapêutico útil.
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