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Toxoplasmose aguda em gestantes de Araraquara-SP: avaliação da aplicabilidade do teste de avidez de IgG anti-toxoplasmaIsabel, Thais Ferreira [UNESP] 18 August 2006 (has links) (PDF)
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isabel_tf_me_arafcf.pdf: 1862116 bytes, checksum: d792133dba66b88c4e71af8a6e774544 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A toxoplasmose na maioria dos casos é assintomática, porém pode causar seqüelas graves no feto, quando transmitida durante a fase aguda da infecção pela gestante. Diante disso, é de fundamental importância o acompanhamento sorológico de gestantes, a fim de definir o momento em que houve a aquisição da infecção por T. gondii, possibilitando assim, o tratamento precoce e diminuindo, portanto, o risco de transmissão congênita. No período de Janeiro a Novembro de 2005, avaliou-se a metodologia sorológica do teste de avidez de IgG anti-Toxoplasma gondii na rotina laboratorial entre as gestantes com teste sorológico negativo para anticorpos IgM anti-Toxoplasma (n = 200) e gestantes com teste sorológico positivo (n = 33) durante o pré-natal, em Araraquara-SP, no Laboratório de Imunologia Clínica e Biologia Molecular NAC-FCF/UNESP. Os resultados foram avaliados, segundo o perfil sorológico das gestantes participantes da pesquisa e a variação do índice de avidez de IgG entre as soropositivas para IgM e sua relação com o tratamento antiparasitário. Baseando-se nos resultados ressaltou-se a importância da adoção de medidas profiláticas para a redução da transmissão congênita. Todos os resultados para anticorpos IgG e IgM devem ser notificados na ficha da paciente, outros testes complementares devem ser realizados e a interpretação utilizada para o teste de avidez de IgG, precisa ser padronizada. Concluiu-se que alguns profissionais de saúde realizaram desnecessariamente o tratamento antiparasitário nas gestantes. Embora as gestantes realizem em sua maioria, o pré-natal no primeiro trimestre de gestação, a prevalência para toxoplasmose entre as gestantes de Araraquara-SP foi elevada, necessitando, portanto, de melhor acompanhamento da gestante e do recém-nascido e conscientização da importância da assistência à saúde pelos serviços de saúde. / Toxoplasmosis usually is asymptomatic but can cause serious sequels in the fetus, when transmitted during the acute stage by the pregnant woman. Therefore, the serological screening of pregnant women has fundamental importance, in order to define the moment of contamination by T. gondii, and thus facilitating the precocious treatment and decreasing the risk of congenital transmission. During the period of January to November of 2005, we evaluated the serological methodology of IgG avidity test for toxoplasmosis in the routine laboratory, among pregnant women, with negative serological test for anti-Toxoplasma IgM antibodies (n = 200) and pregnant with serological test positive (n = 33), during the prenatal, in Araraquara-SP, in Immunology Clinic's Laboratory and Molecular Biology NAC-FCF/UNESP. The results in this study were evaluated, according to the serological profile of the pregnant women and the variation of anti-Toxoplasma IgG avidity index among the pregnant women with positive IgM antibodies and its relationship with the antiparasitic treatment. According to our results, we reinforce the importance of use prophylactics measures to reduce congenital transmission. All results for IgG and IgM antibodies must be notified, other complementary tests should be accomplished and the interpretation used for the IgG avidity test should be standardized. We concluded that some professionals realized unnecessary antiparasitic treatment. Although most of pregnant women at Araraquara-SP accomplish the prenatal in the first trimester of gestation, the prevalence for toxoplasmosis are elevated, needing therefore, a better accompaniment of the pregnant women and of the newly born and conscientiousness about the importance of health assistance during pregnancy by health services.
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Valor do teste de avidez da IgG como marcador de doença aguda ou crônica e de transmissão vertical na toxoplasmose / The value of specific IgG – avidity test to date infeccion and its relationship with vertical transmission in toxoplasmosisAlvarenga, Fernanda Rassi 26 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-26 / Toxoplasmosis is a parasitic disease widespread around the world caused by Toxoplasma gondii. Infection acquired during pregnancy may cause intrauterine damage and sequelae in the newborn. Serological testing for IgG/IgM anti-Toxoplasma antibodies may fail to differentiate between recent and past infection. Despite that, rapid diagnosis of acute infection during pregnancy allows rapid treatment and prevents or attenuates congenital toxoplasmosis. PURPOSE: to establish the frequency of acute toxoplasmosis in pregnant women, the vertical transmission rate and the value of specific IgG-avidity test to date infection in pregnancy; to evaluate the relationship between IgG-avidity and congenital toxoplasmosis. MATERIAL AND METHODS: this report summarizes a retrospective study performed on 235,993 pregnant women attended by “The Pregnancy Protection Program” – public health system (SUS) of the State of Goiás – Brazil, from January 2004 to December 2007. ELISA (IgG / IgM) and IgG-avidity test were performed for maternal screening of toxoplasmosis. Fetal and newborn investigation of the infection was performed by “The Toxoplasmosis Vertical Transmission Control Program” protocols. The association between data was statistically analyzed by the x2 test (p < 0,05 was considered statistically significant). RESULTS: the frequency of IgM-positive among pregnant women studied population was 0,7%. Among IgM-positive women, only 207 (12,5%) performed the screening test in first 3-month period of pregnancy and 91% of pregnant women presented high avidity ( > 40%). The vertical transmission rate was 62%. There was no statistically significant relationship between higher (> 40%) or lower (≤ 25%) IgG-avidity test and presence of congenital infection (p= 0,08 e p= 0,57, respectively). There was no statistically significant association between maternal diagnosis in first trimester, low avidity and vertical transmission rate. CONCLUSIONS: the frequency of IgM-positive in pregnant women was lower than Brazilian rates founded in other studies. The study showed high persistent vertical transmission rate besides prenatal management and treatment. The IgG-avidity was not useful to predict vertical transmission. These results indicate that the IgG-avidity test must be not carried out in all IgM-positive pregnant women in the State of Goiás-Brazil, as a confirmatory test for the diagnosis of maternal toxoplasmosis. / A toxoplasmose, parasitose prevalente em todo o mundo, quando adquirida na gestação pode ser transmitida para o feto e ocasionar agravos que limitarão o desenvolvimento da criança para o resto da vida. O diagnóstico laboratorial da toxoplasmose com os testes imunoenzimáticos disponíveis ainda tem limitada capacidade para determinar se a mulher grávida adquiriu infecção aguda durante a gestação, ou anteriormente. Por outro lado, o diagnóstico precoce de infecção aguda na gestante, associado à medicação específica adequada, pode mudar o prognóstico da infecção congênita, diminuindo as sequelas nas crianças. OBJETIVO: estabelecer a frequência de toxoplasmose aguda gestacional, a taxa de transmissão vertical e o valor do teste de avidez da IgG como marcador de doença aguda ou crônica, bem como sua associação com comprometimento do concepto. MATERIAL E MÉTODOS: estudo retrospectivo de análise dos casos de toxoplasmose aguda identificados em gestantes atendidas pelo serviço público de saúde (SUS), no Programa de Proteção à Gestante do Estado de Goiás (APAE/SES/SMS), no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2007. O rastreamento de infecção aguda na gravidez foi realizado através da pesquisa de anticorpos IgM específicos em gota de sangue digital coletada em papel filtro, e em soro, bem como determinação da avidez da IgG nesta mesma amostra, todos pela técnica ELISA. O diagnóstico de infecção fetal e/ou neonatal foi realizado segundo protocolo utilizado no centro de referência do Programa de Controle Vertical da Toxoplasmose (HC/FM/IPTSP/UFG). A correlação entre as variáveis foi avaliada pelo teste do x2. Foi considerado estatisticamente significante valores de p < 0,05. RESULTADOS: foram realizados 235.993 exames no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2007, no Estado de Goiás. A frequência de soropositividade para IgM no rastreamento foi de 0,7%. Somente 207 mulheres (12,5%) realizaram o teste no primeiro trimestre, sendo que 91% das gestantes apresentaram alta avidez (> 40%). A taxa de transmissão vertical foi de 62% no grupo de gestantes acompanhadas no HC/FM/UFG. Não houve relação estatisticamente significante entre baixa (≤ 25%) ou alta (> 40%) avidez com
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comprometimento do concepto (p=0,08 e p=0,57, respectivamente). Não houve associação significativa entre diagnóstico gestacional no primeiro trimestre com baixa avidez e transmissão vertical. CONCLUSÕES: a frequência de soropositividade na triagem pré-natal (provável toxoplasmose aguda) ficou abaixo da média nacional, mas a taxa de transmissão vertical permaneceu alta apesar do acompanhamento e do tratamento pré-natal. O teste de avidez da IgG teve pouco valor, em nosso meio, para datar a infecção adquirida, pois a maioria das gestantes iniciou o pré-natal após o primeiro trimestre; também não mostrou associação com transmissão vertical, não sendo oportuna sua realização sistemática ou utilização como segundo teste na triagem pré-natal em Goiás.
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