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A singularidade do erro ortográfico e os efeitos do funcionamento da língua

Lopes, Adna de Almeida 16 May 2005 (has links)
O trabalho que aqui nos propusemos realizar tem como objetivo a análise de erros de escrita que apresentam um caráter singular, estatisticamente irrelevante, colocando em suspenso uma noção de língua enquanto uma ordem homogênea, estabilizada e constituída de fenômenos regulares. Chamamos esses erros de erros ortográficos singulares e analisamos aqueles presentes em 10 textos produzidos por alunos da 4º série do Ensino Fundamental de uma rede pública de Alagoas, em um teste de Português elaborado pelo Núcleo de Avaliação e Pesquisa Educacional da Universidade Federal de Pernambuco (NAPE-UFPE), no ano de 1997. O corpus é formado por 229 textos e, atualmente, pertence ao banco de dados do Projeto Integrado Práticas de Textualização na Escola , coordenado pelo professor Eduardo Calil, do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas (CEDU-UFAL). De um ponto de vista diferenciado da noção psicológica de desenvolvimento tentamos mostrar como a singularidade desses erros aponta para um funcionamento que difere daquele suposto pelas habilidades cognitivas, na medida em que indicia uma ordem própria que escapa ao domínio do sujeito e que não mantém total relação entre o sistema de formas escritas e o sistema oral. Um funcionamento pautado na noção saussureana de valor lingüístico marcado pelas relações de diferença que mantém os significantes com outros significantes da língua, enquanto uma ordem simbólica habitada por uma subjetividade, operada pelos processos metafóricos e metonímicos (Jakobson 1966; Milner 1987; Lemos 1992). Assim, quando tomamos para análise os erros ortográficos singulares quisemos, na verdade, mostrar que o funcionamento lingüístico que rege o sistema ortográfico possui uma autonomia que nos obriga a relativizar as categorizações. Pela estrutura desse sistema, as ocorrências singulares não podem simplesmente ser descartadas ou consideradas irrelevantes para o processo de aquisição porque não são estatisticamente significativas. Elas estão inscritas num funcionamento próprio do sistema ortográfico e não podem ser apagadas pela busca do regular, do estabilizado, do categorizável. Elas nos revelam um sujeito sob os efeitos de um funcionamento de ordem lingüística.
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Texto e enunciação : as modalidades falada e escrita como instâncias de investigação

Knack, Carolina January 2012 (has links)
Ce mémoire est consacré à explorer, sous la perspective de la Théorie de l'Énonciation d’Émile Benveniste, le traitement du texte dans ses modalités parlée et écrite. À partir de la lecture de l'Appareil Formel de l'Énonciation (BENVENISTE, 1970/2006), on défend la proposition d'une notion générale pour le texte, liée au phénomène général de l'énonciation, et de notions spécifiques pour le texte parlé et pour le texte écrit, liées à des phénomènes spécifiques de l’énonciation. En considérant la valorisation et l’inclusion progressive du texte comme unité de l'enseignement aux classes de Langue Portugaise et la présence timide de Benveniste aux programmes disciplinaires de l'enseignement supérieur de formation des enseignants, on a pour but, premièrement, d'explorer la possibilité de interlocution entre la théorie énonciative et le domaine des études du texte ; deuxièmement, une fois acceptée cette possibilité, d'expliciter le référentiel théorique benvenistien que l’on aurait pour base au travail sur cet objet, en proposant les notions énonciatives de texte ; et, troisièmement, de rechercher son fonctionnement énonciatif dans les modalités parlée et écrite. Pour autant, on cherche, d'abord, à voir comment la théorie d’Émile Benveniste a été lue par la Linguistique brésilienne et quels ont été les effets produits dans le domaine des études du texte ; ensuite, à partir d'un ensemble d’articles de Problèmes de Linguistique Générale I (BENVENISTE, 1966/2005) et Problèmes de Linguistique Générale II (BENVENISTE, 1974/2006), on établit un itinéraire de lecture, organisé autour des trois principaux aspects de l'énonciation, à savoir, la réalisation vocale de la langue, la sémantisation de la langue et le cadre formel de réalisation de l'énonciation, afin de comprendre la potentialité de la théorie pour le traitement du texte ; après le parcours théorique, on cherche, dans les écrits du linguiste, l'utilisation du terme texte, utilisé comme notion théorique ou comme non théorique, pour, à partir des acceptions théoriques du terme, expliciter ses relations avec d'autres termes de la théorie, comme énoncé, discours et phrase, afin d'établir les bases théorique et méthodologique pour l'élaboration de notions générale et spécifiques du texte dans ses instances parlée et écrite ; enfin, on propose le déplacement de la réflexion sur les aspects de l’énonciation pour le domaine du texte et on recherche son fonctionnement énonciatif dans ses modalités parlée et écrite. Le parcours entrepris dans ce travail permet de conclure que, bien qu'il n’y ait pas une définition explicite pour texte dans les articles de Benveniste, il y a, dans ses réflexions énonciatives, des notions pour texte et des éléments théoriques qui les soutiennent et qui permettent de rendre compte de l'activité du locuteur qui met la langue en usage. Ainsi, la Théorie de l'Énonciation benvenistienne apparaît comme un outil de plus mis à la disposition du professeur pour l'exploitation du texte, que ce soit parlé ou écrit. / Esta dissertação dedica-se a explorar, sob a perspectiva da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, o tratamento do texto em suas modalidades falada e escrita. A partir da leitura de O aparelho formal da enunciação (BENVENISTE, 1970/2006), defende-se a proposição de uma noção geral para texto, relacionada ao fenômeno geral da enunciação, e noções específicas para texto falado e texto escrito, relacionadas a fenômenos específicos da enunciação. Considerando a progressiva inserção e valoração do texto como unidade de ensino em aulas de Língua Portuguesa e a constatada tímida presença de Benveniste em programas disciplinares de cursos superiores de formação de professores, objetiva-se, primeiro, explorar a possibilidade de interlocução da teoria enunciativa com a área dos estudos do texto; segundo, instaurada tal possibilidade, explicitar o referencial teórico benvenistiano que subsidiaria o trabalho com este objeto, propondo as noções enunciativas de texto; e, terceiro, investigar seu funcionamento enunciativo nas modalidades falada e escrita. Para tanto, busca-se, primeiramente, observar como a teoria de Émile Benveniste foi lida pela Linguística brasileira e quais os efeitos produzidos na área de estudos do texto; em seguida, a partir de um conjunto de artigos de Problemas de Linguística Geral I (BENVENISTE, 1966/2005) e Problemas de Linguística Geral II (BENVENISTE, 1974/2006), desenha-se um itinerário de leitura, organizado em torno dos três principais aspectos da enunciação, a saber, a realização vocal da língua, a semantização da língua e o quadro formal de realização da enunciação, a fim de desvelar a potencialidade da teoria para o tratamento do texto; após o percurso teórico, investiga-se, nos escritos do linguista, o uso do termo texto, se utilizado como noção teórica se como não teórica, para, a partir das acepções teóricas do termo, explicitar suas relações com outros termos da teoria, como enunciado, discurso e frase, com vistas a estabelecer as bases teórica e metodológica para a formulação das noções geral e específicas de texto em suas instâncias falada e escrita; por fim, propõe-se o deslocamento da reflexão acerca dos aspectos da enunciação para o campo do texto e investiga-se o funcionamento enunciativo deste em suas modalidades falada e escrita. O percurso empreendido neste trabalho permite concluir que, apesar de não haver uma definição explícita para texto no interior dos artigos de Benveniste, subjazem às suas reflexões enunciativas noções para texto e elementos teóricos que as sustentam e que permitem dar conta da atividade do locutor que coloca a língua em uso. Dessa maneira, a Teoria da Enunciação benvenistiana coloca-se como mais uma ferramenta à disposição do professor para a exploração do texto, seja falado, seja escrito.
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Texto e enunciação : as modalidades falada e escrita como instâncias de investigação

Knack, Carolina January 2012 (has links)
Ce mémoire est consacré à explorer, sous la perspective de la Théorie de l'Énonciation d’Émile Benveniste, le traitement du texte dans ses modalités parlée et écrite. À partir de la lecture de l'Appareil Formel de l'Énonciation (BENVENISTE, 1970/2006), on défend la proposition d'une notion générale pour le texte, liée au phénomène général de l'énonciation, et de notions spécifiques pour le texte parlé et pour le texte écrit, liées à des phénomènes spécifiques de l’énonciation. En considérant la valorisation et l’inclusion progressive du texte comme unité de l'enseignement aux classes de Langue Portugaise et la présence timide de Benveniste aux programmes disciplinaires de l'enseignement supérieur de formation des enseignants, on a pour but, premièrement, d'explorer la possibilité de interlocution entre la théorie énonciative et le domaine des études du texte ; deuxièmement, une fois acceptée cette possibilité, d'expliciter le référentiel théorique benvenistien que l’on aurait pour base au travail sur cet objet, en proposant les notions énonciatives de texte ; et, troisièmement, de rechercher son fonctionnement énonciatif dans les modalités parlée et écrite. Pour autant, on cherche, d'abord, à voir comment la théorie d’Émile Benveniste a été lue par la Linguistique brésilienne et quels ont été les effets produits dans le domaine des études du texte ; ensuite, à partir d'un ensemble d’articles de Problèmes de Linguistique Générale I (BENVENISTE, 1966/2005) et Problèmes de Linguistique Générale II (BENVENISTE, 1974/2006), on établit un itinéraire de lecture, organisé autour des trois principaux aspects de l'énonciation, à savoir, la réalisation vocale de la langue, la sémantisation de la langue et le cadre formel de réalisation de l'énonciation, afin de comprendre la potentialité de la théorie pour le traitement du texte ; après le parcours théorique, on cherche, dans les écrits du linguiste, l'utilisation du terme texte, utilisé comme notion théorique ou comme non théorique, pour, à partir des acceptions théoriques du terme, expliciter ses relations avec d'autres termes de la théorie, comme énoncé, discours et phrase, afin d'établir les bases théorique et méthodologique pour l'élaboration de notions générale et spécifiques du texte dans ses instances parlée et écrite ; enfin, on propose le déplacement de la réflexion sur les aspects de l’énonciation pour le domaine du texte et on recherche son fonctionnement énonciatif dans ses modalités parlée et écrite. Le parcours entrepris dans ce travail permet de conclure que, bien qu'il n’y ait pas une définition explicite pour texte dans les articles de Benveniste, il y a, dans ses réflexions énonciatives, des notions pour texte et des éléments théoriques qui les soutiennent et qui permettent de rendre compte de l'activité du locuteur qui met la langue en usage. Ainsi, la Théorie de l'Énonciation benvenistienne apparaît comme un outil de plus mis à la disposition du professeur pour l'exploitation du texte, que ce soit parlé ou écrit. / Esta dissertação dedica-se a explorar, sob a perspectiva da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, o tratamento do texto em suas modalidades falada e escrita. A partir da leitura de O aparelho formal da enunciação (BENVENISTE, 1970/2006), defende-se a proposição de uma noção geral para texto, relacionada ao fenômeno geral da enunciação, e noções específicas para texto falado e texto escrito, relacionadas a fenômenos específicos da enunciação. Considerando a progressiva inserção e valoração do texto como unidade de ensino em aulas de Língua Portuguesa e a constatada tímida presença de Benveniste em programas disciplinares de cursos superiores de formação de professores, objetiva-se, primeiro, explorar a possibilidade de interlocução da teoria enunciativa com a área dos estudos do texto; segundo, instaurada tal possibilidade, explicitar o referencial teórico benvenistiano que subsidiaria o trabalho com este objeto, propondo as noções enunciativas de texto; e, terceiro, investigar seu funcionamento enunciativo nas modalidades falada e escrita. Para tanto, busca-se, primeiramente, observar como a teoria de Émile Benveniste foi lida pela Linguística brasileira e quais os efeitos produzidos na área de estudos do texto; em seguida, a partir de um conjunto de artigos de Problemas de Linguística Geral I (BENVENISTE, 1966/2005) e Problemas de Linguística Geral II (BENVENISTE, 1974/2006), desenha-se um itinerário de leitura, organizado em torno dos três principais aspectos da enunciação, a saber, a realização vocal da língua, a semantização da língua e o quadro formal de realização da enunciação, a fim de desvelar a potencialidade da teoria para o tratamento do texto; após o percurso teórico, investiga-se, nos escritos do linguista, o uso do termo texto, se utilizado como noção teórica se como não teórica, para, a partir das acepções teóricas do termo, explicitar suas relações com outros termos da teoria, como enunciado, discurso e frase, com vistas a estabelecer as bases teórica e metodológica para a formulação das noções geral e específicas de texto em suas instâncias falada e escrita; por fim, propõe-se o deslocamento da reflexão acerca dos aspectos da enunciação para o campo do texto e investiga-se o funcionamento enunciativo deste em suas modalidades falada e escrita. O percurso empreendido neste trabalho permite concluir que, apesar de não haver uma definição explícita para texto no interior dos artigos de Benveniste, subjazem às suas reflexões enunciativas noções para texto e elementos teóricos que as sustentam e que permitem dar conta da atividade do locutor que coloca a língua em uso. Dessa maneira, a Teoria da Enunciação benvenistiana coloca-se como mais uma ferramenta à disposição do professor para a exploração do texto, seja falado, seja escrito.
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Texto e enunciação : as modalidades falada e escrita como instâncias de investigação

Knack, Carolina January 2012 (has links)
Ce mémoire est consacré à explorer, sous la perspective de la Théorie de l'Énonciation d’Émile Benveniste, le traitement du texte dans ses modalités parlée et écrite. À partir de la lecture de l'Appareil Formel de l'Énonciation (BENVENISTE, 1970/2006), on défend la proposition d'une notion générale pour le texte, liée au phénomène général de l'énonciation, et de notions spécifiques pour le texte parlé et pour le texte écrit, liées à des phénomènes spécifiques de l’énonciation. En considérant la valorisation et l’inclusion progressive du texte comme unité de l'enseignement aux classes de Langue Portugaise et la présence timide de Benveniste aux programmes disciplinaires de l'enseignement supérieur de formation des enseignants, on a pour but, premièrement, d'explorer la possibilité de interlocution entre la théorie énonciative et le domaine des études du texte ; deuxièmement, une fois acceptée cette possibilité, d'expliciter le référentiel théorique benvenistien que l’on aurait pour base au travail sur cet objet, en proposant les notions énonciatives de texte ; et, troisièmement, de rechercher son fonctionnement énonciatif dans les modalités parlée et écrite. Pour autant, on cherche, d'abord, à voir comment la théorie d’Émile Benveniste a été lue par la Linguistique brésilienne et quels ont été les effets produits dans le domaine des études du texte ; ensuite, à partir d'un ensemble d’articles de Problèmes de Linguistique Générale I (BENVENISTE, 1966/2005) et Problèmes de Linguistique Générale II (BENVENISTE, 1974/2006), on établit un itinéraire de lecture, organisé autour des trois principaux aspects de l'énonciation, à savoir, la réalisation vocale de la langue, la sémantisation de la langue et le cadre formel de réalisation de l'énonciation, afin de comprendre la potentialité de la théorie pour le traitement du texte ; après le parcours théorique, on cherche, dans les écrits du linguiste, l'utilisation du terme texte, utilisé comme notion théorique ou comme non théorique, pour, à partir des acceptions théoriques du terme, expliciter ses relations avec d'autres termes de la théorie, comme énoncé, discours et phrase, afin d'établir les bases théorique et méthodologique pour l'élaboration de notions générale et spécifiques du texte dans ses instances parlée et écrite ; enfin, on propose le déplacement de la réflexion sur les aspects de l’énonciation pour le domaine du texte et on recherche son fonctionnement énonciatif dans ses modalités parlée et écrite. Le parcours entrepris dans ce travail permet de conclure que, bien qu'il n’y ait pas une définition explicite pour texte dans les articles de Benveniste, il y a, dans ses réflexions énonciatives, des notions pour texte et des éléments théoriques qui les soutiennent et qui permettent de rendre compte de l'activité du locuteur qui met la langue en usage. Ainsi, la Théorie de l'Énonciation benvenistienne apparaît comme un outil de plus mis à la disposition du professeur pour l'exploitation du texte, que ce soit parlé ou écrit. / Esta dissertação dedica-se a explorar, sob a perspectiva da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste, o tratamento do texto em suas modalidades falada e escrita. A partir da leitura de O aparelho formal da enunciação (BENVENISTE, 1970/2006), defende-se a proposição de uma noção geral para texto, relacionada ao fenômeno geral da enunciação, e noções específicas para texto falado e texto escrito, relacionadas a fenômenos específicos da enunciação. Considerando a progressiva inserção e valoração do texto como unidade de ensino em aulas de Língua Portuguesa e a constatada tímida presença de Benveniste em programas disciplinares de cursos superiores de formação de professores, objetiva-se, primeiro, explorar a possibilidade de interlocução da teoria enunciativa com a área dos estudos do texto; segundo, instaurada tal possibilidade, explicitar o referencial teórico benvenistiano que subsidiaria o trabalho com este objeto, propondo as noções enunciativas de texto; e, terceiro, investigar seu funcionamento enunciativo nas modalidades falada e escrita. Para tanto, busca-se, primeiramente, observar como a teoria de Émile Benveniste foi lida pela Linguística brasileira e quais os efeitos produzidos na área de estudos do texto; em seguida, a partir de um conjunto de artigos de Problemas de Linguística Geral I (BENVENISTE, 1966/2005) e Problemas de Linguística Geral II (BENVENISTE, 1974/2006), desenha-se um itinerário de leitura, organizado em torno dos três principais aspectos da enunciação, a saber, a realização vocal da língua, a semantização da língua e o quadro formal de realização da enunciação, a fim de desvelar a potencialidade da teoria para o tratamento do texto; após o percurso teórico, investiga-se, nos escritos do linguista, o uso do termo texto, se utilizado como noção teórica se como não teórica, para, a partir das acepções teóricas do termo, explicitar suas relações com outros termos da teoria, como enunciado, discurso e frase, com vistas a estabelecer as bases teórica e metodológica para a formulação das noções geral e específicas de texto em suas instâncias falada e escrita; por fim, propõe-se o deslocamento da reflexão acerca dos aspectos da enunciação para o campo do texto e investiga-se o funcionamento enunciativo deste em suas modalidades falada e escrita. O percurso empreendido neste trabalho permite concluir que, apesar de não haver uma definição explícita para texto no interior dos artigos de Benveniste, subjazem às suas reflexões enunciativas noções para texto e elementos teóricos que as sustentam e que permitem dar conta da atividade do locutor que coloca a língua em uso. Dessa maneira, a Teoria da Enunciação benvenistiana coloca-se como mais uma ferramenta à disposição do professor para a exploração do texto, seja falado, seja escrito.

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