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Avaliação da expressão da talassemia Beta no Brasil pela coherança com defeitos de hemocromatose /

Carvalho, Lya Bueno. January 2003 (has links)
Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Banca: Ricardo Luiz Dantas Machado / Banca: Paula Rahal Liberatore / Resumo: A talassemia beta constitui um grupo heterogêneo de distúrbios genéticos da síntese de hemoglobina sendo uma das doenças monogênicas mais comums, identificada e estudada por várias décadas. É originária da região do Mediterrâneo porém, atualmente apresenta-se amplamente distribuída pelo mundo devido ao fluxo gênico pela migração das populações. No Brasil, os tipos de talassemia mais prevalentes são as talassemias alfa e beta e apresentam número variável de indivíduos portadores devido ao alto grau de miscigenação da população. As formas graves de talassemia beta são facilmente diagnosticadas entretanto, as formas mais suaves muitas vezes são interpretadas e tratadas como anemia ferropriva. O presente estudo teve como objetivo caracterizar as formas talassêmicas do tipo beta e verificar os interferentes na expressão do fenótipo como a possível co-herança com hemocromatose hereditária. Através da associação de análise hematimétrica, metodologias clássicas e análise por HPLC analisamos 332 amostras de sangue com suspeita de talassemia beta. Um total de 70 amostras foram identificadas como portadores de hemoglobinas normais (AA), 145 portadores de talassemia beta heterozigota (BTH) e 117 portadores de talassemia alfa/beta (ABT). A análise estatística por regressão linear entre as metodologias clássicas e HPLC para quantificação de hemoglobina A2 e Fetal para os três grupos foram estatisticamente significativas. A análise molecular por PCR-ASO para identificação dos mutantes para hemocromatose hereditária mostraram 11,76% de mutação C282Y e 70,58% para H63D no grupo de talassemia beta e 25% de mutação C282Y e 75% H63D para o grupo de talassemia alfa/beta. Esses resultados evidenciam a necessidade da associação de metodologias para o correto diagnóstico da talassemia beta, bem como caracterização molecular para hemocromatose...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The beta-thalassemia constitutes a heterogeneous group of genetic disorders of hemoglobin synthesis. It has been one of the most common monogenic diseases identified and studied for many decades. Its origins are from Mediterranean region, although nowadays it is spread for the whole world due to gene flow of migration populations. In Brazil, the most prevalent types of thalassemia are the alpha-thalassemia and beta-thalassemia. They present a variable number of individual carriers due to high degree of miscigenation. The serious forms of beta-thalassemia are easily identified, but the milder forms are many times diagnosed and treated as iron deficiency anemia. The objective of the present study was to characterize the thalassemic forms and verify the interferents in the expression of the phenotype as the possible co-inheritance with hereditary hemochromatosis. It was analysed, utilizing hematimetric analysis, classic methodologies and HPLC analysis, 332 blood samples suspect of beta-thalessemia. The total of 70 samples were identified as carriers of normal hemoglobins (AA), 145 carriers of beta-thalassemia heterozigote (BTH) and 117 carriers of alpha/beta-thalassemia (ABT). The statistic analysis by linear regression between classic methodologies and HPLC for quantification of hemoglobin A2 and Fetal hemoglobin were statistically differents and significants. The molecular analysis by PCR-ASO to identify the mutants with hereditary hemochromatosis showed 11,76% of mutation C282Y and 70,58% to H63D in the beta-thalassemia group and 25% of mutation C282Y and 75% of H63D in the alpha/beta- thalassemia group. These results prove the necessity of association of methodologies in order to achieve the correct diagnosis of beta-thalassemia, as well as the molecular characterization of hemochromatosis, due to the fact of its possible co-inheritance with beta-thalassemia in the vast genotypic diversity found in Brazil. / Mestre
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Influência dos níveis de ferritina sérica, das mutações no gene da beta globina e dos valores das enzimas de detoxificação Catalase e Glutationa S -Transferase na expressão fenotípica de Beta Talassemia Heterozigota /

Estevão, Isabeth da Fonseca. January 2011 (has links)
Resumo: A beta talassemia heterozigota pode ser decorrente de mutações β 0 ou β + , de acordo com ausência ou redução na produção das cadeias da beta globina, respectivamente. Poucos estudos na literatura correlacionam possíveis efeitos deletérios dessas mutações, quando em heterozigose. A coerança com mutações em genes, não localizados no cluster do gene da β-globina, podem modificar o fenótipo talassêmico. O estresse oxidativo gerado pelo aumento de ERO é um dos mecanismos responsáveis pala aceleração da apoptose celular. Há evidências que o excesso de cadeias alfa, mesmo em pequenas quantidades, seja suficiente para iniciar a geração de ERO e, portanto, estresse oxidativo em beta talassêmicos heterozigotos. Nas formas homozigotas ou com dupla heterozigose os pacientes apresentam anemia grave, transfusão dependente, e a sobrecarga de ferro é uma das mais frequentes e graves complicações nesses indivíduos. Na forma heterozigota a ocorrência de sobrecarga de ferro é rara, porém alterações no perfil do ferro são observadas. O objetivo desse trabalho foi analisar a influência dos níveis de ferritina sérica, das mutações no gene da β-globina, das mutações no gene HFE, da atividade das enzimas de detoxificação GST e CAT e dos polimorfismos das GSTs na expressão fenotípica de indivíduos beta talassêmicos heterozigotos. Foram avaliados 158 portadores de beta talassemia heterozigota diagnosticados previamente por metodologias clássicas. Todos adultos, de origem caucasóide, residentes na região Central do Estado de São Paulo e acompanhados em serviços públicos ou privados da região. O grupo controle foi composto de 24 adultos, caucasóides e residentes na mesma região. A avaliação hematológica foi realizada pelo hemograma, em contadores automatizados de células e quantificação das sub frações de Hb A2 e Hb F por HPLC. O perfil... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Beta thalassemia may occur due to mutations β 0 or β +, according to absence or reduction in the production of beta globin chains, respectively. Few studies have been done correlating possible deleterious effects of these mutations, when in heterozygous. Co-inheritance with mutations in the genes, not located in the cluster of β-globin gene may modify the phenotype of the thalassemic. Stress oxidative generated by the increase of ROS is one of the mechanisms responsible for the acceleration of cell apoptosis. There are evidences that alpha chains in excess, even in small quantities, are sufficient to start ROS generation and thus oxidative stress in heterozygous beta thalassemic. In homozygous form or genetic heterozygous compound present severe anemia, transfusion dependent and iron overload is one of the complications more frequent and severe in these patients. In the heterozygous form the presence of iron overload is rare, but alterations in the profile of iron are observed. The aim of this study was to examine influence of the levels of serum ferritin, the mutations in the β-globin gene, the mutations in the HFE gene, activity of enzymes detoxification, GST and CAT, and polymorphisms of GSTs in the expression phenotypic of individuals heterozygous beta thalassemic. We evaluated 158 patients with beta thalassemia heterozygous previously diagnosed by classic methodologies. They were all adults, Caucasian origin, residents in the Central Region of São Paulo state and accompanied in public or private services of the region. The control group consisted of 24 adults, Caucasians and residents in the same region. Hematologic evaluation was carried out by hemogram, in automated counters of cells and quantification of the subfractions of Hb A2 and Hb F by HPLC; the iron profile was based on the transferrin saturation , calculated on the serum iron and total iron binding capacity... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Claudia Regina Bonini-Domingos / Coorientador: Eduardo Alves de Almeida / Banca: Elvira Maria Guerra Shinohara / Banca: Ivan Lucena Angulo / Banca: Maria Stella Figueiredo / Banca: Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira / Doutor
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Frequência dos mutantes C282Y e H63D do gene HFE e sua influência no metabolismo do ferro e na expressão da beta talassemia heterozigota /

Estevão, Isabeth da Fonseca. January 2007 (has links)
Resumo: A beta talassemia é um dos mais freqüentes distúrbios genéticos no mundo. Estima-se que 1,5% a 3% da população mundial seja portadora do traço talassêmico. Esses portadores geralmente são oligo ou assintomáticos e têm uma expectativa de vida semelhante à dos não portadores. Entretanto, níveis elevados de ferritina sérica têm sido observados em alguns estudos comparativos entre beta talassemia heterozigota e não portadores e, alguns indivíduos, que nunca foram transfundidos, apresentam sinais clínicos e laboratoriais de sobrecarga de ferro. A fisiopatologia dessa complicação continua em discussão. Vários pesquisadores têm sugerido um efeito modulador da mutação do gene da beta globina e mutações em genes codificadores de proteínas relacionadas ao metabolismo do ferro. Mutações no gene HFE são as mais freqüentemente associadas à hemocromatose hereditária. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a freqüência das mutações C282Y e H63D no gene HFE em portadores de beta talassemia heterozigota e analisar sua influência no metabolismo do ferro. Foram estudados 162 portadores de beta talassemia heterozigota, residentes na cidade de São Carlos ou região, caucasóides e, acompanhados no serviço de Hematologia. O diagnóstico de traço talassêmico foi confirmado em todos por meio do eritrograma e da quantificação da Hb A2 e Hb fetal por HPLC. O metabolismo do ferro foi avaliado pelas dosagens de ferro sérico, capacidade total de ligação do ferro, ferritina e saturação da transferrina e, a análise molecular das mutações no gene HFE, pela técnica de PCR-RLFP. Foram realizadas análises de correlação linear de Pearson por idade e gênero entre hemoglobina... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Beta thalassemia is one of the most frequent genetic disorder in the world. It is estimated that 1.5% to 3% of the world population is a thalassemia carrier. These individuals are generally slightly symptomatic or asymptomatic and they have a life expectancy similar to those who are non-carriers. However, high levels of serum ferritin have been observed in some comparative studies between heterozygous for beta thalassemia and non-carriers, and some individuals that were never transfused, present clinic and laboratories signs of iron overload. The physiopathology of this disease continues in discussion. Several researchers have suggested a modulator effect from the mutation of the beta globin gene and mutations in genes related with the iron metabolism. Mutations of the gene HFE are the most frequently associated to the hereditary hemochromatosis. The aim of this study was evaluate the frequency of C282Y and H63D mutations in the HFE gene in beta thalassemia carriers, and analyze its influence in the iron metabolism. 162 beta thalassemia carriers, Caucasoid, residing in the city of Sao Carlos or region and accompanied in the Hematology service were studied. The diagnostic of thalassemia trait was confirmed in every one through a complete erythrogram and quantification of Hb A2 and Hb fetal by HPLC. The iron metabolism was evaluated by serum iron, total iron-binding capacity, serum ferritin and percent saturation of transferring. The molecular analysis of the mutations in the HFE gene was made by PCR-RLFP. There were made analysis of linear Pearson' correlation, by age and gender, among hemoglobin, Hb A2, VCM and among reticulocytes count and the values of saturation of transferrin and serum ferritin. / Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Coorientador: Antonio José Manzato / Banca: Celso Carlos de Campos Guerra / Banca: Paula Rahal Liberatore / Mestre

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