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Estudo da membrana eritrocitaria em Beta Talassemia heterozigota

Stella, Mercia Breda 26 November 1998 (has links)
Orientador: Nilce Correa Meirelles / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T14:40:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Stella_MerciaBreda_D.pdf: 4360804 bytes, checksum: d16c1173e9db4b2db5046764ce5fbfbd (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: 'beta¿ talassemia é uma desordem genética caracterizada pela redução ou ausência de produção da cadeia 'beta¿ da globina. Há duas variedades principais de 'beta¿ talassemia: 'beta POT. 0¿ talassemia, na qual nenhuma cadeia 'beta¿-globina é produzida, e 'beta POT. +¿ talassemia, na qual a cadeia 'beta¿-globina é produzida mas em proporção reduzida. A anemia nas talassemias humanas é causada por uma combinação de ineficaz eritropoiese (hemólise intramedular) e hemólise de eritrócitos no sangue periférico. A estrutura e função da hemácia é mantida através da assimetria fosfolipídica e o dano oxidativo é um mecanismo pelo qual a estrutura e função da bicamada pode ser alterada. A composição fosfolipídica assimétrica da menbrana das hemácias é mantida durante a vida das células, com fosfatidilcolina e esfingomielina localizados na monocamada externa e fosfatidilcolina e esfingomielina localizados na monocamada externa e fosfatidilserina e fosfatidiletanolamina na monocamada interna. O dano oxidativo é um componente importante na patofisiologia de hemácias de 'beta¿ talassêmicos. A cadeia 'alfa¿ isolada gera espécies reativas de oxigênio, eleva os níveis de heme e ferro, e diminui o conteúdo de grupos sulfidril na membrana. Em nossos resultados, os níveis aumentados de MDA e da atividade das enzimas antioxidantes SOD e GPx revelam que houve peroxidação lipídica e dano oxidativo na membrana eritrocitária... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Ciências Biológicas
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Alterações do gene da globina 'beta' em hemoglobinopatias estruturais e talassemicas no Brasil

Miranda, Sílvia Regina Pergamo de 27 September 1993 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T16:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miranda_SilviaReginaPergamode_D.pdf: 5178120 bytes, checksum: da17651ed235a074ce2126f357ae54e5 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: O estudo das hemoglobinas humanas tem contribuido substancialmente para o entendimento de principios genéticos básicos e para a aplicação de novos métodos na análise de doenças. A utilização de abordagem molecular na investigação dos genes da globina tem conduzido a um rápido progresso no entendimento de sua estrutura e função. Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The study of Human hemoglobins has contributed substantially to the undestanding of basic genetic principles and to the applications of new methods in the analysis of disease. The use of molecular analysis to the study of globib genes has led to rapid progress in the understanding of their structure and functions. Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Genetica Medica / Doutor em Ciências Biológicas
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Polimorfismo XmnI e haplótipos do gene beta globina e suas relações com os níveis de hemoglobina Fetal em beta talassemia /

Chinelato, Isabela Sandrin. January 2014 (has links)
Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos São José do Rio Preto - SP 2014 / Banca: Flávia Cristina Rodrigues Lisoni / Banca: Isabeth da Fonseca Estevão / Resumo: As talassemias do tipo beta são afecções genéticas frequentes na população mundial e seus portadores podem apresentar elevação nos níveis de hemoglobina A2 (Hb A2) e hemoglobina fetal (Hb F). As mutações presentes nos indivíduos podem estar associadas a diferentes haplótipos do grupamento da β-globina. Os objetivos do trabalho consistiram em investigar as frequências do polimorfismo XmnI (-158 CT) e do padrão de haplótipos da β-globina em indivíduos heterozigotos e homozigotos para a beta talassemia, relacioná-las com os níveis de Hb F, e compará-las com indivíduos sem hemoglobinopatias. Foram analisadas 150 amostras de indivíduos beta talassêmicos heterozigotos; 22 de indivíduos homozigotos e 150 de indivíduos sem hemoglobinopatias (grupo controle). Todas as amostras foram submetidas aos testes clássicos de diagnóstico de hemoglobinopatias e à análises moleculares por PCR Alelo Específico (PCR-AE) para confirmação da mutação de beta talassemia, e PCR para polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição (PCR-RFLP) para a identificação do polimorfismo XmnI e dos sítios de haplótipos da β-globina. Os testes estatísticos foram realizados com o software STATISTICA 8.0 e Haploview 4.2. Nos indivíduos beta talassêmicos heterozigotos, a mutação CD39 foi a mais frequente (62%) e nos homozigotos, a IVS-I-6 (22%). Foi observada diferença significativa nos níveis de Hb F entre os indivíduos que possuem mutações ainda não identificadas, em relação aos que possuem a mutação IVS-I-110 (p<0,05), no grupo de heterozigotos. A presença do polimorfismo XmnI foi observada em todos os grupos estudados, porém, somente para os indivíduos com talassemia beta heterozigota houve diferença estatística em relação aos níveis aumentados de Hb F (p=0,007). Nos três grupos foram observados os padrões típicos de haplótipos I, II, IV, VI, VII e IX. Para os indivíduos com beta talassemia ... / Abstract: The beta thalassemia are frequent genetic disorders and sufferers may have increased levels of hemoglobin A2 (Hb A2) and fetal hemoglobin (Hb F). The mutations present in individuals may be associated with different haplotypes of β-globin grouping. The objectives of this study consisted in investigating the frequencies of the XmnI polymorphism (-158 CT) and the pattern of the β-globin haplotypes in heterozygous and homozygous individuals for beta thalassemia, relate them to the levels of Hb F, and compare them with individuals without hemoglobinopathies. We analyzed 150 samples from heterozygous individuals with beta thalassemia, 22 homozygous and 150 individuals without hemoglobinopathies (control group). All samples were tested for classical hemoglobinopathies diagnosis and molecular analyzes Allele Specific PCR (AE-PCR) to confirm the mutation of beta thalassemia and PCR length polymorphism restriction fragment (PCR-RFLP) for identification of the polymorphism XmnI and sites of the β-globin haplotypes. Statistical tests were performed using STATISTICA 8.0 and Haploview 4.2 software. In beta thalassemia heterozygous individuals, mutation CD39 was the most common (62%) and in homozygous was the IVS-I-6 (22 %). We observed a significant difference in the levels of Hb F among the unidentified mutations and IVS-I-110 (p<0.05) in heterozygous individuals. The presence of the XmnI polymorphism was observed in all groups, but only heterozygous individuals for beta thalassemia was statistical difference in relation to increased levels of Hb F (p = 0.007). In the three groups were observed haplotype patterns I, II, IV, VI, VII and IX. For individuals heterozygous to beta thalassemia, the patterns II (24.3 %) and VII (32 %) were the most frequent, for individuals with beta thalassemia homozygous, the patterns I (29.5 %) and VII (38.6 %) and individuals without hemoglobinopathies, the patterns I (31%) and VII (28.3%). There was ... / Mestre
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Caracterização dos genótipos da talassemia alfa delecional por MLPA (Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification) / Characterization of alpha thalassemic genotypes by MLPA (Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification)

Suemasu, Cintia Natsumi 16 August 2018 (has links)
Orientador: Maria de Fátima Sonati / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T20:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Suemasu_CintiaNatsumi_M.pdf: 6481597 bytes, checksum: f9093ca98b4efb60bfe4f81a7e80efee (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A talassemia alfa (a) constitui um grupo de doenças hereditárias causadas pela redução ou ausência da síntese das cadeias 'alfa' da hemoglobina. Os genes responsáveis pela codificação dessas cadeias são duplicados ('alfa' 2 e 'alfa'1) e estão localizados em um agrupamento gênico ou cluster, situado próximo ao telômero do cromossomo 16 (16p13.3). As deleções são as principais causas da doença, podendo afetar um ou ambos os genes 'alfa' do cromossomo (formas 'alfa' + e 'alfa' 0, respectivamente). Nos últimos anos, várias técnicas foram desenvolvidas para identificar as deleções envolvendo o cluster dos genes a no cromossomo 16. A gap- PCR, o Southern blot e o FISH são comumente aplicados com esta finalidade; entretanto, muitas deleções ainda não são detectadas utilizando-se essas estratégias metodológicas. Em 2005, uma técnica simples e adequada a análises quantitativas rápidas, o Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification (MLPA), foi adaptada ao diagnóstico das hemoglobinopatias. Esta técnica é baseada na ligação e na amplificação, em reação de PCR, de dois oligonucleotídeos (sondas) que se hibridizam de forma adjacente ao DNA alvo. Cada oligonucleotídeo é projetado para gerar um produto de comprimento único e, por possuírem terminações comuns, todas as sondas podem ser amplificadas utilizando um único par de iniciadores. Por fim, o uso de fluorocromos permite a separação dos fragmentos, que foram gerados pela amplificação das sondas, em sistema de seqüenciamento por capilaridade. No presente estudo nós utilizamos o MLPA para investigar as bases moleculares da talassemia alfa em nove pacientes não relacionados, cinco deles com Doença da Hb H, cujos diagnósticos moleculares não puderam ser esclarecidos pelas técnicas usuais, incluindo o seqüenciamento de DNA. No total, foram utilizadas 44 sondas, distribuídas desde o telômero ao gene MSLN, cobrindo uma região de cerca de 800 kb, na região 16p13.3. Oito diferentes deleções foram detectadas. Enquanto quatro delas comprometem uma região de grande extensão que inclui todo o locus a e seu elemento regulatório, com tamanhos mínimos de 240 kb, 470 kb, 500 kb e 720 kb, respectivamente (posições 97000-334571, 97000-570532, 97000-602492 and 97000- 816477 do UCSC Genome Browser, Fevereiro, 2009, respectivamente), quatro outras encontram-se limitadas às regiões que contém o elemento regulatório, deixando os genes a intactos, porém sem expressão. Essas últimas apresentam tamanhos mínimos de 0.4 kb, em um dos casos, e de 95 kb a 100 kb nos demais (posições entre 163464-163904, 97000- 193847, 97000-202417 e 97000-202417 do UCSC Genome Browser, Fevereiro, 2009, respectivamente). Em um dos pacientes com fenótipo talassêmico heterozigótico foi demonstrada a presença de uma quadruplicação de cerca de 230 kb de DNA, incluindo todo o cluster a e seu elemento regulatório (97000 a 231370 do UCSC Genome Browser, Fevereiro, 2009). Este estudo representa o primeiro no Brasil a empregar o método de MLPA na caracterização das bases moleculares da talassemia a. A ampla diversidade de alterações identificadas enfatiza a necessidade de se investigar todos os casos cujos valores hematológicos revelem hipocromia e microcitose, na ausência de deficiência de ferro e níveis normais de HbA2 / Abstract: Alpha (a) thalassemia is an inherited hemoglobin disorder characterized by reduction or absence of the a-globin chain synthesis. These chains are encoded by duplicated genes ('alpha' 2 and 'alpha' 1) that lie in a gene cluster near the telomeric end of the short arm of chromosome 16 (16p13.3). Deletions are the major molecular cause of the disease and may affect one or both 'alfa genes in the chromosome (the 'alpha' + and 'alpha' 0 forms, respectively). In recent years several techniques have been developed to identify deletions involving the 'alpha' -globin cluster in chromosome 16. The molecular tests commonly used to identify these deletions are gap- PCR, Southern Blot analysis and FISH. However, several thalassemia deletions remain uncharacterized by these methods. In 2005 a simple technique suitable for rapid quantitative analysis ¾ multiplex ligationdependent probe amplification (MLPA) ¾ was adapted for the diagnosis of thalassemias. The approach is based on the ligation and PCR amplification of two adjacently hybridizing oligonucleotides (probes). Each oligonucleotide pair is designed to give a product of unique length, and by using common ends all the probes can be amplified with one primer pair. Finally, the use of a fluorescent label allows the probe to be separated in a capillary sequencing system. In this study we used MLPA to investigate the molecular basis of thalassemia in nine unrelated patients (five with Hb H disease) in whom the molecular causes of the disease could not be detected by sequence analysis or other conventional techniques. In total, 44 probe pairs were used, covering approximately 800 kb from the telomere to the MSLN gene in the 16p13.3 region. Eight different deletions were detected. While four of them affect a large region including the entire ? -globin gene locus and its upstream regulatory element, spanning genomic regions of at least 240 kb, 470 kb, 500 kb and 720 kb (positions 97000-334571, 97000-570532, 97000-602492 and 97000-816477 of the UCSC Genome Browser, February, 2009, respectively). The other four deletions were limited to a region that contains the upstream regulatory element; the ? -globin genes, although intact, are therefore not expressed. These deletions span a region of at least 0.4 kb in one case and from 95 kb to 100 kb in the other cases (positions 163464-163904, 97000- 193847, 97000-202417 and 97000-202417 of the UCSC Genome Browser, February, 2009, respectively). One carrier who was suspected of having heterozygous ? -thalassemia showed a segmental quadruplication spanning about 230 kb and including the a cluster and upstream regulatory element (97000-231370 do UCSC Genome Browser, February, 2009). This study is the first in Brazil to use the MLPA method to characterize thalassemias. The variety of rearrangements identified highlights the need to investigate all cases presenting with microcytosis and hypochromia without iron deficiency or elevated Hb A2 levels / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Caracterização clínica, hematológica e molecular dos adultos com β talassemia no Ceará / Characterization clinical, hematological and molecular of adults with β thalassemia in Ceará

Martins, Michelle Freitas January 2010 (has links)
MARTINS, Michelle Freitas. Caracterização clínica, hematológica e molecular dos adultos com β talassemia no Ceará. 2010. 84 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-22T15:45:29Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_mfmartins.pdf: 2051486 bytes, checksum: 4814e2ffcebed41f58aba297f0cf6f41 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-01T14:22:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_mfmartins.pdf: 2051486 bytes, checksum: 4814e2ffcebed41f58aba297f0cf6f41 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-01T14:22:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_mfmartins.pdf: 2051486 bytes, checksum: 4814e2ffcebed41f58aba297f0cf6f41 (MD5) Previous issue date: 2010 / Background: Beta thalassemia is a group of disorders, each resulting from a genetic defect in the rate of synthesis of one or more globin chains of hemoglobin (Hb). The imbalance in the production of globin chains can result in ineffective erythropoiesis, insufficient production of hemoglobin, hemolysis and anemia of varying degree. Beta thalassemia is more common in countries bordering the Mediterranean Sea, reflecting the participation of these peoples in the formation of the Brazilian population. The predominant mutations in Brazil are the IVS-I-1, IVS-I-6, IVS-I-110 and CD 39, which are associated with different clinical conditions and are mostly regionally specific. Objective: To characterize the clinical, hematological and molecular adults with beta thalassemia of the University Hospital Cantídeo Walter and followed at a referral center for Hematology of the state of Ceará (Hemoce). Methods: We analyzed 22 individuals with beta thalassemia, 7 intermediate and 15 minor, in both sexes, from February 2008 to September 2009. Clinical data and laboratory tests: blood count, levels of Hb A2 and Hb F, serum iron, total capacity and latent iron binding (CTLFe, CLLFe), ferritin and transferrin saturation index (IST) were obtained from medical records, diagnosis. About 5 mL of venous blood was collected in tubes containing EDTA anticoagulant for molecular study. The analysis of mutations was performed using the technique of chain reaction mediated by allele specific polymerase (PCR-AE), where we analyzed the following mutations: IVS-I-1, IVS-I-6, IVS-I-110 and CD 39. Statistical analysis was carried out in software R (version 2.7.0) and the level of significance was 5%. Results: Of 22 patients studied, 15 were patients with β thalassemia minor and seven intermediate. The age ranged 18-68 years with a mean of 44.7 years. 18.2% male and 81.8% female. The mutations were characterized in 68.2% of cases, which had the most frequent IVS-I-6, followed by the codon 39. The mutation IVS-I-1 was found in one patient and IVS-I-110 was not found. There was no significant clinical differences between the hematological and biochemical parameters. There was a discrepancy between phenotype and genotype in some patients, but no significant difference between mutations and clinical manifestations. Conclusions: The results of this study reinforce the dominance of the mutation IVS-I-6 in northeastern Brazil. Are recommended further studies to investigate the co-inheritance with α-thalassemia in these patients to justify the discrepancy between genotypes and phenotypes. / Introdução: A beta talassemia é um grupo de distúrbios, cada um resultando de um defeito genético, na velocidade de síntese de uma ou mais cadeias globínicas da hemoglobina (Hb). A desproporção na produção das cadeias globínicas pode resultar em eritropoese ineficaz, produção insuficiente de Hb, hemólise e anemia de grau variado. A beta talassemia é mais frequente nos países banhados pelo mar Mediterrâneo, refletindo a participação desses povos na formação da população brasileira. As mutações predominantes no Brasil são a IVS-I-1, IVS-I-6, IVS-I-110 e o CD 39, as quais estão associadas a diversos quadros clínicos e são, em sua maioria, regionalmente específicas. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico, hematológico e molecular dos indivíduos adultos com beta talassemia do Hospital Universitário Walter Cantídeo, em acompanhamento no centro de referência de Hematologia e Hemoterapia do estado do Ceará (HEMOCE). Metodologia: Foram analisados 22 indivíduos portadores de beta talassemia, sendo 7 intermediária e 15 menor, de ambos os sexos, no período de fevereiro de 2008 a setembro de 2009. Os dados clínicos e laboratoriais: hemograma, níveis de Hb A2 e de Hb F; ferro sérico; capacidade total e latente de ligação do ferro (CTLFe, CLLFe), ferritina e índice de saturação da transferrina (IST), foram obtidos dos prontuários, ao diagnóstico. Cerca de 5 mL de sangue venoso foi coletado em tubo contendo o anticoagulante EDTA para o estudo molecular. A análise das mutações foi realizada por meio da técnica da reação em cadeia mediada pela polimerase alelo específico (PCR-AE), onde foram analisadas as seguintes mutações: IVS-I-1, IVS-I-6, IVS-I-110 e o CD 39. As análises estatísticas foram desenvolvidas no software livre R (versão 2.7.0) e o nível de significância estabelecido foi 5%. Resultados: Dos 22 pacientes estudados, 15 eram portadores de β talassemia menor e sete intermediária. A idade variou de 18 a 68 anos, com média de 44,7 anos. 18,2 % do sexo masculino e 81,8% do sexo feminino. As mutações foram caracterizadas em 68,2% dos casos, que teve como mais frequente a IVS-I-6, seguida do códon 39. A mutação IVS-I-I foi caracterizada em um paciente e a IVS-I-110 não foi encontrada. Não houve diferença clínica significante entre os parâmetros hematológicos e bioquímicos. Houve discrepância entre o fenótipo e o genótipo em alguns pacientes, porém não houve diferença significativa entre as mutações e as manifestações clínicas. Conclusões: Os resultados do presente estudo reforçam o predomínio da mutação IVS-I-6 no nordeste do Brasil. Recomendam-se estudos posteriores para investigação da co-herança com a α talassemia nesses pacientes para justificar a discrepância entre genótipos e fenótipos.
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Amplificação gênica alelo específica e multiplex no diagnóstico laboratorial de hemoglobinas anormais /

Bertholo, Luciane Cristina. January 2005 (has links)
Orientador: Haroldo Wilson Moreira / Banca: Ivan de Lucena Angulo / Banca: Ana Maria de Souza / Banca: Luiz Carlos de Mattos / Banca: Amauri Antiquera Leite / Resumo: As hemoglobinopatias constituem um grupo de alterações hereditárias prevalentes em muitas regiões do mundo, atingindo a população brasileira de forma significativa; sendo decorrentes de alterações em genes estruturais, responsáveis pelo aparecimento das hemoglobinas variantes ou em genes reguladores, resultando as talassemias. Sendo assim, foram propósitos do presente trabalho estabelecer metodologia laboratorial embasada em estudo molecular que possibilite o auxílio diagnóstico de hemoglobinas anormais observadas na população brasileira e sem caracterização completa ou pouco informativa; utilizar primers que se acoplem exatamente na posição da mutação do alelo mutante e na respectiva posição do alelo normal, com possibilidade da realização de amplificação gênica alelo específica e com esses conhecimentos, estabelecer protocolos de aplicação laboratorial para uso na rotina. As amostras de estudo foram constituídas por 20 modelos de mutações pertencentes a portadores das mesmas e que inicialmente apresentavam alterações em seu perfil eletroforético, sendo coletadas ou do próprio sujeito da pesquisa ou obtidas de banco de amostras. Os indivíduos eram de ambos os sexos, com diferentes idades e características raciais (caucasóides e não caucasóides) e pertencentes às diversas classes econômicas. Os resultados obtidos permitem concluir que foi possível padronizar um teste diagnóstico, baseado na amplificação gênica alelo específica (PCR-AE) e na amplificação gênica multiplex (PCR-Multiplex). / Abstract: The hemoglobinopathies are a group of hereditary hemoglobin disorders with worldwide distribution, meeting Brazilian population significantly; being decurrent from structural genes alterations, responsible for hemoglobin variants or in regulatory genes, results the thalassemia. The results permit us to conclude that it was possible to standardize a diagnostic test, based on allele-specific amplification (PCR-AE) and multiplex PCR assay. The applicability of these methodologies give us confidence on results interpretation, and it is easy of execution, and with cost around 25% less of methods that uses restriction enzyme analysis, and can offer us a laboratory diagnostic in a short time. The methodologies or association of obtained knowledge gave us the possibility to identify homozygous, heterozygous and interactions, and was possible to establish specific protocols to identify hemoglobinopathies that attacks our population, and can be used on laboratorial routines. / Doutor
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Contribuição da talassemia alfa como causa de microcitose e hipocromia em uma população brasileira

Borges, Eliane 17 October 2000 (has links)
Orientador: Maria de Fatima Sonati / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T10:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borges_Eliane_M.pdf: 1830129 bytes, checksum: 871902bfac7d0b2ffe5935f6957148f3 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: A microcitose e a hipocromia, sem o concomitante aumento da HbA2, podem ser resultantes da presença de talassemia a, de anemia por deficiência de ferro ou, ocasionalmente, da anemia de doenças crônicas. Não raramente, indivíduos com microcitose e hipocromia, sem anemia e sem a elevação da HbA2, são detectados em exames hematológicos de rotina. Com o objetivo de investigar qual a contribuição da talassemia a nestes casos, foram analisados 339 indivíduos adultos (98 negróides e 241 caucasóides), atendidos nos ambulatórios do Hospital das Clínicas da Unicamp, com exceção do ambulatório de Hematologia Clínica, apresentando níveis de hemoglobina (Hb) ~ 12g/dLpara mulheres e 14g/dL para homens, volume corpuscular médio das hemácias (VCM) e hemoglobina corpuscular média (RCM) ::;80ft e 27pg, respectivamente, e percentuais de Hb A2normais ou diminuídos (::;3.4%). Foram triadas, pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e análise com enzimas de restrição, as mutações que mais comumente causam talassemia a nas populações de descendência africana e mediterrânea (deleções -a3,7, -a4,2, __MED, -(aiO,5 e as formas não delecionais aHpha, aNcoh, aaNcoI e a Tsaudia), estas últimas pela primeira vez investigadas na população brasileira. Cento e sessenta e nove indivíduos (49,9%) apresentaram talassemia a, sendo 100 caucasóides (29,5%) e 69 negróides (20,4%). Entre os caucasóides, 89 (36,9%) eram heterozigotos da deleção -a3,7 (- a3,7/aa), 6 (2,5%) eram homozigotos (-a3.7/-a3,7),4 (1,7%) apresentaram a forma não delecional aHphIa em heterozigose (aHphIalaa) e 1 (0,4%) apresentou a deleção __MED, em heterozigose (--MED/aa).Entre os negróides, 56 (57,1%) apresentaram o genótipo -a3,7/aa, 12 (12,2%) o genótipo -a3,7/-a3,7 e 1 (l,OOIÓ)apresentou a mutação aHphIa, em heterozigose (aHphIa./aa). Estes resultados demonstram que a talassemia a é uma importante causa de microcitose e hipocromia em indivíduos sem anemia na população analisada, contribuindo com cerca de 50% dos casos (48% deles causados pela deleção -a3.7 e cerca de 2% por outras mutações, como a --MED e a aHphIa).Apesar de OCOITer com altas freqüências em populações negras, a presença da deleção - a3.7 nos caucasóides é provavelmente devida ao elevado grau de miscigenação da população brasileira. Os dados aqui obtidos são de relevância clínica, uma vez que a microcitose e a hipocromia são comumente interpretadas como sinais de deficiência de ferro / Abstract: Microcytosis and hypochromia, without the concomitant increase of HbA2, may be caused by a-thalassemia, sideropenia or, occasionally, chronic disease anemia. Not rarely, individuaIs with microcytosis and hipochromia, without anemia and elevated HbA2, are detected on routine hematologic examination. In order to investigate the contribution of a-thalassemia in these cases, 339 individuaIs (98 Blacks and 241 Caucasians), attended as outpatients at UNICAMP University Hospital, with the exception of those ftom the Clinical Hematology ambulatories, showing total Hb ~12g/dl for women and 14g/dl for men, MCV and MCH :s;80fland 27pg, respectively, and normal or decreased Hb A2(:S;3,4%),were analyzed. Using PCR and restriction enzymes, the most common mutations causing a-thalassemia in African and Mediterranean populations (-a3.7, -a4.2, --ME,D -(a )20.5 and nondeletional aHpha , aNcola , aaNcoI and a Tsaudia forms ) were investigated, the latter for the first time among Brazilian people. One hundred sixty nine individuals (49,9%) showed a-thalassemia: 100 Caucasians (29,5%) and 69 Blacks (20.4%). Among Caucasians, 89 (36.9%) were -a3.7 heterozygotes (-a3.7Iaa), 6 (2.5%) homozygotes (- a3.7/-a3.7), 4 (1,7%) were heterozygous for the nondeletional aHplúa (aHplúa/aa) and 1 (0,4%) was heterozygous for --MEDdeletion (-_MEDlaa).Among Blacks, 56 (57.1%) had the - a3.7laa genotype, 12 (12.2%) the -a3.7/-a3.7genotype and 1 (1,0%) was heterozygous for aHplúa (aHplúa/aa). These results demonstrate that, in the analyzed population, a-thalassemia is an important cause of microcytosis and hypochromia in individuaIs without anemia, contributing with about 50% ofthe cases (48% caused by the -a3.7deletion and around 2% by other mutations, such as __MEDand a,HphIa,).Although the _a,3.?deletion is known to occur at high frequencies in African descendants,its presenceamong Caucasians is probably due to the elevated degree of miscegenation of the Brazilian population. The data obtained here are of clinical relevance, once microcytosis and hypochromia are very often interpreted asindicators of iron deficiency / Mestrado / Patologia Clinica / Mestre em Ciências Médicas
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Estudo da expressão do gene AHSP (Alpha Hemoglobin Stabilizing Protein) na diferenciação de eritrocitos em cultura e em pacientes com Beta-talassemia

Santos, Camila Oresco dos 20 February 2004 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:45:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_CamilaOrescodos_M.pdf: 6578927 bytes, checksum: db85ac88ccf51f8137bcc2551ebcd458 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: As síndromes talassêmicas compreendem um grupo heterogêneo de doenças hereditárias em que existe urna redução no ritmo de síntese de urna ou mais cadeias polipeptídicas da hemoglobina.Nas ß-talassemias ocorre supressão total ou parcial da produção de cadeias ß. O estado homozigótico da maioria das variantes genéticas de ß-talassemia produz o quadro clínico da talassemia maior ou anemia de Cooley. Esses pacientes apresentam acentuada anemia e necessitam de transfusões sangüíneas regulares para sobreviverem. Os indivíduos heterozigotos para ß-talassemia apresentam, com raras exceções, apenas discreta anemia. Existem ainda alguns quadros clínicos não tão graves quanto à forma homozigótica clássica, geralmente não dependentes de transfusão, que são denominados de "talassemia intermediária". A baixa produção de ß-globina em ß-talassemia, com a síntese normal de ?-globinas resulta num excesso de cadeias a que são responsáveis pela eritropoiese não eficaz, danos à membranas de eritrócitos e redução da vida-média de células vermelhas. Recentemente foi descrita urna proteína que formaria um complexo estável quando ligado à a-globinas, evitando que estas sofressem oxidação e precipitação. Esta proteína foi denominada AHSP (Alpha Hemoglobin Stabilizing Protein). A caracterização da proteína foi feita em camundongos e, até a presente data, não são encontrados dados da expressão do gene em humanos. Durante o desenvolvimento deste trabalho foram feitas análises de expressão gênica durante a diferenciação eritróide humana e em pacientes com ß-talassemia, evoluções clínicas maior e intermediária e em indivíduos controles. Foram feitas também análises da seqüência de DNA na procura de polimorfismos ou mutações que pudessem estar relacionados com a modulação da expressão ou relacionados com a doença. A análise da expressão gênica durante a diferenciação eritróide em humanos, mimetizada por cultura de precursores eritróides em cultura de duas fases indica que o gene AHSP está sendo requerido durante toda a diferenciação celular, sugerindo que possivevelmente AHSP está sendo requerido para estabilizar cadeias-? para a formação de hemoglobina. Em pacientes com ß-talassemia,a expressão do gene AHSP está aumentada em pacientes com clínica lntermediaria quando comparados com pacientes com clínica Maior e controles, enquanto que a expressão de ?-globina não demonstra diferenças entre os grupos. Mas dados da razão da expressão do gene AHSP/a-globina demonstram que, quando comparados com os dados obtidos da cultura, os grupos provavelmente apresentam diferenças pelo fato de que ß-talassemia intermediária apresentar mais eritroblastos que os outros grupos, mostrando que possivelmente AHSP não apresenta relação com a evolução clinicaem ß-talassemias. As análises de polimorfismos demonstraram polimorfismos que podem estar relacionado com ß talassemia e uma mutação que pode estar alterando a estrutura protéica de AHSP e talvez contribuindo para a pior evolução clinica de pacientes heterozigotos para ß talassemia. Baseado nestes dados nós prevemos uma importante função deste gene durante a diferenciação eritróide normal, descrevemos polimorfismos que podem relacionar o gene AHSP com ß-talassemias na população estudada durante o desenvolvimento deste trabalho, descrevemos aqui a primeira mutação detectada no gene AHSP que possa mostrar uma possível relação desta proteína com a evolução clinica em ß-talassemia, mas uma importância concreta do gene AHSP na fisiopatologia da ß-talassemia ainda não está bem estabelecida / Abstract: Thalassemia syndromes are a heterogeneous group of heredity diseases in which there is a reduction in the synthesis of one or more hemoglobin chains. In ß-thalassemia there is a reduction or total suppression of the ß-globingene expression. The homozygous state of most ß-thalassemia genetic variants produces the clinic evolution of major thalassemia or Cooley's anemia. These patients present severe anemia and require regular blood transfusions in order to survive. Heterozygous individuaIs present, with exceptions, discrete anemia. There are some clinical evolutions, not as severe as the classic homozygous form, which are often blood transfusion independent, named ß-thalassemia intermedia. Lower levels of ß-globinin ß-thalassemia,with normal synthesis of ?-globin lead to an unbalanced globin synthesis and to an excessive production of ?-globin chains. This results in ineffectiveery thropoiesis, erythrocyte membrane damage and a shortened lifespan of red blood cells. Recently, a protein forming a stable complex when connected with ?-globin avoiding thus the deleterious effects of ?-globin precipitation and oxidation has been described. This protein has been denominated AHSP (Alpha Hemoglobin Stabilizing Protein) and its characterization has only been performed on mice. Until now no data regarding the expression in human genes has been found. The present study analyzed the gene expression of the AHSP gene during human erythroid cell differentiation and in major and intermedia homozygous ß-thalassemia patients and in controls. DNA analysis was performed in order to detect polymorphisms or mutations possibly related to expression modulation or to the disease. The gene expression analysis during human erythroid cell differentiation, reproduced by the culture of the erythroid precursor in two phases demonstrated that the AHSP gene is required during the entire cell differentiation, suggesting that AHSP may possibly be required to stabilizea-chains in order to form hemoglobin .In ß-thalassemic patients, the AHSP gene expression was increased in intermedia patients compared to major patients and controIs, however no difference regardinga-globin gene expression was demonstrated between the groups. Ratio data of the AHSP/a-globin gene expression demonstrated that, when compared with the cell differentiation data, the groups probably presented differences due to the fact that ß-thalassemia intermedia patients presented more erythroblasts than the other groups, suggesting that AHSP may not be related to the clinicalevolution of ß-thalassemia. The polymorphisms analyses showed some one that could be relationship with ß-thalassemia and a mutation that could be changing the AHSP structure an may contributing to a worse clinicevolution in patients heterozygous to ß-thalassemia. Based on these data we suggest that the AHSP gene plays an important role during normal erythroid differentiation, described some polymorphisms that could be relation AHSP gene with ß-thalassemia,described the first mutation on AHSP gene that could show a possible relation of the AHSP with the clinic evolution in ß thalassemia,but a real importance of the AHSP gene in ß-thalassemia pathophysiology is not clearly / Mestrado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Mestre em Fisiopatologia Médica
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Alterações moleculares dos genes de globinas beta e omega em hemoglobinopatias estruturais e talassemicas no Brasil

Grignoli, Carlos Roberto Escrivão 25 July 2018 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-25T12:07:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grignoli_CarlosRobertoEscrivao_M.pdf: 6927532 bytes, checksum: 04f15dab880c63f76741351c93bd0646 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: As hemoglobinas humanas, compreendem um grupo de moléculas protéicas responsáveis pelo transporte de oxigênio dos capilares alveolares dos pulmões para os tecidos. As moléculas variantes de hemoglobinas são caracterizadas pela anormalidade estrutural de uma subunidade particular da globina e podem ou não resultar em alterações clínicas detectáveis. Existem alterações que levam a uma redução no ritmo de síntese de uma ou mais cadeias polipeptídicas da hemoglobina denominada de síndromes talassêmicas. Neste estudo identificamos as alterações moleculares em pacientes portadores de variante de cadeia d, 7 pacientes com variantes de cadeia (3 e 2 pacientes com talassemia Beta. A caracterização das alterações foi feita pelo sequenciamento de DNA dos genes de globina beta e delta após amplificação pela reação em cadeia da polimerase. Variantes como as Hbs Lepore-Boston-Washington, Leiden, Korle-Bu e A2 'B2 representam os primeiros casos descritos na nossa população sendo que as Hbs Leiden e Korle-Bu foram demonstradas pela primeira vez por análise de DNA. Uma nova variante de cadeia ß eletroforeticamente silenciosa detectada pela eletroforese de cadeia de globinas, denominada de Hb Rio Claro ß34(B16)Val->Met, e encontrada em associação com Hb Hasharon (a47 Asp->His) e alfa talassemia-2 (-a3.7). Foi descrita neste trabalho adicionalmente uma nova mutação de ponto afetando o codon 6 no gene da beta globina (GAG->TAG), criando um "stop codon" e uma alteração rara na nossa população na região promotora do gene da globina beta (-88), ambas levando a talassemia ß / Abstract: Not informed / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Ciências Médicas
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Alterações tireoideanas em pacientes com beta-talassemia maior submetidos a hipertransfusão sanguinea

Baptista, Maria Tereza Matias, 1949- 27 October 1999 (has links)
Orientador: Denise Yvonne Janovitz Norato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-25T17:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baptista_MariaTerezaMatias_D.pdf: 1470475 bytes, checksum: efbd046703fa6da617d4f4ccfd50c3bc (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Entre as diversas apresentações clínicas das síndromes talassêmicas a beta-talassemia maior, ou anemia de Cooley, é uma das de maior gravidade. Seus portadores apresentam grave anemia hemolítica, desde os primeiros anos de vida, com intensa hipóxia, levando seus portadores a receber transfusões regulares para manutenção de suas vidas. O regime de transfusão crônica leva à sobrecarga de ferro, que é estocado nas células sob a forma de ferritina. Para minimizar estes efeitos, estes pacientes são submetidos à terapia quelante com desferoxamina, geralmente por via subcutânea. Várias manifestações clínicas podem ser observadas, como hepato e esplenomegalia, alterações ósseas típicas (hiperostose porótica e defeitos corticais devido à hiperplasia medular), alterações endocrinológicas (hipotireoidismo, hipogonadismo, diabetes melito) e falência cardíaca. Pode-se observar ainda doença crônica hepática, em decorrência da sobrecarga de ferro, mas também de infecções virais secundárias às transfusões repetidas. Avanços sucessivos no tratamento desta doença, bem como a aquisição de novas tecnologias, propiciaram maior expectativa de vida e melhora da sua qualidade. Na atualidade, as possibilidades de crescimento, desenvolvimento puberal e fertilidade são muito próxim~s às da população normal. Para determinar os prováveis fatores envolvidos na manifestação das alterações tireoideanas, foi estudado um grupo de vinte pacientes com beta¬talassemia maior, no qual observou-se prevalência de hipotireoidismo primário de 35%, muito superior à encontrada na grande maioria dos relatos da literatura e ausência de anticorpos anti-tireóide em todos os casos. Uma das hipóteses aventadas para esta prevalência elevada foi a de que estivesse associada à presença de alelos específicos, que poderiam estar diretamente relacionados à determinação das manifestações clínicas do hipotireoidismo. Entretanto, os alelos beta-talassêmicos observados neste grupo foram semelhantes aos mais freqüentemente encontrados no Estado de São Paulo, não havendo associação entre eles e a presença de hipotireoidismo. Encontramos diferenças significativas quando comparamos o grupo com eutireoidismo e o grupo com hipotireoidismo: estes últimos eram mais velhos, apresentavam menor tempo médio de intervalo entre as transfusões, maior número total de transfusões, maior idade no início da terapia quelante, maior in tervalo entre o diagnóstico da doença talassêmica e o início da terapia quelante, maior intervalo entre a primeka transfusão e o início da terapia quelante, concentrações séricas maiores de ferritina e de TSH e menores de T3. É provável que o mecanismo de instalação do hipotireoidismo seja decorrente, inicialmente, de um dano tecidual pela deposição de ferro com conseqüente exposição de antígenos celulares e, posteriormente, com a formação de anticorpos anti-tireóide. Uma vez que a freqüência dos anticorpos anti-tireóide elevam-se com a idade, em especial após os quarenta e cinco anos, com maior prevalência no sexo feminino, é possível que o grupo hipotireoideo ainda venha a apresentar positividade para estes anticorpos. Por outro lado, é possível que nestes pacientes a sobrecarga inicial de ferro, até que a terapia quelante tenha sido iniciada, seja de importãncia fundamental na determinação do hipotireoidismo, especialmente se considerarmos os relatos de que o início da quelação pode influenciar a preservação da função gonadal e o potencial de fertilidade. Seria interessante a observação do grupo atualmente eutireoideo, até que atinja a mesma média de idade do grupo hipotireoideo, para avaliar se o mesmo passará a apresentar freqüência semelhante de hipotireoidismo. Além disso, este acompanhamento permitirá, também, verificar a influência da demora no início da terapia quelante, assim como a possibilidade de desen~olvimento de anticorpos anti-tireóide / Abstract: Among several clinical presentations of thalassemia syndromes, beta¬thalassemia major (Cooley's disease) is one of the great severity. The clinical features consist of chronic hemolytic anemia, from the early years of life, and severe hypoxia, requiring a regimen of chronic blood transfusions to survive. Treatment with chronic regular transfusions leads to iron overload, which is stored in the cells as ferritin. Chelation with desferrioxamine, generally subcutaneous, is used to minimize the effects of iron overload. Secondmy to severe hemolytic anemia, hypoxia and iron overload, several clinical features, as hepatomegaly, splenomegaly, typical skeletal manifestations (porotic hyperostosis and cortical defects due to bone marrow hyperplasia), endocrine dysfunctions (hypothyroidism, hypogonadism, insulin dependent diabetes mellitus) and cardiac failure are present. Chronic hepatic disease can be associated, due to iron overload and acquired viral infections that result from repeated transfusions. Sucessive improvement in the management of this disease and the new technologies increase quality and life expectancy. In our days these patients attain° growth, pubertal development and fertility similar to the general population. In order to determine the probable factors involved in thyroid dysfunction we studied a group of patients with beta-thalassemia major, in which the prevalence of hypothyroidism is 35%, greater than that reported in the literature.Our first hypothesis postulated the existence of specific beta-thalassemic alleles direct1y related to the clinical manifestations of primary hypothyroidism. However, the beta-thalassemic alleles present in our sample are similar to those described as the more frequent in São Paulo State, and no association was found with hypothyroidism. Significant differences between the groups of euthyroid and hypothyroid patients were observed: the latter were older, had smaller interval among transfusions, had great amount of transfusions, were older at the beginning of chelation therapy, had greater interval between the first transfusion and the beginning of the chelation therapy and had greater seric levels of ferritin and TSH and lower seric levels ofT3. Tissue damage could be the initial mechanism to induce hypothyroidism, due to iron deposition secondary to iron overload, then exposing cell antigens with late anti-thyroid antibodies formation. Since anti-thyroid antibodies are more frequent after forty five years of age, and more prevalent in females, we can not mle out the autoimmune aetiology as a possibility. On the other hand, the initial iron overload, before chelation therapy was initiated, could play a fundamental role in determining hypothyroidism, if we consider that the age at the beginning of chelation therapy can influence gonadal function and potencial fertitlity. It will be very interesting to observe the patients of the euthyroid group, as it attains the same mean age of the hypothyroid group, in order to evaluate if they will develop hypothyroidism in a similar frequency. It will be also possible to verify the influence of the delayed ons~t of chelating therapy / Doutorado / Genetica Medica / Doutor em Ciências Médicas

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