[pt] O trabalho Criação e Salvação - Um estudo sobre a afirmação teológica da Criação e Salvação sob o dínamis do Espírito, segundo Pierre Gisel está dividido em quatro capítulos de modo a se perceber a seguinte estrutura metodológica. O primeiro capítulo discorre acerca dos pressupostos da problemática, enfocando o problema que envolve uma abordagem teológica, com as dificuldades de uma reflexão relacional. São tratadas as articulações que contribuíram e ainda contribuem para uma certa dissociação entre criação e salvação, no seio do cristianismo. Interpretações dualistas fizeram que o cristianismo tomasse outra direção, distanciando-se de sua base epistemológica. Com isso, passou a haver um descompromisso com a causa do humano, imagem e semelhança de Deus; e também um descompromisso com a própria criação. Quanto aos pressupostos da Modernidade, deixaram também sua marcas com o advento da Ciência Moderna, e a ênfase sobre a razão fez acontecer um desdobramento antropológico. Mas, há um resgsate teológico da criação e salvação. E, para isso os escritos de Pierre Gisel oferecem uma grande e profunda colaboração, conforme se observa no trabalho. O segundo e o terceiro capítulos formam a base da Tese, onde são analisados os fundamentos bíblicos e teológicos da criação e salvação, as dimensões teológicas resgatadoras e suas conseqüências antropológicas e cosmológicas. O segundo capítulo penetra profundamente nos textos das origens do mundo e do ser humano, com uma compreensão bíblica do Deus criador e salvador. Os horizontes de Gênesis 2.4b-3.24 mostram o Criador, a criação e o homem. Também em Gênesis 4 se observa a situação do homem diante do seu semelhante, e na seqüência a reafirmação do projeto criador de Deus no coração da história, e a cidade monolítica e totalitária com multipliação das línguas. Para compreensão do aspecto criacional faz-se ver também a releitura sacerdotal e a através da vias judaica e cristã, proporcionando à história do dogma da criação seus principais momentos subscritos no trabalho. Subscrição que tem a ver com a postura de alguns Padres da Igreja com suas reflexões inexoráveis. Quanto ao terceiro capítulo está voltado para as dimensões teológicas resgastadoras da criação e salvação. E, para compor essas ênfases a teologia de Pierre Gisel ocupou lugar indispensável. Dimensões que se apresentam como resgastadoras, com conseqüências antropológicas e cosmológicas. Afirmar o mundo como criação é viés teológico fundamental. O mundo como produto da Palavra e submetido à ordem dessa Palavra instituidora, com marca de profunda alteridade em exterioridade. Assim, a Escritura e a Tradição Teológica são configurações que indicam uma providência divina que cria, salva e governa. Dimensão que encontra no polo cristológico-pneumatológico a sua legítima identidade e sua dinâmica. A pessoa de Jesus Cristo como mediador da criação e da salvação é marcante no âmbito de um movimento dinâmico, segundo o Espírito, no sentido de haver uma realidade de Deus para fora. O Espírito subverte e leva o cristão ao exercício da memória, não apenas como uma lembrança, mas como uma recapitulação em nível sacramental. O quarto capítulo apresenta as conseqüências teológicas para se responder ao apelo da salvação cristã no espaço da criação. É uma tentativa de atualisar Pierre Gisel. Há de se ter noções essenciais para uma nova mentalidade. integradora e que se afaste de quaisquer dualismos que fazem a teologia e sua prática exorbitarem, em relação ao mundo e às pessoas. Uma mente aberta para perceber a realidade, mas considerando a obediência à Palavra como ação para uma nova configuração. Segundo a pessoa de Jesus Cristo o serviço é visto como estado de discipulado. A realidade cúltica e a vida acima da mediocriadade, culminam para o exemplo da pessoa cristã inserida na sociedade, com seu testemunho. As interpelações que a Palavra faz para hoje é que há de fato uma salvação inscrita na criação. / [en] The scientific Works Creation and Salvation-A study theological affirmation of the Creation and Salvation under the dínamis of the Spirit, according to Pierre Gisel is divided in four way chapters according the following methodological structure. The first chapter discourses concerning the presuppositions of the problem, focusing the problem that involves a theological approach, with the difficulties of a relational reflection. They are treated the articulations that contributed and they still contribute to a certain dissociation between creation and salvation, in the breast of the Christianity. Interpretations dualists did that the Christianity took another direction, going away of her base epistemologics. With that, it started there to be a engagement with the human`s cause, image and similarity of God; and also a engagement with the own creation. As for the presuppositions of the Modernity, they also left her marks with the coming of the Modern Science, and the emphasis about the reason did an anthropological unfolding to happen. But, there are a theological redemption of the creation and salvation. And, for that Pierre Gisel`s writings offer a great and deep collaboration, as it is observed in the work. The second and the third chapters form the base of the Thesis, where the biblical and theological foundations of the creation and salvation, the dimensions theological rescuers and their anthropological and cosmological consequences are analyzed. The second chapter penetrates deeply in the texts of the origins of the world and of the human being, with a biblical understanding of creative and saving God. The horizons of Genesis 2.4b-3.24 show the Creator, the creation and the human being. Also in Genesis 4 the man`s situation is observed before his fellow creature, and in the sequence the news statement of the creative project of God in the heart of the history, and the monolithic and totalitarian city with multiplication of the languages. For understanding of the aspect creator it is made to also see the priestly news reading matter and the tradition of the literature sapiencial. In sequence they are verified the news reading matters of the theme through to you saw Jewish and Christian, providing to the history of the dogma of their creation main subscript moments in the work. Subscription that has to do with the posture of some Fathers of the Church with their relentless reflections. As for the third chapter it is gone back to the dimensions theological redemption`s of the creation and salvation. And, to compose those emphases Pierre Gisel`s theology it occupied indispensable place. Dimensions that come as redemptions, with anthropological and cosmological consequences. To affirm the world as creation is fundamental theological inclination. The world as product of the Word and submitted to the order of that Word of the establish, with mark of deep reciprocity in exteriorized. Like this, the Scripture and the Theological Tradition are configurations that indicate a divine providence that it creates, it saves and it governs. Dimension that finds in the pole christologics-pneumatologics her legitimate identity and her dynamics. Jesus Christ`s person as mediator of the creation and of the salvation it is outstanding in the extent of a dynamic movement, according to the Spirit, in the sense of there being a reality of God outside. The Spirit subverts and it takes the Christian to the exercise of the memory, I don`t just eat a memory, but as a recapitulation in sacramental level. The fourth chapter presents the theological consequences to answer to the appeal of the Christian salvation in the space of the creation. It is an to update attempt Pierre Gisel. There are have essential notions for a new mentality of the integrity and that he stands back of any dualism`s that make the theology and her practice exceed, in relation to the world and to the people. An open mind to notice the reality, but considering the obedience to the Word as action for a new configuration. According to Jesus Christ`s person the service is seen as following state. The worship`s reality and the life above the mediocrity, they culminate for the Christian person`s example inserted in the society, with his testimony. The interpellations that the Word does for today are that there is a salvation in fact enrolled in the creation. A new creation because of the evil. In Christ, by the dínamis of the Spirit, a responsibility is generated with depth and comprise, according to the salvation in him. Salvation that leads to the full life and the freedom, taking the person to a historical commitment. Rich and deep consequences that they build complexity horizons, and that they make to overcome any dualism. Those horizons are distributed in three important levels: theological, cosmological and anthropological. That complexity has the power to generate a fairer society, a culture to dignify the man and glorify the Creator and a politics to be free from corruptions. / [fr] Le travail Création et Salut-Une étude concernent l`affirmation Théologique de la Création et Salut sous le dínamis de l`Esprit, selon Pierre Gisel est divisé en quatre chapitres de chemin le s`il observe la structure méthodologique suivante. Le premier chapitre discourt à propos des présuppositions du problème, en concentrant le problème qui implique une approche théologique, avec les difficultés d`une réflexion relationnel. Ils sont traités les articulations qui ont contribué et ils contribuent encore à une certaine dissociation entre création et salut, dans l`coeur du Christianisme. Les dualistes des interprétations ont fait que le Christianisme a pris une autre direction, en allant loin de son epistemologique bas. Avec cela, il a commencé à il y avoir un engagement avec la cause de l`être humain, image et ressemblance de Dieu; et aussi un engagement avec la propre création. Comme pour les présuppositions de la Modernité, ils ont aussi laissé ses marques avec la venue de la Science Moderne, et l`accentuation au sujet de la raison a fait un développement anthropologique pour se passer. Mais, il y a une rédemption théologique de la création et salut. Et, pour les écrits de ce Pierre Gisel offre une grande et profonde collaboration, comme il est observé dans le travail. La seconde et les troisièmes chapitres forment la base de la Thèse où les fondations bibliques et théologiques de la création et salut, les dimensions que les libérateurs théologiques et leurs conséquences anthropologiques et cosmologiques sont analysées. Le deuxième chapitre pénètre profondément dans les textes des origines du monde et de l`être humain, avec une compréhension biblique de créateur et Dieu économe. Les horizons de Genèse 2.4b-3.24 spectacle le Créateur, la création et l`homme. Aussi dans Genèse 4 la situation de l`homme est observée avant sa créature compagnon, et dans la séquence la déclaration des nouvelles du projet créatif de Dieu dans le coeur de l`histoire, et la ville monolithique et totalitaire avec multiplication des langues. Pour comprendre du créatrice de l`aspect il est fait pour voir aussi le tecture sacerdotal et la tradition du sapiencial de la littérature. Dans l`ordre ils sont vérifiés la connaissance du thème à travers à vous a vu juif et chrétien, en fournissant à l`histoire du dogme de leur création moments en indice principaux dans le travail. Souscription qui doit faire avec l`attitude de quelques Pères de l`Église avec leurs réflexions implacables. Comme pour le troisième chapitre il est revenu aux dimensions rédemption théologique de la création et salut. Et, composer ces accentuations la théologie de Pierre Gisel il a occupé place indispensable. Dimensions qui viennent comme rédemptions, avec les conséquences anthropologiques et cosmologiques. Affirmer le monde comme création est inclination théologique fondamentale. Le monde comme produit du Mot et a soumis à l`ordre de ce Mot de l`établissez, avec marque d`altérité profond dans extérioté. Comme ceci, l`Écriture et la Tradition Théologique sont des configurations qui indiquent une prévoyance divine qu`il crée, il sauve et il gouverne. Dimension qui trouve dans le christologique-pneumatologique de la perche son identité légitime et sa dynamique. La personne de Jésus Le Christ comme médiateur de la création et du salut c`est remarquable dans l`ampleur d`un mouvement dynamique, d`après l`Esprit, dans le sens de là qui est une réalité de Dieu à l`extérieur de. L`Esprit subvertit et il emmène le Chrétien à l`exercice de la mémoire, je ne mange pas juste une mémoire, mais comme une récapitulation dans niveau sacramentel. Le quatrième chapitre présente les conséquences théologiques pour répondre à l`appel du salut chrétien dans l`espace de la création. C`est un mettre à jour la tentative Pierre Gisel. Il doit avoir des notions essentielles pour une nouvelle mentalité de l`intégrité et qu`il recule de tout dualisme qui fait la théologie et son entraînement dépasse, par rapport au monde et aux gens. Un esprit ouvert observer la réalité, mais étant donné l`obéissance au Mot comme action pour une nouvelle configuration. D`après la personne de Jésus Le Christ le service est vu comme état suivant. La réalité de l`adoration et la vie au-dessus de la médiocrité, ils culminent pour l`exemple de la personne chrétienne inséré dans la société, avec son témoignage. Les interpellations que le Mot fait pour aujourd`hui sont qu`il y a en fait un salut enrôlé dans la création. Une nouvelle création à cause du mal. Dans Le Christ, par le dínamis de l`Esprit, une responsabilité est produite avec profondeur et est comprise, d`après le salut en lui. Salut qui mène à la vie pleine et la liberté, en emmenant la personne à un engagement historique. Rich et conséquences profondes qu`ils construisent des horizons de la complexité, et qu`ils font pour vaincre tout dualisme. Ces horizons sont répartis en trois niveaux importants: théologique, cosmologique et anthropologique. Cette complexité a le pouvoir de produire une société plus juste, une culture donner de la dignité à l`homme et glorifier le Créateur et une politique pour être libre de corruptions.

[pt] A teologia das religiões é desafiada hoje a encontrar uma base teológica de reflexão que possibilite à fé cristã uma apreciação positiva das outras religiões sem descuidar da identidade cristã, tendo em vista o diálogo inter- religioso. A presente tese tem por objetivo uma exposição sistemática do pensamento de Edward Schillebeeckx sobre esta problemática. Este autor fornece um esquema cristológico de interpretação das religiões e do pluralismo religioso centrado sobre a experiência salvífica cristã e que tem por horizonte a história da salvação e da revelação. Dentro deste esquema, circunscreve sua argumentação à unicidade e à contingência de Jesus de Nazaré e do cristianismo. Após contextualizar a posição teológica do autor em relação ao debate inter-religioso atual, a tese apresenta sua interpretação das religiões no contexto da história da salvação e da pré-história da criação, onde estas se situam como sacramentos da salvação. Segue-se uma exposição de sua concepção de revelação, com o esclarecimento dos pressupostos antropológicos da revelação cristã, co-extensiva a toda revelação religiosa, e de sua concepção das religiões em sua unicidade. Com base nestes pressupostos, é apresentada a interpretação da identidade e singularidade cristã na perspectiva da unicidade e contingência constitutivas da experiência salvífica cristã enquanto vinculada à particularidade histórica de Jesus de Nazaré. Esta reflexão anterior conduz à interpretação positiva das outras religiões e da pluralidade religiosa como enraizadas no desígnio salvífica de Deus, sem que isto se oponha a singularidade cristã. Finalmente, são apresentadas perspectivas novas que se abrem para o encontro e o diálogo inter-religioso. Embora não desenvolva globalmente uma teologia das religiões, o autor fornece importantes categorias de reflexão que possibilitam articular numa mesma reflexão a unicidade e universalidade da revelação cristã em conexão com a vontade salvífica universal de Deus e a diversidade religiosa. / [fr] La théologie des religions est defieé aujoudhui à rencontrer une base théologique de réflexion que puisser donner la possibilité à la foi chrétienne dune appréciation positive des autres religions sans négliger de la propre identité, en tenant compte le dialogue inter-religieux. La présente thése a pour objectif une exposition systematique de la pensée de Edward Schillebeeckx sur cette problématique. Cet auteur donne un schéma christologique dinterpretation des religions et du pluralisme religieux centré sur lexpérience salvifique chrétienne et qui a pour horizon lhistoire du salut et de la révélation. Au dedans de ce schéma, circonscrit son argumentation à lunicité et à la contingence de Jésus de Nazareth et du christianisme. Aprés contextualizer la position théologique de lauteur en rapport avec le débat inter-religiuex actuel, la thése présente son interpretation des religions dans le contexte de lhistoire du salut et de la pré-histoire de la création comme sacrements du salut. Il se suit une exposition de sa conception de la revelation, avec le respectif eclaircissement des présupposés anthropologique de la révelation chrétienne, co-extensive à toute révélation religieuse, et sa conception des religions dans sa unicité. Avec base sur ces presupposés, cest presenteé linterpretation de lidentité et la singularité chrétienne dans la perspective de lunicité et la contingence constitutives de lexpérience salvifique chrétienne en tant que lieé à la particularité religieuse comme enracineés au dessein salvifique de Dieu, sans que cela soppose à la singularité chrétienne. Enfim, sont presenteés nouvelles perspectives que souvrent pour le rencontre et le dialogue inter-religieux. Malgré lauteur ne développe pas globalement une théologie des religions, il nous fornis des cathégories de pensée que donnent la possibilité darticuler dans une même refléxion dunicité et universalité de la révélation chrétienne en conexion avec la volonté salvifique universelle de Dieu et de la diversité religieuse.

Zugl.: Nijmegen, Radboud Univ., Diss., 2007

Texte remanié de: Dissertation--Frankfurt-am-Main--Philosophisch-Theologische Hochschule Sankt Georgen, 2007. / Bibliogr. p. 627-663.

Zugl.: Fribourg, Univ., Diss., 2005

Zugl.: Kampen, Theolog. Univ., Diss., 2006

Zugl.: Regensburg, Univ., Diss., 2006

Philos.-Theol. Hochsch., Diss.--Frankfurt am Main, 2007.

Univ., Diss.--Tübingen, 2003. / Literaturverz. S. 211 - 225.

Theol. Hochsch., Habil.-Schr.--Neuendettelsau, 2003.