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Ações não genômicas da triiodotironina (T3) sobre a expressão, poliadenilação e distribuição dos grânulos de TSH nos tireotrofos de ratos hipotireiodeos / Non genomic actions of triiodothyronine (T3) on the expression polyadenylation and distribution of TSH granules in thyrotrophs of hypothyroid ratsSouza, Paula Bargi de 07 April 2010 (has links)
O hormônio tireotrófico (TSH) é o principal regulador da síntese e da secreção dos hormônios tireoidianos (HTs), os quais exercem um mecanismo de feedback negativo na hipófise reduzindo a síntese das cadeias <font face=\"Symbol\">β e <font face=\"Symbol\">α (CGA - Glycoprotein hormones Alpha Chain) por meio de mecanismos que envolvem modificações na transcrição de genes que codificam essas proteínas (ações genômicas). Na última década tem aumentado o número de evidências de que, em paralelo as ações genômicas clássicas, algumas ações dos HTs são desencadeadas na presença de inibidores da transcrição gênica e em curto espaço de tempo (segundos a minutos), caracterizando-se assim as ações não genômicas dos HTs. Este trabalho tem como foco avaliar a possibilidade de que os HTs regulem a expressão desses genes não genomicamente. Para tal avaliamos as alterações decorrentes do hipotiroidismo, seguido ou não do tratamento agudo com T3 em dose fisiológica ou saturante, sobre o grau de poliadenilação e a expressão do mRNA das subunidades alfa (CGA) e <font face=\"Symbol\">βTSH, bem como sua repercussão sobre a síntese e secreção de <font face=\"Symbol\">βTSH. Através da metodologia de PCR em Tempo Real observamos nos animais tireoidectomizados tratados com salina (Tx) um aumento de 10 e 4 vezes no conteúdo de mRNA do <font face=\"Symbol\">βTSH e CGA, respectivamente, e na razão <font face=\"Symbol\">βTSH/CGA quando comparado ao animal eutireoideo. A administração da dose saturante de T3 em 30 min não alterou o conteúdo do mRNA de <font face=\"Symbol\">βTSH e CGA, enquanto a dose fisiológica reduziu 52 e 34%, respectivamente, sem alterar a razão <font face=\"Symbol\">βTSH/CGA, comparando com o grupo Tx. Com o ensaio RACE-PAT, observou-se que o grupo Tx apresentou um aumento no comprimento da cauda poli-A do mRNA de <font face=\"Symbol\">βTSH, não havendo alterações semelhantes para o mRNA de CGA. A administração aguda de T3, apenas na dose saturante, provocou uma redução de 17% no comprimento da cauda poli-A do mRNA do <font face=\"Symbol\">βTSH nos animais hipotiroideos comparados com o grupo Tx. Nenhuma alteração foi observada no comprimento da cauda poli-A do mRNA de CGA, indicando um possível efeito específico do T3 sobre a poliadenilação da subunidade <font face=\"Symbol\">β. Através dos ensaios Western Blot / ECL, Imunohistoquímica e Histoquímica foi observado que as duas doses de T3 utilizadas promoveram um aumento de 30% no conteúdo protéico de TSH, uma redução na marcação de <font face=\"Symbol\">βTSH na periferia dos tireotrofos e aumento na polimerização de actina na hipófise dos animais hipotiroideos tratados, possivelmente por inibir a secreção deste hormônio. Como estes resultados foram observados em 30 min, e parte deles envolveu alterações em etapas pós-transcricionais da regulação da expressão de genes (poliadenilação), podemos inferir que o T3 esteja agindo por uma via não genômica regulando a síntese e secreção do TSH. / The thyroid-stimulating hormone (TSH) is the main regulator of the synthesis and secretion of thyroid hormones (TH), which exert a negative feedback mechanism in the pituitary by reducing the synthesis of <font face=\"Symbol\">β and <font face=\"Symbol\">α (CGA - Glycoprotein hormones alpha chain) chains through mechanisms that involve changes in the transcription of genes that encode these proteins (known as genomic action). However, in the last decade, an increasing body of evidence has shown that, in parallel with the classical genomic mechanisms, some TH actions might be elicited in a short period time (seconds to minutes), and in the presence of gene transcription inhibitors, which indicates that TH can also act nongenomically. In the present study we evaluate if TH could regulate some steps of the expression of <font face=\"Symbol\">β TSH and CGA in a short period of time, which might provide evidence that they could act by non genomic mechanisms. For this, the expression and polyadenylation of alpha (CGA) and <font face=\"Symbol\">β subunits of TSH mRNA, and TSH content, were evaluated by real time PCR and western blot, respectively, in thyroidectomized (hypothyroid) rats, 30 min after they were subjected or not to physiological or saturating doses of T3. It was observed that hyroidectomyzed animals treated with saline (Tx) presented an increase of 10 and 4 times in the content of <font face=\"Symbol\">βTSH and CGA mRNA, respectively, and in the <font face=\"Symbol\">βTSH / CGA ratio compared with control group. The saturating dose of T3 did not alter the <font face=\"Symbol\">βTSH and CGA mRNAs content, but the physiological dose reduced them at 52 and 34% respectively, without changing the <font face=\"Symbol\">βTSH / CGA ratio, compared with Tx group. The RACE-PAT assay showed that the Tx rats presented an increase in the mRNA <font face=\"Symbol\">βTSH poly-A tail length, whereas no change was observed to the mRNA of CGA. The acute and saturating dose of T3 caused a 17% reduction in the length of mRNA <font face=\"Symbol\">βTSH poly-A tail in hypothyroid animals compared with hypothyroid group. No changes were observed in the length of the poly-A tail of mRNA CGA, suggesting a specific effect of T3 on the <font face=\"Symbol\">β subunit polyadenylation. Through the Western blot/ECL, histochemistry and immunohistochemistry methods we could observe that T3 (in both doses used) promoted a 30% increase in TSH protein content, a decrease in <font face=\"Symbol\">βTSH labeling near thyrotrophs plasma membrane and increased the actin polymerization in the pituitary of hypothyroid animals, possibly by inhibiting the secretion of this hormone. Considering that these results were observed in 30 min, and some of them involve changes in post-transcriptional regulation of gene expression (polyadenylation), we can infer that in parallel to its genomic action, T3 acts by non genomic pathways in the regulation of the TSH synthesis and secretion.
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Ações rápidas da triiodotironina (T3) sobre a expressão e secreção de TSH: novos mecanismos envolvidos no feedback negativo. / Rapid actions of triiodothyronine (T3) on TSH expression and secretion: new mechanisms involved in the negative feedback.Souza, Paula Bargi de 11 March 2015 (has links)
O hormônio tireotrófico (TSH) é o principal regulador da síntese e da secreção dos hormônios tireoidianos (HTs), os quais exercem um mecanismo de feedback negativo na hipófise reduzindo a síntese das cadeias beta (Tshb) e alfa (Cga) por meio de ações genômicas. Em paralelo, algumas ações dos HTs são desencadeadas na presença de inibidores da transcrição gênica e em segundos a minutos, caracterizando-se assim as ações não genômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis ações não genômicas do T3 sobre a expressão, processamento pós-transcricional, tradução e secreção do TSH, e a participação do cálcio e magnésio neste processo. Os resultados demonstraram que o T3, via interação com a integrina aVb3, reduz o conteúdo de mRNA de Tshb mesmo na presença de bloqueador da transcrição gênica, o comprimento da cauda poli(A), a taxa de tradução deste transcrito e a secreção por vias dependentes da integrina aVb3 e PI3K. E também aumenta a concentração intracelular de magnésio mas não altera a de cálcio. Estes dados evidenciam a existência de um mecanismo adicional e não genômico pelo qual o T3 interage com a integrina aVb3 e reduz a síntese/secreção de TSH que se soma ao já conhecido efeito de feedback negativo via controle da taxa de transcrição gênica de Tshb e Cga. / The thyrotropin (TSH) is the main regulator of thyroid hormones (HTs) synthesis and secretion, which in turn, exert a negative feedback in the pituitary gland reducing the synthesis of alpha (Cga) and beta (Tshb) TSH subunits by genomic actions. In parallel, some HTs actions are triggered in the presence of inhibitors of gene transcription and in seconds to minutes, featuring the non genomic actions of HTs. The goal of this study was to evaluate the possible non genomic actions of T3 on expression, posttranscriptional regulation, translation and secretion of TSH, as well as, the participation of calcium and magnesium on this process. The results have shown that the T3, interacts with aVb3 integrin, reduces the content of Tshb mRNA even in the presence of gene transcription inhibitor, decreases the poly(A) tail length, the translation rate of this transcript and the secretion through aVb3- and PI3K-dependent mechanisms. The T3 also increases and does not alter the intracellular concentration of magnesium and calcium, respectively. These data demonstrates the existence of an additional and non genomic mechanism by which the T3 interacts with aVb3 integrin and reduces the synthesis/secretion of TSH, in parallel to the control of Tshb and Cga gene transcription.
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Ações não genômicas da triiodotironina (T3) sobre a expressão, poliadenilação e distribuição dos grânulos de TSH nos tireotrofos de ratos hipotireiodeos / Non genomic actions of triiodothyronine (T3) on the expression polyadenylation and distribution of TSH granules in thyrotrophs of hypothyroid ratsPaula Bargi de Souza 07 April 2010 (has links)
O hormônio tireotrófico (TSH) é o principal regulador da síntese e da secreção dos hormônios tireoidianos (HTs), os quais exercem um mecanismo de feedback negativo na hipófise reduzindo a síntese das cadeias <font face=\"Symbol\">β e <font face=\"Symbol\">α (CGA - Glycoprotein hormones Alpha Chain) por meio de mecanismos que envolvem modificações na transcrição de genes que codificam essas proteínas (ações genômicas). Na última década tem aumentado o número de evidências de que, em paralelo as ações genômicas clássicas, algumas ações dos HTs são desencadeadas na presença de inibidores da transcrição gênica e em curto espaço de tempo (segundos a minutos), caracterizando-se assim as ações não genômicas dos HTs. Este trabalho tem como foco avaliar a possibilidade de que os HTs regulem a expressão desses genes não genomicamente. Para tal avaliamos as alterações decorrentes do hipotiroidismo, seguido ou não do tratamento agudo com T3 em dose fisiológica ou saturante, sobre o grau de poliadenilação e a expressão do mRNA das subunidades alfa (CGA) e <font face=\"Symbol\">βTSH, bem como sua repercussão sobre a síntese e secreção de <font face=\"Symbol\">βTSH. Através da metodologia de PCR em Tempo Real observamos nos animais tireoidectomizados tratados com salina (Tx) um aumento de 10 e 4 vezes no conteúdo de mRNA do <font face=\"Symbol\">βTSH e CGA, respectivamente, e na razão <font face=\"Symbol\">βTSH/CGA quando comparado ao animal eutireoideo. A administração da dose saturante de T3 em 30 min não alterou o conteúdo do mRNA de <font face=\"Symbol\">βTSH e CGA, enquanto a dose fisiológica reduziu 52 e 34%, respectivamente, sem alterar a razão <font face=\"Symbol\">βTSH/CGA, comparando com o grupo Tx. Com o ensaio RACE-PAT, observou-se que o grupo Tx apresentou um aumento no comprimento da cauda poli-A do mRNA de <font face=\"Symbol\">βTSH, não havendo alterações semelhantes para o mRNA de CGA. A administração aguda de T3, apenas na dose saturante, provocou uma redução de 17% no comprimento da cauda poli-A do mRNA do <font face=\"Symbol\">βTSH nos animais hipotiroideos comparados com o grupo Tx. Nenhuma alteração foi observada no comprimento da cauda poli-A do mRNA de CGA, indicando um possível efeito específico do T3 sobre a poliadenilação da subunidade <font face=\"Symbol\">β. Através dos ensaios Western Blot / ECL, Imunohistoquímica e Histoquímica foi observado que as duas doses de T3 utilizadas promoveram um aumento de 30% no conteúdo protéico de TSH, uma redução na marcação de <font face=\"Symbol\">βTSH na periferia dos tireotrofos e aumento na polimerização de actina na hipófise dos animais hipotiroideos tratados, possivelmente por inibir a secreção deste hormônio. Como estes resultados foram observados em 30 min, e parte deles envolveu alterações em etapas pós-transcricionais da regulação da expressão de genes (poliadenilação), podemos inferir que o T3 esteja agindo por uma via não genômica regulando a síntese e secreção do TSH. / The thyroid-stimulating hormone (TSH) is the main regulator of the synthesis and secretion of thyroid hormones (TH), which exert a negative feedback mechanism in the pituitary by reducing the synthesis of <font face=\"Symbol\">β and <font face=\"Symbol\">α (CGA - Glycoprotein hormones alpha chain) chains through mechanisms that involve changes in the transcription of genes that encode these proteins (known as genomic action). However, in the last decade, an increasing body of evidence has shown that, in parallel with the classical genomic mechanisms, some TH actions might be elicited in a short period time (seconds to minutes), and in the presence of gene transcription inhibitors, which indicates that TH can also act nongenomically. In the present study we evaluate if TH could regulate some steps of the expression of <font face=\"Symbol\">β TSH and CGA in a short period of time, which might provide evidence that they could act by non genomic mechanisms. For this, the expression and polyadenylation of alpha (CGA) and <font face=\"Symbol\">β subunits of TSH mRNA, and TSH content, were evaluated by real time PCR and western blot, respectively, in thyroidectomized (hypothyroid) rats, 30 min after they were subjected or not to physiological or saturating doses of T3. It was observed that hyroidectomyzed animals treated with saline (Tx) presented an increase of 10 and 4 times in the content of <font face=\"Symbol\">βTSH and CGA mRNA, respectively, and in the <font face=\"Symbol\">βTSH / CGA ratio compared with control group. The saturating dose of T3 did not alter the <font face=\"Symbol\">βTSH and CGA mRNAs content, but the physiological dose reduced them at 52 and 34% respectively, without changing the <font face=\"Symbol\">βTSH / CGA ratio, compared with Tx group. The RACE-PAT assay showed that the Tx rats presented an increase in the mRNA <font face=\"Symbol\">βTSH poly-A tail length, whereas no change was observed to the mRNA of CGA. The acute and saturating dose of T3 caused a 17% reduction in the length of mRNA <font face=\"Symbol\">βTSH poly-A tail in hypothyroid animals compared with hypothyroid group. No changes were observed in the length of the poly-A tail of mRNA CGA, suggesting a specific effect of T3 on the <font face=\"Symbol\">β subunit polyadenylation. Through the Western blot/ECL, histochemistry and immunohistochemistry methods we could observe that T3 (in both doses used) promoted a 30% increase in TSH protein content, a decrease in <font face=\"Symbol\">βTSH labeling near thyrotrophs plasma membrane and increased the actin polymerization in the pituitary of hypothyroid animals, possibly by inhibiting the secretion of this hormone. Considering that these results were observed in 30 min, and some of them involve changes in post-transcriptional regulation of gene expression (polyadenylation), we can infer that in parallel to its genomic action, T3 acts by non genomic pathways in the regulation of the TSH synthesis and secretion.
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A elevação subclínica do hormônio estimulante da tireoide não compromete os resultados dos procedimentos de reprodução assistida / Subclinical elevation of thyroid-stimulating hormone does not compromise assisted reproductive technology outcomes.Coelho Neto, Marcela de Alencar 15 July 2015 (has links)
Introdução: A importância dos níveis pré-concepcionais de hormônio estimulante da tireoide (TSH) em pacientes inférteis submetidas à estimulação ovariana controlada (EOC) para técnicas de reprodução assistida (TRA) permanece controversa. O hipotireoidismo subclínico pode aumentar a morbidade obstétrica e neonatal. Ainda não existe consenso entre endocrinologistas e ginecologistas em relação ao rastreio de doença tireoidiana por meio da medida do TSH em pacientes inférteis, nem em relação aos valores de corte para o TSH no hipotireoidismo subclínico (se devem ser <2,5mIU/L ou <4,0/4,5mIU/L). Avaliar o potencial impacto das diferentes concentrações de TSH nos resultados reprodutivos de pacientes submetidas à EOC para tratamentos com TRA é um importante passo para se estabelecerem políticas de rastreio e abordagens terapêuticas adequadas. Objetivo: Comparar resultados reprodutivos de pacientes submetidas à EOC para fertilização in vitro (FIV)/injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), de acordo com as diferentes concentrações de TSH (<2,5 mIU/L; 2,5 a 4,0 mIU/L; >4,0 e <10,0 mIU/L; pacientes em uso de levotiroxina, independente dos níveis de TSH). Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva avaliando mulheres submetidas à FIV/ICSI no Laboratório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2012, que apresentavam concentração sérica de TSH descrita em prontuário médico. Foi considerado hipotireoidismo subclínico quando as concentrações de TSH eram de 4,0 mIU/L e <10,0 mIU/L em pacientes assintomáticas, que foram separadas em quatro grupos (TSH <2,5mIU/L; TSH 2.5 e <4,0mIU/L; 4mIU/L e <10mIU/L; em uso levotiroxina). Os desfechos primários avaliados foram: taxa de gestação clínica, de nascidos vivos, de gravidez múltipla e de abortamento. Os desfechos secundários analisados foram: dose total de FSH utilizada e duração da EOC, número de oócitos captados e número de oócitos maduros. Resultados: Das 787 pacientes que realizaram ciclos de FIV/ICSI no período do estudo, 727 foram incluídas na análise. A prevalência de hipotireoidismo subclínico encontrada foi de 15,13%. Sessenta pacientes foram excluídas, pois não havia registro de concentrações de TSH em seus prontuários. Não houve diferença estatisticamente significativa em relação às taxas de gravidez de clínica, nascidos vivos, gestação múltipla e abortamento, entre os grupos estudados. Também não foi detectada diferença significativa na resposta à EOC nos grupos avaliados. Conclusão: A taxa de nascido vivo e de abortamento e a resposta à EOC das mulheres com hipotireoidismo subclínico após FIV/ICSI não foram prejudicadas. Estes achados reforçam as incertezas relacionadas ao impacto das concentrações de TSH nos resultados reprodutivos de mulheres submetidas à EOC para TRA, principalmente em pacientes com concentrações de TSH entre 2,5 e 4,0 mIU/L, e tabém a ausência de dados confiáveis que justifiquem diminuir o limite do TSH para 2,5 mIU/L para a definição de hipotireoidismo subclínico. / Background: The relevance of preconception TSH (thyroid-stimulating hormone) serum concentration in infertile patients undergoing controlled ovarian stimulation (COS) for assisted reproductive techniques (ART) treatments remains controversial. Subclinical hypothyroidism may increase pregnancy e neonatal morbidity. There is no consensus among endocrinologists and gynecologists regarding screening of thyroid disease neither by measurement of TSH in infertile patients nor about the cut-off values for TSH in subclinical hypothyroidism (whether <2.5mIU/L or <4.0/4.5mIU/L). Evaluating the potential impact of different TSH concentrations in reproductive outcomes of patients undergoing COS for assisted reproductive techniques is an important step to establish screening policies and adequate therapeutic approaches. The aim of this study is to compare reproductive outcomes of patients undergoing COS for in vitro fertilization (IVF)/ICSI according to TSH serum concentrations (<2.5 mIU/L, 2.5 to 4.0 mIU/L, and >4.0 e <10mIU/L and those patients using levothyroxine irrespective TSH concentrations. Patients and Methods: Retrospective cohort study evaluating all women who underwent in vitro fertilization (IVF)/intracytoplasmic sperm injection (ICSI) between January 2011 and December 2012 and who had TSH sérum concentration described at medical records. Subclinical hypothyroidism was considered when TSH concentrations 4,0mIU/L and <10.0 mIU/L in asymptomatic patients, but the patients were separated between 4 groups (TSH <2.5mIU/L; TSH 2.5 and <4.0mIU/L; 4m e <10IU/L; patients using levothyroxine irrespective TSH concentrations. The primary endpoints assessed were clinical pregnancy, miscarriage, live birth and multiple pregnancy. Secondary endpoints evaluated were total dose of FSH (follicle-stimulating hormone) and duration of COS, number of retrieved oocytes and number of mature oocytes. Results: 787 women underwent IVF/ICSI in within the period of the study. Sixty of these women were excluded because they didn´t had TSH concentrations available in medical records. The prevalence of hypothyroidism, in the present study was 15.13%. No significant difference was observed between the four groups according to clinical pregnancy, miscarriage, live birth and multiple pregnancy rates. There were no differences between the four groups in regard to the response to COS. Conclusion: The live birth rate, miscarriage rate, and response to COS of women with subclinical hypothyroidism following IVF/ICSI were not impaired. These findings reinforce the uncertainties related to the impact of TSH concentrations on reproductive outcomes of women undergoing COS for ART, mainly in patients with TSH ranging from 2.5-4.0 mIU/L, and the absence of reliable data that justify changing the threshold for the definition of subclinical hypothyroidism for 2,5 mIU/L in this population.
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A elevação subclínica do hormônio estimulante da tireoide não compromete os resultados dos procedimentos de reprodução assistida / Subclinical elevation of thyroid-stimulating hormone does not compromise assisted reproductive technology outcomes.Marcela de Alencar Coelho Neto 15 July 2015 (has links)
Introdução: A importância dos níveis pré-concepcionais de hormônio estimulante da tireoide (TSH) em pacientes inférteis submetidas à estimulação ovariana controlada (EOC) para técnicas de reprodução assistida (TRA) permanece controversa. O hipotireoidismo subclínico pode aumentar a morbidade obstétrica e neonatal. Ainda não existe consenso entre endocrinologistas e ginecologistas em relação ao rastreio de doença tireoidiana por meio da medida do TSH em pacientes inférteis, nem em relação aos valores de corte para o TSH no hipotireoidismo subclínico (se devem ser <2,5mIU/L ou <4,0/4,5mIU/L). Avaliar o potencial impacto das diferentes concentrações de TSH nos resultados reprodutivos de pacientes submetidas à EOC para tratamentos com TRA é um importante passo para se estabelecerem políticas de rastreio e abordagens terapêuticas adequadas. Objetivo: Comparar resultados reprodutivos de pacientes submetidas à EOC para fertilização in vitro (FIV)/injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), de acordo com as diferentes concentrações de TSH (<2,5 mIU/L; 2,5 a 4,0 mIU/L; >4,0 e <10,0 mIU/L; pacientes em uso de levotiroxina, independente dos níveis de TSH). Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva avaliando mulheres submetidas à FIV/ICSI no Laboratório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2012, que apresentavam concentração sérica de TSH descrita em prontuário médico. Foi considerado hipotireoidismo subclínico quando as concentrações de TSH eram de 4,0 mIU/L e <10,0 mIU/L em pacientes assintomáticas, que foram separadas em quatro grupos (TSH <2,5mIU/L; TSH 2.5 e <4,0mIU/L; 4mIU/L e <10mIU/L; em uso levotiroxina). Os desfechos primários avaliados foram: taxa de gestação clínica, de nascidos vivos, de gravidez múltipla e de abortamento. Os desfechos secundários analisados foram: dose total de FSH utilizada e duração da EOC, número de oócitos captados e número de oócitos maduros. Resultados: Das 787 pacientes que realizaram ciclos de FIV/ICSI no período do estudo, 727 foram incluídas na análise. A prevalência de hipotireoidismo subclínico encontrada foi de 15,13%. Sessenta pacientes foram excluídas, pois não havia registro de concentrações de TSH em seus prontuários. Não houve diferença estatisticamente significativa em relação às taxas de gravidez de clínica, nascidos vivos, gestação múltipla e abortamento, entre os grupos estudados. Também não foi detectada diferença significativa na resposta à EOC nos grupos avaliados. Conclusão: A taxa de nascido vivo e de abortamento e a resposta à EOC das mulheres com hipotireoidismo subclínico após FIV/ICSI não foram prejudicadas. Estes achados reforçam as incertezas relacionadas ao impacto das concentrações de TSH nos resultados reprodutivos de mulheres submetidas à EOC para TRA, principalmente em pacientes com concentrações de TSH entre 2,5 e 4,0 mIU/L, e tabém a ausência de dados confiáveis que justifiquem diminuir o limite do TSH para 2,5 mIU/L para a definição de hipotireoidismo subclínico. / Background: The relevance of preconception TSH (thyroid-stimulating hormone) serum concentration in infertile patients undergoing controlled ovarian stimulation (COS) for assisted reproductive techniques (ART) treatments remains controversial. Subclinical hypothyroidism may increase pregnancy e neonatal morbidity. There is no consensus among endocrinologists and gynecologists regarding screening of thyroid disease neither by measurement of TSH in infertile patients nor about the cut-off values for TSH in subclinical hypothyroidism (whether <2.5mIU/L or <4.0/4.5mIU/L). Evaluating the potential impact of different TSH concentrations in reproductive outcomes of patients undergoing COS for assisted reproductive techniques is an important step to establish screening policies and adequate therapeutic approaches. The aim of this study is to compare reproductive outcomes of patients undergoing COS for in vitro fertilization (IVF)/ICSI according to TSH serum concentrations (<2.5 mIU/L, 2.5 to 4.0 mIU/L, and >4.0 e <10mIU/L and those patients using levothyroxine irrespective TSH concentrations. Patients and Methods: Retrospective cohort study evaluating all women who underwent in vitro fertilization (IVF)/intracytoplasmic sperm injection (ICSI) between January 2011 and December 2012 and who had TSH sérum concentration described at medical records. Subclinical hypothyroidism was considered when TSH concentrations 4,0mIU/L and <10.0 mIU/L in asymptomatic patients, but the patients were separated between 4 groups (TSH <2.5mIU/L; TSH 2.5 and <4.0mIU/L; 4m e <10IU/L; patients using levothyroxine irrespective TSH concentrations. The primary endpoints assessed were clinical pregnancy, miscarriage, live birth and multiple pregnancy. Secondary endpoints evaluated were total dose of FSH (follicle-stimulating hormone) and duration of COS, number of retrieved oocytes and number of mature oocytes. Results: 787 women underwent IVF/ICSI in within the period of the study. Sixty of these women were excluded because they didn´t had TSH concentrations available in medical records. The prevalence of hypothyroidism, in the present study was 15.13%. No significant difference was observed between the four groups according to clinical pregnancy, miscarriage, live birth and multiple pregnancy rates. There were no differences between the four groups in regard to the response to COS. Conclusion: The live birth rate, miscarriage rate, and response to COS of women with subclinical hypothyroidism following IVF/ICSI were not impaired. These findings reinforce the uncertainties related to the impact of TSH concentrations on reproductive outcomes of women undergoing COS for ART, mainly in patients with TSH ranging from 2.5-4.0 mIU/L, and the absence of reliable data that justify changing the threshold for the definition of subclinical hypothyroidism for 2,5 mIU/L in this population.
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