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Carcinoma papilífero da tireóide associado à tireoidite de Hashimoto: freqüência e aspectos histopatológicosCruz Camboim, Denise 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade de Pernambuco / Introdução: O carcinoma papilífero é o tipo mais comum de câncer da tireóide e a tireoidite de Hashimoto é a causa mais freqüente de hipotireoidismo, em áreas onde os níveis de iodo são adequados. Vários investigadores detectaram incidência aumentada de carcinoma papilífero da tireóide em pacientes com tireoidite de Hashimoto. Na rotina de diagnósticos histopatológicos, há uma aparente associação entre as duas doenças. Objetivo: Determinar a relação entre tireoidite de Hashimoto e carcinoma papilífero de tireóide, avaliando os aspectos histomorfológicos, quando concomitantes ou apresentando-se de forma isolada. Método: Foi realizado estudo retrospectivo a partir dos dados do arquivo do Serviço de Patologia do Hospital Barão de Lucena, SUS (Recife-PE), incluindo 95 casos, dentre 472 cirurgias de tireóide, realizadas no período de Janeiro de 1995 a Janeiro de 2005. Resultados: Houve 35 casos (7,4%) de tireoidite de Hashimoto, 48 casos (10,2%) de carcinoma papilífero e 12 casos (2,5%) de associação significante (p<0,05) dessas doenças, representando 20% dos casos de carcinoma papilífero. Não houve diferenças significantes quanto a: idade, gênero, existência de neoplasia benigna concomitante, maior diâmetro tumoral, multifocalidade e variante histológica do carcinoma papilífero, quer ocorrendo isoladamente, quer associado à tireoidite de Hashimoto. Houve associação significante com relação à maior freqüência de cápsula nos carcinomas papilíferos isolados, quando comparados ao grupo de carcinomas papilíferos associados à tireoidite de Hashimoto. Conclusão: A presença de tireoidite de Hashimoto deve alertar para o risco de desenvolvimento de carcinoma papilífero de tireóide, já que essas doenças estiveram significantemente associadas
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Expressão do FOXP3 no carcinoma papilífero da tireoide associado ou não à tireoidite de HashimotoNeves Júnior, Murilo Pedreira 17 September 2013 (has links)
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Tese_ICS_Murilo Pedreira Neves Junior.pdf: 3966713 bytes, checksum: 7ad2357837ebe9ba4e68dd6c08edab38 (MD5) / Serviço de Imunologia UFBA / Introdução: Tumores da tiróide são endócrinopatias comuns na população entre 20 e 60
anos. O FOXP3 é um membro da família de reguladores da transcrição que está envolvida
na regulação do desenvolvimento e função do sistema imune. Esta expresso em células
normais linfoides e em células neoplásicas de vários tecidos como pulmão, mama, cólon,
melanoma e leucemias, este estudo tem o objetivo de identificar a presença do FOXP3 no
carcinoma papilíferos da Tireoide
Metodologia Foi realizado um estudo de série de casos coletados no período de 2000 a
2008, quando foram realizadas 1438 tiroidectomias totais no Serviço de Cirurgia do
Hospital São Rafael, Salvador, Bahia. Destes casos, foram selecionados aqueles com
diagnóstico de carcinoma papilíferos da Tireoide, perfazendo um total de 466 casos, dos
quais foram coletadas informações demográficas de prontuários eletrônicos do hospital. Foi
realizada revisão das lâminas para classificação dos subtipos histológicos do carcinoma
papilíferos da Tireoide e identificação de tireoidite de Hashimoto. Os dados foram
dispostos em banco de dados para análise estatística. Posteriormente, foram
randomicamente selecionadas 30 casos de CPT para fins de exame imunoistoquímico com
o anticorpo contra FOXP3.
Resultados: Dos 29 casos submetidos ao exame de imunoistoquímica observou-se que 23
(79.3%) casos eram do sexo feminino e seis (20.7%) eram do sexo masculino. A média de
idade foi de 42 anos. 18 pacientes (62.1%) foram diagnosticados apenas com CPT e 11
(37.9%) tinham TH concomitante. A marcação positiva para FOXP3 na imunoistoquímica
esteve presente em 21 (72.4%) de todos os casos analisados
Conclusão: O FOXP3 apresentou alta positividade no carcinoma papilíferos da Tireoide.
Não houve diferença com relação coexistência de tireoidite de Hashimoto ou não. / Salvador
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ATIVIDADE DE ENZIMAS QUE DEGRADAM NUCLEOTÍDEOS E NUCLEOSÍDEO DE ADENINA EM PLAQUETAS DE PACIENTES COM TIREOIDITE DE HASHIMOTO EM TRATAMENTO COM LEVOTIROXINA SÓDICA / ACTIVITY OF ENZYMES DEGRATING ADENINE NUCLEOTIDES AND NUCLEOSIDE IN PLATELETS FROM PATIENTS WITH HASHIMOTO THYROIDITIS IN TREATMENT WITH LEVOTHYROXINENoal, Cristiano Bicca 18 July 2012 (has links)
Hashimoto Thyroiditis (HT) or chronic lymphocytic thyroiditis is an autoimmune disease that causes the destruction of the thyroid gland by inflammatory infiltrates and consequently loss of function. This disease is spread worldwide and predominantly affects females. The consequences of alterations in its activity range from cretinism to the vascular changes. It is known that the enzymes ectonucleoside diphosphohydrolase triphosphate (E-NTPDase, EC 3.6.1.5, CD39), ecto-5'nucleotidase (EC 3.1.3.5, CD73) and adenosine deaminase (ADA, EC 3.5.4.4) are involved in regulating the immune response and thrombotic events, since they regulate extracellular levels of adenine nucleotides and nucleoside. Since HT patients have an autoimmune response and present microvascular changes, the objective of this study was to evaluate the influence of purinergic signaling in the regulation of microvascular dysfunction triggered by the disease determining the activity of the ectoenzymes involved in the metabolism of ATP in platelets from patients with HT in treatment with levothyroxine. Samples were collected from patients with HT treated with levothyroxine and from a control group. In this study we determined the activity of the enzymes E-NTPDase, ecto-5'-nucleotidase and E-ADA; detected the expression of the enzyme in platelets and E-NTPDase; and measured hormone levels of TSH and fT4 in patients with HT treated with levothyroxine and control group. Results obtained in the enzyme activity showed that patients with HT in hormone replacement with levothyroxine presented no significant changes when compared with the control group. In conclusion, levothyroxine used in patients with HT may reverse the effects of hypothyroidism when used regularly in these patients, while maintaining the enzyme activity in basal levels. / A Tireoidite de Hashimoto (TH) ou tireoidite linfocítica crônica é uma doença autoimune que causa a destruição da glândula tireóide por meio de infiltrados inflamatórios e consequente perda da função. Esta patologia encontra-se difundida mundialmente e acomete prevalentemente o sexo feminino. As consequências das alterações de sua atividade vão desde cretinismo à alterações vasculares. Sabe-se que as enzimas ectonucleosídeo trifosfato difosfo-hidrolase (E-NTPDase; E.C. 3.6.1.5; CD39), ecto-5 nucleotidase (E.C.3.1.3.5; CD73) e adenosina desaminase (ADA; E.C.3.5.4.4) participam tanto da regulação da resposta imune quanto de eventos trombóticos, uma vez que regulam os níveis extracelulares dos nucleotídeos e nucleosídeo da adenina. Visto que, pacientes portadores da TH possuem uma resposta autoimune e também apresentam alterações microvasculares, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência da sinalização purinérgica na regulação das disfunções microvasculares desencadeadas pela doença, através da determinação da atividade de ectoenzimas envolvidas no metabolismo do ATP em plaquetas de pacientes com TH em tratamento com levotiroxina. Foram coletadas amostras de pacientes com TH em tratamento com levotiroxina e um grupo controle. Neste estudo determinamos a atividade das enzimas E-NTPDase, ecto-5 -nucleotidase e E-ADA, verificamos a expressão da enzima E-NTPDase em plaquetas e dosamos os níveis hormonais de TSH e fT4 em pacientes com TH em tratamento com levotiroxina, bem como do grupo controle. Os resultados obtidos na atividade das enzimas e na concentração dos nucleotídeos e nucleosídeo da adenina, não demonstraram alterações significativas quando comparamos os pacientes com TH em reposição hormonal com levotiroxina, com o grupo controle. Em conclusão, sugere-se que a levotiroxina usada em pacientes com TH pode reverter os efeitos do hipotireoidismo quando usada regularmente por estes pacientes, mantendo as atividades das enzimas em níveis basais.
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Associação Entre Polimorfismos Funcionais Dos Genes Defb1 E Mbl2 E Doença Auto-Imune Da TireóideFreire Rodrigues, Fernanda 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A doença auto-imune da tireóide (AITD) afeta de 2 a 5% da população e é o
transtorno auto-imune órgão-específico mais comum. Sua apresentação clínica varia
do hipertireoidismo da doença de Graves (GD) ao hipotireoidismo da tireoidite de
Hashimoto (HT). O presente trabalho tem como principal objetivo analisar a
associação dos polimorfismos de dois genes ligados ao sistema imune inato, DEFB1
e MBL2, na susceptibilidade à doença auto-imune da tireóide. O gene DEFB1
codifica a β-defensina humana 1 (HBD-1), um peptídeo antimicrobiano capaz de
romper a membrana de uma ampla variedade de patógenos. Polimorfismos de única
base (SNPs) na região 5 UTR do DEFB1 têm sido associados com uma maior
susceptibilidade a diversas infecções e distúrbios auto-imunes. O gene da lectina
ligadora de manose (MBL2) codifica uma proteína de reconhecimento de padrões
moleculares que tem como alvo resíduos de carboidratos na membrana de
patógenos, células transformadas e apoptóticas. Polimorfismos no éxon 1 desse
gene têm sido alvo de diversos estudos e revelou ser de suma importância na
susceptibilidade a infecções e doenças auto-imunes. O grupo de estudo consistiu de
74 e 163 pacientes com AITD para análise de SNPs do gene DEFB1 e MBL2,
respectivamente. O grupo controle foi formado por 92 e 214 indivíduos saudáveis
para análise dos genes DEFB1 e MBL2, já coletados em estudos anteriores. A
genotipagem dos SNPs nas posições -20, -44 e -52 na região 5 UTR do gene
DEFB1 foi realizada através do seqüenciamento de DNA, enquanto que os SNPs
nos códons 52, 54 e 57 do éxon 1 do gene MBL2 foram genotipados através da PCR
tempo real. Os resultados do gene DEFB1 mostraram uma diferença significativa
para as freqüências genotípicas do SNP -52 entre pacientes AITD e controles (pvalue=
0.04431). Considerando os 33 pacientes diagnosticados com HT, houve uma
diferença significativa apenas nas freqüências alélicas do SNP -52 (pvalue=
0.03205) entre pacientes com HT e controles. Os resultados do gene MBL2
mostraram uma diferença significativa entre as freqüências alélicas (pvalue=
0.009163) e genotípicas (p-value=0.04588) dos pacientes com AITD e
controles. Considerando os 87 pacientes diagnosticados com HT, houve uma
diferença significativa nas freqüências alélicas do gene MBL2 (p-value=0.01354)
entre pacientes com HT e controles. Nossos resultados mostraram uma associação
entre o alelo -52A do gene DEFB1 e o alelo O do gene MBL2 com a AITD e HT,
identificando novos marcadores de susceptibilidade à doença auto-imune da
tireóide
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