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Distribuição de polimorfismos de base única (SNPS) nos genes da lectina ligadora de manose (MBL2) e da beta-defensina humana 1 (DEFB1) entre pacientes com tuberculose

Lacerda Alves da Cruz, Heidi 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo783_1.pdf: 1364838 bytes, checksum: 59a58ac1451f2711e8c4c363c013d7c7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Fatores genéticos podem desempenhar um importante papel na susceptibilidade à tuberculose (TB), uma das doenças com maior índice de mortalidade entre as enfermidades causadas por um único agente etiológico. Esta doença infecto-contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, tem sido responsável pela morte de milhões de pessoas anualmente. Polimorfismos de base única (SNPs) em genes responsáveis pela imunidade inata têm sido alvo de diversos estudos e mostraram-se de grande importância na susceptibilidade a infecções. O presente trabalho teve como objetivo analisar a associação entre SNPs funcionais nos genes MBL2 e DEFB1 e a susceptibilidade à infecção promovida pelo M. tuberculosis. Foram selecionados 115 pacientes com TB e 180 adultos saudáveis provenientes da cidade do Recife, Brasil. Os SNPs localizados no gene MBL2 foram genotipados através da PCR em tempo real (qPCR), enquanto que os SNPs presentes no gene DEFB1 foram genotipados através do sequenciamento de DNA. Para o gene MBL2, foram genotipadas as regiões promotoras (H/L e X/Y), através de uma PCR alelo-específica, e o éxon 1 (A/O), através da curva de dissociação. Para o gene DEFB1, foram genotipadas as posições -52, -44 e -20 da região 5 UTR. Os SNPs foram agrupados segundo o alelo, as freqüências alélicas e genotípicas encontradas foram calculadas e comparadas entre os grupos estudados. As freqüências das variantes do MBL2 nos pacientes foram diferentes das freqüências encontradas no grupo controle. Todas as populações encontraram-se em equilíbrio de Hardy- Weinberg. Tanto o alelo L quanto o alelo O apresentaram efeito de risco para o grupo de pacientes com TB em relação aos pacientes controles. Da mesma forma, as freqüências genotípicas foram significativamente diferentes em pacientes com TB quando comparadas aos pacientes controles, com os genótipos OO e LL presentes principalmente nos doentes em relação aos indivíduos saudáveis. Para o promotor X/Y, foi observado um efeito protetor do polimorfismo, com freqüência tanto do alelo X quanto do genótipo XX para a população controle quando comparadas com o grupo de pacientes. A análise dos haplótipos revelou que os genótipos combinados responsáveis pela alta produção de MBL apresentaram-se significativamente mais freqüentes nos controles do que nos pacientes com TB. Os haplótipos para produção deficiente apresentou-se com maior freqüência nos pacientes do que nos controles. Em relação aos polimorfismos no gene DEFB1 não foram observadas diferenças significativas entre os dois grupos estudados. Apesar disso, foi observada uma tendência para que polimorfismos na posição -20 localizados na região 5 UTR estejam relacionadas com a susceptibilidade à tuberculose, principalmente na forma extrapulmonar da doença. Em conclusão, nossos resultados indicam que a presença de SNPs no gene MBL2, responsáveis pela diminuição dos níveis da proteína MBL, encontram-se associados a uma maior susceptibilidade ao bacilo da TB, representando uma molécula fundamental durante os primeiros estágios de infecção pelo M. tuberculosis. Nossos resultados mostraram que a presença de SNPs tanto na região promotora quanto no éxon 1 do MBL2 aparece como um fator de risco para a infecção, podendo ser utilizados no desenvolvimento de novos tratamentos individualizados. No entanto, o mesmo não pôde ser afirmado para HBD-1, apesar de ser uma proteína fundamental à imunidade inata, não foram encontradas associações entre polimorfismos do gene DEFB1 e a tuberculose. Vale ressaltar que este é o primeiro relato descrito na literatura que envolve um estudo de associação entre polimorfismos funcionais do DEFB1 e o seu papel na infecção e desenvolvimento da tuberculose. O papel das proteínas solúveis da imunidade inata na infecção pelo M. tuberculosis está longe de ser compreendido e o conhecimento encontra-se restrito, necessitando-se de mais informações a cerca da interação existente entre o Homem e as micobactérias como um caminho a ser percorrido visando no futuro o controle da doença
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Análise do polimorfismo genético da lectina de ligação da manose (MBL) e a doença periodontal em diabéticos

Costa Araújo, Natália 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4047_1.pdf: 527643 bytes, checksum: 5a0f9b33994af35eb4597e4aa3372c69 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lectina de ligação da manose (MBL) é uma proteína plasmática sintetizada no fígado e é um importante constituinte do sistema imune inato. É capaz de se ligar a determinados carboidratos presentes na superfície de vários patógenos e interagir com proteínas séricas (MASPs) para realizar a ativação do complemento. Seus níveis séricos são afetados por polimorfismos genéticos do gene MBL2 e têm sido associados à suscetibilidade a doenças infecciosas e autoimunes. Este estudo investigou a associação entre o polimorfismo no exon-1 do gene MBL2 com a doença periodontal em pacientes diabéticos tipo 2. A amostra foi composta por 100 pacientes que se submeteram ao exame clínico periodontal que avaliou, em seis sítios de cada dente, profundidade de sondagem, sangramento à sondagem, nível de inserção clínica, placa dental e número de dentes presentes. A doença periodontal foi definida como a presença de 4 + sítios com perda de inserção de ≥5 mm com um ou mais destes sítios com profundidade de sondagem de 4 + mm. Foi realizada a coleta das células de descamação da mucosa oral e a detecção do polimorfismo foi feita através da técnica de PCR em tempo real e análise da temperatura da curva de melting. Os dados evidenciaram não haver diferença estatisticamente significante entre as freqüências genotípicas (p=1,00) e alélicas (p=1,00) observadas entre os indivíduos controles e aqueles com periodontite. Este estudo indica que polimorfismo no exon-1 do gene MBL2 não esteve associado com a presença de doença periodontal na amostra estudada
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Associação entre periodontite e o polimorfismo genético da lectina de ligação da manose (MBL) em uma população brasileira

ANDRADE, Felipe Bravo Machado de 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo961_1.pdf: 1047689 bytes, checksum: 6efa4e1ba9bd47aa3c6646325b4a81ce (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Background: Periodontite é uma doença inflamatória crônica que afeta os tecidos de suporte dos dentes. Este estudo teve como objetivo determinar a presença do polimorfismo genético da lectina de ligação da manose (MBL) e associar à condição periodontal. Participaram 93 pacientes, sendo 47 diagnosticados com periodontite (18 com forma agressiva e 29 com a crônica) e 46 periodontalmente saudáveis. Após o exame clínico, foram coletadas células de descamação da mucosa bucal para posterior extração de DNA e determinação do genótipo pela técnica da PCR em tempo real e análise da temperatura de melting. Resultados: Os resultados mostraram que o genótipo mutante esteve presente em 47,9% dos pacientes saudáveis e em 51% dos pacientes com periodontite. Entre os indivíduos com doença periodontal, 77,8% portadores da forma agressiva e 34,5% com a forma crônica apresentaram o genótipo mutante, sendo esta diferença estatisticamente significante (p=0,002). Com relação à frequência alélica, 25% dos pacientes periodontalmente saudáveis apresentaram o alelo 0 mutante. No grupo com periodontite, a presença do alelo mutante esteve em 17,2% dos indivíduos com a forma crônica e em 50% dos pacientes com periodontite agressiva (p=0,015). Conclusões: Os dados obtidos neste estudo mostraram associação entre o polimorfismo do gene da MBL e a periodontite agressiva
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Variantes no gene MBL2 codificador da Lectina Ligante de Manose (MBL): implicações na leishmaniose visceral humana / Genetic variants of MBL2 encoding Mannose-binding lectin (MBL): implications in human visceral leishmaniasis

Elza Lima da Silva 18 March 2013 (has links)
A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença endêmica, crônica, grave e de alta letalidade se não tratada. Os estudos apontam a proteína Lectina Ligante de Manose (MBL), codificada pelo gene MBL2, como uma peça-chave na imunidade inata, dada a sua função no reconhecimento microbiano, na eliminação, inflamação e morte celular. Neste trabalho realizamos um estudo do tipo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre variantes no gene MBL2 e a suscetibilidade à LV em indivíduos residentes em áreas endêmicas da Ilha de São Luís-MA. A amostra foi constituída por 322 indivíduos, sendo 161 casos com LV, não aparentados, de ambos os sexos, residentes em áreas endêmicas da doença na Ilha de São Luís e 161 controles saudáveis, não infectados e não aparentados da mesma região. A identificação dos casos de LV se deu por meio do contato constante com os principais hospitais e ambulatórios de referência para a doença na cidade. Também foram feitas buscas de pacientes com LV em ambiente domiciliar, a partir de registros da FUNASA-MA. A análise molecular consistiu na genotipagem de 6 variantes localizadas na região promotora [posições -550 (C>G), -221(G>C), +4(C>T)] e codificadora [códons 52 (C>T), 54 (G>A) e 57 (G>A)] do gene MBL2, através da reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático. A dosagem da proteína MBL no soro foi realizada pelo teste de ELISA. Verificamos que os fenótipos MBL dependem do conjunto de alelos presentes no gene MBL2, sendo nítido o efeito que as variantes defectivas causam nos níveis da proteína. Não encontramos diferença significativa entre casos e controles em relação à distribuição dos genótipos MBL2 e dos níveis séricos de MBL. As frequências alélicas das variantes exônicas na amostra total mostram que o alelo A é o mais comum (74,8%) e que os alelos defectivos (B, C e D) se encontram principalmente em heterozigose (36,6%), o que reforça a ideia de que alelos MBL2 defectivos são mantidos na população por conferirem vantagem seletiva aos heterozigotos. Em relação aos 3 principais polimorfismos existentes na região promotora, verificamos ser a variante -221G (Y) a mais frequente (88%) seguida de +4C (P) (73%) e de -550C (L) (67%). Identificamos oito haplótipos em MBL2 num total de 644 cromossomos avaliados, em 30 combinações diferentes, sendo HYPA e LYQA os mais frequentes e HYPD e HYPB os mais raros. Todos os portadores de combinações de haplótipos homozigotos para alelos defectivos apresentaram níveis séricos de MBL indetectáveis. Os genótipos LYQA/LYQA e HYPA/HYPA apresentaram as maiores concentrações médias de MBL no soro. A combinação entre SNPs no éxon 1 e na região promotora do gene MBL2 resulta em grande variação nas concentrações de MBL em indivíduos saudáveis. Consideramos que o conjunto de dados gerados é uma contribuição valiosa que poderá ser expandida para outros cenários. / Visceral leishmaniasis (VL), also known as kalazar, is an endemic, chronic, severe and highly lethal disease when not treated. Studies have shown that the protein Mannose-biding lectin (MBL), encoded by the gene MBL2, is the major player in innate immune system due its role in microbial recognition, elimination and inflammation as well as in the cell death. In the current work, we conducted a case-control study which aimed to investigate the association between variants in the gene MBL2 and the susceptibility to VL in individuals living in endemic areas of the São Luís - MA. 322 individuals participated in this study. Of these, 161 were VL cases being unrelated individuals of both sexes, and inhabitants from endemic areas of the disease in São Luís. The other 161 individuals were uninfected healthy controls, being unrelated and from the same region. The identification of VL cases occurred by visiting reference hospitals and clinics in the city. VL patients were identified in the household environment through the records of FUNASA-MA. Molecular analysis consisted in genotyping six variants located in the promoter region [positions -550 (C> G), -221 (G> C), +4 (C> T)] and coding region [codons 52 (C> T), 54 (G> A) and 57 (G> A)] of the MBL2 gene by polymerase chain reaction and automated DNA sequencing. The concentrations of MBL protein in the serum was performed by ELISA. We found that MBL phenotypes depend on the number of alleles present in the gene MBL2, being clear the consequence of the defective variants in the protein levels. There was no significant difference between cases and controls regarding the distribution of MBL2 genotypes and MBL serum levels. The allele frequencies of exon variants in the overall sample showed that the A allele is the most common (74.8%) and that the defective alleles (B, C and D) are mainly heterozygous (36.6%). This highlights the idea that defective MBL2 alleles are maintained in the population to confer selective advantage to heterozygotes. Concerning the three main existing polymorphisms in the promoter region, we noticed that the variant-221G (Y) is more frequent (88%) followed by +4 C (P) (73%) and 550C-(L) (67%) variants. We identified eight haplotypes in MBL2 in a total of 644 chromosomes evaluated in 30 different combinations, being the HYPA and LYQA the most frequent haplotypes and HYPD and HYPB the rarest ones. All carriers with combinations of homozygous haplotypes for defective alleles had undetectable serum levels of MBL. Genotypes LYQA / LYQA and HYPA / HYPA had the highest mean concentrations of MBL in the serum. Combination between SNPs in exon 1 and in the promoter region of the gene MBL2 results in a great variation of MBL concentrations in healthy individuals. We consider that the data set that was generated is a valuable contribution that can be expanded to others cenarios.
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Variantes no gene MBL2 codificador da Lectina Ligante de Manose (MBL): implicações na leishmaniose visceral humana / Genetic variants of MBL2 encoding Mannose-binding lectin (MBL): implications in human visceral leishmaniasis

Elza Lima da Silva 18 March 2013 (has links)
A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença endêmica, crônica, grave e de alta letalidade se não tratada. Os estudos apontam a proteína Lectina Ligante de Manose (MBL), codificada pelo gene MBL2, como uma peça-chave na imunidade inata, dada a sua função no reconhecimento microbiano, na eliminação, inflamação e morte celular. Neste trabalho realizamos um estudo do tipo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre variantes no gene MBL2 e a suscetibilidade à LV em indivíduos residentes em áreas endêmicas da Ilha de São Luís-MA. A amostra foi constituída por 322 indivíduos, sendo 161 casos com LV, não aparentados, de ambos os sexos, residentes em áreas endêmicas da doença na Ilha de São Luís e 161 controles saudáveis, não infectados e não aparentados da mesma região. A identificação dos casos de LV se deu por meio do contato constante com os principais hospitais e ambulatórios de referência para a doença na cidade. Também foram feitas buscas de pacientes com LV em ambiente domiciliar, a partir de registros da FUNASA-MA. A análise molecular consistiu na genotipagem de 6 variantes localizadas na região promotora [posições -550 (C>G), -221(G>C), +4(C>T)] e codificadora [códons 52 (C>T), 54 (G>A) e 57 (G>A)] do gene MBL2, através da reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático. A dosagem da proteína MBL no soro foi realizada pelo teste de ELISA. Verificamos que os fenótipos MBL dependem do conjunto de alelos presentes no gene MBL2, sendo nítido o efeito que as variantes defectivas causam nos níveis da proteína. Não encontramos diferença significativa entre casos e controles em relação à distribuição dos genótipos MBL2 e dos níveis séricos de MBL. As frequências alélicas das variantes exônicas na amostra total mostram que o alelo A é o mais comum (74,8%) e que os alelos defectivos (B, C e D) se encontram principalmente em heterozigose (36,6%), o que reforça a ideia de que alelos MBL2 defectivos são mantidos na população por conferirem vantagem seletiva aos heterozigotos. Em relação aos 3 principais polimorfismos existentes na região promotora, verificamos ser a variante -221G (Y) a mais frequente (88%) seguida de +4C (P) (73%) e de -550C (L) (67%). Identificamos oito haplótipos em MBL2 num total de 644 cromossomos avaliados, em 30 combinações diferentes, sendo HYPA e LYQA os mais frequentes e HYPD e HYPB os mais raros. Todos os portadores de combinações de haplótipos homozigotos para alelos defectivos apresentaram níveis séricos de MBL indetectáveis. Os genótipos LYQA/LYQA e HYPA/HYPA apresentaram as maiores concentrações médias de MBL no soro. A combinação entre SNPs no éxon 1 e na região promotora do gene MBL2 resulta em grande variação nas concentrações de MBL em indivíduos saudáveis. Consideramos que o conjunto de dados gerados é uma contribuição valiosa que poderá ser expandida para outros cenários. / Visceral leishmaniasis (VL), also known as kalazar, is an endemic, chronic, severe and highly lethal disease when not treated. Studies have shown that the protein Mannose-biding lectin (MBL), encoded by the gene MBL2, is the major player in innate immune system due its role in microbial recognition, elimination and inflammation as well as in the cell death. In the current work, we conducted a case-control study which aimed to investigate the association between variants in the gene MBL2 and the susceptibility to VL in individuals living in endemic areas of the São Luís - MA. 322 individuals participated in this study. Of these, 161 were VL cases being unrelated individuals of both sexes, and inhabitants from endemic areas of the disease in São Luís. The other 161 individuals were uninfected healthy controls, being unrelated and from the same region. The identification of VL cases occurred by visiting reference hospitals and clinics in the city. VL patients were identified in the household environment through the records of FUNASA-MA. Molecular analysis consisted in genotyping six variants located in the promoter region [positions -550 (C> G), -221 (G> C), +4 (C> T)] and coding region [codons 52 (C> T), 54 (G> A) and 57 (G> A)] of the MBL2 gene by polymerase chain reaction and automated DNA sequencing. The concentrations of MBL protein in the serum was performed by ELISA. We found that MBL phenotypes depend on the number of alleles present in the gene MBL2, being clear the consequence of the defective variants in the protein levels. There was no significant difference between cases and controls regarding the distribution of MBL2 genotypes and MBL serum levels. The allele frequencies of exon variants in the overall sample showed that the A allele is the most common (74.8%) and that the defective alleles (B, C and D) are mainly heterozygous (36.6%). This highlights the idea that defective MBL2 alleles are maintained in the population to confer selective advantage to heterozygotes. Concerning the three main existing polymorphisms in the promoter region, we noticed that the variant-221G (Y) is more frequent (88%) followed by +4 C (P) (73%) and 550C-(L) (67%) variants. We identified eight haplotypes in MBL2 in a total of 644 chromosomes evaluated in 30 different combinations, being the HYPA and LYQA the most frequent haplotypes and HYPD and HYPB the rarest ones. All carriers with combinations of homozygous haplotypes for defective alleles had undetectable serum levels of MBL. Genotypes LYQA / LYQA and HYPA / HYPA had the highest mean concentrations of MBL in the serum. Combination between SNPs in exon 1 and in the promoter region of the gene MBL2 results in a great variation of MBL concentrations in healthy individuals. We consider that the data set that was generated is a valuable contribution that can be expanded to others cenarios.
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Polimorfismo do gene MBL2 em pacientes com hepatite C sua relação com o tratamento antiviral e o desenvolvimento de marcadores sorológicos de autoimunidade tiroidiana

Montenegro de Melo, Francisco 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3514_1.pdf: 1662461 bytes, checksum: 4299ca9ce68f3278627f129280b296b3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O polimorfismo no éxon 1 do gene da lectina ligadora de manose (MBL2) altera os níveis séricos e a funcionalidade desta lectina (MBL), que é um componente da imunidade natural, e poderia estar envolvida na susceptibilidade e no tipo de resposta ao tratamento da hepatite C crônica.O interferon alfa peguilado (IFNα-peg) associado à ribavirina (RIBA) melhorou a resposta terapêutica de pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (HCV), embora de modo não satisfatório. Estudos de fatores relacionando a resposta terapêutica não sustentável podem indicar novas estratégias de tratamento. A infecção pelo o HCV e seu tratamento com IFNα- peg/ RIBA são relacionados aos marcadores sorológicos de autoimunidade tireoidiana (AAT). A deficiência de MBL está associada ao desenvolvimento de doenças autoimunes. Neste estudo verificamos a associação entre o polimorfismo do MBL2 com o HCV e a resposta ao seu tratamento. Verificamos também, a associação entre o HCV, seu tratamento combinado e genótipos virais com AAT. Participaram deste estudo 162 pacientes infectados pelo o HCV, sendo 111 tratados com IFNα-peg/RIBA e 51 não tratados atendidos no Serviço de Gastrohepatologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco Brasil e, 232 voluntários sadios. Entre os pacientes, 65 indivíduos tinham a carga viral disponível após o término do tratamento, e foram classificados em respondedores virológicos (n=37) e não respondedores virológicos (n=28). O polimorfismo do MBL2 foi determinado por PCR em tempo real e classificou o alelo selvagem (A) e os polimórficos (0). Pacientes e controles foram testados para anticorpos anti-peroxidase tireoidiana e anti-tireoglobulina. A freqüência do polimorfismo para MBL2 foi mais alta nos pacientes infectados pelo HCV do que nos indivíduos sadios (p=0,01; OR=4,44; IC 0,56-10,06). Os genótipos minoritários A0/00 não foram mais freqüentes no grupo que respondeu ao tratamento (p=0,1146; OR 2,54; IC 0,83 -7,87). A ocorrência de AAT foi de 11,1% (n=18) nos pacientes (n=162), de 11,7% (n=13) nos pacientes após o tratamento (n=111) e de 9,8% (n=5) nos pacientes não tratados (51). Estes dados mostraram correlação positiva quando pacientes com AAT tratados (p= 0,01; OR 5,35; IC 1,41-9,89) e sem tratamento específico (p=0,0474; OR 4,38; IC 0,81-29,08) foram comparados com voluntários. Comparando os grupos de pacientes, não encontramos diferenças nas freqüências de AAT (p=0,928; OR 1,22; IC 0,38-4,63). A presença de AAT nos pacientes com o HCV não foi maior no sexo feminino (p=0,0801; OR 2,91; IC 0,91-10,9). A chance do genótipo 1 do HCV estar relacionado à AAT foi 3,42 vezes maior do que a do genótipo 3 (p= 0,14; OR 3,42; IC 0,71-3,24). Os pacientes infectados pelo HCV e com AAT positivos (n=18) apresentaram uma elevada freqüência do polimorfismo do MBL2 (22%) comparando com aqueles sem AAT (10%) (n=144), entretanto esta diferença não foi significativa (p= 0,1196; OR 2,65; IC 0,56 10,06). O polimorfismo estrutural do MBL2 foi associado à infecção pelo HCV, indicando que a MBL poderia ter um papel na imunidade inata contra este vírus. A deficiência de MBL parece não influenciar a resposta ao tratamento do HCV, embora uma população maior de pacientes deva ser estudada. O sexo feminino não foi confirmado como importante fator de risco de desenvolvimento de AAT nos pacientes de HCV. O HCV parece ser um fator importante no desenvolvimento de autoimunidade tireoidiana, independente da terapia combinada. O polimorfismo do gene MBL2 parece não estar associado com o desenvolvimento de AAT nos pacientes de HCV, entretanto devido ao reduzido número de pacientes infectados pelo HCV com AAT (n=18) esta observação não pode ser considerada definitiva
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Susceptibilidade às micoses superficiais no diabetes mellitus associada aos polimorfismos no éxon 1 do gene mbl2

MACARIO, Michele Chianca 27 February 2012 (has links)
Submitted by Nathália Neves (nathalia.neves@ufpe.br) on 2015-03-05T18:14:57Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Michele Chianca.pdf: 1206119 bytes, checksum: 71e58962174fb9d464d1e713032f965a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:14:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Michele Chianca.pdf: 1206119 bytes, checksum: 71e58962174fb9d464d1e713032f965a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / CNPq / A lectina ligadora de manose (MBL) é uma proteína plasmática que participa do sistema de defesa inato neutralizando microrganismos patogênicos. Polimorfismos no éxon 1 do gene MBL2 estão associados a baixos níveis séricos da proteína funcional, com influência na susceptibilidade a uma variedade de processos infecciosos. Indivíduos com diabetes mellitus apresentam maior susceptibilidade às infecções, dentre elas as infecções fúngicas. Porém as causas para esta condição ainda não estão completamente esclarecidas. O propósito desse estudo foi correlacionar susceptibilidade às micoses superficiais no diabetes mellitus aos polimorfismos no éxon 1 do gene MBL2. Foram incluídos no estudo 131 pacientes diabéticos dos ambulatórios de três centros hospitalares localizados no estado de Pernambuco, Brasil. Amostras sanguíneas foram coletadas destes pacientes para detecção dos polimorfismos estruturais no gene MBL2, bem como amostras clínicas para diagnóstico micológico. Para comparação estatística, foi utilizado um grupo controle sadio pertencente a um banco de amostras. Dos pacientes avaliados, 31 apresentaram lesões clínicas de micose superficial com prevalência de onicomicose (93,5%), maior acometimento das unhas dos pés (65,5%), mulheres (64,5%) e idosos (80,6%). Entre os agentes etiológicos identificados, destacaram-se as espécies do gênero Candida (64%). Observou-se maior frequência genotípica de homozigotos O/O para o grupo com micose quando comparado ao controle (p=0,046). Não houve diferença significante ao se comparar os outros grupos avaliados. Observamos que a presença de polimorfismos estruturais no éxon 1 do gene MBL2 está associada à maior susceptibilidade de pacientes diabéticos a infecções fúngicas superficiais.
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Polimorfismos genéticos da mannose binding lectin em adolescentes com diabetes melito tipo 1

ARAÚJO, Jacqueline 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1565_1.pdf: 4000591 bytes, checksum: dee8475ef596311fd9ef1c04104bf36c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença auto-imune onde ocorre destruição progressiva das células beta do pâncreas, resultando em hiperglicemia persistente. Apesar de todos os avanços, ainda não se compreendem muito bem os mecanismos etiopatogênicos desta doença, o que dificulta a descoberta de métodos eficazes de prevenção e cura. Com a evolução dos estudos, diversos genes envolvidos com o diabetes têm sido identificados. O objetivo principal desta tese foi avaliar se polimorfismos do gene MBL2 são mais freqüentes em população jovem com diabetes melito tipo 1 do que em indivíduos saudáveis e avaliar se a etnia e heterogeneidade genética da nossa população teriam alguma influência nos resultados observados. O objetivo secundário foi conhecer a prevalência da doença tireoidiana auto-imune e de disfunção da tireóide neste grupo de pacientes. Polimorfismos do gene MBL2 foram avaliados através da técnica de PCR em tempo real e análise da curva de melting. Para a detecção da doença tireoidiana auto-imune foram utilizados anticorpos antitireoperoxidase. Nos resultados, observou-se que polimorfismos do gene MBL2 foram significativamente mais freqüentes em pacientes com diabetes melito tipo 1 do que no grupo controle saudável. A comparação de grupos controle saudável de diferentes etnias sugere que a maior freqüência de polimorfismos do MBL2 encontrada na nossa população com diabetes melito tipo 1, não pode ser explicada somente pela etnia e heterogeneidade genética. Foi demonstrada prevalência elevada de doença auto-imune e disfunção da tireóide em pacientes com diabetes. Concluímos que polimorfismos funcionais do gene MBL2, com a conseqüente redução da MBL sérica, podem ser considerados um fator de predisposição para o desenvolvimento de diabetes melito tipo 1 em Pernambuco, nordeste do Brasil . Alertamos que a triagem rotineira da doença tireoidiana auto-imune e a avaliação da função tireoidiana devem ser consideradas em pacientes com diabetes melito tipo 1
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Associação Entre Polimorfismos Funcionais Dos Genes Defb1 E Mbl2 E Doença Auto-Imune Da Tireóide

Freire Rodrigues, Fernanda 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3038_1.pdf: 683140 bytes, checksum: eada2c543903b755d4846405298237c0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A doença auto-imune da tireóide (AITD) afeta de 2 a 5% da população e é o transtorno auto-imune órgão-específico mais comum. Sua apresentação clínica varia do hipertireoidismo da doença de Graves (GD) ao hipotireoidismo da tireoidite de Hashimoto (HT). O presente trabalho tem como principal objetivo analisar a associação dos polimorfismos de dois genes ligados ao sistema imune inato, DEFB1 e MBL2, na susceptibilidade à doença auto-imune da tireóide. O gene DEFB1 codifica a β-defensina humana 1 (HBD-1), um peptídeo antimicrobiano capaz de romper a membrana de uma ampla variedade de patógenos. Polimorfismos de única base (SNPs) na região 5 UTR do DEFB1 têm sido associados com uma maior susceptibilidade a diversas infecções e distúrbios auto-imunes. O gene da lectina ligadora de manose (MBL2) codifica uma proteína de reconhecimento de padrões moleculares que tem como alvo resíduos de carboidratos na membrana de patógenos, células transformadas e apoptóticas. Polimorfismos no éxon 1 desse gene têm sido alvo de diversos estudos e revelou ser de suma importância na susceptibilidade a infecções e doenças auto-imunes. O grupo de estudo consistiu de 74 e 163 pacientes com AITD para análise de SNPs do gene DEFB1 e MBL2, respectivamente. O grupo controle foi formado por 92 e 214 indivíduos saudáveis para análise dos genes DEFB1 e MBL2, já coletados em estudos anteriores. A genotipagem dos SNPs nas posições -20, -44 e -52 na região 5 UTR do gene DEFB1 foi realizada através do seqüenciamento de DNA, enquanto que os SNPs nos códons 52, 54 e 57 do éxon 1 do gene MBL2 foram genotipados através da PCR tempo real. Os resultados do gene DEFB1 mostraram uma diferença significativa para as freqüências genotípicas do SNP -52 entre pacientes AITD e controles (pvalue= 0.04431). Considerando os 33 pacientes diagnosticados com HT, houve uma diferença significativa apenas nas freqüências alélicas do SNP -52 (pvalue= 0.03205) entre pacientes com HT e controles. Os resultados do gene MBL2 mostraram uma diferença significativa entre as freqüências alélicas (pvalue= 0.009163) e genotípicas (p-value=0.04588) dos pacientes com AITD e controles. Considerando os 87 pacientes diagnosticados com HT, houve uma diferença significativa nas freqüências alélicas do gene MBL2 (p-value=0.01354) entre pacientes com HT e controles. Nossos resultados mostraram uma associação entre o alelo -52A do gene DEFB1 e o alelo O do gene MBL2 com a AITD e HT, identificando novos marcadores de susceptibilidade à doença auto-imune da tireóide

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