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Leishmania (Viannia) braziliensis : ativaçao do sistema complemento e interaçao com a Lectina Ligante da Manose (MBL)

Ambrosio, Altair Rogerio January 2005 (has links)
Orientadora : Iara Taborda de Messias Reason / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Farmaceuticas. Defesa: Curitiba, 2005 / Inclui bibliografia / Área de concentraçao: Análises clínicas / Resumo: A Leishmania (Viannia) braziliensis, é o agente causador da leishmaniose cutânea mucosa, doença endêmica em algumas regiões do Brasil, que representa um grande problema de saúde pública para o país. A ativação do complemento na superfície de promastigotas de Leishmania é um importante fator para a infectividade do parasita em hospedeiros mamíferos, permitindo o seu ataque e invasão de macrófagos via receptores do complemento. A Lectina Ligante da Manose (MBL), possui a capacidade de ativar o complemento e também atua como uma eficiente opsonina. Neste estudo investigou-se a interação de MBL purificada com a superfície de promastigotas da L. braziliensis e a deposição de MBL, C1q, C4 e C3 na superfície do parasita após interação com soro humano normal (SHN), não imune. Foi também avaliada a influência das vias clássica, alternativa e das lectinas no efeito lítico do complemento sobre os parasitas. Observou-se que tanto a MBL do soro como o complexo MBL-MASP purificado ligam-se à superfície da L. braziliensis, através de ensaios de imunofluorescência e de inibição utilizando-se anticorpo monoclonal anti-MBL humana e microscopia confocal. A ligação da MBL demonstrou ser específica para manose presente na superfície do parasita. Foi também observado que a deposição da MBL na superfície da L. braziliensis não alterou o efeito lítico do complemento sobre os parasitas. Deposição de C1q, C4 e C3 foi observada após incubação do parasita com SHN. Ácido etilenodiamino tetraacetico (EDTA), mas não ácido etileno glicol-bis ?-aminoetileter N,N,N,N-tetraacético (EGTA) inibiram a deposição de C3 na superfície do parasita, indicando o envolvimento da via alternativa neste processo. Esses resultados indicam que a MBL pode ligar-se a L. braziliensis através de carboidrato específico na superfície do parasita e fornece evidências para um mecanismo de ativação do complemento independente de anticorpo. Palavras Chave: Leishmania (Viannia) braziliensis, MBL, complemento, lectina-ligante da manose, via clássica, via alternativa. / Abstract: Leishmania (Viannia) braziliensis (L.braziliensis) is the causative agent of mucocutaneous leishmaniasis, a disease that presents high endemicity in some regions of Brazil that represents a major public health problem for the country. Activation of complement on the surface of Leishmania promastigotes appears to be an important factor for parasite infectivity in the mammalian host, allowing their attachment and invasion of macrophages via complement receptors. Mannan-binding lectin (MBL) is a well-known complement activator and an efficient opsonine. In this study, we have investigated whether serum and purified MBL bind to live promastigotes of L. braziliensis and evaluated the deposition of MBL, C1q, C4 and C3 on the parasite surface after interaction with non-immune human serum (NHS). Using immunofluorescence assays we have observed that both serum MBL and purified MBL-MASP complex bind to the surface of L. braziliensis using a mouse monoclonal anti-human MBL antibody and confocal microscopy. MBL binding to parasite surface was shown to be specific for mannose present on the surface of parasites, by inhibition assays. It was observed that the presence of MBL doesn't modify the lytic effect of complement on the parasites. Deposition of C1q, C4 and C3 was observed after parasite incubation with NHS. Ethylenediamine tetra acetic acid (EDTA) but not ethylene glicol-bis ?-aminoethylether N, N, N, N-tetra acetic acid (EGTA) abolished C3 deposition on parasite surface, indicating the involvement of the alternative pathway in this process. Our results indicate that L. braziliensis binds MBL and that this is mediated by specific carbohydrate on the surface of parasites and provide evidences for antibody-independent mechanisms complement activation on parasite surface. Keywords: Leishmania (Viannia) braziliensis; mannose-binding lectin; complement; MBL; alternative pathway; classic pathway.
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Avaliação da importância da concentração plasmática de lectina ligante de manose (MBL) na evolução das lesões escamosas de baixo grau, alto grau e câncer de colo uterino

Maestri, Carlos Afonso January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Newton Sérgio Carvalho / Co-orientador: Prof. Dr. Renato Mitsunori Nisihara / Co-orientadora: Profª. Drª. Maria da Graça Bicalho / Co-orientadora: Profª. Drª. Iara Taborda Messias Reason / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 21/11/2014 / Inclui referências / Resumo: Introdução- A as lesões associadas com a infecção pelo HPV podem evoluir para lesões pré malignas como as neoplasias intraepiteliais cervicais(NIC) e câncer de colo uterino(CC). Suspeitamos que alguma falha no sistema imune permita a persistência do vírus. Neste estudo foi avaliado de forma transversal a concentração de (MBL) Lectina Ligante de Manose, uma ficolina que atua na via das lectinas do sistema complemento e para se avaliar a hipótese que poderia estar envolvida na evolução da doença. Método- As pacientes atendidas no serviço de Patologia do Trato Genital Inferior do Hospital Erasto Gaertner em 2011, (Hospital do Câncer) foram triadas de acordo com o grau de doença em NIC1, NIC2, NIC3 e Câncer. Foi coletado sangue para exames de rotina e dosagem da concentração de MBL. Resultado- Foram avaliados 364 pacientes distribuídas em NIC1=54, NIC2=72, NIC3=145 e CC = 93. A média de idade foi distinta entre os grupos sendo NIC1(30,6), NIC2(34,4), NIC3(34,3), e CC(48,3). A mediana das concentrações de MBL foram NIC1(1324), NIC2(1104), NIC3(1098), e CC(1452). Conclusão- Os resultados encontrados, não sustentam a hipótese de que níveis de MBL podem influenciar a infecção ou evolução da doença no colo uterino. Também demonstraram que a concentração não variou com a idade das pacientes estudadas. Palavras-chave: MBL, Papiloma vírus Humano, HPV, Câncer de colo uterino, imunidade. / Abstract: Background The lesions associated with HPV infection can progress to pre malignant lesions such as cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and cervical cancer (CC). We suspect a fault in the immune system is what allows the virus persistence. This study evaluated transversely the concentration of Mannose Binding Lectin (MBL) that operates in the ficolin and lectin pathway of the complement system to evaluate the hypothesis that MBL could be involved in the disease progression. Method Patients treated in the Hospital in 2011 (Cancer Hospital) were screened according to the degree of disease in CIN1, CIN2, CIN3 and Cervical Cancer. The blood was collected and tested, for standard blood tests and concentration of MBL. Results We evaluated 364 patients distributed in CIN1=54, CIN2=72, CIN3=145 CC=93 were evaluated. Mean age was different among the groups being CIN1 (30.6), CIN2 (34.4), CIN3 (34, 3), and CC (48.3). The median MBL concentrations were NIC1 (1324), CIN2 (1104), CIN3 (1098), and CC (1452). Conclusion The results do not support the hypothesis that MBL levels may influence the progress of the disease or infection in the cervix. The results also demonstrated that the concentration did not vary with age of the patients studied. Keywords: MBL, human papillomavirus, HPV, Cervical cancer, immunity.
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Estudo de mutações do gene CFTR e da concentração sérica da lectina ligante de manose (MBL) em crianças com fibrose cística identificadas pela triagem neonatal

Ribas, Danieli Isabel Romanovitch January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho / Co-orientadora: Profª. Drª. Lilian Pereira Ferrari / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 19/12/2014 / Inclui referências / Resumo: A fibrose cística é uma doença hereditária autossômica recessiva, causada por mutações no gene CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator). Apresenta grande variação clínica, mesmo entre pacientes com o mesmo genótipo, sugerindo que outros fatores genéticos e/ou ambientais possam estar influenciando em seu curso, principalmente em relação à doença pulmonar. Um destes fatores é a lectina ligante de manose (MBL), proteína com importante papel na primeira linha de defesa do sistema imune inato, cuja deficiência aumenta a suscetibilidade para diferentes doenças infecciosas, principalmente a patógenos extracelulares. O estudo teve como objetivo analisar a frequência de mutações do gene CFTR e das concentrações séricas de MBL em crianças com fibrose cística identificadas pela triagem neonatal. Foram avaliadas 51 crianças com diagnóstico confirmado de fibrose cística, de ambos os gêneros, euro descendentes, identificadas pela triagem neonatal e acompanhadas no período de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011. Foi coletada amostra sanguínea para extração de DNA e análise da concentração sérica de MBL. O DNA foi submetido à amplificação por PCR, e avaliado por eletroforese em gel de poliacrilamida(12%) ou agarose (2%) de acordo com o tamanho do fragmento. A concentração sérica de MBL foi determinada por meio de imunoensaio enzimático. Dos 102 alelos estudados, 84 (82,4%) correspondiam as mutações estudadas, sendo as maiores frequências observadas para p.Phe508del (38,2%) e p.Gly542X (26,5%). As mutações p.Asn1303lys, p.Lys684serfsX38 e p.Arg1162X foram detectadas em 9 (8,8%), 5 (4,9%) e 4 (3,9%) alelos respectivamente. Houve predomínio do genótipo p.GlyG542X/outra mutação (29,4%), seguido dos genótipos p. Phe508del/p. Phe508del (21,6%) e Phe508del/outra (17,7%). Destaca-se ainda o genótipo p.Phe508del/p.Gly542X (15,7%). Observou-se valores superiores para as mutações p.Gly542X e p.Asn1303lys em relação ao descrito na literatura (p<0,05). Não foi encontrada relação entre as infecções de vias aéreas superiores e inferiores e microbiota do escarro com os genótipos determinados (p>0,05). Em relação a MBL não foram encontradas diferenças estatísticas entre o grupo de crianças com fibrose cística e controles, assim como não foram encontradas relações entre os níveis de MBL e infecções de vias aéreas superiores e inferiores, microbiota do escarro e os genótipos CFTR pesquisados. Este estudo caracteriza-se por ser inédito no estado do Paraná em se tratando de análise de mutações do gene CFTR em crianças fibrocísticas triadas ao nascimento, e sugere que pacientes portadores da mutação p.Gly542X vinham a óbito antes mesmo do diagnóstico clínico da doença subestimando a frequência real desta mutação e consequente subdiagnóstico. Palavras chaves: fibrose cística, triagem neonatal, lectina ligante de manose. / Abstract: Cystic fibrosis is an autosomal recessive disorder caused by mutations in the CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator) gene. It has great clinical variation, even among patients with the same genotype, suggesting that other genetic and / or environmental factors may be influencing its course, primarily in relation to pulmonary disease. One of these factors is the mannose binding lectin (MBL) protein with an important role in the first line of defense of the innate immune system, whose deficiency increases susceptibility to various infectious diseases, primarily extracellular pathogens. The present study aimed to analyze the frequency of mutations in the CFTR gene and serum MBL concentrations in children with cystic fibrosis identified by newborn screening. Fifty one children with a confirmed diagnosis of cystic fibrosis, of both genders, euro descendants, identified by newborn screening and followed up from February 2010 to January 2011. We collected blood sample for DNA extraction and analysis of serum MBL. The DNA was subjected to PCR, and evaluated by electrophoresis in polyacrylamide gel (12%) or agarose (2%). The serum concentration of MBL was determined by using enzyme immunoassay. Of 102 alleles studied, 84 (82.4%) were detected, with the highest frequency observed for p.Phe508del (38.2%) and p.Gly542X (26.5%). The p.Asn1303lys, p.Lys684serfsx38 and p.Arg1162X mutations were detected in 9 (8.8%) 5 (4.9%) and 4 (3.9%) alleles respectively.There was a predominance of genotype p.GlyG542X / other mutation (29.4%), followed by genotypes p. Phe508del / w. Phe508del (21.6%) and Phe508del / other (17.7%). Another highlight is the genotype p.Phe508del / p.Gly542X (15.7%). We observed higher values for p.Gly542X and p.Asn1303lys mutations compared to that described in the literature (p < 0,05). No relationship between infections of upper and lower airways and sputum microorganisms with certain genotypes (p>0,05) was found. Regarding MBL no statistical differences were found between the group of children with cystic fibrosis and controls, as well as no relationship between levels of MBL and infections of upper and lower airway microorganisms of sputum and CFTR genotypes studied were found. This study is unique in Paraná in the case of analysis of fibrocystic children screened at birth and suggests that patients with the mutation p.Gly542X died even before the clinical diagnosis of the disease providing under diagnosis and led to underestimation of the actual frequency of this mutation in Paraná. Key words: cystic fibrosis, neonatal screening, mannose binding lectin.
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Variantes no gene MBL2 codificador da Lectina Ligante de Manose (MBL): implicações na leishmaniose visceral humana / Genetic variants of MBL2 encoding Mannose-binding lectin (MBL): implications in human visceral leishmaniasis

Elza Lima da Silva 18 March 2013 (has links)
A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença endêmica, crônica, grave e de alta letalidade se não tratada. Os estudos apontam a proteína Lectina Ligante de Manose (MBL), codificada pelo gene MBL2, como uma peça-chave na imunidade inata, dada a sua função no reconhecimento microbiano, na eliminação, inflamação e morte celular. Neste trabalho realizamos um estudo do tipo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre variantes no gene MBL2 e a suscetibilidade à LV em indivíduos residentes em áreas endêmicas da Ilha de São Luís-MA. A amostra foi constituída por 322 indivíduos, sendo 161 casos com LV, não aparentados, de ambos os sexos, residentes em áreas endêmicas da doença na Ilha de São Luís e 161 controles saudáveis, não infectados e não aparentados da mesma região. A identificação dos casos de LV se deu por meio do contato constante com os principais hospitais e ambulatórios de referência para a doença na cidade. Também foram feitas buscas de pacientes com LV em ambiente domiciliar, a partir de registros da FUNASA-MA. A análise molecular consistiu na genotipagem de 6 variantes localizadas na região promotora [posições -550 (C>G), -221(G>C), +4(C>T)] e codificadora [códons 52 (C>T), 54 (G>A) e 57 (G>A)] do gene MBL2, através da reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático. A dosagem da proteína MBL no soro foi realizada pelo teste de ELISA. Verificamos que os fenótipos MBL dependem do conjunto de alelos presentes no gene MBL2, sendo nítido o efeito que as variantes defectivas causam nos níveis da proteína. Não encontramos diferença significativa entre casos e controles em relação à distribuição dos genótipos MBL2 e dos níveis séricos de MBL. As frequências alélicas das variantes exônicas na amostra total mostram que o alelo A é o mais comum (74,8%) e que os alelos defectivos (B, C e D) se encontram principalmente em heterozigose (36,6%), o que reforça a ideia de que alelos MBL2 defectivos são mantidos na população por conferirem vantagem seletiva aos heterozigotos. Em relação aos 3 principais polimorfismos existentes na região promotora, verificamos ser a variante -221G (Y) a mais frequente (88%) seguida de +4C (P) (73%) e de -550C (L) (67%). Identificamos oito haplótipos em MBL2 num total de 644 cromossomos avaliados, em 30 combinações diferentes, sendo HYPA e LYQA os mais frequentes e HYPD e HYPB os mais raros. Todos os portadores de combinações de haplótipos homozigotos para alelos defectivos apresentaram níveis séricos de MBL indetectáveis. Os genótipos LYQA/LYQA e HYPA/HYPA apresentaram as maiores concentrações médias de MBL no soro. A combinação entre SNPs no éxon 1 e na região promotora do gene MBL2 resulta em grande variação nas concentrações de MBL em indivíduos saudáveis. Consideramos que o conjunto de dados gerados é uma contribuição valiosa que poderá ser expandida para outros cenários. / Visceral leishmaniasis (VL), also known as kalazar, is an endemic, chronic, severe and highly lethal disease when not treated. Studies have shown that the protein Mannose-biding lectin (MBL), encoded by the gene MBL2, is the major player in innate immune system due its role in microbial recognition, elimination and inflammation as well as in the cell death. In the current work, we conducted a case-control study which aimed to investigate the association between variants in the gene MBL2 and the susceptibility to VL in individuals living in endemic areas of the São Luís - MA. 322 individuals participated in this study. Of these, 161 were VL cases being unrelated individuals of both sexes, and inhabitants from endemic areas of the disease in São Luís. The other 161 individuals were uninfected healthy controls, being unrelated and from the same region. The identification of VL cases occurred by visiting reference hospitals and clinics in the city. VL patients were identified in the household environment through the records of FUNASA-MA. Molecular analysis consisted in genotyping six variants located in the promoter region [positions -550 (C> G), -221 (G> C), +4 (C> T)] and coding region [codons 52 (C> T), 54 (G> A) and 57 (G> A)] of the MBL2 gene by polymerase chain reaction and automated DNA sequencing. The concentrations of MBL protein in the serum was performed by ELISA. We found that MBL phenotypes depend on the number of alleles present in the gene MBL2, being clear the consequence of the defective variants in the protein levels. There was no significant difference between cases and controls regarding the distribution of MBL2 genotypes and MBL serum levels. The allele frequencies of exon variants in the overall sample showed that the A allele is the most common (74.8%) and that the defective alleles (B, C and D) are mainly heterozygous (36.6%). This highlights the idea that defective MBL2 alleles are maintained in the population to confer selective advantage to heterozygotes. Concerning the three main existing polymorphisms in the promoter region, we noticed that the variant-221G (Y) is more frequent (88%) followed by +4 C (P) (73%) and 550C-(L) (67%) variants. We identified eight haplotypes in MBL2 in a total of 644 chromosomes evaluated in 30 different combinations, being the HYPA and LYQA the most frequent haplotypes and HYPD and HYPB the rarest ones. All carriers with combinations of homozygous haplotypes for defective alleles had undetectable serum levels of MBL. Genotypes LYQA / LYQA and HYPA / HYPA had the highest mean concentrations of MBL in the serum. Combination between SNPs in exon 1 and in the promoter region of the gene MBL2 results in a great variation of MBL concentrations in healthy individuals. We consider that the data set that was generated is a valuable contribution that can be expanded to others cenarios.
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Variantes no gene MBL2 codificador da Lectina Ligante de Manose (MBL): implicações na leishmaniose visceral humana / Genetic variants of MBL2 encoding Mannose-binding lectin (MBL): implications in human visceral leishmaniasis

Elza Lima da Silva 18 March 2013 (has links)
A leishmaniose visceral (LV) ou calazar é uma doença endêmica, crônica, grave e de alta letalidade se não tratada. Os estudos apontam a proteína Lectina Ligante de Manose (MBL), codificada pelo gene MBL2, como uma peça-chave na imunidade inata, dada a sua função no reconhecimento microbiano, na eliminação, inflamação e morte celular. Neste trabalho realizamos um estudo do tipo caso-controle que teve como objetivo investigar a associação entre variantes no gene MBL2 e a suscetibilidade à LV em indivíduos residentes em áreas endêmicas da Ilha de São Luís-MA. A amostra foi constituída por 322 indivíduos, sendo 161 casos com LV, não aparentados, de ambos os sexos, residentes em áreas endêmicas da doença na Ilha de São Luís e 161 controles saudáveis, não infectados e não aparentados da mesma região. A identificação dos casos de LV se deu por meio do contato constante com os principais hospitais e ambulatórios de referência para a doença na cidade. Também foram feitas buscas de pacientes com LV em ambiente domiciliar, a partir de registros da FUNASA-MA. A análise molecular consistiu na genotipagem de 6 variantes localizadas na região promotora [posições -550 (C>G), -221(G>C), +4(C>T)] e codificadora [códons 52 (C>T), 54 (G>A) e 57 (G>A)] do gene MBL2, através da reação em cadeia da polimerase e sequenciamento automático. A dosagem da proteína MBL no soro foi realizada pelo teste de ELISA. Verificamos que os fenótipos MBL dependem do conjunto de alelos presentes no gene MBL2, sendo nítido o efeito que as variantes defectivas causam nos níveis da proteína. Não encontramos diferença significativa entre casos e controles em relação à distribuição dos genótipos MBL2 e dos níveis séricos de MBL. As frequências alélicas das variantes exônicas na amostra total mostram que o alelo A é o mais comum (74,8%) e que os alelos defectivos (B, C e D) se encontram principalmente em heterozigose (36,6%), o que reforça a ideia de que alelos MBL2 defectivos são mantidos na população por conferirem vantagem seletiva aos heterozigotos. Em relação aos 3 principais polimorfismos existentes na região promotora, verificamos ser a variante -221G (Y) a mais frequente (88%) seguida de +4C (P) (73%) e de -550C (L) (67%). Identificamos oito haplótipos em MBL2 num total de 644 cromossomos avaliados, em 30 combinações diferentes, sendo HYPA e LYQA os mais frequentes e HYPD e HYPB os mais raros. Todos os portadores de combinações de haplótipos homozigotos para alelos defectivos apresentaram níveis séricos de MBL indetectáveis. Os genótipos LYQA/LYQA e HYPA/HYPA apresentaram as maiores concentrações médias de MBL no soro. A combinação entre SNPs no éxon 1 e na região promotora do gene MBL2 resulta em grande variação nas concentrações de MBL em indivíduos saudáveis. Consideramos que o conjunto de dados gerados é uma contribuição valiosa que poderá ser expandida para outros cenários. / Visceral leishmaniasis (VL), also known as kalazar, is an endemic, chronic, severe and highly lethal disease when not treated. Studies have shown that the protein Mannose-biding lectin (MBL), encoded by the gene MBL2, is the major player in innate immune system due its role in microbial recognition, elimination and inflammation as well as in the cell death. In the current work, we conducted a case-control study which aimed to investigate the association between variants in the gene MBL2 and the susceptibility to VL in individuals living in endemic areas of the São Luís - MA. 322 individuals participated in this study. Of these, 161 were VL cases being unrelated individuals of both sexes, and inhabitants from endemic areas of the disease in São Luís. The other 161 individuals were uninfected healthy controls, being unrelated and from the same region. The identification of VL cases occurred by visiting reference hospitals and clinics in the city. VL patients were identified in the household environment through the records of FUNASA-MA. Molecular analysis consisted in genotyping six variants located in the promoter region [positions -550 (C> G), -221 (G> C), +4 (C> T)] and coding region [codons 52 (C> T), 54 (G> A) and 57 (G> A)] of the MBL2 gene by polymerase chain reaction and automated DNA sequencing. The concentrations of MBL protein in the serum was performed by ELISA. We found that MBL phenotypes depend on the number of alleles present in the gene MBL2, being clear the consequence of the defective variants in the protein levels. There was no significant difference between cases and controls regarding the distribution of MBL2 genotypes and MBL serum levels. The allele frequencies of exon variants in the overall sample showed that the A allele is the most common (74.8%) and that the defective alleles (B, C and D) are mainly heterozygous (36.6%). This highlights the idea that defective MBL2 alleles are maintained in the population to confer selective advantage to heterozygotes. Concerning the three main existing polymorphisms in the promoter region, we noticed that the variant-221G (Y) is more frequent (88%) followed by +4 C (P) (73%) and 550C-(L) (67%) variants. We identified eight haplotypes in MBL2 in a total of 644 chromosomes evaluated in 30 different combinations, being the HYPA and LYQA the most frequent haplotypes and HYPD and HYPB the rarest ones. All carriers with combinations of homozygous haplotypes for defective alleles had undetectable serum levels of MBL. Genotypes LYQA / LYQA and HYPA / HYPA had the highest mean concentrations of MBL in the serum. Combination between SNPs in exon 1 and in the promoter region of the gene MBL2 results in a great variation of MBL concentrations in healthy individuals. We consider that the data set that was generated is a valuable contribution that can be expanded to others cenarios.
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Clonagem molecular de genes de Palythoa caribaeorum (Duchassaing & Michelotti, 1860) relacionados à imunidade inata

MELO, Liany Figueredo de Andrade 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5620_1.pdf: 8916043 bytes, checksum: 669ed68c15dd8910790b9473691f2d57 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na ausência de um sistema imune adaptativo propriamente dito, os cnidários se valem de uma série de mecanismos bioquímicos e celulares que coletivamente compreendem sistemas da imunidade inata e são utilizados para o reconhecimento de micro-organismos, tanto parasitas quanto simbiontes. O objetivo do presente trabalho foi investigar se precursores gênicos relacionados a três polipeptídios envolvidos na resposta inata (CTL: lectina do tipo C, MBL: lectina ligante de manose e C3: componente 3 do sistema complemento) seriam expressos em Palythoa caribaeorum. Tendo como base dados moleculares descritos na literatura para os cnidários Nematostella vectensis, Pocillopora damicornis, Acropora millepora e Swiftia exserta, foram utilizadas duas estratégias metodológicas distintas para responder tal proposição: (1) síntese direta de cDNA a partir do RNAm e amplificação dos homólogos por RT-PCR e (2) construção de uma biblioteca de cDNA para propagação e resgate dos precursores completos (full length cDNAs). Ao todo, foram obtidos 11 produtos de RT-PCR (cDNAs amplificados), dos quais um se refere a um segmento similar a um domínio do receptor de imunoglobulinas das células NK (KIR), encontrado em gorilas. A presença de um domínio semelhante a KIR em P. caribaeorum sugeriria a existência de formas alternativas de imunidade antecipatória em cnidários. Tão importante quanto esse achado foi a obtenção de amplicons de CTL. Dessa forma, os níveis de expressão de transcritos de CTL foram comparados entre colônias sadias e doentes (em processo de branqueamento) de P. caribaeorum. Os resultados para o ensaio de expressão diferencial mostraram que a CTL teve uma expressão aumentada entre 63,2 e 65,5% nas colônias branqueadas, o que sugere um possível papel na resposta ao branqueamento, uma vez que essas moléculas participam do processo de reconhecimento celular. Esse resultado pode ser interpretado de duas formas: o aumento na transcrição de CTL após o branqueamento seria uma tentativa de proteção imediata contra patógenos ou estaria envolvido no recrutamento de novos simbiontes. Como um todo, o estudo de moléculas polipeptídicas da imunidade de cnidários é de importância considerável. Não somente fornece dados sobre a ancestralidade e evolução das reações imunes, mas também serve de base para uma série de aplicações de caráter científico e biotecnológico, que vão desde o monitoramento e conservação de espécies marinhas até estudos voltados ao tratamento e cura de doenças que acometem vertebrados superiores
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"Avaliação do gene estrutural da proteína de ligação à lectina (MBL) e sua relação com a transmissão materno-fetal do HIV" / Evaluation of the structural lectin binding protein (MBL) gene and its relationship with maternal-to-child HIV transmission

Chagas, Kélem de Nardi 17 August 2005 (has links)
Avaliou-se a expressão do gene mbl2 em 79 crianças e suas mães HIV positivas com o objetivo de avaliar a sua influência na transmissão vertical. Os pacientes divididos em dois grupos: crianças HIV positivas e suas mães (n=18) e crianças HIV negativas e suas mães (n=61) foram avaliados pelo CH50 e AP50 (ensaios hemolíticos), dosagem e avaliação funcional da MBL, ativação da cascata terminal do complemento (ELISA) e o gene mbl2 (PCR). Os resultados não mostraram diferença significante entre os níveis séricos, atividade funcional e o gene da MBL entre os grupos, excluindo a sua influência sobre a transmissão materno-fetal do HIV / It was evaluated the mbl2 gene expression in 79 children and their HIV positive mothers with the aim to evaluate its influence on mother-to-child HIV. The patients were divided in two groups: HIV positive children and their mothers (n=18) and HIV negative children and their mothers (n=61) were evaluated by CH50 and AP50 (hemolytic assays); levels and functional MBL and terminal complement cascade (ELISA) and mbl2 gene (PCR). The results didn't show significant difference amons serum levels, functional activities and MBL gene between the groups, excluding the influence in the mother-to child HIV transmission.
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"Avaliação do gene estrutural da proteína de ligação à lectina (MBL) e sua relação com a transmissão materno-fetal do HIV" / Evaluation of the structural lectin binding protein (MBL) gene and its relationship with maternal-to-child HIV transmission

Kélem de Nardi Chagas 17 August 2005 (has links)
Avaliou-se a expressão do gene mbl2 em 79 crianças e suas mães HIV positivas com o objetivo de avaliar a sua influência na transmissão vertical. Os pacientes divididos em dois grupos: crianças HIV positivas e suas mães (n=18) e crianças HIV negativas e suas mães (n=61) foram avaliados pelo CH50 e AP50 (ensaios hemolíticos), dosagem e avaliação funcional da MBL, ativação da cascata terminal do complemento (ELISA) e o gene mbl2 (PCR). Os resultados não mostraram diferença significante entre os níveis séricos, atividade funcional e o gene da MBL entre os grupos, excluindo a sua influência sobre a transmissão materno-fetal do HIV / It was evaluated the mbl2 gene expression in 79 children and their HIV positive mothers with the aim to evaluate its influence on mother-to-child HIV. The patients were divided in two groups: HIV positive children and their mothers (n=18) and HIV negative children and their mothers (n=61) were evaluated by CH50 and AP50 (hemolytic assays); levels and functional MBL and terminal complement cascade (ELISA) and mbl2 gene (PCR). The results didn't show significant difference amons serum levels, functional activities and MBL gene between the groups, excluding the influence in the mother-to child HIV transmission.
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Baixos níveis de lectina ligante de manose podem estar associados a uma maior predisposição à doença pelo vírus respiratório sincicial sem interferir na ativação de linfócitos T

Ribeiro, Lucas Zimon Giacomini 16 February 2007 (has links)
Respiratory syncytial virus (RSV) is a major cause of serious lower respiratory tract disease among infants and young children worldwide, and understanding the immune response to its infection is essential for intervention strategies. The innate-response serum mannose-binding lectin (MBL), which recognizes a broad range of pathogens and subsequently activates the complement system, has an essential role in the early phase of infection contributing to the development of an acquired immune response. In this study, 82 children <5 years old with confirmed acute RSV infection and 70 controls had MBL levels measured by an indirect ELISA and PBMC phenotypes characterized by flow cytometry. Samples were distributed in four groups: serum/case (81), serum/control (40), PBMC/case (33), PBMC/control (58). Thirty eight cases were <6 months old and most of them had been interned (33/38). The MBL concentrations from all children presented a wide range of values, however, the greater percentage of cases, i.e. 67.9% (55/81) had <500 ng/mL (low/intermediate) MBL levels compared to 40% (16/40) for control subjects. Case and control MBL levels from children <1 month old were not statistically different, but were substantially lower in cases >24 months old (p=0.034). The CD4+ T cells percentage was lower (p<0.001) in children >6 months old compared to controls, while, the CD8+ T cells percentage in cases and controls was similar except for lower frequency in the 6 12 months old cases (p=0,003). T cell activation (CD3+HLA-II+) was significantly higher in cases compared to controls (p<0,001), in contrast to natural killer cells which were generally decreased (p<0,001). These results suggest that acute RSV infection in these children seems to be associated with low MBL levels, but not interfering in T cell activation. / O virus respiratório sincicial (VRS) é a principal causa de doença do trato respiratório inferior em crianças no mundo todo, principalmente nas menores de seis meses de idade e, compreender a resposta imune contra ele é essencial para desenvolver estratégias de intervenção. A lectina ligante de manose (LLM) do presente no soro, relacionada à resposta imune inata, reconhece uma gama de patógenos, ativa o sistema complemento e tem um papel essencial na fase inicial da infecção, contribuindo para o desenvolvimento de uma resposta adaptativa. Neste estudo, 82 crianças <5 anos de idade com infecção pelo VRS confirmada e 70 controles tiveram os níveis de LLM no soro medidos por um ensaio imuno enzimático indireto e também fenótipos das células mononucleares do sangue periférico (CMSP) caracterizado por citometria de fluxo. As amostras foram distribuidas em quatro grupos: soro/caso (81), soro/controle (40), CMSP/caso (33), CMSP/controle (58). Trinta e oito casos eram <6 meses de idade sendo que a maioria deles foi internada (33/38). As concentrações de LLM em todas as idades tiveram uma ampla distribuição, porém, uma grande porcentagem dos casos, isto é, 67,9% (55/81) tiveram níveis de LLM <500 ng/mL (baixo/intermediário), comparado com 40% (16/40) dos controles. Os nívels de LLM dos casos e controles <1 mês de idade não foram diferentes, mas para as crianças >24 meses de idade, os níveis dos casos foram menores (p=0,034). A porcentagem de células T CD4+ dos casos >6 meses de idade foi menor (p<0.001) do que a dos controles. Ainda, não houve diferença entre casos e controles para as células T CD8+, com excessão da faixa de idade entre 6-12 meses em que os casos apresentaram uma menor freqüência (p=0,003). A ativação de células T (CD3+HLA-II+) foi significativamente maior nos casos do que nos controles (p<0,001), em contraste com as células natural killer que geralmente estiveram diminuidas nos casos (p<0,001). Estes resultados sugerem que a infecção aguda por VRS nessas crianças parece estar associada com baixos nívels de LLM, porém não interferindo na ativação de linfócitos. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicada
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Avaliação do sistema complemento e produção de anticorpos de pacientes HIV negativos com neurocriptococose / Antibody response to Cryptococcus sp and complement system activation in HIV negative patients with neurocryptococcosis

Arruk, Viviana Galimberti 31 October 2011 (has links)
Cryptococcus sp é um fungo saprófita, cosmopolita, que causa micose sistêmica, geralmente, subaguda ou crônica, conhecida, sobretudo, por sua localização meníngea, após aquisição da infecção por via respiratória Embora seja ubíquo, a criptococose ocorre predominantemente em indivíduos imunodeficientes e podendo ocorrer, também, em indivíduos imunocompetentes. Os estudos experimentais e em humanos avaliando a ativação do sistema complemento e a produção de anticorpos específicos mostram que a resposta inata e de anticorpos são importantes para a delimitação do processo infeccioso por Cryptococcus sp, como também, a administração de anticorpos monoclonais podem induzir uma resposta eficaz na disseminação da doença. O sistema complemento contribui para a defesa do organismo contra o Cryptococcus sp de diferentes maneiras: secretando opsoninas e fatores quimiotáticos e colaborando com a ação dos anticorpos específicos, aumentando a interação entre a imunidade inata e adquirida. Os anticorpos antiglicuroxilomanana (GXM) possuem numerosas atividades biológicas: a) opsonização para fagocitose, b) ativação da via clássica do complemento resultando na deposição precoce de fragmentos de C3 no fungo, c) supressão do excesso de acúmulo de C3 pela via alternativa; d) facilitação do clareamento do GXM do soro in vivo, resultando no maior acúmulo de GXM nos tecidos ricos em células do sistema fagocítico mononuclear; e) proteção em modelos murinos da criptococose e f) facilitação de vários aspectos da imunidade celular ao Cryptococcus sp. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta humoral ao GXM e às proteínas da parede celular (Ag S) avaliando a atividade do sistema complemento como também a produção de anticorpos específicos em amostras séricas de adultos com e sem neurocriptococose. Foram coletadas 106 amostras de soro e divididas em 3 grupos: grupo 1- 21 indivíduos com neurocriptococose e baixa exposição a levedura, grupo 2- foi composto por 23 indivíduos saudáveis com alta exposição ao fungo e HIV negativos, granjeiros da cidade de Jumirim localizada a 164 km de São Paulo, na região de Sorocaba e, o grupo 3- 60 indivíduos saudáveis, HIV negativos e com baixa exposição ao Cryptococcus sp. Dois pacientes foram excluídos do estudo por apresentarem tumores (timona e câncer de pulmão). O sistema complemento foi avaliado por ensaio hemolítico (CH 50 e AP 50) e, a dosagem da proteína ligadora de manose (MBL) foi feita por ELISA. Os valores de CH 50 estiveram dentro da normalidade em 17/21, 13/23, 59/60 indivíduos dos grupos 1, 2 e 3 respectivamente. A média dos valores de CH 50 foi diferente significativamente entre o três grupos (P < 0,0001). O grupo 2 mostrou níveis reduzidos significantes em comparação aos dois outros grupos. Os valores de AP 50 estiveram dentro da normalidade em 11/21; 21/23 e 60/60 indivíduos dos grupos 1, 2 e 3 respectivamente. Houve diferença nos valores de AP 50 (P = 0,0005) e apenas um paciente do grupo 1 apresentou valores indetectáveis desta via. Houve diferença significante na dosagem de MBL entre os três grupos (P = 0,0277). Anticorpos IgG anti-GXM foram quantificados por ELISA e expressos por densidade óptica (DO). IgG anti GXM foi detectado em todos os grupos com diferença significante entre eles (P= 0,0127). As médias de IgG anti- GXM (DO) foram: 1.191 (0,49 a 1.217) no grupo 1, 1.572 (0,815 a 2.479) no grupo 2 e 0,965 (0,321 a 1.295) no grupo 3. Dois indivíduos assintomáticos do grupo 2 tiveram títulos de GXM detectáveis (1/256 e 1/32). Quatro pacientes com neurocriptococose faleceram (19%) e seus resultados mostravam: CH 50 normal, 2/4 tinham valores de AP 50 baixo (12 UI/mL) e indetectável; 3/4 tinham altos níveis de MBL e apenas um tinha baixa DO de IgG anti-GXM. Baseado em nosso estudo, podemos concluir que a resposta humoral (sistema complemento e anticorpos) não é suficiente para explicar a susceptibilidade a neurocriptococose, porém a alta e constante exposição ao Cryptococcus sp pode prevenir o desenvolvimento de doença, ou seja, a constante e intensa exposição ao fungo induz a produção de anticorpos que previnem a doença clínica mas não a infecção. Por outro lado fatores genéticos que determinam as concentrações de MBL podem influenciar na susceptibilidade a neurocriptococose. Os anticorpos contribuem para o clearence de GXM, entretanto as concentrações séricas não se correlacionam com resistência à doença / Cryptococcus sp is a fungal pathogen with a worldwide distribution. Although it is ubiquitous in the environment, cryptococcal disease occurs predominantly in immunocompromised hosts and can also occur in apparently immunocompetent individuals. The innate immunity is of special relevance for the antifungal reaction, as it allows an immediate reaction and recognizes a broad variety of fungal pathogens. The host immune response is a major determinant of the outcome of cryptococcal infection; however, the antibodies response is poorly understood. In addition, most of the studies are experimental and there is restricted knowledge concerning the human immune response. Complement system has soluble factors, restrictive regulator proteins and cellular receptors involved in defense mechanism. Glucuroxylomannan (GXM) monoclonal antibodies (MAbs) have numerous biological activities: a) opsonization for phagocytosis, b) activation of the classical complement pathway leading to early deposition of C3 fragments on the yeast, c) suppression overall accumulation of C3 via the alternative pathway; d) clearance facilitation of GXM from serum in vivo, leading to increased accumulation of GXM in tissues rich in mononuclear phagocyte system; e) protection in murine models of cryptococcosis and f) facilitation of various aspects of cellular immunity to Cryptococcus sp. The goal of our study was to evaluate if the antibody response to GXM and cell wall proteins regarding specific antibodies as well as complement system in sera of immunocompetent adults with and without neurocryptococcosis. The aim of our research was to evaluate classical and alternative complement system pathway, to quantify mannose-binding lectin (MBL) as well antibody response to GXM and cell wall proteins (AgS) regarding specific antibodies in sera of immunocompetent adults with and without neurocryptococcosis. One hundred and six samples were collected and classified in 3 groups: group 1- 21 individuals with neurocryptococcosis and low exposure to the yeast; group 2- was composed by 23 healthy individuals, chicken farmings from Jurumirim, a town 164 km to São Paulo, and with high exposure to Cryptoccocus spp and HIV negative. The third group included 60 healthy HIV negative individuals with presumed low exposure to Cryptococcus. Two patients were excluded by report of previous malignancies (timoma and pulmonary cancer). The complement system was evaluated by hemolytic assay and ELISA to MBL. CH 50 and AP 50 values were within the normal range in 17/21; 13/23; 59/60 patients in groups 1, 2 and 3 respectivelly. Mean CH 50 values were significantly different among the three groups (P < 0,0001). Group 2 showed significantly reduced levels in comparison with groups 1 and 3. AP 50 values were within the normal range in 11/21; 21/23; 60/60 patients in groups 1, 2 and 3 respectivelly. There was difference in the AP 50 values (P=0,0005) and one no activation of this pathway in group 1. There was significant difference in MBL among the groups (P = 0,0277). GXM antibodies IgG was measured by ELISA and expressed as optical density (OD). GXM- IgG was detected in all the groups with significant difference among them (P = 0,0127). The means of IgG anti-GXM (OD) were: 1.191 (range 0,49 to 1.217) in group 1, 1.572 (range 0,815 to 2.479) in group 2 and 0,965 (range 0,321 to 1.295) in the group 3. Two of the group 2 individuals had low GXM titers (1/256 and 1/32) and no symptoms. Four patients (4/21; 19%) with neurocryptococcosis died and the results showed: normal classical pathway activation, 2/4 had low (12 UI/mL) or undetectable alternative pathway values ; 3/4 had high MBL concentrations and only one had low OD for IgG anti-GXM. In conclusion, our results suggest that constant and high exposure to Cryptococcus sp can prevent the development of cryptococcosis, i.e. constant and intensive fungal exposition induces protective antibodies to clinical disease but not to the infection. In the other side, genetic factors which determine MBL concentrations could influence the susceptibility to neurocryptococcosis. The antibodies contribute to GXM clearance, however, the concentrations did not correlate with the resistance to the disease

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