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Desmineralização em Osso Trabecular e Osso Cortical de Cães Submetidos à Terapia Com Prednisona.COSTA, L. A. V. S. 23 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-23 / Os glicocorticóides são farmacos amplamente utilizados em medicina veterinária, seu emprego pode desencadear uma série de efeitos adversos. O ensaio clínico realizado teve como objetivo a avaliação das possíveis alterações na densidade mineral óssea após a terapia com prednisona, utilizando a tomografia computadorizada helicoidal. No estudo, foram utilizados oito cães hígidos sem raça definida, adulto-jovens, sendo 4 machos e 4 fêmeas. A prednisona foi administrada por via oral aos animais na dose diária de 2mg kg-1 de peso durante 30 dias. A densidade mineral óssea foi determinada a partir da obtenção de valores de radiodensidade da região de osso cortical e osso trabecular do corpo vertebral da segunda vértebra lombar, imediatamente após o período da administração do medicamento. O protocolo experimental permitiu a caracterização significativa (P<0,05) diminuição da radiodensidade do osso trabecular do corpo vertebral da segunda vértebra lombar, entretanto não se constatou desmineralização significativa na região cortical. Nenhum dos cães do grupo experimental apresentou fratura patológica ao término da administração do medicamento. Comprovou-se que as alterações no metabolismo ósseo de cães submetidos à terapia com prednisona na dose de 2mg kg-1 ocorrem precocemente apenas em osso trabecular, tornando-se recomendado monitoramento dos pacientes para prevenção de fraturas patológicas.
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Tomografia quantitativa de tórax: comparações entre asmáticos de difícil controle, asmáticos bem controlados e indivíduos sem doença respiratória e correlações com parâmetros espirométricos / Thoracic quantitative computed tomography: comparisons between difficult-to-treat asthmatic patients, controlled asthmatic patients and subjects without respiratory diseases and correlations with spirometrySilva, Izabela Maria Elias 03 June 2019 (has links)
A asma é uma doença crônica das vias aéreas, cuja fisiopatologia compreende inflamação, hiper-responsividade e remodelação. As características clínicas e a espirometria são usadas para avaliar o controle da doença. Alguns asmáticos não conseguem controlar tomando altas doses de medicações de controle (asma de difícil controle). A tomografia computadorizada quantitativa de tórax (TCQ) é pouco usada na asma, mas pode fornecer biomarcadores da doença. Objetivos: Comparar os achados de TCQ de indivíduos sem doenças respiratórias (grupo controle - GC), com asma controlada (ABC) e com asma de difícil controle (ADC), visando prioritariamente parâmetros substitutivos do remodelamento das vias aéreas. Investigar se há correlações entre os parâmetros QCT e espirometria. Materiais e Métodos: Recrutamos sujeitos com ADC e ABC em um hospital terciário. Usamos registros médicos e convite pessoal para obter dados de CG. Todos os indivíduos foram submetidos a tomografia computadorizada de alta resolução e espirometria. Um software (Yacta) foi usado para obter dados de TCQ. O teste t de Student, o one-way ANOVA e o teste exato de Fisher foram realizados para comparar os dados dos grupos. Os coeficientes de correlação de Pearson foram calculados para avaliar as correlações entre os parâmetros espirométricos e TCQ. Resultados: O GC foi composto por 21 sujeitos; ABC, de 28 e ADC, de 27. Estes últimos eram mais idosos que GC e ABC (50,85 (10,11); 41,27 (11,57); 42,04 (10,11) anos; p = 0,002). A espessura relativa das vias aéreas (ERP3-8) foi significativamente diferente entre GC e ADC (45,31% (3,71); 49,38% (3,38); p = 0,001) e entre GC e ABC (45,31%, 71); 48,25 (4,51); p = 0,001). A espessura normalizada das vias aéreas (Pi10) foi significativamente diferente entre ADC e ABC (0,51 (0,10); 0,44 (0,10); p = 0,0001) e entre ADC e CG (0,51 (0,10), 0,39 (0,08), p = 0,0001). A área da parede das vias aéreas (AP/ASC-mm2) da terceira geração brônquica foi significativamente diferente entre o ADC e o GC (37,14 (9,70); 30,18 (5,06); p = 0,005) e entre ABC e GC (35, 54 (6,37); 30,18 (5,06); p = 0,005). A área da luz da via aérea da terceira geração brônquica (LA/ASC-mm2) foi significativamente diferente entre ADC e ABC (28,81 (10,08); 35,88 (7,12); p = 0,002) e entre ADC e GC (28 81 (10,08); 36,14 (7,29); p = 0,002). A atenuação máxima média (MMA-Hounsfield Units) da terceira geração brônquica foi significativamente diferente entre ADC e GC (-128,68 (67,15); -232,01 (75,20); p = 0,0001) e entre ABC e CG (-147,81 (75,31); -232,01 (75,20); p = 0,0001). Encontramos correlações negativas entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e a ERP na terceira, quarta e quinta gerações brônquicas; entre o índice Tiffeneau e a ERP nessas gerações; entre fluxo expiratório forçado (FEF25-75%) e ERP nas mesmas gerações. Encontramos correlações negativas entre VEF1 e AMMna terceira e quarta gerações e entre o índice de Tiffeneau e AMM nessas gerações. Encontramos correlações negativas entre o FEF(25-75%) e o AMM nessas gerações. Conclusões: Mesmo os asmáticos com doença controlada apresentaram evidências radiológicas de comprometimento da parede das vias aéreas; as evidências foram maiores em asma de difícil controle. Características tomográficas podem ser devido a inflamação ou remodelação. Encontramos correlações entre os parâmetros espirométricos e TCQ. Nossos achados reforçam a utilidade potencial dos parâmetros do TCQ como biomarcadores do controle da asma e da resposta ao tratamento, em pesquisa e em bases clínicas / Asthma is a chronic airway disease whose pathophysiology comprises inflammation, hyperresponsivenes and remodelling. Clinical characteristics and spirometry are used to assess disease control. Some asthmatics do not achieve control taking high doses of controller therapy (difficult to control asthma). Quantitative lung computed tomography (QCT) is seldom used in asthma but may provide asthma biomarkers. Objectives: To compare QCT findings of subjects without respiratory diseases (control group - CG), with controlled asthma (CA) and with difficult to control asthma (DCA), aiming primarily at surrogate parameters of airway remodelling. To investigate whether there are correlations between QCT and spirometry parameters. Materials and Methods: We recruited subjects with DCA and CA from a tertiary hospital. We used medical records and personal invitation to obtain CG data. All subjects underwent high resolution computed tomography and spirometry. A software (Yacta) was used to obtain QCT data. Student\'s t-test, one-way ANOVA and Fisher\'s exact test were performed to compare data from the groups. Pearson correlation coefficients were calculated to assess correlations between spirometric and QTC parameters. Results: The CG was comprised of 21 subjects; CA, of 28 and DCA, of 27. The latter had older subjects than CG and CA (50,85 (10,11); 41,27 (11,57); 42,04 (10,11) years; p=0,002). Relative airway thickness (RT) was significantly different between CG and DCA (45,31% (3,71); 49,38% (3,38); p=0,001) and between CG and CA (45,31% (3,71); 48,25 (4,51); p=0,001). Normalised airway thickness (Pi10) were significantly different between DCA and CA (0,51 (0,10); 0,44 (0,10); p=0,0001) and between DCA and CG (0,51 (0,10); 0,39 (0,08); p=0,0001). Airway wall area (AWAmm2) of the third bronchial generation was significantly different between DCA and CG (37,14 (9,70); 30,18 (5,06); p=0,005) and between CA and CG (35,54 (6,37); 30,18 (5,06); p=0,005). Airway lumen area of the third bronchial generation (ALA-mm2) was significantly different between DCA and CA (28,81 (10,08); 35,88 (7,12); p=0,002) and between DCA and CG (28,81 (10,08); 36,14 (7,29); p=0,002). Mean maximum attenuation (MMA-Hounsfield Units) of the third bronchial generation was significantly different between DCA and CG (-128,68 (67,15); -232,01 (75,20); p=0,0001) and between CA and CG (-147,81 (75,31); -232,01 (75,20); p=0,0001). We found negative correlations between forced expiratory volume on the first second (FEV1) and RT on the third, fourth and fifth bronchial generations ; between the Tiffeneau index and RT on those generations; between forced expiratory flow (FEF25-75) and RT on the same generations. We found negative correlations between FEV1 and MMA on the third and fourth generations and between the Tiffeneau index and MMA on those geneations. We found negative correlations between FEF25-75 and MMA on those generations.Conclusions: Even asthmatics with controlled disease had radiological evidence of airway wall involvement; the evidences were greater in difficult to control asthma. Tomographic features can be due to inflammation or remodelling. We found correlations between spirometric and QTC parameters. Our findings reinforce the potential usefulness of QTC parameters as biomarkers of asthma control and of response to treatment, on research and clinical grounds
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