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Uma análise de performances de personagem feminino por personagem masculina: O filme Tootsie em questão.ATALLAH, M. C. 18 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-18 / A presente dissertação analisou quatro principais práticas performáticas de Michael Dorsey, personagem principal do filme Tootsie (interpretado pelo ator Dustin Hofmann), destacando essas performances, no que tange à questão de gênero na situação comunicativa. O interesse nesse estudo surgiu quando constatamos que, para produzir o filme, foi preciso um estudo científico sobre o assunto. A justificativa do trabalho está no fato de a autora, Lillian Glass, ajudar Dustin Hoffman a performatizar uma mulher. Buscamos, então, subverter o que Glass (1992) estabelece, discutindo a noção de gênero, desde o paradigma da diferença, centrado em suas ideias e Lakoff (1975) até o paradigma da teoria performática, centradas nas ideias de Butler (2003) e Eckert e McConnell-Ginet (2010). Portanto, enfatizamos uma perspectiva de desconstrução do paradigma da diferença em relação ao estudo do gênero, assumindo uma postura crítica e posicionando pela adoção da teoria da performatividade no tratamento de gênero. Analisamos, contudo, a geração de dados cenas do filme Tootsie a partir da noção teórica de que a Sociolinguística Interacional é instrumental para a performance. Vimos, portanto, que o filme Tootsie não é mais uma arte hollywoodiana de estancar valores essencialistas, mas de questionamentos sobre esses valores. A sátira faz parte desse conjunto de elementos, ridicularizando a questão de gênero social na realidade. O fato de buscar a especialista em gênero Lilian Glass se justifica por conseguir espaço para lançar as melhores interpretações estereotipadas de ser homem ou de ser mulher. Mas não significa que essas interpretações estejam vedadas e limitadas naquilo que parecer ser. É, na verdade, a co-construção dessas interpretações que emanam os significados subentendidos; a comédia que satiriza o real; a constatação de que na sociedade ser homem ou ser mulher não é estanque. Isso quer dizer que os indivíduos são capazes de possuir várias identidades de gênero, pelas situações contextuais, históricas e sociais, a partir das práticas performáticas.
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Uma análise de performances de personagem feminino por personagem masculino : o filme Tootsie em questãoAtallah, Mariana de Castro 18 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A presente dissertação analisou quatro principais práticas performáticas de Michael Dorsey, personagem principal do filme Tootsie (interpretado pelo ator Dustin Hofmann), destacando essas performances, no que tange à questão de gênero na situação comunicativa. O interesse nesse estudo surgiu quando constatamos que, para produzir o filme, foi preciso um estudo científico sobre o assunto. A justificativa do trabalho está no fato de a autora, Lillian Glass, ajudar Dustin Hoffman a performatizar uma mulher. Buscamos, então, subverter o que Glass (1992) estabelece, discutindo a noção de gênero, desde o paradigma da diferença, centrado em suas ideias e Lakoff (1975) até o paradigma da teoria performática, centradas nas ideias de Butler (2003) e Eckert e McConnell-Ginet (2010). Portanto, enfatizamos uma perspectiva de desconstrução do paradigma da diferença em relação ao estudo do gênero, assumindo uma postura crítica e posicionando pela adoção da teoria da performatividade no tratamento de gênero. Analisamos, contudo, a geração de dados – cenas do filme Tootsie – a partir da noção teórica de que a Sociolinguística Interacional é instrumental para a performance. Vimos, portanto, que o filme Tootsie não é mais uma arte hollywoodiana de estancar valores essencialistas, mas de questionamentos sobre esses valores. A sátira faz parte desse conjunto de elementos, ridicularizando a questão de gênero social na realidade. O fato de buscar a especialista em gênero Lilian Glass se justifica por conseguir espaço para lançar as melhores interpretações estereotipadas de ser homem ou de ser mulher. Mas não significa que essas interpretações estejam vedadas e limitadas naquilo que parecer ser. É, na verdade, a co-construção dessas interpretações que emanam os significados subentendidos; a comédia que satiriza o real; a constatação de que na sociedade ser homem ou ser mulher não é estanque. Isso quer dizer que os indivíduos são capazes de possuir várias identidades de gênero, pelas situações contextuais, históricas e sociais, a partir das práticas performáticas. / This dissertation analyzed the four main performances practices of Michel Dorsey, the main character of Tootsie movie (played by Dustin Hofmann), in the light of the gender communication situation. The interest in this study arose when noticed that, to produce the movie, a scientific study was necessary. The justification of this work rests in the fact that the author, Lilian Glass, helped Dustin Hoffmann to perform as a woman. Then, we tried to subvert what Glass (1992) established, as we discussed the notion of gender, from the performative theory paradigm, based on the theory of Butler (2003) and Eckert e McConell-Ginet (2010). Therefore, we emphasized the deconstruction of the difference in the gender study paradigm, assuming a critic stance and positioning for the adoption of the performative theory in the gender study. We analyzed, however, the data production – Tootsie movie scenes – from the theory notion that the interactional sociolinguist is an instrumental to performance. We noticed, nevertheless, that the tootsie movie is not adherent to the essentialist consolidated values, but a source of questions to those. The satiric view is an integrant part of the group of these elements, it ridicule the social gender conception. The fact that the director asked the gender specialist Lilian Glass for help demonstrate the objective to show better interpretations of the stereotyped vision of being men or women. And from the co-constructions of these interpretations emanate the subtle meanings; the satiric comedy; the fact that being a man or a woman is not static. In other words, individual can possess multiple gender identities, depending of the contextual, historical and social situations, and from the performative practices.
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