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Toxicidade pré-clinica de fitoterápicos à base de mel de abelha, própolis e extratos de Mikania glomerata, Eucalyptus globulus ou da associação Zingiber officinale e Allium sativum em roedoresPONTE, Francisca Liduina Ribeiro January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Nesse estudo, avaliamos a toxicidade pré-clínica aguda e crônica de 03 fitoterápicos, amplamente
consumidos pela população brasileira para o tratamento de afecções respiratórias. A formulação
dos três compostos contém mel de abelha e extrato de própolis acrescida de extrato fluído de
Mikania glomerata (fitoterápico A), extrato fluído de Eucalyptus globulus (fitoterápico B) ou
extratos fluídos de Zingiber officinale e Allium sativum (fitoterápico C), os fitoterápicos A e B
são apresentados sob a forma de xarope e o fitoterápico C sob a forma de spray . O ensaio de
toxicidade aguda dose única (7,5, 15, 25 ou 35 ml/kg; v.o.), em camundongos Swiss de ambos os
sexos (n=10animais/grupo), demonstrou baixa ordem de toxicidade para os três compostos. Os
fitoterápicos A e C, em doses de até 25 ml/Kg, não produziram mortalidade nos animais dos
respectivos grupos, enquanto que na dose de 35 ml/kg foi verificado um percentual de 30% e 70%
de mortalidade para os fitoterápico C e A, respectivamente. Em relação ao fitoterápico B, nos
animais submetidos ao tratamento com doses de até 15 ml/kg, não foi verificado nenhum registro
de morte. Entretanto, para as doses de 25 e 35 ml/kg foram observados mortalidade de 20% e
40%, respectivamente. Nos três estudos não foi possível determinar a DL50 dos fitoterápicos em
função da impossibilidade de administração de volume superior ao volume máximo (1 ml), já
utilizado na administração da dose de 35 ml/kg, permitido para a espécie estudada. Nas
observações gerais, o tratamento agudo com os três fitoterápicos (7,5 e 15 ml/kg) não evidenciou
nenhum indicativo de toxicidade, quando comparado ao grupo controle, do início até o 14o dia
após o tratamento, para os animais sobreviventes. No estudo de toxicidade crônica em ratos de
ambos os sexos, o tratamento com o fitoterápico A (7,5 ou 15 ml/kg; v.o.) não apresentou
diferença no perfil hematológico e bioquímico dos grupos tratados em relação ao controle, após
90 dias de tratamento. O perfil hematológico dos grupos tratados com os fitoterápicos B ou C (7,5
ou 15 ml/kg; v.o.) também não diferiram do controle. Os animais do grupo tratado com o
fitoterápico B (7,5 ml/kg), apresentaram um aumento significativo (p<0,01) na concentração
plasmática de triglicérides (102,2±8.8 para machos e 100,0±8.8 mg/dl para fêmeas), em relação ao
grupo controle salina (86,8±8.8 para machos e 84.6±8.8mg/dl para fêmeas). Os animais do grupo
tratado com o fitoterápico C (15 ml/kg) apresentaram diferenças significantes (p<0,01) em relação
à concentração plasmática de glicose (86,8±4,7 nos machos e 77,2􀁲4,7 mg/dl nas fêmeas), em
relação aos valores do controle (66,7􀁲4,7 para os machos e 68,5􀁲4,7 mg/dl para as fêmeas). Os
valores relativos à concentração de triglicérides (127,0􀁲11,0 nos machos e 96,0􀁲11,0 mg/dl nas
fêmeas) também diferiram significantemente (p<0,05) em relação ao controle (86,8􀁲11,0 nos
machos e 84,6􀁲11,0 mg/dl nas fêmeas). A nível clínico, estas diferenças constatadas, não parecem
ser significativas, uma vez que os valores observados se encontra dentro da faixa de referência
considerada normal para a espécie estudada. Após a administração crônica, o comportamento
geral dos animais não apresentou alteração e a evolução do peso corporal dos grupos tratados não
apresentou nenhuma diferença significante em relação ao controle. A análise macroscópica de
órgãos vitais tais como pulmões, fígado, coração, rins e estômago não revelaram nenhuma
alteração em relação ao grupo controle. Em relação ao peso desses órgãos, foi possível constatar
que, somente nos grupos de machos tratados com o fitoterápico A foram observadas diferenças
estatisticamente significativas (p<0,05) em relação ao peso do fígado e rim, para o grupo tratado
com 7,5ml/kg, e do baço para o grupo tratado com 15 ml/kg. Porém, tais alterações não foram
dose dependente e restringiram-se apenas aos machos. A análise desses resultados leva a
conclusão que, em doses equivalentes em termos humanos, os três fitoterápicos (7,5 ou 15 ml/kg),
não apresentaram efeitos tóxicos (agudo e crônico) relevantes do ponto de vista clinico, em
camundongos Swiss e ratos Wistar de ambos os sexos
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Contribuição ao estudo químico de plantas tóxicas do Semiárido: Crotalaria vitelina Ker Gawl e Ipomoea philomega (Vell.) HouseBezerra, Denise Aline Casimiro 12 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The poisonous plants to livestock research has been restricted only the identification of poison
species, epidemiology and clinical signs. But the active principle of toxic plants are little
known and its knowledge its very important to develop preventive methods to poisoning
which are responsible by countless cattle deaths. This work aimed the contribution to
knowledge of active principle these plants, Crotalaria vitellina Ker Gawl (Fabaceae) e
Ipomoea philomega (Vell.) House (Convolvulaceae). This work aimed the contribution to
knowledge of active principle these plants, Crotalaria and Ipomoea were submitted to
phytochemical study for the isolation of its chemical constituents by cromatographic methods
followed by its identification through spectroscopic techniques such as Infrared (IR), one and
two-dimentional Nuclear Magnetic Resonance (NMR) of 1H and 13C, and Mass Spectrometry
(MS) besides literature data. The phytochemical study of C. vitellina resulted on the isolation
of the pyrrolizidine alkaloid (type otonecine) named crotavitelin (Cv-1), and were obtained
from the crude extract of its fruits, described by first time in the literature. This substance was
subjected to acute toxicological evaluation according to OECD Guide 423 (Guideline for
Testing of Chemicals), in mice (males and females) orally exposed to 50 and 300 mg/Kg
doses and showed a low toxicity on the parameters evaluated. However, histopatologic
studies should be performed to investigate the possible toxic effects in celular and tissue
levels. Ipomoea philomega was submitted also to phytochemical studies and were isolated
eight compounds from the dicloromethane phase of the ethanolic crude extract of the leaves:
lanosterol (Ip-1), caffeic acid (Ip-2), ethyl p-coumarate (Ip-3), lupeol (Ip-4), ethyl caffeate
(Ip-5), umbelliferone (Ip-6), scopoletin (Ip-7), and the 1,2-benzopirone (Ip-8), has been
described for first time in I. philomega. / A pesquisa sobre plantas tóxicas para animais têm-se limitado principalmente à identificação
das espécies, bem como à sua epidemiologia, patologia e sinais clínicos. Sendo, no entanto,
pouco conhecidos os seus princípios ativos, cujo conhecimento é de grande importância no
desenvolvimento de métodos preventivos da intoxicação, responsáveis por inúmeras mortes
de animais e, consequentemente, perdas econômicas. Visando contribuir para o conhecimento
dos princípios ativos dessas plantas, as espécies Crotalaria vitellina Ker Gawl (Fabaceae) e
Ipomoea philomega (Vell.) House (Convolvulaceae) foram submetidas a um estudo
fitoquímico para isolamento de seus constituintes químicos por métodos cromatográficos,
seguidos de identificação através de métodos espectroscópicos tais como Infravermelho (IV),
Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H e 13C uni e bi-dimensionais e Espectroscopia
de Massas (EM) juntamente com a comparação com dados da literatura. O estudo fitoquimico
do extrato etanólico bruto dos frutos e folhas de C. vitellina resultou no isolamento de um
alcalóide pirrolizidínico do tipo otonecina, descrito pela primeira vez na literatura, nomeado
crotavitelina (Cv-1). Essa substância foi submetida avaliação da toxicidade pré-clínica aguda,
de acordo com o Guia da OECD-423 (Guideline for Testing of Chemicals), em camundongos
(machos e fêmeas) nas doses de 50 e 300 mg/Kg e apresentou baixa toxicidade nos
parâmetros avaliados. Entretanto, estudos histopatológicos, especialmente em nível de tecido
hepático, devem ser realizados para a investigação de possíveis efeitos tóxicos em nível
celular e tecidual. Ipomoea philomega, Convolvulaceae, igualmente submetida a estudo
fitoquímico do extrato etanólico bruto das suas folhas possibilitou o isolamento de oito
substâncias da fase diclorometano: lanosterol (Ip-1), ácido cafeico (Ip-2), p-cumarato de etila
(Ip-3), lupeol (Ip-4), cafeato de etila (Ip-5), umbeliferona (Ip-6), escopoletina (Ip-7) e a 1,2-
benzopirona (Ip-8), descritas pela primeira vez para I. philomega.
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