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Brinquedos e brincadeiras nas telas de Portinari : um estudo sobre a infância lúdica contemporânea

Teixeira, Érica Jaqueline Pizapio 17 December 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2016-10-19T12:00:58Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Érica Jaqueline Pizapio Teixeira.pdf: 5842731 bytes, checksum: 03cdcc5f35fc55e431058dbdbc0f9bd6 (MD5) / Approved for entry into archive by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2016-10-19T12:02:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Érica Jaqueline Pizapio Teixeira.pdf: 5842731 bytes, checksum: 03cdcc5f35fc55e431058dbdbc0f9bd6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T12:02:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Érica Jaqueline Pizapio Teixeira.pdf: 5842731 bytes, checksum: 03cdcc5f35fc55e431058dbdbc0f9bd6 (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 / A presente pesquisa tem como objetivo o reconhecimento de brinquedos e brincadeiras retratados nas telas do Pintor Candido Portinari diante da contemporaneidade lúdica das crianças de Colorado do Oeste, Rondônia. Nas cores das tintas e no embalo poético do contexto lúdico da arte, Portinari apresenta a pipa, o futebol, as cambalhotas, o balanço, a gangorra, as cirandas, a boneca, o pião, o pula-carniça, o diabolô, o gude, o estilingue, a arapuca, entre tantos outros brinquedos e brincadeiras de seu tempo de menino, ou será de nosso tempo, ainda? Sendo uma ambição que se revela na identificação da atemporalidade lúdica da vida brincante, retratada pelo artista frente ao contexto dos participantes da pesquisa. Em Manson (2001), a ludicidade das crianças na antiguidade, se dá com os mais diversos brinquedos advindos do contexto natural, fosse na areia da praia ou nos boizinhos feitos com legumes. Característica atemporal acoplada ao objeto desta pesquisa a qual se embasa no método qualitativo, sob a metodologia da etnografia, contemplando as análises nas telas de cenas lúdicas de Portinari, frente ao encontro com os registros iconográficos na Escola Julieta Vilela Velozo, o campo da pesquisa. A parte empírica deste estudo se deu com crianças do 2º e 3º anos do Ensino Fundamental da Escola Estadual “Julieta Vilela Velozo”, localizada no município de Colorado do Oeste, Rondônia. Na Primeira Parte, a pesquisadora apresenta a história brincante do menino Candinho, o artista Portinari, a qual foi marcada por episódios lúdicos no início do século XX, na cidadezinha de Brodowski interior de São Paulo. Uma época em que os brinquedos e brincadeiras eram fabricados pelas próprias crianças, sendo um repertório do mais variado. Esta afirmativa, vinda do próprio artista, quando narra seus feitos lúdicos na obra “Meninos de Brodowski” e em outras obras e poemas. Na Segunda Parte, apresenta-se a teoria sob o arrimo de estudiosos como Huizinga (1938), que com seu Homo ludens, apresenta o jogo como elemento primário da cultura humana, com eco nas categorias do jogo, apresentadas em Caillois (1990). A cultura lúdica contemporânea, sob o real significado do brincar, com sua liberdade de escolha por aqueles que executam qualquer atividade lúdica, apresenta-se nos estudos de Brougère, (2010) que descreve fatos relevantes sobre a comercialização e industrialização do brinquedo. A brincadeira além de vista no sentido livre se realiza diante da ilusão e do faz de conta, como fatores imprescindíveis pelo imaginário, narrados por Château (1989). Apoiando-se ainda nessa Parte, os estudos de Benjamin (2009), Kishimoto (2010) e Gomes (2001), os quais fortalecem a estrutura teórica da pesquisa. A Terceira Parte apresenta o método adotado, na esteira da etnografia que se mostra nas análises iconográficas das imagens nas telas de Portinari e nas fotografias realizadas nas observações das ações lúdicas na Escola Julieta Vilela Velozo. Prossegue ainda, nos desenhos realizados pelos participantes da pesquisa e na coleta de informações brincantes com o roteiro de entrevista in loco. Por fim, na Quarta e última Parte, o resultado da pesquisa se mostra nas imagens das telas lúdicas de Portinari, o reconhecimento dos brinquedos e das brincadeiras na contemporaneidade, elucidando o conceito atemporal do jogo. / This research aims to recognize portrayed toys and games painter Candido Portinari on the screens in front of playful contemporary children of Colorado do Oeste, Rondônia. The colors of paints and poetic momentum of the playful context of art, Portinari features the kite, football, somersaults, swing, seesaw, the sieves, the doll, the top, the jump-meat, and diabolo, the marbles , the slingshot, the trap, among many other toys and games of his boyhood, or will be of our time, yet? It is an ambition that is revealed in identifying the playful timelessness of trifling life, depicted by the artist outside the context of the survey participants. Manson (2001), the playfulness of children in antiquity, it is with the various toys arising from the natural context, whether on the beach sand or in boizinhos made with vegetables. Timeless feature coupled to the object of this research which underlies in the qualitative method under the methodological mantle of ethnography, contemplating the analyzes on the screens of playful scenes of Portinari, opposite the meeting with the iconographic records in research. The empirical part of this study occurred with children 2 and 3 years of elementary school at the State School "Julieta Vilela Velozo" located in the municipality of Colorado do Oeste, Rondônia. In Part One, the researcher presents the trifling story of Candinho boy, the artist Portinari, which was marked by playful episodes in the first decade of the twentieth century, in the town of Brodowski São Paulo. A time when toys and games were made by the children themselves, with a repertoire of more varied. This statement, coming from the artist himself when narrates his playful done in the work "Brodowski Boys" and other works and poems. In Part Two, we present the theory under the retaining scholars as Huizinga (1938), who with his Homo Ludens, presents the game as primary element of human culture, with echo in categories of the game, presented in Caillois (1990). The play culture contemporary, in the real meaning of play with freedom of choice for those who perform any recreational activity, it is presented in the studies of Brougère, (2010) which describes relevant facts about the commercialization and industrialization of the toy. The game in addition to view the free sense takes place before the illusion and make-believe as essential by the imaginary factors, narrated by Château (1989). Relying still in that Party, Benjamin's studies (2009), Kishimoto (2010) and Gomes (2001), which strengthens the theoretical framework of the research. Part III presents the method adopted in the wake of ethnography that shown in iconographic analysis of the images in Portinari's paintings and photographs made from observations of play actions of the search field. Goes further, in the drawings made by the research participants and the collection brincantes information with the interview guide on the spot. Finally, in the fourth and final part, the search result is shown on the images of playful paintings of Portinari, recognition of toys and games in the contemporary world, elucidating the timeless concept of the game.

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