Submitted by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2016-10-18T17:06:25Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Rose_Laila-Bouças.pdf: 12207083 bytes, checksum: b4e6c4f9c19a836ab16bdb7ed8cc762a (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa (ec@ufba.br) on 2016-10-18T21:21:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Rose_Laila-Bouças.pdf: 12207083 bytes, checksum: b4e6c4f9c19a836ab16bdb7ed8cc762a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T21:21:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Rose_Laila-Bouças.pdf: 12207083 bytes, checksum: b4e6c4f9c19a836ab16bdb7ed8cc762a (MD5) / O trabalho é, talvez, a dimensão da vida que tem mais importância em nossa estrutura social.Através dele obtemos recursos para nosso sustento e podemos nos sentir inseridos na sociedade. Contudo, o mercado de trabalho não absorve a todos. Desta forma, obter os meios de sobrevivência para boa parte da população é uma luta diária, que envolve grande criatividade e poder de adaptação. Nesta dissertação investigamos uma dessas muitas formas alternativas de sobrevivência. Buscamos compreender o desenrolar de uma atividade laboral que ocorre aos olhos de todos, no olho da rua, nas ruas do centro de Salvador. Nosso objetivo é, portanto, estudar de que maneira a atividade dos trabalhadores de rua está inserida e se relaciona com o espaço público, bem como a maneira como incidem as ações de planejamento e ordenamento elaboradas entre 1992 e 2014 sobre a mesma, numa área do centro antigo da cidade de Salvador, onde observamos uma grande incidência de trabalhadores de rua. Nesse sentido, para auxiliar nossa compreensão, a teoria dos circuitos da economia elaborada por Milton Santos é fundamental, pois nos ajuda a entender a maneira como as atividades se organizam no espaço,na medida em que fazem parte do circuito superior ou inferior da economia. O espaço com o qual estamos lidando, por sua vez, é o espaço público, comum a todos. A apropriação da rua pelo trabalho por si só já pressupõe a existência de tensões, conflitos e disputas por este lugar. Nos parece interessante observar ainda, que essa apropriação se converte em uso, na medida em que passa a ser regulada pelo poder público, que reconhece a problemática social e busca alternativas para compatibilizar os diversos interesses sobre o local.

Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2016-10-21T18:03:43Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, SB-2015.doc: 6047744 bytes, checksum: 2ad6cd2e473cc6a32858fc549a55bb0b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br) on 2016-12-28T20:06:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SANTOS, SB-2015.doc: 6047744 bytes, checksum: 2ad6cd2e473cc6a32858fc549a55bb0b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-28T20:06:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, SB-2015.doc: 6047744 bytes, checksum: 2ad6cd2e473cc6a32858fc549a55bb0b (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / O presente estudo tem como objetivo analisar as condições de vida e labor dos trabalhadores de rua de Cajazeiras. Nos últimos anos, estudos mostram a expansão de um fenômeno urbano constituído por trabalhadores que comercializam produtos e serviços nas ruas, sem proteção social nem trabalhista, em condições precárias para as atividades laborais. Para os pesquisadores, trata-se de um fenômeno estrutural, com dimensões globais, relacionado ao processo de reestruturação produtiva que vem se ampliando desde a década de 1990, quando o capital busca maximizar seus lucros a partir da organização flexível da produção, acentuando ainda mais a exploração da classe trabalhadora. Nesse contexto, o texto ora apresentado busca debater o trabalho informal como parte integrante das expressões da questão social, investigar as condições históricas que submeteram os trabalhadores às situações de desemprego e de precarização. Com uso de técnicas mistas, pesquisa bibliográfica, documental, observação da realidade local, o estudo procura analisar a informalidade e as políticas de inclusão produtiva. Para tanto, indaga-se: O trabalho de rua no bairro de Cajazeiras (em Salvador) representa uma força de trabalho precária e perversa? E dentro deste cenário, quais são os planos, programas e projetos, desenvolvidos na esfera municipal, destinados a atender as demandas destes trabalhadores? Visando responder tal problemática foram entrevistados dez trabalhadores, quatro lideranças comunitárias, e o gestor da Prefeitura Bairro de Cajazeiras. Os resultados desta pesquisa demonstram que as políticas de inclusão não são satisfatórias, que não há a existência de um envolvimento político eficaz e cidadão, além de que as condições de vida e labor dos trabalhadores de rua são precárias e extremamente mutáveis a agentes externos variados. / This study aims to analyze the conditions of life and work of Cajazeiras street workers. In recent years, studies show the expansion of an urban phenomenon consisting of workers selling products and services on the streets, without social protection or labor in poor conditions for industrial activities. For researchers, this is a structural phenomenon, with global dimensions, related to the restructuring process that has been growing since the 1990s, when capital seeks to maximize its profits from the flexible organization of production, widening the exploitation of the working class. In this context, the text presented here seeks to discuss the informal work as part of the terms of the social question, investigate the historical conditions that subjected the workers to situations of unemployment and precariousness. With use of mixed media, literature, documentary, observation of local reality, the study analyzes the informality and productive inclusion policies. Therefore, we look into: The street work in Cajazeiras neighborhood (in Salvador) is a precarious and perverse workforce? And in this scenario, what are the plans, programs and projects developed at the municipal level, designed to meet the demands of these workers? In order to answer this issue were interviewed ten employees, four community leaders, and the manager of City Hall Neighborhood Cajazeiras. The results have shown that inclusion policies are not satisfactory, that there is the existence of an effective political involvement and citizen, and that the conditions of life and work of street workers are precarious and extremely changeable to various external agents.