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Memória do Operariado Amazonense: a festa como constructo e expressão da subjetividade operáriaReis Filho, Milton Melo dos 29 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-29 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / A tese intitulada Memória do Operariado Amazonense: a festa como constructo humano e expressão da subjetividade operária , trata de um estudo sobre os trabalhadores do Polo Industrial de Manaus que, em meio às tensões do regime no início dos anos oitenta e das agruras do controle fabril, soube organizar-se para constituir-se numa classe social, a classe operária. Buscamos compreendê-lo na trama de relações e dos antagonismos de classe que notabilizaram este período. Assumiu o propósito de resgatar os fragmentos e retalhos da vida e trabalho dos trabalhadores amazonenses, a expressão de suas subjetividades na manifestação da festa operária, ocorrida no interior das fábricas que compõem o Polo Industrial de Manaus, na década de oitenta do século XX e suas implicações no processo de transformação, transcendência e hominização dos trabalhadores congregados nos atos festivos. O estudo atende a uma perspectiva metodológica da história oral e a técnica utilizada constituiu-se na entrevista do tipo semi-estruturado aplicada junto a onze trabalhadores do Polo Industrial de Manaus. Realizamos uma análise sobre a reinvenção da subjetividade operária e a luta de classe; a reconstituição da ontologia do discurso operário no fazer-se classe, procurando revelar o lugar da memória dos trabalhadores amazonenses, buscando identificar os primeiros protagonistas da luta operária, os antagonismos e a construção do novo sindicalismo e das greves segundo a narrativa dos operários; a festa como expressão da luta operária, constitui-se como instrumento de visibilização da greve, expressão cultural, transgressão e carnavalização e, por último, a reinterpretação da festa como reinvenção do operariado, traduzindo os sentidos da festa para a organização sindical, alguns apontamentos sobre o trabalho nos anos 1990 e os novos rumos do sindicalismo no Brasil e no Amazonas. A realização desta pesquisa deveu-se à necessidade e, também, à preocupação de recuperar a memória do operariado amazonense cuja meta fundamenta-se na ideia de contribuir para com a produção dos estudos da memória histórica regional, apresentando subsídios à comunidade acadêmica no discutir de uma visão historiográfica dando vez, voz e lugar aos sujeitos históricos do seu tempo.
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Made in China / produzido no polo industrial da zona franca de Manaus : o trabalho nas fábricas chinesasBrito, Cleiton Ferreira Maciel 05 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-05 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) / This research analyses the Chinese production in the Industrial Cluster of Manaus Free Zone, focusing on the production pattern and work management. In recent years, significant changes have been operating within the global production chain as a result of the massive displacement of Chinese capital towards the various regions of the globe. Brazil and, more specifically, the Amazon has been one of the main destinations of these Chinese investments. An empirical proof of these metamorphoses of global capital is the arrival of a set of Chinese factories at the Industrial Cluster of Manaus (PIM) from the beginning of the year 2000. In order to understand the meaning of this on the organization of local work, especially in relation to the process of productive restructuring developed in the last years, this research sought to organizationally map out four Chinese factories. Quantitative and qualitative data were produced and gathered together from workers, managers, managers of public and private institutions, and Chinese expatriates. The research findings show that the Chinese, on the one hand, incorporated the local production pattern but, on the other hand, reshaped labour management. Such remodelling I called "taylorization with Chinese characteristics", which operates under the duality of being, at the same time, Made in China, but Produced at the Industrial Cluster of Manaus. As a fundamental element of this process, it was observed that strong socio-productive linkages between parent-subsidiary generate fragile socio-productive links in the Industrial Cluster of Manaus, implying high control of the Manauara workforce and Chinese expatriates. In spite of this, there has been a process of "appropriateness / injunction" that causes some "Chinese characteristics" to be deepened while others have to undergo transformations. / Esta pesquisa analisa a produção chinesa no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, com foco no padrão de produção e na gestão do trabalho. Nos últimos anos, mudanças significativas vêm sendo operadas no interior da cadeia produtiva global como resultado do massivo deslocamento do capital chinês em direção às diversas regiões do mundo, de sorte que, o Brasil e, mais especificamente, a Amazônia vem se constituindo na condição de um dos principais lugares de destino desses investimentos. Prova empírica dessas metamorfoses do capital global é a chegada de um conjunto de fábricas chinesas ao Polo Industrial de Manaus (PIM) a partir do início dos anos 2000. Buscando compreender o significado disso sobre a organização do trabalho local, sobretudo numa relação com o processo de reestruturação produtiva visualizado nos últimos anos, buscou-se mapear organizacionalmente quatro fábricas chinesas. Para isso, lançou-se mão de dados quantitativos e qualitativos obtidos juntos aos trabalhadores, gerentes, gestores de instituições públicas e privadas, e expatriados chineses. As conclusões da pesquisa mostram que os chineses, por um lado, incorporaram o padrão de produção local, mas, por outro, remodelaram a gestão do trabalho. A este remodelamento denominei como “taylorização com características chinesas” e que opera sob a dualidade de ser, ao mesmo tempo, Made in China, mas Produzido no Polo Industrial de Manaus. Como elemento fundamental desse processo, observou-se que os fortes vínculos sócio produtivos entre subsidiária-matriz geram frágeis vínculos sócio produtivos no PIM, implicando em alto controle tanto da mão de obra manauara, quanto da expatriada chinesa. A despeito disso, tem ocorrido um processo de “adequação/injunção” que faz com que algumas “características chinesas” sejam aprofundadas, enquanto outras tenham de sofrer transformações.
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