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Mecanismos de adaptação e ecologia evolutiva das abelhas das orquídeas (Hymenoptera: Apidae: Euglossini) / Adaptation mechanisms and evolutionary ecology of orchid bees (Hymenoptera: Apidae: Euglossini)Hinojosa, Alejandro Parra 16 December 2014 (has links)
Os insetos apresentam uma importante variedade de formas, tamanhos e comportamentos que são reflexo da altíssima capacidade adaptativa que possuem. Isso é resultado de mudanças ao longo do tempo que, dependendo se permanecem ou não de uma geração para outra, afetarão a sobrevivência, aptidão, reprodução e, em geral, capacidade das populações de se ajustar em um ambiente. Esse fenômeno de mudança é conhecido na área de ciências naturais como teoria da evolução e explica a grande diversidade que compreende o bioma. Entre os insetos, um exemplo de diversidade e adaptação são as abelhas. O principal agente polinizador do planeta tem caraterísticas únicas que evoluíram da adaptação à predação de pólen, o que lhes permitiu se diversificar junto com seus hospedeiros: as plantas com flor. Entre as abelhas, a tribo Euglossini (ou abelhas das orquídeas), é um caso particular devido ao comprimento das suas línguas, muitas vezes desproporcional que, em conjunto com outras habilidades intrínsecas dos insetos (voar e termorregular), fazem deles polinizadores muito específicos. Através da análise da variação e frequência desses traços foram estudadas duas gerações de várias populações simpátricas de abelhas das orquídeas no estado de São Paulo. Usando regressões lineares múltiplas e vários modelos lineares determinou-se que medidas que expressam a massa corporal em relação ao comprimento da língua apresentavam uma mudança no valor da média e da variância de uma geração para outra. De maneira similar, observou-se que esta variação ocorre junto com uma mudança importante na tipologia das interações com recursos vegetais por parte da comunidade. Este tipo de variação corresponde aos três processos de seleção natural conhecidos: disruptivo, estabilizador e direcional. A mudança destes traços fenotípicos de maneira drástica e rápida é provavelmente resultado da recorrente alteração do habitat, o que pode significar uma diminuição na estabilidade da interação abelha-planta com uma rápida divergência da aptidão entre gerações. / Insects show a variety of shapes, sizes and behaviour that reflect their high adaptive capacity. Their diversity is the result of changes over time that, depending on whether or not they are fixed between generations, affects survival, fitness, and in a general sense, the ability of the population to engage in an environment. This phenomenon known as the theory of evolution explains the great diversity that comprises the biome. Among insects, bees are an example of diversity and adaptability. The main pollinator agent on the planet has unique features that probably evolved from the adaptation to predation of pollen, which allowed them to diversify together with their hosts: the flowering plants. Among bees, the orchid bee tribe Euglossini, are particular due to the length of their tongues, often disproportionate, which together with other intrinsic abilities of insects (flying and thermoregulation), make them very specific pollinators. We analysed the frequency and variation these features in two generations of several sympatric populations of orchid bees from São Paulo State (Brazil). Using multiple linear regression and linear models we determined that mean and variance of body weight changes in relation to the length of the tongue from one generation to another. Similarly, we found that this variation is correlated with the interactions between the euglossine community and its plant resources. The phenotypical variation detected comprises the three processes in natural selection: disruptive, stabilizing and directional. Rapid and drastic changes in quantitative phenotypic traits are probably due iterant habitat modification. This overall variation may cause a decrease in the stability of the bee-plant interaction and could lead to rapid fitness divergences between generations.
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Mecanismos de adaptação e ecologia evolutiva das abelhas das orquídeas (Hymenoptera: Apidae: Euglossini) / Adaptation mechanisms and evolutionary ecology of orchid bees (Hymenoptera: Apidae: Euglossini)Alejandro Parra Hinojosa 16 December 2014 (has links)
Os insetos apresentam uma importante variedade de formas, tamanhos e comportamentos que são reflexo da altíssima capacidade adaptativa que possuem. Isso é resultado de mudanças ao longo do tempo que, dependendo se permanecem ou não de uma geração para outra, afetarão a sobrevivência, aptidão, reprodução e, em geral, capacidade das populações de se ajustar em um ambiente. Esse fenômeno de mudança é conhecido na área de ciências naturais como teoria da evolução e explica a grande diversidade que compreende o bioma. Entre os insetos, um exemplo de diversidade e adaptação são as abelhas. O principal agente polinizador do planeta tem caraterísticas únicas que evoluíram da adaptação à predação de pólen, o que lhes permitiu se diversificar junto com seus hospedeiros: as plantas com flor. Entre as abelhas, a tribo Euglossini (ou abelhas das orquídeas), é um caso particular devido ao comprimento das suas línguas, muitas vezes desproporcional que, em conjunto com outras habilidades intrínsecas dos insetos (voar e termorregular), fazem deles polinizadores muito específicos. Através da análise da variação e frequência desses traços foram estudadas duas gerações de várias populações simpátricas de abelhas das orquídeas no estado de São Paulo. Usando regressões lineares múltiplas e vários modelos lineares determinou-se que medidas que expressam a massa corporal em relação ao comprimento da língua apresentavam uma mudança no valor da média e da variância de uma geração para outra. De maneira similar, observou-se que esta variação ocorre junto com uma mudança importante na tipologia das interações com recursos vegetais por parte da comunidade. Este tipo de variação corresponde aos três processos de seleção natural conhecidos: disruptivo, estabilizador e direcional. A mudança destes traços fenotípicos de maneira drástica e rápida é provavelmente resultado da recorrente alteração do habitat, o que pode significar uma diminuição na estabilidade da interação abelha-planta com uma rápida divergência da aptidão entre gerações. / Insects show a variety of shapes, sizes and behaviour that reflect their high adaptive capacity. Their diversity is the result of changes over time that, depending on whether or not they are fixed between generations, affects survival, fitness, and in a general sense, the ability of the population to engage in an environment. This phenomenon known as the theory of evolution explains the great diversity that comprises the biome. Among insects, bees are an example of diversity and adaptability. The main pollinator agent on the planet has unique features that probably evolved from the adaptation to predation of pollen, which allowed them to diversify together with their hosts: the flowering plants. Among bees, the orchid bee tribe Euglossini, are particular due to the length of their tongues, often disproportionate, which together with other intrinsic abilities of insects (flying and thermoregulation), make them very specific pollinators. We analysed the frequency and variation these features in two generations of several sympatric populations of orchid bees from São Paulo State (Brazil). Using multiple linear regression and linear models we determined that mean and variance of body weight changes in relation to the length of the tongue from one generation to another. Similarly, we found that this variation is correlated with the interactions between the euglossine community and its plant resources. The phenotypical variation detected comprises the three processes in natural selection: disruptive, stabilizing and directional. Rapid and drastic changes in quantitative phenotypic traits are probably due iterant habitat modification. This overall variation may cause a decrease in the stability of the bee-plant interaction and could lead to rapid fitness divergences between generations.
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Genome-Wide Analyses for Partial Resistance to <i>Phytophthora sojae</i> Kaufmann and Gerdemann in Soybean (<i>Glycine max</i> L. Merr.) Populations from North America and the Republic of KoreaSchneider, Rhiannon N. 28 May 2015 (has links)
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