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Contribuição do discurso psicanalítico para a formação médica : um estudo de caso na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de PelotasBertoldi, Sandra Renata Gehling January 2011 (has links)
Este é o resultado de estudo desenvolvido com alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, com o objetivo de analisar a contribuição da Psicanálise na educação médica. No ensino da Medicina, a Psicanálise é apontada, desde Freud, como importante forma de melhorar a capacidade de atendimento de pacientes. O modelo de ensino de Psicologia Médica, implantado por Abuchaim (1980), na FAMED/UFPEL, de fundamentação psicanalítica, propõe o acompanhamento longitudinal do aluno durante o curso, estimula seu contato com as pessoas e com situações comuns da vida, instigando questões provocadas pelas vicissitudes do inconsciente e seu debate. O presente estudo utiliza o método psicanalítico de pesquisa. Foram ouvidos os alunos/monitores do Projeto de Extensão “Relação Médico-Paciente em Estudantes de Medicina”, de 2009, em grupos focais e feita análise de enunciação de seu discurso. Esta destaca temas como o saber, seus desdobramentos simbólicos e os sofrimentos diante do enfrentamento da morte. A referência a expectativas, diante de exigências e demandas do meio social também é notável. A tecedura de um aprendiz é feita com aqueles que ensinam a língua e vinculam o sujeito a um contexto que integra exigências do superego, ideais e contingências da vida. Demandas superegóicas insaciáveis e cruéis são capazes de embrutecer pessoas e significar um alto risco a estudantes de medicina. Nesse sentido, questiona-se: eles podem suportar como Quíron, ser feridos em seu narcisismo? O aluno/monitor, suposto-saber em um grupo, demonstra capacidades de construir as bases para sustentar relações transferenciais. Isso se verifica, quando ele tem a coragem de dirigir-se ao outro, suportando o não saber, o que pressupõe a verdade do inconsciente como fundamento. Ao sustentar a estranheza, fazendo o corte na ilusão de um saber absoluto, o grupo cria possibilidades de que surjam as diferenças de cada um, oportunizando, através do enfrentamento do vazio, o surgimento de estilos próprios. Carregado das marcas de suas singularidades e responsabilidades, o sujeito é convocado a aprender diante dos desafios. / This is the result of a study undertaken with students in the Federal University of Pelotas School of Medicine (FAMED-UFPEL), aiming to evaluate the contribution of psychoanalysis in medical education. Psychoanalysis in the teaching of medicine has been recognized, since Freud, as an important means to improve the ability of patient care. The teaching model of Medical Psychology established by Abuchaim (1980) in FAMED-UFPEL, of psychoanalytic background, proposes longitudinal follow-up of students during the course, encouraging their contact with people and with common life situations, prompting questions that are provoked by the vicissitudes of the unconscious, and their debate. The study uses the psychoanalytic method of research. Student-monitors in the 2009 extension project "Doctor-Patient Relationship in Medical Students" were heard in focus groups, and their speech was subjected to discourse analysis. The analysis highlights issues such as knowledge, its symbolic aftermath, and the suffering brought by facing death. The reference to expectations regarding requirements and demands from the social environment is also remarkable.The weaving of a learner is made with those who teach the lingo and bind the subject to a framework that integrates superego demands, ideals and life contingencies. Insatiable and cruel superego demands can brutalize people and pose a significant risk for medical students. Can they endure, as Chiron, to be injured in their narcissism? The student-monitors, as supposed-to-know in a group, demonstrate the ability to build the foundation for sustaining transference relationships, as they have the courage to address the other supporting the not knowing, which presupposes the truth of the unconscious as a foundation. By supporting the strangeness and cutting the illusion of absolute knowledge, the group creates possibilities that arise from each other’s differences, providing the opportunity, through the facing of the void, for the emergence of their own style. Born of the trademarks of their singularities and responsibilities, the subject is called to learn in the face of the challenges.
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Contribuição do discurso psicanalítico para a formação médica : um estudo de caso na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de PelotasBertoldi, Sandra Renata Gehling January 2011 (has links)
Este é o resultado de estudo desenvolvido com alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, com o objetivo de analisar a contribuição da Psicanálise na educação médica. No ensino da Medicina, a Psicanálise é apontada, desde Freud, como importante forma de melhorar a capacidade de atendimento de pacientes. O modelo de ensino de Psicologia Médica, implantado por Abuchaim (1980), na FAMED/UFPEL, de fundamentação psicanalítica, propõe o acompanhamento longitudinal do aluno durante o curso, estimula seu contato com as pessoas e com situações comuns da vida, instigando questões provocadas pelas vicissitudes do inconsciente e seu debate. O presente estudo utiliza o método psicanalítico de pesquisa. Foram ouvidos os alunos/monitores do Projeto de Extensão “Relação Médico-Paciente em Estudantes de Medicina”, de 2009, em grupos focais e feita análise de enunciação de seu discurso. Esta destaca temas como o saber, seus desdobramentos simbólicos e os sofrimentos diante do enfrentamento da morte. A referência a expectativas, diante de exigências e demandas do meio social também é notável. A tecedura de um aprendiz é feita com aqueles que ensinam a língua e vinculam o sujeito a um contexto que integra exigências do superego, ideais e contingências da vida. Demandas superegóicas insaciáveis e cruéis são capazes de embrutecer pessoas e significar um alto risco a estudantes de medicina. Nesse sentido, questiona-se: eles podem suportar como Quíron, ser feridos em seu narcisismo? O aluno/monitor, suposto-saber em um grupo, demonstra capacidades de construir as bases para sustentar relações transferenciais. Isso se verifica, quando ele tem a coragem de dirigir-se ao outro, suportando o não saber, o que pressupõe a verdade do inconsciente como fundamento. Ao sustentar a estranheza, fazendo o corte na ilusão de um saber absoluto, o grupo cria possibilidades de que surjam as diferenças de cada um, oportunizando, através do enfrentamento do vazio, o surgimento de estilos próprios. Carregado das marcas de suas singularidades e responsabilidades, o sujeito é convocado a aprender diante dos desafios. / This is the result of a study undertaken with students in the Federal University of Pelotas School of Medicine (FAMED-UFPEL), aiming to evaluate the contribution of psychoanalysis in medical education. Psychoanalysis in the teaching of medicine has been recognized, since Freud, as an important means to improve the ability of patient care. The teaching model of Medical Psychology established by Abuchaim (1980) in FAMED-UFPEL, of psychoanalytic background, proposes longitudinal follow-up of students during the course, encouraging their contact with people and with common life situations, prompting questions that are provoked by the vicissitudes of the unconscious, and their debate. The study uses the psychoanalytic method of research. Student-monitors in the 2009 extension project "Doctor-Patient Relationship in Medical Students" were heard in focus groups, and their speech was subjected to discourse analysis. The analysis highlights issues such as knowledge, its symbolic aftermath, and the suffering brought by facing death. The reference to expectations regarding requirements and demands from the social environment is also remarkable.The weaving of a learner is made with those who teach the lingo and bind the subject to a framework that integrates superego demands, ideals and life contingencies. Insatiable and cruel superego demands can brutalize people and pose a significant risk for medical students. Can they endure, as Chiron, to be injured in their narcissism? The student-monitors, as supposed-to-know in a group, demonstrate the ability to build the foundation for sustaining transference relationships, as they have the courage to address the other supporting the not knowing, which presupposes the truth of the unconscious as a foundation. By supporting the strangeness and cutting the illusion of absolute knowledge, the group creates possibilities that arise from each other’s differences, providing the opportunity, through the facing of the void, for the emergence of their own style. Born of the trademarks of their singularities and responsibilities, the subject is called to learn in the face of the challenges.
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Contribuição do discurso psicanalítico para a formação médica : um estudo de caso na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de PelotasBertoldi, Sandra Renata Gehling January 2011 (has links)
Este é o resultado de estudo desenvolvido com alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, com o objetivo de analisar a contribuição da Psicanálise na educação médica. No ensino da Medicina, a Psicanálise é apontada, desde Freud, como importante forma de melhorar a capacidade de atendimento de pacientes. O modelo de ensino de Psicologia Médica, implantado por Abuchaim (1980), na FAMED/UFPEL, de fundamentação psicanalítica, propõe o acompanhamento longitudinal do aluno durante o curso, estimula seu contato com as pessoas e com situações comuns da vida, instigando questões provocadas pelas vicissitudes do inconsciente e seu debate. O presente estudo utiliza o método psicanalítico de pesquisa. Foram ouvidos os alunos/monitores do Projeto de Extensão “Relação Médico-Paciente em Estudantes de Medicina”, de 2009, em grupos focais e feita análise de enunciação de seu discurso. Esta destaca temas como o saber, seus desdobramentos simbólicos e os sofrimentos diante do enfrentamento da morte. A referência a expectativas, diante de exigências e demandas do meio social também é notável. A tecedura de um aprendiz é feita com aqueles que ensinam a língua e vinculam o sujeito a um contexto que integra exigências do superego, ideais e contingências da vida. Demandas superegóicas insaciáveis e cruéis são capazes de embrutecer pessoas e significar um alto risco a estudantes de medicina. Nesse sentido, questiona-se: eles podem suportar como Quíron, ser feridos em seu narcisismo? O aluno/monitor, suposto-saber em um grupo, demonstra capacidades de construir as bases para sustentar relações transferenciais. Isso se verifica, quando ele tem a coragem de dirigir-se ao outro, suportando o não saber, o que pressupõe a verdade do inconsciente como fundamento. Ao sustentar a estranheza, fazendo o corte na ilusão de um saber absoluto, o grupo cria possibilidades de que surjam as diferenças de cada um, oportunizando, através do enfrentamento do vazio, o surgimento de estilos próprios. Carregado das marcas de suas singularidades e responsabilidades, o sujeito é convocado a aprender diante dos desafios. / This is the result of a study undertaken with students in the Federal University of Pelotas School of Medicine (FAMED-UFPEL), aiming to evaluate the contribution of psychoanalysis in medical education. Psychoanalysis in the teaching of medicine has been recognized, since Freud, as an important means to improve the ability of patient care. The teaching model of Medical Psychology established by Abuchaim (1980) in FAMED-UFPEL, of psychoanalytic background, proposes longitudinal follow-up of students during the course, encouraging their contact with people and with common life situations, prompting questions that are provoked by the vicissitudes of the unconscious, and their debate. The study uses the psychoanalytic method of research. Student-monitors in the 2009 extension project "Doctor-Patient Relationship in Medical Students" were heard in focus groups, and their speech was subjected to discourse analysis. The analysis highlights issues such as knowledge, its symbolic aftermath, and the suffering brought by facing death. The reference to expectations regarding requirements and demands from the social environment is also remarkable.The weaving of a learner is made with those who teach the lingo and bind the subject to a framework that integrates superego demands, ideals and life contingencies. Insatiable and cruel superego demands can brutalize people and pose a significant risk for medical students. Can they endure, as Chiron, to be injured in their narcissism? The student-monitors, as supposed-to-know in a group, demonstrate the ability to build the foundation for sustaining transference relationships, as they have the courage to address the other supporting the not knowing, which presupposes the truth of the unconscious as a foundation. By supporting the strangeness and cutting the illusion of absolute knowledge, the group creates possibilities that arise from each other’s differences, providing the opportunity, through the facing of the void, for the emergence of their own style. Born of the trademarks of their singularities and responsibilities, the subject is called to learn in the face of the challenges.
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Bäm! Das nächste Big Thing : Verfahren bei der Übersetzung von Anglizismen in deutschen Digitalunternehmens- und NetzkulturtextenAsklöv, Elin January 2014 (has links)
This essay examines anglicisms from a translation perspective. The material consists of two German articles on Internet business and social media and their respective translations into Swedish. The overall aim is to examine different methods and strategies for deciding whether to substitute a particular anglicism by an equivalent Swedish word or whether to transfer it into the Swedish target text. The chosen method for investigating the occurrence of, and attitudes towards, particular anglicisms in Swedish was parallel text comparison and interviews. Following Göran Inghult’s theories on transference types, as well as examining the structural and cultural obstacles to adopting anglicisms into Swedish, the material is analysed from a linguistic and cultural point of view. The essay shows that Swedish texts show less evident anglicisms than the German ones. Cultural obstacles, such as attitudes towards anglicisms, and linguistic obstacles, such as the Swedish suffixation of nouns in the definite form, are central to the assumption that translators should pay special attention to anglicisms when translating from German to Swedish.
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