• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 152
  • 6
  • 1
  • Tagged with
  • 162
  • 162
  • 111
  • 88
  • 43
  • 35
  • 35
  • 33
  • 33
  • 21
  • 20
  • 18
  • 18
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Sobre o fenômeno da nucleação / About the Nucleation Phenomenon

Norberto Helil Pasqua 28 March 2003 (has links)
Desde a apresentação do primeiro modelo da transição de fase de primeira ordem no início do século XX, acumulou-se muito conhecimento a respeito da cinética deste fenômeno. A Teoria Clássica da Nucleação (TCN) calcula o tamanho do núcleo crítico maximizando a diferença na energia livre de Gibbs entre as fases atual e nova, separadas por uma superfície de tensão bem definida. Técnicas experimentais modernas indicam que a TCN calcula a taxa de nucleação com acurácia razoável somente em estreita faixa de temperatura, indicando deficiências no modelo. Correções na teoria melhorou sua dependência com a temperatura, mas os resultados encontrados são superiores aos medidos experimentalmente em cerca de quatro ordens de grandeza. Diferentes abordagens têm surgido, como a Teoria Adiabática da Nucleação e a Teoria Entrópica da Nucleação (TEW). Ainda que aquela traga em seu escopo teórico parte do modelo clássico, como a tensão superficial, elege a maximização da entropia como a força motriz da transição de fase. O mesmo fez a TEN, porém sem especificar uma superfície de tensão. A primeira aplicação desta teoria foi na condensação do vapor de água. Mediante uma teoria da flutuação, no seu aspecto mais simplificado, foi determinado o tamanho do núcleo critico. Os resultados obtidos são menores do que os experimentais em cerca de três ordens de grandeza, devido a excessiva simplicidade do modelo empregado. Entretanto, verifica-se que a dependência do tamanho do núcleo com a supersaturação assemelha-se aos dados experimentais. Os resultados indicam que a abordagem entrópica é promissora. / In Classical Nucleation Theory (CNT) the size of the critical nucleous is obtained by maximizing the difference in bulk Gibbs free energy between the new and the evolving phase separated by a surface having a well defined tension, in relation to the nucleous size. CNT, albeit the introduction of numerous correction terms, did not compare well with experimental data by many orders of magnitude. Other theories have been proposed as the Adiabatic and Entropy Theones, ANT and ENT, respectively. While ANT rests on some CNT assumptions as the existence of a well defined surface separating the new and the old phase, considers the entropy as the driving force of phase transition instead of Gibbs Free Energy. On the other hand, ENT only rests on the assunption of the entropy as the driving force without considering a surface tension. This theory is applied to the study of water vapor condensation, by calculating the size of the critical nucleous with the aid small amplitude fluctuation theory. The results compare well with experimental values, being off by about 3 orders of magnitude but its dependence with supersaturation agrees well with experiment. The results are satisfactory and may be improved by refining the theory.
12

Simulação Monte Carlo e estudos analíticos em processos de solidificação / Monte Carlo simulation and analytic studies of phase transition

Silva, Marco Antonio Alves da 17 August 1987 (has links)
A função partição do modelo SOS é analisada, mostrando heuristicamente que acima da transição de rugosidade, TR, este modelo se torna essencialmente um problema unidimensional. Os resultados para a rugosidade superficial e calor específico são comparados com uma simulação Monte Carlo de uma rede mxm (m=20, 40, 80, 100). Um novo modelo SOS unidimensional é introduzido o qual mostra um bom acordo para regiões de altas e baixas temperaturas com o modelo SOS bidimensional. Foi dedicada atenção especial na estimativa da temperatura de transição pelo método Monte Carlo, a qual foi estabelecida como sendo TR= 0.80. Através de um aprimoramento no método Monte Carlo, aplicado a um sistema contendo 224 discos duros, obteve-se o loop de van der Waals, indicando assim, uma coexistência de fases para densidades entre 1.29 &#60 &#964 &#60 1.36. Este resultado até então, só tinha sido obtido através da técnica dinâmica molecular para 870 discos / The partition function of the SOS model is analysed and it is shown heuristically that above the roughening transition temperature, TR, this model becomes essentially na one-dimensional problem. The results for the surface roughness and surface specific heat are compared with a Monte Carlo simulation of a mxm lattice (m= 20, 40, 80, 100). A new one-dimensional SOS model is introduced wich shows a good agreement with the ordinary two dimensional SOS model for low and high temperatures. Especial attention was paid for the Monte Carlo estimation of the roughening transition temperature which was stablished as being TR= 0.80. Through na improvement in the choice of the most representative configurations in the Monte Carlo procedure, applied to a system containing 224 hard disks, it was possible to obtain the van der Waals-type loop curve, showing then, a fase coexistence in a density range 1.29 &#60 &#964 &#60 1.36. This result has so far only been obtained by molecular dynamic procedure for 870 disks
13

Invariância por quasi-isometrias dos comportamentos sub e supercríticos na percolação booleana

Mussini, Filipe Biason January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Cristian Favio Coletti / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Matemática , 2014.
14

Análise estatística da dinâmica de roubos e furtos residenciais /

Marques, Murilo Ferriolli. January 2019 (has links)
Orientador: Edson Denis Leonel / Resumo: Nesse trabalho, utilizaremos um autômato celular para investigar o problema de roubos e furtos residenciais. A partir de regras e critérios pré-estabelecidos, definimos o comportamento da difusão da criminalidade em uma cidade como função do tempo e dos seus parâmetros de controle. Utilizando um tratamento estatístico da criminalidade, nossos resultados indicam uma possível transição entre fase endêmica, onde o crime existe porém em baixa ocorrência, e uma fase epidêmica, onde o crime é desenfreado. / Abstract: In this work, we will use a cellular automata to investigate the problem of residential robberies. Starting from a set of rules and criteria, the diffusion of the crime is investigated either as a function of time as well function of the control parameters. Using a statistical treatment our results indicate a possible phase transition between endemic, where crime exists but in low occurrence, and epidemic where crime is rampant. / Mestre
15

Dinâmica micelar na transição de fases da água

Heinzelmann, Germano January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matermáticas. Programa de Pós-graduação em Física / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 265354.pdf: 2034487 bytes, checksum: e9ae2ea5d2e4afb816d7e9a75071d734 (MD5) / Este trabalho visa reproduzir a micelização de anfifílicas em água, realizando simulações computacionais que utilizam o Método de Monte Carlo para estudar as propriedades de uma solução micelar. O modelo escolhido para nosso estudo consiste numa mistura de moléculas de água e anfifílicas numa rede de três dimensões que possui uma geometria cúbica de corpo centrado (BCC). Aqui, as moléculas de água apresentam uma geometria tetraédrica e uma liberdade de reorientação de suas ligações com as suas vizinhas, simulando a formação e destruição de pontes de hidrogênio. A água também possui uma densidade variável, o que possibilita o aparecimento de diferentes fases do solvente para diferentes valores da densidade e da temperatura. As moléculas anfifílicas são representadas por sítios interconectados na rede, estes últimos podendo ter característica hidrofóbica ou hidrofílica. São realizadas simulações utilizando o método de Monte Carlo para diferentes densidades da água e diferentes temperaturas, sendo o foco principal a observação do comportamento de uma solução micelar quando há uma transição de fases do solvente. Diferentes variáveis termodinâmicas da solução - como a concentração micelar crítica (CMC), polidispersividade, constantes de associação e dissociação, tempos de relaxamento e difusão - são analisadas em função da densidade da água para diferentes temperaturas, e é observada uma clara influência da densidade e de uma transição de fases do solvente na dinâmica das micelas. Além disso, é investigada a mudança no comportamento das moléculas do solvente devido à presença das micelas, comparando a liberdade de reorientação de moléculas de água quando na superfície de uma micela e no solvente livre (bulk da solução). Observa-se uma diferença na correlação reorientacional para moléculas de água no bulk e moléculas de água vizinhas a micelas, e também a influência da fase em que o solvente se encontra nessa mesma correlação. Apesar de em nosso modelo as moléculas de água não formarem pontes de hidrogênio com as cabeças polares das anfifílicas, conseguimos reproduzir aqui, a partir de um modelo simples, um comportamento observado em estudos recentes que utilizam dinâmica molecular, que é a diferença na correlação reorientacional para moléculas de água próximas a micelas em relação àquelas do solvente livre.
16

Estudo da transição de molhabilidade e a formação de nanofios amorfos de óxido de silício em estruturas Au/Si

Melo, José Joaquim de Souza 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Física, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:24:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 288660.pdf: 17700246 bytes, checksum: b5c6725b7037f6c318696f75189f12bb (MD5) / Nesta tese de doutorado foram realizados repetidos experimentos com o objetivo de se investigar os efeitos da transição de molhabilidade e da formação de nanofios amorfos de óxido de silício em estruturas de Au/Si. Para tratamentos térmicos em chama de gás e em forno convencional, neste caso, em temperaturas controladas e inferiores a 950oC, observou-se a formação de aglomerados de Au na superfície do substrato monocristalino de Si. Estes resultados foram descritos com base no fenômeno conhecido como transição de molhabilidade (#dewetting# em inglês). Para a temperatura de 1050 oC, o tratamento térmico em forno sob atmosfera de Argônio foram observados nanofios de SiO2 que cresceram a partir do consumo de Si do substrato e oxigênio do meio de tratamento térmico. A liberação de Si é devida a ação catalítica do Au e a corrosão da lâmina semicondutora é anisotrópica. Para nanofios com diâmetros entre 20 e 50 nm foram observadas nanoesferas monocristalinas de Au, com diâmetros na faixa de 15 a 20nm. / In this doctorate thesis were carried out systematic experiments with the aim of investigating the effects of dewetting nanowires and the formation of amorphous silicon oxide structures in Au/Si. For heat treatment with gas flame and in conventional furnace with quartz tube, in this case, and at controlled temperatures below 950 ºC, were observed the formation of Au clusters on the surface of the substrate of monocrystalline Si These results were described based on the phenomenon known as dewetting. For the temperature of 1050 ºC, whose thermal treatment furnace quartz tube under an atmosphere of argon were observed SiO2 nanowires that grew from the Si substrate absortion and oxygen from the environment. The Si is due to the catalytic action of Au, and the anisotropic corrosion on the semiconducting blade. For nanowires with diameters between 20 and 50 nm were observed for monocrystalline Au nanospheres with diameters ranging from 15 to 20nm.
17

Espectroscopia Raman no molibdato de magnésio e molibdato de lítio sob altas pressões

Coelho, Marcelo Nunes January 2014 (has links)
COELHO, Marcelo Nunes. Espectroscopia Raman no molibdato de magnésio e molibdato de lítio sob altas pressões. 2014. 104 f. Tese (Doutorado em Física) - Programa de Pós-Graduação em Física, Departamento de Física, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Edvander Pires (edvanderpires@gmail.com) on 2014-08-29T19:19:13Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_mncoelho.pdf: 4501249 bytes, checksum: cffaaf75f0f5657c4abd79cb9b02a8d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Edvander Pires(edvanderpires@gmail.com) on 2014-08-29T20:26:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_mncoelho.pdf: 4501249 bytes, checksum: cffaaf75f0f5657c4abd79cb9b02a8d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-29T20:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_mncoelho.pdf: 4501249 bytes, checksum: cffaaf75f0f5657c4abd79cb9b02a8d3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Neste trabalho, foi realizada uma investigação, através de espectroscopia Raman, dos modos vibracionais do molibdato de magnésio MgMoO4 submetido a altas pressões até o limite de 8,5 GPa, e do molibdato de lítio Li2MoO4 – em dois experimentos – até os limites de 5,0 e 7,0 GPa, respectivamente. A análise dos espectros obtidos revelou para o MgMoO4 uma mudança significativa no padrão espectral do material em torno da pressão de 1,4 GPa. Para o molibdato de lítio, no primeiro experimento, as mudanças ocorrem, entre 0,0 e 3,1 GPa e acima de 4,5 GPa. No segundo experimento, mudanças semelhantes àquelas (entre 0,0 e 3,1 GPa) do primeiro experimento, aparecem entre 1,1 e 3,8 GPa, além de algumas alterações acima de 5,0 GPa. Todas as mudanças foram confirmadas pela análise das curvas ω×P. Para o MgMoO4, essas alterações nos espectros foram interpretadas como sendo devidas a uma transição de fase sofrida pelo material em 1,4 GPa. Foi possível perceber também, que a transição é irreversível, tendo em vista que o espectro do material medido 16 horas após a pressão ter sido relaxada para 1 atm resultou semelhante àquele obtido acima de 1,4 GPa (pressão da transição). É feita uma discussão sobre a possível fase de alta pressão, onde se leva em conta algumas semelhanças entre o MgMoO4 e outros cristais de molibdatos e tungstatos. Entre algumas possibilidades sugere-se que a transição de fase seja do tipo C2/m  P2/c (C2h4), o que descarta a eventualidade de uma transição de fase isoestrutural. Para o Li2MoO4, no primeiro experimento, as primeiras alterações são interpretadas como sendo devidas a uma transição de fase. Esta transição de fase, no segundo experimento, parece acontecer entre 1,1 e 3,8 GPa. Já as alterações que acontecem em seguida em ambos os experimentos, foram explicadas como sendo oriundas ou de uma possível amorfização (primeiro experimento) ou de uma nova transição de fase (segundo experimento). É feita uma discussão sobre o mecanismo da amorfização no primeiro experimento, e o porquê do fenômeno não ter sido observado no segundo experimento. Para isso levou-se em conta as diferentes condições experimentais e a hidrostaticidade/quasehidrostaticidade do fluido compressor utilizado.
18

Propriedades vibracionais do dipeptídeo L,L-difenilalanina sob condições extremas de temperatura e pressão

Silva Filho, José Gadelha da January 2017 (has links)
SILVA FILHO, J. G. da. Propriedades vibracionais do dipeptídeo L,L-difenilalanina sob condições extremas de temperatura e pressão. 2017. 141 f. Tese (Doutorado em Física) – Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Pós-Graduação em Física (posgrad@fisica.ufc.br) on 2017-09-14T15:05:09Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_jgsilvafilho.pdf: 25921851 bytes, checksum: 34e82a083cae2b577ef36be0747c32d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Giordana Silva (giordana.nascimento@gmail.com) on 2017-09-15T19:56:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_jgsilvafilho.pdf: 25921851 bytes, checksum: 34e82a083cae2b577ef36be0747c32d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T19:56:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_jgsilvafilho.pdf: 25921851 bytes, checksum: 34e82a083cae2b577ef36be0747c32d1 (MD5) Previous issue date: 2017 / In this thesis, we investigated the stability of the aromatic dipeptide L,L-diphenylalanine under extreme conditions of temperature and pressure. Firstly, the crystalline phase of the dipeptide was confirmed by Rietveld analysis. During this refinement, the instrumental and structural parameters were refined and a good fit was found between observed and calculated peak positions. Next, we have studied the hexagonal phase of this dipeptide under both low- and high-temperature conditions, using nondestructive Raman spectroscopy and infrared techniques. The experimental bands have been assigned on the basis of first principles calculations. Infrared spectra were taken of the sample as the sample was cooled up to 160 K, whereas the Raman spectra were collected at even lower temperatures, around 20 K. Our vibrational data indicate a structural stability in this temperature range. On the other hand, Raman spectra recorded in the Y(XX)Y and Y(ZZ)Y polarization scheme for L,L -diphenylalanine provides evidence of a phase transition at high temperatures (≈ 390 K). The major changes occurring in the Raman spectrum of L,L-diphenylalanine involve the bands in the low-wavenumber region (≤ 200 cm-1), accompanied by the softening of the amide I peak and the broadening of bands associated with the vibrational motions of the aromatic radicals. This phase transition was confirmed by thermoanalytical methods and X-ray diffraction experiments. The XRD patterns were collected as the sample was cooled up to 83 K (≈ -190 ºC) and heated to 473 K (≈ 200 ºC). The hexagonal phase of the L,L-diphenylalanine is stable until the limit of 393-403 K is reached. Increasing the temperature from 403 to 413 K induces significant changes in the observed crystalline phase. Finally, we report a high-pressure study (0.0-7.4 GPa) of L,L-diphenylalanine crystals using Raman spectroscopy. The application of high-pressure leads to considerable modifications in the vibrational bands, mainly between 3.9 GPa and 4.6 GPa. This includes the disappearance of Raman bands in the spectral region associated with the lattice mode vibrations and changes in the relative intensities of some internal-mode lines. During decompression, from 7.4 GPa, the reversion to the hexagonal phase indicates that there is little or no hysteresis between 2.7 and 0.7 GPa. / Neste trabalho investigamos a estabilidade do dipeptídeo aromático L,L-difenilalanina sob condições extremas de temperatura e pressão. Inicialmente, confirmamos por meio do método Rietveld de refinamento a fase cristalina do monocristal do dipeptídeo. Os parâmetros instrumentais e estruturais foram refinados durante o processo e encontramos uma boa concordância entre o padrão de difração calculado e experimental. Em seguida, estudamos os efeitos de altas e baixas temperatura na estabilidade da fase hexagonal desse dipeptídeo, utilizando técnicas não destrutivas de espectroscopia Raman e infravermelho. Os movimentos vibracionais associados as bandas observadas experimentalmente foram atribuídos de acordo com cálculos de primeiros princípios. Os espectros infravermelho foram medidos para a amostra L,L-difenilalanina resfriada até 160 K, enquanto os espectros Raman foram coletados para temperaturas ainda menores, em torno de 20 K. Os dados vibracionais apontam a estabilidade da L,L-difenilalanina neste intervalo de temperatura. Por outro lado, espectros Raman obtidos em duas configurações de espalhamento Y(XX)Y e Y(ZZ)Y indicam uma transição de fase da L,L-difenilalanina em altas temperaturas (≈ 390 K). Entre as modificações vibracionais, destacam-se as mudanças na região espectral abaixo de 200 cm-1, acompanhadas do deslocamento da banda amida I e do alargamento de bandas associadas aos movimentos vibracionais dos radicais que compõem o dipeptídeo. A transição de fase apontada pelos experimentos de espectroscopia Raman em altas temperaturas foi confirmada por métodos termoanalíticos e através de experimentos de difração de raios-X. Os difratogramas foram obtidos para amostra resfriada até 83 K (≈ -190 ºC) e aquecida até 473 K (≈ 200 ºC). A fase hexagonal da L,L-difenilalanina permanece estável até o limite entre 393 e 403 K. A partir desse valor de temperatura, uma mudança perceptível na fase cristalina é observada. Por fim, foi realizado por meio de espectroscopia Raman um estudo do comportamento vibracional do dipeptídeo submetido a pressões hidrostáticas de até 7,4 GPa. Os resultados apresentaram grandes modificações nas bandas de baixas energias, acompanhadas de mudanças nas vibrações dos modos internos entre 3,9 e 4,6 GPa, indicando a ocorrência de uma transição de fase estrutural. Uma vez que o acoplamento entre as moléculas de água e os nanocanais do cristal L,L-difenilalanina é extremamente sensível à disposição tubular, as mudanças vibracionais, observadas na região espectral dos modos internos, podem ser interpretadas como modificações conformacionais no esqueleto do dipeptídeo. Após a descompressão do material, a partir de 7,4 GPa, verificamos que a transição de fase é reversível uma vez que o espectro ambiente é recuperado quando a pressão é completamente liberada.
19

Espalhamento Raman polarizado em cristais de L-arginina.HCl:H2O e estudo da L-arginina.2H2O sob altas pressões e sob altas temperaturas / Polarized Raman scattering in crystals of L-arginine.HCl: H2O and study of L-arginine.2H2O under high pressures and high temperatures

Gonçalves, Ricardo Oliveira January 2012 (has links)
GONÇALVES, Ricardo Oliveira. Espalhamento Raman polarizado em cristais de L-arginina.HCl:H2O e estudo da L-arginina.2H2O sob altas pressões e sob altas temperaturas. 2012. 127 f. Tese (Doutorado em Física) - Programa de Pós-Graduação em Física, Departamento de Física, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Edvander Pires (edvanderpires@gmail.com) on 2015-06-08T19:50:33Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_rogoncalves.pdf: 5273230 bytes, checksum: e2ecec57843458258d1b0a7a56cfc839 (MD5) / Approved for entry into archive by Edvander Pires(edvanderpires@gmail.com) on 2015-06-08T19:51:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_rogoncalves.pdf: 5273230 bytes, checksum: e2ecec57843458258d1b0a7a56cfc839 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-08T19:51:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_rogoncalves.pdf: 5273230 bytes, checksum: e2ecec57843458258d1b0a7a56cfc839 (MD5) Previous issue date: 2012 / The objective of this Thesis is the study through Raman spectroscopy of two crystals containing amino acid L-arginine: L-arginine monohydrated hydrochloride (LARHCL) and L-arginine dihidrated (LARDH). In the first part of the work it was presented structural and vibrational aspects of LARHCL and LARDH, particularly the distribution of normal modes in terms of the irreducible representations of factor groups C2 and D2, respectively. The room temperature normal modes of LARHCL observed through polarized Raman spectroscopy using nine different scattering geometries was presented. Using ab initio calculations it was possible to tentatively assign the Raman-active normal modes of LARHCL. In another part of the work it is presented the analysis of Raman spectra of LARDH under several temperature and pressure conditions. It was studied the normal modes of LARDH crystal through Raman spectroscopy in the range between 30 oC and 200 oC. From this study it was observed the occurrence of anomalies in the Raman spectra, such as change in the curves dw/dT related to modes of low frequency (at about 45 oC), as well as the fact that, starting from 50 oC, in a heating process, some bands decrease intensity. Such a picture suggested that LARDH crystal undergoes a phase transition between 45o and 50oC. Also, it was possible to note that the spectra recorded between 45o and 60oC were different from those recorded for T < 45oC and for T > 60oC suggesting the coexistence of phases in this temperature interval. Another hypothesis was that the crystal undergoes a phase transition at 45oC, remaining in this phase up to the temperature of 60oC. Additionally, it was possible to perform thermal analysis measurements, differential thermal analysis (DTA) and thermogravimetric analysis (TG). From the DTA it was observed that between 45o and 50oC begins an endothermic event that is observed up to 84oC. A second endothermic event begins and remains up to 109oC. By using TG data it was possible to understand that these two events are related to water that left the crystal, although a small quantity remains in the crystal, as pointed out by Raman spectroscopy. In the final part of the work LARDH crystal under high pressure conditions was studied up to 8 GPa. From this study, in particular the analysis of external modes, it was revealed that the crystal undergoes a phase transition at ~ 2,5 GPa. However, for pressures between 2,5 and 8,0 GPa no additional phase transition was observed, pointing to a great stability of the crystal when compared with other amino acid hydrated crystals. Additionally, there is no great change in the internal mode region of the Raman spectrum, suggesting that the phase transition undergone by LARDH under high pressure conditions can be classified as a conformational one. / Esta Tese teve como objetivo o estudo por meio de espectroscopia Rama de dois cristais contendo o aminoácido L-arginina em sua constituição: a L-arginina monohidratada clorohidrato (LARHCL) e a L-arginina dihidratada (LARDH). Na primeira parte do trabalho foram discutidos aspectos estruturais gerais da LARHCL e da LARDH, em particular a distribuição dos modos normais do material em termos das representações irredutíveis do grupos fatores C2 e D2, respectivamente. Foi realizado um estudo detalhado dos modos normais de vibração da LARHCL à temperatura ambiente através de espesctroscopia Raman polarizada observando-se os modos normais de vibração do material em nove diferentes geometrias de espalhamento. Com o auxílio de cálculo ”ab initio” foi feita a classificação tentativa dos modos normais de vibração da LARHCL ativos no Raman. Numa outra etapa do trabalho analisou-se os espectros Raman da LARDH sob diversas condições de temperatura e de pressão. Realizou-se um estudo dos modos normais do cristal de LARDH através da espectroscopia Raman no intervalo entre 300 e 2000C. Deste estudo observou-se a existência de algumas anomalias nos espectros Raman, como mudança de inclinação de curvas dw/dT para modos de baixa frequência em torno de 45oC, além do fato de que a partir de 50oC algumas bandas vão perdendo intensidade. Estes fatos foram interpretados como uma transição de fase sofrida pelo cristal entre 45o e 50oC. Observou-se que os espectros Raman entre 450 e 60oC eram diferentes dos espectros Raman para T < 45oC e para T > 60oC sugerindo a coexistência de fases neste intervalo de temperatura. Uma outra hipótese foi que o cristal sofreria uma transição de fase em 45oC, ficando nesta fase até a temperatura de 60oC. Foram realizadas medidas térmicas do tipo análise térmica diferencial (DTA) e análise termogravimétrica (TG). Da análise de DTA observou-se que entre 45o e 50oC começa um evento endotérmico que se prolonga até cerca de 84oC. A seguir, um segundo evento endotérmico se inicia, prolongando-se até 109oC. Com o auxílio das medidas de TG compreendeu-se que estes dois eventos endotérmicos estão associados à expulsão das moléculas de água, embora uma pequena quantidade permaneça no cristal como demonstrado pela espectroscopia Raman. Como parte final do trabalho estudou-se cristais de LARDH sob condições de altas pressões até cerca de 8 GPa. Deste estudo inferiu-se pela análise da região dos modos externos, que o cristal sofre uma transição de fase em torno de 2,5 GPa. Entretanto, para pressões no intervalo entre 2,5 e 8,0 GPa nenhuma outra transição de fase foi percebida, o que aponta para uma grande estabilidade do cristal quando comparado a outros cristais hidratados de aminoácidos. Além disso, nas regiões dos modos internos não foram observadas grandes mudanças nos espectros Raman, sugerindo que a transição de fase com a pressão seja do tipo conformacional.
20

Diafragmas de fases do modelo de Blume-Emery-Griffiths com aperiodicidade na rede de Bethe

Maciel, Sérgio Tadeu January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Física / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:39:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310071.pdf: 3178208 bytes, checksum: 7e31b8ca04d7e0062aef26d59101a2d0 (MD5) / Estudamos o efeito da aperiodicidade na interação bilinear (de troca) do modelo de Blume-Emery-Griffiths (BEG) na rede de Bethe, no limite de coordenação infinita. Foram obtidos, numericamente, os diagramas de fases para o modelo uniforme ou puro e na presença de aperiodicidade. Nesta aproximação, os diagramas podem exibir regiões de coestabilidade de fases, transições contínuas e pontos multicríticos. A aperiodicidade foi introduzida através de dois tipos de interações que seguem sequências dadas por duas diferentes regras de substituição: duplicação de período (A? AB, B?AA) e triplicação de período (A?ABB, B?AAA). Para efeito comparativo obtivemos também alguns diagramas de fases com interações periódicas entre os spins. Os diagramas de fases obtidos para K/J maiores (5 e 3) têm configurações parecidas: com uma região ferromagnética F, duas paramagnéticas P1 e P2, e fases de coestabilidade P1+P2, F+P2, F+P2+P1 e F+P1. Para K/J menores (0,?0,15) têm-se uma única fase paramagnética P, uma fase ferromagnética F e uma região de coestabilidade F+P. Nos diagramas de fases obtidos para K/J=?0,5 obtemos uma região de coestabilidade entre duas fases ferromagnéticas F1+F2 e um diagrama inédito com interações enfraquecidas (r=?0,8) em que surge uma região antiquadrupolar AQ inserida na região ferromagnética F. Para K/J=?1 obtivemos um outro diagrama de fases inédito com fases ferromagnética F, paramagnética P, antiquadrupolar AQ e regiões de coestabilidade entre as configurações ferromagnética e antiquadrupolar (F+AQ) e ferrimagnética e antiquadrupolar (FI+AQ). Já os diagramas de fases obtidos para K/J=(?1,5, ?3,0 e ?3,5) diferem pelas suas formas mas possuem praticamente a mesma configuração: fases ferromagnética F, paramagnética P, antiquadrupolar AQ, ferrimagnética FI e regiões de coestabilidade F+AQ e FI+AQ

Page generated in 0.0844 seconds