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Linfangiogênese no transplante renal: análise clínico-patológica e imunofenotípica de biópsias de aloenxertos renais de doadores falecidos / Lymphangiogenesis in renal transplantation: clinicopathological analysis of clinically indicated biopsies of kidney allografts from deceased donors

Bringhenti, Rafael Nazario 05 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da linfangiogênese no transplante renal em humanos é desconhecido até o momento. As poucas publicações disponíveis acerca do assunto revelam resultados controversos. O presente estudo visa a avaliar a influência dos vasos linfáticos sobre aspectos clínicos e patológicos no transplante renal. MÉTODOS: Biópsias de indicação clínica de pacientes submetidos a transplante renal com enxertos oriundos de doadores falecidos na Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de janeiro de 2007 a dezembro de 2009 foram selecionadas e os dados clínicos destes pacientes foram coletados do banco de dados. Estas biópsias foram classificadas de acordo com a Classificação de Banff. Reação imuno-histoquímica foi empregada para identificar vasos linfáticos, linfócitos T, linfócitos B e macrófagos. Análise histomorfométrica foi empregada para quantificar estes quatros elementos e a fibrose intersticial cortical. RESULTADOS: A presença de vasos linfáticos foi significativamente mais intensa em biópsias com rejeição aguda mediada por linfócitos T e com distúrbios infecciosos (nefropatia do poliomavírus e pielonefrite), quando comparadas à expressão de linfáticos com biópsias sem rejeição e com biópsias com fibrose intersticial e atrofia tubular de etiologia indeterminada. Biópsias com expressão de vasos linfáticos apresentaram escores semiquantitativos da Classificação de Banff mais altos. Os linfócitos B túbulo-intersticiais apresentaram maior concentração em amostra com presença de vasos linfáticos. A linfangiogênese não demonstrou influência sobre desfechos clínicos relevantes, como função renal e sobrevida do enxerto. CONCLUSÃO: O presente estudo associa a linfangiogênese com distúrbios inflamatórios túbulo-intersticiais do enxerto (rejeição aguda mediada por linfócitos T e infecções) e com infiltrado de linfócitos B. No entanto, a expressão de linfáticos não foi associada à influência sobre a função e a sobrevida do enxerto / INTRODUCTION: The role of lymphangiogenesis in human kidney allograft is currently unknown. Controversial results have arisen from few publications available. This study intends to evaluate the influence of lymphatics on relevant clinical and pathological aspects of renal transplantation. METHODS: Clinically indicated biopsies from patients who underwent renal transplantation with allografts from deceased donors at the Renal Transplantation Unit of the Clinics Hospital of the University of São Paulo Medical School from January of 2007 to December of 2009 were selected and clinical data of these patients were retrieved from the database. These biopsies were classified according to the Banff Classification. Immunohistochemistry was used to identify lymphatic vessels, T lymphocytes, B lymphocytes, and macrophages. Morphometric analysis was employed to quantify their expression and cortical interstitial fibrosis. RESULTS: Lymphatic vessel formation was significantly higher in biopsies with acute T-cell mediated rejection and infectious disorders (polyomavirus-associated nephropathy and pyelonephritis) compared with no rejection and interstitial fibrosis and tubular atrophy without evidence of any specific etiology. Biopsies with expression of lymphatics presented higher levels of semiquantitative scores of the Banff Classification. B lymphocytes infiltrate was more intense in biopsies with lymphatics compared with those without the vessels. Lymphangiogenesis had no effect on important clinical parameters examined (graft function and graft survival two years post transplant). CONCLUSION: The present results associate lymphangiogenesis with kidney allograft tubulointerstitial inflammation (ATCMR and infectious disorders) and with B lymphocytes infiltrate. However, the presence of lymphatic vessels was not associated with any influence on graft function and survival
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Linfangiogênese no transplante renal: análise clínico-patológica e imunofenotípica de biópsias de aloenxertos renais de doadores falecidos / Lymphangiogenesis in renal transplantation: clinicopathological analysis of clinically indicated biopsies of kidney allografts from deceased donors

Rafael Nazario Bringhenti 05 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da linfangiogênese no transplante renal em humanos é desconhecido até o momento. As poucas publicações disponíveis acerca do assunto revelam resultados controversos. O presente estudo visa a avaliar a influência dos vasos linfáticos sobre aspectos clínicos e patológicos no transplante renal. MÉTODOS: Biópsias de indicação clínica de pacientes submetidos a transplante renal com enxertos oriundos de doadores falecidos na Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de janeiro de 2007 a dezembro de 2009 foram selecionadas e os dados clínicos destes pacientes foram coletados do banco de dados. Estas biópsias foram classificadas de acordo com a Classificação de Banff. Reação imuno-histoquímica foi empregada para identificar vasos linfáticos, linfócitos T, linfócitos B e macrófagos. Análise histomorfométrica foi empregada para quantificar estes quatros elementos e a fibrose intersticial cortical. RESULTADOS: A presença de vasos linfáticos foi significativamente mais intensa em biópsias com rejeição aguda mediada por linfócitos T e com distúrbios infecciosos (nefropatia do poliomavírus e pielonefrite), quando comparadas à expressão de linfáticos com biópsias sem rejeição e com biópsias com fibrose intersticial e atrofia tubular de etiologia indeterminada. Biópsias com expressão de vasos linfáticos apresentaram escores semiquantitativos da Classificação de Banff mais altos. Os linfócitos B túbulo-intersticiais apresentaram maior concentração em amostra com presença de vasos linfáticos. A linfangiogênese não demonstrou influência sobre desfechos clínicos relevantes, como função renal e sobrevida do enxerto. CONCLUSÃO: O presente estudo associa a linfangiogênese com distúrbios inflamatórios túbulo-intersticiais do enxerto (rejeição aguda mediada por linfócitos T e infecções) e com infiltrado de linfócitos B. No entanto, a expressão de linfáticos não foi associada à influência sobre a função e a sobrevida do enxerto / INTRODUCTION: The role of lymphangiogenesis in human kidney allograft is currently unknown. Controversial results have arisen from few publications available. This study intends to evaluate the influence of lymphatics on relevant clinical and pathological aspects of renal transplantation. METHODS: Clinically indicated biopsies from patients who underwent renal transplantation with allografts from deceased donors at the Renal Transplantation Unit of the Clinics Hospital of the University of São Paulo Medical School from January of 2007 to December of 2009 were selected and clinical data of these patients were retrieved from the database. These biopsies were classified according to the Banff Classification. Immunohistochemistry was used to identify lymphatic vessels, T lymphocytes, B lymphocytes, and macrophages. Morphometric analysis was employed to quantify their expression and cortical interstitial fibrosis. RESULTS: Lymphatic vessel formation was significantly higher in biopsies with acute T-cell mediated rejection and infectious disorders (polyomavirus-associated nephropathy and pyelonephritis) compared with no rejection and interstitial fibrosis and tubular atrophy without evidence of any specific etiology. Biopsies with expression of lymphatics presented higher levels of semiquantitative scores of the Banff Classification. B lymphocytes infiltrate was more intense in biopsies with lymphatics compared with those without the vessels. Lymphangiogenesis had no effect on important clinical parameters examined (graft function and graft survival two years post transplant). CONCLUSION: The present results associate lymphangiogenesis with kidney allograft tubulointerstitial inflammation (ATCMR and infectious disorders) and with B lymphocytes infiltrate. However, the presence of lymphatic vessels was not associated with any influence on graft function and survival
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Uso de acitretina para prevenção e tratamento de câncer de pele em transplantados renais: avaliação clínica, histológica e imuno-histoquímica / Acitretin therapy for chemoprophylaxis of skin cancer in renal transplant recipients: clinical, histological and immunohistochemical evaluation.

Renata Valente Carneiro 03 September 2003 (has links)
Os doentes transplantados renais têm alto risco para desenvolver queratoses actínicas e câncer de pele. Para verificar o efeito quimioprofilático da acitretina estudamos a evolução de 13 doentes transplantados renais com queratoses actínicas múltiplas e história de carcinomas cutâneos submetidos a tratamento por 12 meses (20mg/dia). Fez-se a avaliação clínica e laboratorial regularmente em todo o período do estudo. Realizou-se exame histopatológico, demonstração imuno-histoquímica de sub-populações de linfócitos T (CD4, CD8), células natural killer e células de Langerhans, sua quantificação e comparação em biopsias de pele, sem lesão, de área exposta e protegida do sol antes, após seis e 12 meses de tratamento. Observou-se melhora das lesões cutâneas e ausência de aparecimento de novos tumores em 12 dos 13 pacientes. Não ocorreram alterações laboratoriais relacionadas a função renal, hepatotoxicicidade e hiperlipidemia. Não houve diferenças significativas histopatológicas e da população de linfócitos T e células natural killer da pele exposta e protegida do sol com o tratamento. Verificou-se aumento numérico de células de Langerhans epidérmicas aos 12 meses quando comparado aos da pele antes e após seis meses de tratamento (p = 0,002 e p = 0,003). Em nossa casuística o uso de acitretina em doses baixas foi útil para melhorar o aspecto cutâneo e prevenir lesões cutâneas pré-cancerosas e carcinomas. O aumento das células de Langerhans epidérmicas estaria relacionado ao efeito imunomodular da acitretina. / Renal transplant recipients have an increased incidence of actinic keratosis and skin cancer. In order to examine the chemoprophylatic effects of low-dose acitretin on skin cancer development we submitted 13 renal transplanted patients to acitretin therapy (20 mg/day) for 12 month. The patients were assessed at monthly intervals during the first 6 months and every two months until the 12th month for new skin lesions and for acitretin toxicity. Normal skin biopsies of sun exposed and sun protected area were taken for histopathological exam and submitted to immunohistochemistry technique to demonstrate CD4+ and CD8+ T lymphocytes, natural killer cells and Langerhans cells wich were counted and compared in the beginning, after 6th month and 12th month of the treatment. There was an improvement of actinic keratosis and all patients but one did not develop new skin cancer. Side-effects were well-tolerated and no significant biochemical effects were observed. Although there were no differences in the microscopic aspects of the skin and in the number of CD4+ and CD8+ T lymphocytes and natural killer cells, there was a significant increase in the number of epidermal Langerhans cells after 12 months of acitretin therapy. The data obtained permit us to conclude that low dose acitretin therapy is safe, well-tolerated and partially effective in chemoprophylaxis of skin cancer in renal transplant recipients. The increase in epidermal Langerhans cells observed may be an expression of the immunomodulatory effect of acitretin.
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Uso de acitretina para prevenção e tratamento de câncer de pele em transplantados renais: avaliação clínica, histológica e imuno-histoquímica / Acitretin therapy for chemoprophylaxis of skin cancer in renal transplant recipients: clinical, histological and immunohistochemical evaluation.

Carneiro, Renata Valente 03 September 2003 (has links)
Os doentes transplantados renais têm alto risco para desenvolver queratoses actínicas e câncer de pele. Para verificar o efeito quimioprofilático da acitretina estudamos a evolução de 13 doentes transplantados renais com queratoses actínicas múltiplas e história de carcinomas cutâneos submetidos a tratamento por 12 meses (20mg/dia). Fez-se a avaliação clínica e laboratorial regularmente em todo o período do estudo. Realizou-se exame histopatológico, demonstração imuno-histoquímica de sub-populações de linfócitos T (CD4, CD8), células natural killer e células de Langerhans, sua quantificação e comparação em biopsias de pele, sem lesão, de área exposta e protegida do sol antes, após seis e 12 meses de tratamento. Observou-se melhora das lesões cutâneas e ausência de aparecimento de novos tumores em 12 dos 13 pacientes. Não ocorreram alterações laboratoriais relacionadas a função renal, hepatotoxicicidade e hiperlipidemia. Não houve diferenças significativas histopatológicas e da população de linfócitos T e células natural killer da pele exposta e protegida do sol com o tratamento. Verificou-se aumento numérico de células de Langerhans epidérmicas aos 12 meses quando comparado aos da pele antes e após seis meses de tratamento (p = 0,002 e p = 0,003). Em nossa casuística o uso de acitretina em doses baixas foi útil para melhorar o aspecto cutâneo e prevenir lesões cutâneas pré-cancerosas e carcinomas. O aumento das células de Langerhans epidérmicas estaria relacionado ao efeito imunomodular da acitretina. / Renal transplant recipients have an increased incidence of actinic keratosis and skin cancer. In order to examine the chemoprophylatic effects of low-dose acitretin on skin cancer development we submitted 13 renal transplanted patients to acitretin therapy (20 mg/day) for 12 month. The patients were assessed at monthly intervals during the first 6 months and every two months until the 12th month for new skin lesions and for acitretin toxicity. Normal skin biopsies of sun exposed and sun protected area were taken for histopathological exam and submitted to immunohistochemistry technique to demonstrate CD4+ and CD8+ T lymphocytes, natural killer cells and Langerhans cells wich were counted and compared in the beginning, after 6th month and 12th month of the treatment. There was an improvement of actinic keratosis and all patients but one did not develop new skin cancer. Side-effects were well-tolerated and no significant biochemical effects were observed. Although there were no differences in the microscopic aspects of the skin and in the number of CD4+ and CD8+ T lymphocytes and natural killer cells, there was a significant increase in the number of epidermal Langerhans cells after 12 months of acitretin therapy. The data obtained permit us to conclude that low dose acitretin therapy is safe, well-tolerated and partially effective in chemoprophylaxis of skin cancer in renal transplant recipients. The increase in epidermal Langerhans cells observed may be an expression of the immunomodulatory effect of acitretin.

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