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Preditores de resiliência ao transtorno de estresse pós-traumático: uma metanálise / Predictors of resilience to post-traumatic stress disorder: a metanalysis

Roberta Benitez Freitas Passos 03 May 2013 (has links)
Ao contrário da maioria dos transtornos psiquiátricos, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresenta uma fator causal necessário, embora não-suficiente: a exposição a um evento traumático (EPT). Em consequência deste evento desenvolvem-se três dimensões de sintomas: revivescência, esquiva/ entorpecimento emocional e hiperexcitabilidade. Um dos achados mais relevantes das pesquisas epidemiológicas de TEPT é que embora a maioria dos indivíduos seja exposta a um evento traumático em algum momento de sua vida, apenas uma minoria destes vai desenvolver o transtorno. Desta forma, a maior parte dos indivíduos expostos pode ser considerada resiliente. A resiliência consiste, portanto, na capacidade de adaptação eficaz diante de um distúrbio, estresse ou adversidade. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de estudos longitudinais que investigaram fatores preditores de resiliência ao desenvolvimento de TEPT. A ausência de TEPT foi considerada proxy de resiliência. Em função do grande número de estudos identificados pela estratégia de busca, decidimos post hoc restringir as variáveis preditoras a apoio social (AS), personalidade, autoestima e eventos de vida potencialmente estressantes (EVPE). Apenas vinte artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Treze estudos avaliaram apoio social, nove avaliaram personalidade e dois avaliaram EVPE. Nenhum dos trabalhos que pesquisou autoestima era elegível. Dezesseis dos vinte estudos incluídos nesta revisão avaliaram a associação de interesse na população geral. A maioria dos trabalhos avaliou a exposição de interesse após o EPT. Ainda que alguns destes tenham tentado captar a informação sobre a exposição antes do ocorrido, devido à natureza retrospectiva desta aferição, não há como se isentar o potencial efeito do trauma sobre resultado obtido. Além disso, foi observada grande heterogeneidade entre as pesquisas, limitando o número de estudos incluídos nas metanálises. Neuroticismo foi a única dimensão de personalidade avaliada por mais de um estudo. As medidas sumárias resultantes da combinação destes trabalhos revelaram que maior apoio social positivo prediz resiliência ao TEPT enquanto neuroticismo reduz a chance de resiliência. Os dois estudos que investigaram EVPE não puderam ser combinados. Um deles foi inconclusivo e o outro demonstrou associação entre menor número de EVPE e resiliência. Ressaltamos que as medidas sumárias devem ser interpretadas com cautela devido à grande heterogeneidade entre os estudos. Heterogeneidade na forma de avaliação dos fatores preditores de resiliência ao TEPT é compreensível devido à complexidade dos construtos avaliados. Todavia, a falta de padronização do método de operacionalização reduz a comparabilidade dos resultados. / In contrast to majority of psychiatric disorders, post-traumatic stress disorder (PTSD) has defined necessary causal factor, despite not sufficient: exposure to a potential traumatic event (PTE). Consequently to this event, the individual develops three symptom clusters: reexperience, avoidance/ emotional numbing and arousal. One of the most relevant findings of epidemiological research on PTSD is that despite most individuals are exposed to traumatic event some moment on their lives, only a few of them will develop the disorder. Thus, the majority of individuals are resilient. Resilience refers to the positive adaptation ability within the context of adversity. A systematic review and metanalysis were conducted on longitudinal studies that investigated predictors of PTSD resilience. Absence of PTSD was considered a proxy of resilience. Database searches on Medline, PILOTS (Published International Literature on Traumatic Stress) and ISI (Institute for Scientific Information) returned a huge number of studies. Hence, post hoc, it was decided to focus predictor variables on social support (SS), personality, self esteem and potential stressful life events (PSLE). Only twenty articles fulfilled eligibility criteria. Thirteen of them evaluated social support, nine evaluated personality and two evaluated PSLE. None of the studies that investigated self esteem was eligible. Sixteen of twenty included studies were based on general population. Most studies measured risk factors after PTE occurrence. Although some of them attempted to catch pre-event exposure information, due to retrospective nature of this measure, potential trauma effect cannot be neglected. In addition, it was observed large heterogeneity between researches, restricting the number of studies included in metanalysis. Neuroticism was the unique personality dimension evaluated in more than one study. Combined measures comprising these studies revealed that higher positive SS is significant associated with PTSD resilience whereas neuroticism decreases resilience chance. The two studies that investigated PSLE could not be combined. One of them was inconclusive while the other yielded significant association between lower PSLE and resilience. It should be highlighted that combined measures should be appraised with caution due to large heterogeneity between studies. Due to evaluated constructs complexity it is expected that we come upon large heterogeneity in factors appraisal methods. However, the lack of operational method pattern reduces results comparability.
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Preditores de resiliência ao transtorno de estresse pós-traumático: uma metanálise / Predictors of resilience to post-traumatic stress disorder: a metanalysis

Roberta Benitez Freitas Passos 03 May 2013 (has links)
Ao contrário da maioria dos transtornos psiquiátricos, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresenta uma fator causal necessário, embora não-suficiente: a exposição a um evento traumático (EPT). Em consequência deste evento desenvolvem-se três dimensões de sintomas: revivescência, esquiva/ entorpecimento emocional e hiperexcitabilidade. Um dos achados mais relevantes das pesquisas epidemiológicas de TEPT é que embora a maioria dos indivíduos seja exposta a um evento traumático em algum momento de sua vida, apenas uma minoria destes vai desenvolver o transtorno. Desta forma, a maior parte dos indivíduos expostos pode ser considerada resiliente. A resiliência consiste, portanto, na capacidade de adaptação eficaz diante de um distúrbio, estresse ou adversidade. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de estudos longitudinais que investigaram fatores preditores de resiliência ao desenvolvimento de TEPT. A ausência de TEPT foi considerada proxy de resiliência. Em função do grande número de estudos identificados pela estratégia de busca, decidimos post hoc restringir as variáveis preditoras a apoio social (AS), personalidade, autoestima e eventos de vida potencialmente estressantes (EVPE). Apenas vinte artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Treze estudos avaliaram apoio social, nove avaliaram personalidade e dois avaliaram EVPE. Nenhum dos trabalhos que pesquisou autoestima era elegível. Dezesseis dos vinte estudos incluídos nesta revisão avaliaram a associação de interesse na população geral. A maioria dos trabalhos avaliou a exposição de interesse após o EPT. Ainda que alguns destes tenham tentado captar a informação sobre a exposição antes do ocorrido, devido à natureza retrospectiva desta aferição, não há como se isentar o potencial efeito do trauma sobre resultado obtido. Além disso, foi observada grande heterogeneidade entre as pesquisas, limitando o número de estudos incluídos nas metanálises. Neuroticismo foi a única dimensão de personalidade avaliada por mais de um estudo. As medidas sumárias resultantes da combinação destes trabalhos revelaram que maior apoio social positivo prediz resiliência ao TEPT enquanto neuroticismo reduz a chance de resiliência. Os dois estudos que investigaram EVPE não puderam ser combinados. Um deles foi inconclusivo e o outro demonstrou associação entre menor número de EVPE e resiliência. Ressaltamos que as medidas sumárias devem ser interpretadas com cautela devido à grande heterogeneidade entre os estudos. Heterogeneidade na forma de avaliação dos fatores preditores de resiliência ao TEPT é compreensível devido à complexidade dos construtos avaliados. Todavia, a falta de padronização do método de operacionalização reduz a comparabilidade dos resultados. / In contrast to majority of psychiatric disorders, post-traumatic stress disorder (PTSD) has defined necessary causal factor, despite not sufficient: exposure to a potential traumatic event (PTE). Consequently to this event, the individual develops three symptom clusters: reexperience, avoidance/ emotional numbing and arousal. One of the most relevant findings of epidemiological research on PTSD is that despite most individuals are exposed to traumatic event some moment on their lives, only a few of them will develop the disorder. Thus, the majority of individuals are resilient. Resilience refers to the positive adaptation ability within the context of adversity. A systematic review and metanalysis were conducted on longitudinal studies that investigated predictors of PTSD resilience. Absence of PTSD was considered a proxy of resilience. Database searches on Medline, PILOTS (Published International Literature on Traumatic Stress) and ISI (Institute for Scientific Information) returned a huge number of studies. Hence, post hoc, it was decided to focus predictor variables on social support (SS), personality, self esteem and potential stressful life events (PSLE). Only twenty articles fulfilled eligibility criteria. Thirteen of them evaluated social support, nine evaluated personality and two evaluated PSLE. None of the studies that investigated self esteem was eligible. Sixteen of twenty included studies were based on general population. Most studies measured risk factors after PTE occurrence. Although some of them attempted to catch pre-event exposure information, due to retrospective nature of this measure, potential trauma effect cannot be neglected. In addition, it was observed large heterogeneity between researches, restricting the number of studies included in metanalysis. Neuroticism was the unique personality dimension evaluated in more than one study. Combined measures comprising these studies revealed that higher positive SS is significant associated with PTSD resilience whereas neuroticism decreases resilience chance. The two studies that investigated PSLE could not be combined. One of them was inconclusive while the other yielded significant association between lower PSLE and resilience. It should be highlighted that combined measures should be appraised with caution due to large heterogeneity between studies. Due to evaluated constructs complexity it is expected that we come upon large heterogeneity in factors appraisal methods. However, the lack of operational method pattern reduces results comparability.

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