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Caracter?sticas limnol?gicas e estrutura tr?fica das comunidades de peixes de alguns lagos naturais e artificiais do Rio Grande do NorteRodrigues, Michele de Medeiros 21 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Artificial lakes must differ from natural lakes in important structural and functional aspects that need to be understood so that these ecosystems can be properly managed. The aim of this work was to test the hypothesis that the artificial lakes (impoundments) in the semi-arid region of the Rio Grande do Norte State are more eutrophic and turbid and have different trophic structure when compared to the natural coastal lakes that occur in the humid eastern coast of the State. To test this hypothesis, 10 natural lakes and 8 artificial lakes with about 100 ha were sampled between September and November 2005 for the determination of some limnological variables and the abundance of the main fish species, which were grouped in three trophic guilds: facultative piscivores, facultative planktivores and omnivores. The results show that the artificial lakes had significantly higher concentrations of total nitrogen, total phosphorus, chlorophyll a , total and volatile suspended solids than the natural lakes. Results also show that the values of pH, total alkalinity, electric conductivity, turbidity as well as the coefficient of vertical attenuation of light were significantly higher in the artificial lakes than in the natural lakes. In the artificial lakes, the abundance of facultative planktivores was significantly higher, while the abundance of facultative piscivores significantly lower than in the natural lakes. There was no significant difference in the abundance of omnivorous fish between the two types of lakes. These results suggest that the increase in turbidity together with the other changes in the water quality of the artificial lakes, modifies the trophic structure of the fish communities reducing the importance of piscivores and the length of the food chains / Lagos artificiais devem diferir de lagos naturais em importantes aspectos estruturais e funcionais que precisam ser compreendidos para que possamos manejar adequadamente esses ecossistemas. Este trabalho foi realizado com o objetivo de testar a hip?tese de que os lagos artificiais (a?udes) na regi?o semi-?rida s?o ambientes mais eutrofizados e t?rbidos que possuem uma estrutura tr?fica distinta dos lagos costeiros naturais que ocorrem no litoral leste ?mido do Estado do Rio Grande do Norte. Para testar esta hip?tese, 10 lagos naturais e 8 lagos artificiais com cerca de 100 ha foram amostrados entre setembro e novembro de 2005 para determina??o de algumas vari?veis limnol?gicas e da abund?ncia das principais esp?cies de peixes, as quais foram agrupadas em tr?s guildas tr?ficas: pisc?voros facultativos, planct?voros facultativos e on?voros. Os resultados mostram que os lagos artificiais apresentaram concentra??es significativamente maiores de nitrog?nio e f?sforo total, clorofila a e s?lidos totais e vol?teis em suspens?o do que os lagos naturais. Os resultados tamb?m mostram que o pH, a alcalinidade total, a condutividade el?trica, a turbidez da ?gua e coeficiente de atenua??o vertical da luz nos lagos artificiais foram significativamente maiores do que nos lagos naturais. Nos lagos artificiais, a abund?ncia de peixes planct?voros facultativos tamb?m foi significativamente maior, enquanto que a abund?ncia de peixes pisc?voros facultativos foi significativamente menor do que nos lagos naturais. N?o houve diferen?as significativas na abund?ncia de peixes on?voros entre os dois tipos de lagos estudados. Esses resultados sugerem que a maior turbidez da ?gua aliada a outras mudan?as na qualidade da ?gua dos lagos artificiais eutrofizados afetam a estrutura tr?fica das comunidades de peixes reduzindo a import?ncia dos peixes pisc?voros e conseq?entemente o comprimento das cadeias alimentares
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Relações entre atributos físicos e biológicos do solo após operações de colheita e aplicação de vinhaça em cana-de-açúcarMIRANDA, Thiciano Leão 14 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It was evaluated changes on physical and biological soil properties due to harvest and stillage application in a sugarcane intensively cultivated area in North Mata of Pernambuco. Evaluations based on soil humidity and density, resistance to compactness, porosity, granulometry, particle density, and trophic structure of nematode community. Evaluations were carried out before and after both sugarcane cut and stillage application. Horizontally, samples were colleted in 42 points within a 60×50 m square. Vertically, in each point, samples were colleted 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50 cm deep. Plant parasitic nematodes were the most abundant in all sampling periods, particularly Meloidogyne and Criconemella. Within plant parasitic nematodes, Meloidogyne presented positive correlation with bacterial feeders and omnivorous before and after harvest, and with Pratylenchus and Criconemella in all periods. Within physical variables, soil humidity, porosity and density were influenced by harvest andstillage appliacation. Harvest affected Mononchidae and Cephalobidae directily, but Xiphinema and Criconemella inversely. Stillage decreased Dorilaymidae and Meloidogyne density, in contrast to the increase on Rhabditidae and Cephalobidae. In general, nematode density decreased along with deep. The higher densities occur from 0 to 20 cm. The taxa did not vary significatively after harvest or stillage application in soil. There was little variation in physical properties due to deep, except in sand and silt content, which presented inverse response. Stillage adition decreased soil density in contrast to porosity and humidity increases. / Avaliaram-se variações nas propriedades físicas e biológicas do solo resultantes das operações de colheita e aplicação de vinhaça em área cultivada intensamente com cana-de-açúcar na Mata Norte do Estdo de Pernambuco. As avaliações fundamentaram-se na umidade e densidade do solo, resistência à penetração, densidade de partículas, porosidade, granulometria e caracterização da estrutura trófica da nematofauna. Realizaram-se avaliações antes e após o corte da cana-de-açúcar, e antes e após aplicação de vinhaça no solo. Coletando-se, horizontalmente, as amostras em malha de 60×50 m, em 42 pontos distintos. Enquanto que, verticalmente, em cada ponto, as amostras foram coletadas nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50 cm. Os nematóides parasitos de plantas foram os mais abundantes em todas as coletas, particularmente Meloidogyne e Criconemella. Sendo que, Meloidogyne correlacionou-se positivamente com os bacteriófagos e onívoros, nas duas primeiras coletas, e com Pratylenchus e Criconemella nas três coletas restantes. Dentre as variáveis físicas, a umidade, porosidade e densidade do solo mostraram-se sensíveis ao tráfego de máquinas na colheita e aplicação de vinhaça. As operações de colheita afetaram diretamente as densidades de Mononchidae e Cephalobidae e, inversamente, Xiphinema e Criconemella. A adição de vinhaça reduziu as densidades de Dorilaymidae e Meloidogyne com efeito inverso sobre Rhabditidae e Cephalobidae. De maneira geral, as densidades de nematóides diminuíram com a profundidade do solo. As maiores densidades populacionais ocorreram nas camadas de 0 a 20 cm. Os taxa encontrados não mostraram variações significativas após as operações de colheita ou adição de vinhaça no solo. Ocorreram poucas variações físicas no solo com o aumento daprofundidade, exceto teor de areia e silte que apresentaram comportamento inverso. A adição de vinhaça promoveu reduções na densidade do solo e incrementos na umidade e porosidade.
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Impactos da urbanização na ictiofauna de riachos na parte superior da bacia do Alto Rio Paranapanema (SP), Brasil. / Impacts of urbanization on fish assemblage in streams of the upper Paranapanema river basin (SP), BrazilPeressin, Alexandre 05 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / Aquatic ecosystems have suffered strong anthropogenic pressure, through the construction of dams, water exploitation, chemical pollution, destruction of the surrounding environment, especially riparian vegetation, and structural changes such as channeling and siltation. Fish assemblages may respond in different ways to these environmental changes, because species exhibit different constraints, e.g., habitat demands, physiological tolerance. Thus, some species may be favored in detriment of others. Aware of the need to understand and identify the patterns response of fish assemblages and individual organisms to impact factors, this study aimed to investigate how fish biodiversity (i.e., assemblages and population-scale) respond to urbanization. Fish samples were collected in four stretches located in urban areas and six located in non-urban areas of the upper Paranapanema river basin. Chapter I focused on detecting changes in physical habitat variables, structure and composition of the fish assemblage. Multivariate analyses ordered stretches in a urbanized non urbanized gradient. Non urbanized stretches exhibited greater values of shading, vegetated surronding and coarser substrate. Assemblage structure, i.e., Shannon diversity index, Pielou evenness and Margalef richness, did not change in response to urbanization, as well as the relationship between abundance and biomass. In contrast, assemblages composition was different, as well as richness estimates based on rare species, which was lower in urban stretches. The patterns herein obtained illustrate the process of species replacement, already demonstrated in disturbed environments, in which species pre-adapted to the new conditions increase in abundance, while otherspreviously absent establish successfully. Therefore, diversity values maintain, but composition varies. In general, midwater omnivorous species were more abundant in urban areas, while loricarids and benthic invertivores presented higher average abundance in nonurban stretches. Chapter II aimed to identify changes in the trophic structure, substrate composition and its influence on trophic structure and body condition. For this, species diet was quantified according to the Degree of Food Preference (DFP) method, based on six items: plant material, algae, detritus, invertebrates, insects and fish. According to the items consumed, species were classified in trophic groups. Fourteen species were considered invertivorous/detritivorous, seven herbivorous/detritivorous, seven omnivorous and one piscivorous. Four invertivores/insectivores were exclusive of nonurban stretches and one species exclusive of urban stretches. Three herbivores/detritivores were exclusive of the nonurban stretches, whereas three omnivores were exclusive to urban stretches. Trophic structure richness, abundance and biomass were compared between urban and nonurban stretches. Abundance was not affected by urbanization, whereas richness and biomass varied between stretch groups. Substrate composition differed according to stretch type, and was positively related to invertivores/insectivores and herbivore/detritivores richness, whereas negatively related to omnivore biomass. These results suggest complex relationships between food availability, trophic plasticity and species foraging habits. It is known that coarser substrates such as rocks, branches and trunks are useful as surface for periphyton algae growth as well as shelters for aquatic macroinvertebrates. Thus, changes in substrate may alter resources availability for certain species. Omnivores, in turn, can find other sources of food items due to its trophic plasticity. In general, almost all species absent from urban stretches exhibit some trophic specialization and often depend on heterogeneous substrate for foraging. Moreover, species exclusive to urban stretches are mid-water foragers that do not depend on substrate and present high trophic plasticity. Our conclusions were supported by Astyanax fasciatus body condition analysis, an omnivorous nektonic species which demonstrated higher mean weight in urban stretches, when discounted length. / Ecossistemas aquáticos têm sofrido forte pressão antropogênica, que se manifesta na construção de barragens, captação de água, poluição química, destruição do ambiente de entorno, principalmente mata ripária, e alterações estruturais como canalizações e aporte de sedimentos. A assembleia de peixes pode responder de diversas formas a estas alterações ambientais, dado que as espécies possuem diferentes exigências fisiológicas e de habitats. Com isso, algumas espécies podem ser eliminadas e outras favorecidas. Cientes da necessidade de compreender e identificar o padrão das respostas da assembleia e organismos aos vetores de impacto, neste trabalho buscamos investigar como a ictiofauna responde à urbanização. Para isso, os peixes foram coletados em quatro trechos localizados em áreas urbanas e cinco localizados em áreas não urbanas, sempre em riachos da parte superior da bacia do alto rio Paranapanema. O capítulo I buscou detectar alterações nas variáveis físicas do hábitat, na estrutura e na composição da assembléia de peixes. Utilizando as variáveis ambientais, os trechos foram ordenados no sentido urbanizado-não urbanizado, sendo que estes últimos apresentaram valores maiores de sombreamento, área, substrato e vegetação de entorno. Verificamos que a estrutura da assembleia, representada pelos índices de diversidade de Shannon, equabilidade de Pielou e riqueza de Margalef, não sofreu alterações em resposta à urbanização, bem como a relação entre abundância e biomassa. No entanto, a composição da assembleia foi diferente e a riqueza estimada com base nas espécies raras foi menor nos trechos urbanos. Simultaneamente, a variação nos componentes ambientais explicou a variação na composição da assembleia. Estes resultados evidenciam um processo de substituição de espécies descrito para ambientes alterados, no qual espécies pré-adaptadas às novas condições aumentam em abundância e outras antes ausentes se estabelecem. Assim, a diversidade é mantida, porém, alterando a composição. Em geral, espécie onívoras forrageadoras de meia água foram mais abundantes em áreas urbanas, ao passo que loricarídeos e invertívoros bentônicos apresentaram maior abundancia média em trechos não urbanos. No Capítulo II, o objetivo foi identificar alterações na estrutura trófica, composição do substratro, influência deste na estrutura trófica e condição corporal. Para isso, a dieta das espécies foi quantificada de acordo com o método do Grau de Preferência Alimentar (GPA) para seis itens: material vegetal, algas, detrito, invertebrados, insetos e peixe. De acordo com os itens consumidos, as espécies foram classificadas em categorias tróficas. Quatorze espécies foram consideradas invertivoras/detritívoras, sete herbívoras/detritívoras, sete onívoras e uma piscívora. Quatro espécies de invertívoros/insetívoros foram exclusivas de trechos não urbanos e uma dos urbanos. Três espécies herbívoras/detritívoras foram exclusivas de riachos do tipo não urbano, o inverso dos onívoros, com 3 espécies exclusivas de riachos do tipo urbano. A partir da classificação trófica, os trechos urbanos e não urbanos foram comparados quanto à estrutura trófica em relação à riqueza, abundância e biomassa. A abundância não foi alterada pela urbanização, no entanto a riqueza e a biomassa diferiram entre os tipos de riacho. A composição do substrato, que foi diferente entre os tipos de riacho, esteve positivamente relacionada com a riqueza de invertívoros/insetívoros, de herbívoros/detritívoros e negativamente relacionada com a biomassa de onívoros. Estes resultados ilustram um processo intrincado de relações entre a disponibilidade de alimentos, plasticidade trófica e hábitos de forrageamento das espécies. Sabe-se que substratos como rochas, galhos e troncos são úteis como superfície de crescimento de algas do perifíton e também como abrigos para macroinvertebrados aquáticos. Desse modo, alterações na composição do substrato podem modificar a disponibilidade de recursos para determinadas espécies, dependentes de algas e invertebrados aquáticos, especialmente insetos imaturos. Os onívoros, por sua vez, podem encontrar outras fontes de recurso devido a sua conhecida plasticidade trófica. De maneira geral, praticamente todas as espécies ausentes dos trechos urbanos possuem alguma especialização trófica e costumam ser dependentes do substrato para o forrageamento. Por outro lado, as espécies que ocorreram apenas nos trechos urbanos são forrageadoras de meia água, não depedentes do substrato e com alta plasticidade na dieta. Esta conclusão foi amparada pela análise da condição corporal de Astyanax fasciatus, um onívoro nectônico que, quando teve descontado o comprimento do corpo, apresentou maior peso médio nos trechos urbanos.
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Effects of Coral Reef Habitat Complexity on the Community Composition and Trophic Structure of Marine Fish Assemblages in Indonesia’s Wakatobi Marine National ParkFazekas, Kuyer Josiah, Jr. 04 September 2019 (has links)
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Efeitos de peixes zooplanct?voros e on?voros sobre a resposta de comunidades planct?nicas ? fertiliza??o por nutrientesCardoso, Maria Marcolina Lima 29 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The food chain theory predict that presence of omnivory prevent the trophic cascade and could be a strong stabilizing factor over resource and consumer community dynamics, and that the nutrient enrichment destabilize populations dynamics. Most of the freshwater tropical reservoirs are eutrophic, and strategies that seek improve the water quality through the control of phytoplankton biomass and nutrient input, become essential for the improvement and preservation of water quality. The aim of this study was test the zooplanktivory (when larvae) and omnivory (when young and adult) effects of Nile Tilapia over the structure and dynamics of plankton communities, in addition or absence of nutrients enrichment. For this, one field experiment was performed with a factorial design 2x3 resulting in six treatments: control, without fish and nutrient (C); with omnivorous fish (O); with zooplanktivorous fish (Z); without fish and with enrichment of nutrients (NP); with omnivorous fish and nutrients (ONP); and, with zooplanktivorous fish and nutrients (ZNP). The two planktivory types reduced the zooplankton biomass and increased the phytoplankton biomass, but the omnivory of filter-feeding fish attenuated the trophic cascade magnitude. The fertilization by nutrients increases the nutrient concentrations in water and the phytoplankton biomass, but the effect on zooplankton is dependent of the trophic structure. In a general way, the effects of the fish and nutrient addition were addictive, but significant interactions among those factors were observed in the answer of some zooplankton groups. The effects of omnivorous fish over the temporal variability of phytoplankton and zooplankton biomass were very variable, the increase or reduce in variability of the plankton depending of the level of nutrients and of the analyzed variable. With base in this study, we conclude that the planktivory type exercised by the fish and the concentrations of nutrients in the water affects the force of pelagic trophic cascades and probably the success of biomanipulation programs for the handling of water quality in lakes and tropical reservoirs / A teoria de cadeias alimentares prev? que a presen?a de onivoria pode atenuar os efeitos de cascata tr?fica e estabilizar as popula??es de aut?trofos e herb?voros, as quais s?o desestabilizadas pela fertiliza??o por nutrientes. Tendo em vista que muitos lagos e reservat?rios tropicais encontram-se eutrofizados, estrat?gias que visem o controle do aporte de nutrientes e a redu??o da biomassa fitoplanct?nica s?o essenciais para a melhoria da qualidade da ?gua desses ambientes. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da zooplanctivoria e onivoria por uma mesma esp?cie de peixe (Til?pia do Nilo), que quando larva ? zooplanct?vora e quando jovem e adulta torna-se filtradora on?vora, sobre a estrutura e din?mica das comunidades planct?nicas, na presen?a e aus?ncia de enriquecimento por nutrientes. Para tanto, foi realizado um experimento com desenho fatorial 2 x 3, resultando em 6 tratamentos: sem adi??o de peixes ou nutrientes (C); com adi??o de peixes zooplanct?voros (Z); com adi??o de peixes on?voros (O); com adi??o de nutrientes (NP); com adi??o de peixes zooplanct?voros e nutrientes (ZNP); e com adi??o de peixes on?voros e nutrientes (ONP). Os resultados mostram que os dois tipos de planct?voros reduziram a biomassa zooplanct?nica e aumentaram a biomassa fitoplanct?nica, mas que a onivoria dos peixes filtradores atenuou a magnitude das cascatas tr?ficas. Os resultados tamb?m mostram que a fertiliza??o por nutrientes aumenta as concentra??es de nutrientes na ?gua e a biomassa fitoplanct?nica, mas que o efeito sobre o zoopl?ncton depende da estrutura tr?fica. De um modo geral, os efeitos da adi??o de peixes e nutrientes foram aditivos, mas intera??es significativas entre esses fatores foram observadas na resposta de alguns grupos zooplanct?nicos. Os efeitos dos peixes on?voros sobre a variabilidade temporal da biomassa do fitopl?ncton e do zoopl?ncton foram muito vari?veis, aumentando ou reduzindo a variabilidade do pl?ncton dependendo do n?vel de nutrientes e da vari?vel analisada. ? poss?vel concluir, com base neste estudo, que o tipo de planctivoria exercido pelos peixes e as concentra??es de nutrientes na ?gua afetam a for?a das cascatas tr?ficas pel?gicas e provavelmente o sucesso dos programas de biomanipula??o para o manejo da qualidade da ?gua de lagos e reservat?rios tropicais
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